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Resenha Crítica
CARNEIRO, Fernanda Maria Afonso. “A Terceirização na Administração Pública: vantagens, desvantagens e ameaças ao regime jurídico das relações do trabalho”. Revista de Direito Administrativo e Gestão Pública, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 61 – 80 Jul/Dez. 2016.
Luana Bruguer Ribeiro
(Identificação da Obra e Autor)
A resenha crítica a seguir é sobre o artigo “A Terceirização na Administração Pública: vantagens, desvantagens e ameaças ao regime jurídico das relações do trabalho”, escrita por Fernanda Maria Afonso Carneiro, Doutora em Teoria Jurídico-Político e Relações Internacionais pela Universidade de Évora (Portugal) e Coordenadora do Curso de Mestrado da Faculdade Paraíso do Ceará (FAP), Juazeiro do Norte/CE.
(Resumo da Obra)
A Terceirização da Administração Pública corresponde à delegação de execução de atividades acessórias a terceiros, trazendo vantagens e desvantagens para o setor público. Entre algumas vantagens, esta a possibilidade do ente estatal se dedicar com maior afinco às atividades que lhe são peculiares, além de servir como um instrumento capaz de solucionar, ainda que temporariamente, a falta de pessoal no serviço público, porém, encontram-se como desvantagens, a possibilidade do estado tornar-se completamente dependente dos serviços executados pelas empresas prestadoras de serviços, já que ao optar por abrir mão de realizar concurso público para contratação de pessoal, priorizando a contratação de empresas prestadoras de serviços para sublocar mão-de-obra, corre-se o risco de ter em seus quadros profissionais sem a devida competência para exercer as funções públicas. Conclui-se, por fim, que a terceirização não se traduz em ganhos para o setor público, resultando, por conseguinte, em um processo mais desvantajoso do que vantajoso para a Administração Pública.
(Crítica sobre o texto lido)
É constante a verificação de servidores públicos que, ao atingirem o nível de estabilidade duradoura, deixam de exercer suas funções e de serem competentes como no início, não satisfazendo o esperado por nós, cidadãos. Deste modo, quando a autora descreve que ao optar por abrir mão de realizar concurso público para contratação de pessoal, corre-se o risco de ter profissionais sem a devida competência para exercer suas funções públicas, discorda-se, pois, a partir da terceirização da mão-de-obra, inexiste a estabilidade do servidor, ou seja, ou ele trabalha de maneira exemplar, é competente e exerce todas as funções como o esperado, ou é mandado embora.

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