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Distrofias Musculares PROF. CHARLES SANTANA Introdução As distrofias Musculares são doenças hereditárias causadas pela desordem progressiva dos músculos, os mesmos tornam-se fracos e atrofiam com tempo. Causa Doença hereditária recessiva ligada ao cromossomo X causada por mutação na proteína Distrofina, situada no braço curto do cromossomo x. Distrofias Musculares Progressivas São afecções geneticamente determinadas se diferenciam pela: Topografia inicial (grupo muscular) Idade de inicio Modo de evolução Manifestações clinicas associadas Modalidades de transmissão genética Distrofia Muscular de Duchenne Incidência: 1/3500 Ocorre na infância 3 a 5 anos Freqüentemente ocorre mais em indivíduos do sexo masculino Pseudo-hipertrofia (panturrilha) Por volta 8 aos 12 anos incapacitado de andar, correr, subir e descer escadas Distrofia muscular de Duchenne Marcha inicial é anserina Escoliose progressiva Hiperlordose Acometimento da cintura pélvica precede ao da cintura escapular. Sinal de Gowers. Sinal de Gowers Hipertrofia da panturrilha hiperlordose Cifoescoliose Problemas associados Anormalidades do esqueleto Contraturas Fraturas Obesidade Intestino Ulcerações Complicações Torácicas Tratamento Aconselhamento genético Fisioterapia Objetivos: Retardar o desenvolvimento de deformidades graves Estimular as independências nas AVD’s Melhorar a ventilação pulmonar Tratamento Fisioterápico Cinesioterapia Passiva, ativa assistida e ativa livre Alongamento e Imobilização Cinesioterapia Respiratória: Inspiração profunda, Drenagem Postural Tosse assistida Órteses Fisioterapia motora Exercícios de baixo impacto e sem resistência são indicados, com o propósito de: Melhorar a força muscular Prevenir a instalação de encurtamentos, atrofias musculares e deformidades ósseas; Melhorar ou manter o condicionamento cardiorrespiratório; Melhorar o equilíbrio; Melhorar a coordenação; Preservar a marcha. Fisioterapia motora para melhorar ou manter a força muscular Fisioterapia motora para melhorar ou manter as reações de equilíbrio e proteção Fisioterapia motora para melhorar ou mante capacidade de marcha Padrão de marcha: marcha miopática ou anserina. Fisioterapia respiratória Na DMD os problemas respiratórios estão associados à mortalidade em mais de 70% dos portadores da doença A progressão da fraqueza muscular respiratória, a diminuição das complacências da parede torácica e pulmonar, o avanço da escoliose e das deformidades torácicas, além da ineficiência da tosse, diminuem expressivamente a capacidade respiratória de indivíduos portadores de DMD, provocando hipoventilação, atelectasia, broncoaspiração e infecções pulmonares recorrentes. Hidroterapia A imersão em aguas térmicas apresentam os seguintes resultados: Melhora a circulação periférica ; Redução de dores articulares e musculares; Melhora da mobilidade articular com ganho de elasticidade dos tecidos periarticulares; Facilitação da movimentação ativa global; Redução do tônus; Melhora da função cardiovascular e respiratória Hidroterapia para melhorar ou manter a movimentação ativa Hidroterapia para melhorar ou manter a amplitude articular de movimento Hidroterapia para melhorar ou manter a capacidade cardiorrespiratória A sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com DMD estão aumentando em razão dos seguintes fatores: - Uso da corticoterapia; - Uso preventivo de ventilação não invasiva noturna (BIPAP); - Cirurgias para correção da escoliose; - Uso de órteses antiequino e talas; - Orientação quanto à adequação postural em cadeiras de rodas; - Aperfeiçoamento das práticas de fisioterapia de solo e hidroterapia individualizada. Distrofia Muscular de Becker Incidência: 1/3000 Menos comum que a DMD Distribui sua fraqueza muscular de forma semelhante Inicio 10 anos Deambulação perdida por volta dos 25 a 30 anos Envolvimento cardíaco é bem mais comum DM Facioescapuloumeral(Déjerine- Landouzy) Autossômica dominante Adultos jovens Patologia freqüentemente leve Progressão lenta associada a um tempo de vida normal Atrofia dos músculos da cintura escapular, face acometimento acentuado dos músculos peitorais Distrofia Miotônica(Doença de Steiner) Incidência de 1/8000 Idade adulta 25 a 30 anos Transmissão autossômica dominante Afeta músculos faciais Calvice frontal Catarata Atrofia gonodática Deficiência mental Complicações respiratórias Distrofia Muscular Oculofaríngea Início 50 a 60 anos Autossômica dominante Fraqueza dos músculos oculares e faríngeos Disfagia Pneumonias broncoaspirativas
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