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CHAY GESTÃO DE ESTOQUE

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REFERANCIA
http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/137/encarte_farmAcia_hospitalar_85.pdf
“A licitação destina se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)”
REFERENCIA
 http://www.mv.com.br/pt/blog/como-fazer-planejamento-de-estoque-eficiente-na-farmacia-hospitalarr
Em qualquer empresa, a gestão de estoques é um aspecto de grande importância para o sucesso do empreendimento, e nas farmácias hospitalares isso não é diferente. No Brasil, o estoque de medicamentos é responsável por 5 a 20% do orçamento dos hospitais, e um bom gerenciamento desses recursos é imprescindível para diminuir falhas, reduzir custos e garantir o armazenamento dos medicamentos necessários para os pacientes. Infelizmente, no Brasil, os insumos hospitalares e medicamentos tem um custo muito alto, e os recursos dos hospitais são cada vez mais escassos e controlados. Por isso, o principal desafio das farmácias hospitalares modernas é garantir a disponibilidade máxima dos produtos com o menor nível de estoque possível. Para conquistar esse objetivo, é necessário analisar os principais aspectos da gestão envolvidas em um planejamento de estoque eficiente.
Atividades de gestão de estoques
A gestão de estoques pode ser classificada em dois tipos de atividades:
- atividades operacionais: com foco no controle de movimentação dos produtos, registro das movimentações, recebimentos, conferências, armazenagens e distribuição
- atividades estratégicas: buscando uma reposição mais eficiente, através da análise dos dados de distribuição e estoques
As ferramentas de gestão de estoques visam a eficiência na prestação de serviços farmacêuticos, evitando desequilíbrios no nível de estoque e a consequente interrupção das atividades da farmácia no ambiente hospitalar.
Além do aspecto de gerenciamento do nível dos estoques, é imprescindível estabelecer padrões para garantir a qualidade e a especificação adequada dos produtos, além do armazenamento apropriado e a preocupação com o uso seguro de todos os medicamentos e insumos.
Problemas encontrados na gestão de estoques
Entre os principais problemas encontrados na gestão dos estoques de farmácia hospitalar, podemos citar:
- o elevado nível de estoque exigido pelo quadro de médicos e pela administração do hospital;
- a falta de sistemas computadorizados para controle dos níveis de estoque
taxas de juros altas (fixadas pelo governo ou pelo mercado);
- a necessidade de controles rígidos da data de validade dos medicamentos e seus efeitos colaterais.
A logística das farmácias hospitalares costuma ser bastante complexa, pois são responsáveis pelo abastecimento e distribuição de medicamentos necessários para os atendimentos realizados na instituição. Somado a isso, os custos de manutenção de estoques no país são mais elevados em relação aos países desenvolvidos, portanto o controle rígido do nível de estoque é cada vez mais importante.
Controle de estoque na farmácia hospitalar
De maneira simples, as principais funções do controle de estoque em farmácias hospitalares são:
- determinar o que será comprado e em quais quantidades;
- determinar o que deve permanecer em estoque;
- controlar os medicamentos estocados;
- identificar e retirar do estoque itens danificados ou fora do prazo de validade;
- conduzir inventários periódicos;
- atender as demandas de medicamentos para os pacientes;
- controlar o uso seguro dos medicamentos.
Gestão de estoques passo a passo
Para controlar o estoque e garantir níveis mínimos de funcionamento, ao mesmo tempo mantendo os custos dentro do orçamento, é importante seguir quatro princípios básicos de gestão, facilmente empregados em farmácias hospitalares:
Planejamento
Um planejamento de estoque eficiente consiste em captar informações sobre recursos financeiros e necessidades de consumo, e com base nesses dados determinar as necessidades de distribuição de materiais e insumos, planejar a capacidade de atendimento e realizar o gerenciamento do estoque de produtos.
Abastecimento
Compreende a compra, o recebimento, a inspeção, o armazenamento e a distribuição dos medicamentos e insumos conforme a demanda. É importante, nesta etapa, manter registros atualizados de preços, realizar avaliações constantes da qualidade dos produtos e da certificação dos fornecedores, e se manter atento às exigências contratuais e condições de pagamento.
Execução
Envolve a solicitação e recebimento de materiais, teste dos produtos, armazenamento dos medicamentos e insumos, embalamento e distribuição. Um aspecto fundamental da execução da gestão de estoque é a avaliação do sistema de controle, o mobiliário e equipamentos disponíveis e os procedimentos envolvidos no agendamento das compras e seu recebimento.
Distribuição
Se relaciona com a implantação de pedidos, controle da base de dados dos medicamentos e pacientes, desenvolvimento de rótulos e embalagens necessárias à distribuição, e registro detalhado das prescrições e distribuição dos produtos.
Aspectos importantes da gestão de estoques
O planejamento dos estoques de uma farmácia hospitalar deve levar em consideração diversos fatores:
- padronização de medicamentos: para manter um nível de estoque que atenda a todas as necessidades hospitalares, é importante investir na padronização dos cadastros, considerando a prescrição médica, a distribuição do medicamento e o faturamento financeiro. A falta de padronização dos processos é um dosmaiores erros na gestão hospitalar.
- histórico dos fornecedores: o cadastro dos fornecedores de medicamentos deve conter, além das informações básicas da empresa, registros dos prazos de pagamento, de suas práticas financeiras e dos medicamentos mais vantajosos (em valores e quantidades) para o hospital
- cálculo de parâmetro: considerando o estoque como um ativo flutuante, é importante ter em mãos dados atualizados sobre a necessidade de medicamentos e insumos, considerando a quantidade mínima e máxima de cada material e medicação em casos emergenciais, e calcular os parâmetros de estoque.
- controle da Anvisa: responsável pelo controle de todos os medicamentos e materiais hospitalares fabricados, através do número de lote, data de validade e código de barras.
- processo de compras: com o auxílio de programas especializados, é possível filtrar os fornecedores e realizar os pedidos baseados em critérios como preço, condições de pagamento e relacionamento com o fornecedor.
- individualização de medicamentos: um processo comum em farmácias hospitalares, que consiste em dividir os medicamentos em unidades fracionadas, mantendo em cada fração as informações referentes à lote, data de validade e demais características para controle.
Uma gestão eficiente do estoque na farmácia hospitalar é essencial para evitar falhas com a medicação de pacientes, reduzir perdas relacionadas à data de expiração dos produtos, reduzir custos com a compra de medicamentos e insumos e garantir um bom atendimento a todos os pacientes. Os investimentos
eitos no planejamento e controle de estoques tem retorno garantido, tanto nos aspecto da excelência de atendimento quanto no ponto de vista financeiro, e são essenciais para uma boa administração hospitalar.
REFERECIA 
http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/551/1/AELP11072014.pdf
“Um sistema de controle de estoque é um conjunto de regras e procedimentos que permitem responder às perguntas de grande importância, e tomar decisões sobre os estoques” (MOREIRA, 2004). A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) conceitua como“Uma unidade clínica administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente” (SBFH, 2009).

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