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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
THIAGO UCHÔA CABRAL
UMA IDEIA DE POLÍCIA NAS ESCOLAS
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito para aprovação na disciplina de TCC em Segurança Pública.
ORIENTADOR
Professora Marcelle Saraiva de Carvalho
Fortaleza – CE
abril de 2018.
											
uma ideia de polícia nas escolas
A POLICE IDEA IN SCHOOLS
Thiago Uchôa Cabral �
Marcelle Saraiva de Carvalho�
RESUMO
O intuito inicial do projeto é demonstrar que o setor da educação municipal e estadual, assim como qualquer outra área exige o acesso a segurança, especialmente por estar se tratando de crianças e adolescentes, que são seres ainda vulneráveis. E em tempos de crise, onde a violência tem crescido numericamente, os docentes, profissionais capacitados para oferecer a melhor educação às crianças, nem sempre estão devidamente preparados para lidar com situações de falta de segurança, para si e para os demais alunos. Apesar de já existir um projeto desde O ANO X, no qual promove o policiamento na comunidade escolar e no perímetro que o cerca, no qual é chamada de Ronda Escolar, que é atividade policial ostensiva voltada para a segurança dos estabelecimentos de ensino, ainda há necessidade da inserção da presença de guarda e policiamento comunitário dentro das escolas, para combater violência e possíveis problemas sejam familiares ou escolares das crianças e adolescentes, além do monitoramento para se manter a ordem dentro destes estabelecimentos públicos.
Palavras-chave: policiamento; crianças e adolescentes; segurança.
ABSTRACT
The initial aim of the project is to demonstrate that the municipal and state education sector, as well as any other area, requires access to security, especially as it concerns children and adolescents who are still vulnerable. Although there is already a project since the YEAR X, in which it promotes policing in the school community and in the perimeter surrounding it, in which it is called School Round, which is ostensive police activity focused on the safety of educational institutions, there is still the need for the inclusion of guardianship and community policing within schools, to combat violence and possible problems are family or school children and adolescents, as well as monitoring to maintain order within these public establishments.
Keywords: policing; children and adolescents; safety.
INTRODUÇÃO 
 
	A comunidade escolar tem passado por um aumento anual, do número de violência ocasionada dentro deste ambiente educacional. Em uma pesquisa realizada pela APEOESP (Sindicado dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) dentro de escolas públicas e municipais do estado de São Paulo em 2017, 51% dos professores já relataram ter sofrido agressões dentro da escola em que atua, enquanto o número de alunos que declararam é de 39%. O que houve um aumento, se comparado à pesquisa realizada entre os anos de 2013 e 2014, no qual o percentual de professores era de 44% e de alunos era de 28%. 
Segundo um estudo e pesquisa divulgada em 2016 pelo MEC (Ministério da Educação), aponta Fortaleza como a cidade com maior índice de violência e discriminação ocorrendo dentro das escolas públicas. 
De acordo com a pesquisa, mais de 67% dos alunos da rede pública em Fortaleza disseram que foram agredidos verbal ou fisicamente em 2015. O que comparado à média nacional sofre uma discrepância gigantesca, já que a mesma refere-se ao percentual de 42%. 
Com isso, nota-se que as agressões e violências tem se tornado cada vez mais frequente nas escolas públicas brasileiras, e além dos danos físicos e psicológicos, há consequências negativas não só para o agressor e para a vítima, como também para todos aqueles que vivem ao redor neste ambiente: sobre os resultados escolares na educação dos estudantes e sobre a formação social dos alunos.
Além disso, o ambiente escolar, no geral, é composto por crianças e adolescentes, que são seres ainda vulneráveis aos acontecimentos, sendo assim, as características e acontecimentos que compõem o ambiente onde o jovem está inserido podem ter influência sobre o seu comportamento em outras áreas da vida. 
E a escola, neste caso, tem papel fundamental na identificação do aluno que tenha como tendência demonstrar um comportamento violento dentro do ambiente educacional, já que geralmente uma criança e/ou adolescente que tenha um comportamento agressivo por si só, o demonstrará inclusive dentro da comunidade escolar.
E só com estes dados e informações, é notável que a presença do policiamento e guardas dentro do ambiente escolar, é essencial, em forma de parceria com os educadores, para saber lidar com comportamentos agressivos, além de trabalhar com assuntos importantes na juventude, como drogas, bullying, agressões, leis e demais aspectos, e acima de tudo, proporcionar harmonia dentro das escolas.
	Em contrapartida, esse policiamento dentro das escolas já é existente em grande parte do Brasil, seja pelo trabalho da Ronda Escolar, com a vistoria realizada na comunidade escolar pelas policias, quanto também pelo PROERD (Programa Educacional de Resistência as Drogas), que é geralmente realizada com as turmas do ensino infantil e primeiros anos do ensino fundamental e para as turmas do quinto e do sétimo ano letivo, como forma de conscientização e prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas pelas crianças e jovens. 
Porém, mesmo com os resultados positivos que tanto a Ronda Escolar, quanto o PROERD tem obtido, e com o crescimento destes dois projetos em diversos municípios brasileiros, ainda sim, nota-se o aumento gradativo dos crimes e da violência dentro do âmbito educacional, já que ambos não são trabalhos diários e em constante parceria com os educadores. O PROERD, por exemplo, tem contato com os jovens em apenas alguns anos da vida e não diariamente. 
E o problema deve ser devidamente analisado, levando em consideração três vertentes importantes: a violência dentro da escola, à violência em torno da escola e o modo como a escola enfrenta a questão da violência sem o apoio de uma equipe multidisciplinar. E uma possível solução para esse problema, seria a inserção da policia comunitária dentro das escolas municipais e públicas dos diversos estados brasileiros, trabalhando juntamente com a Ronda Escolar e o PROERD.
Desta forma, a natureza escolhida para a criação deste trabalho é qualitativa, buscando assim, levantar todas as informações teóricas a fim de se chegar à conclusão, utilizando-se de abordagem exploratória através de pesquisa do tipo bibliográfica para colher e avaliar os dados, as pesquisas bibliográficas podem ser através de obras ou artigos científicos. (GIL, 2008).
Segundo Mayring (2004) as técnicas de análise de dados qualitativos servem como contribuição para a interpretação de questões abertas ou mesmo de textos, o que ocorrerá por meio de uma descrição objetiva, sistemática e qualitativa de seu conteúdo. O autor apresenta a metodologia de análise lexical, que possibilita a interpretação por meio da leitura adequada e dinâmica de questões abertas das enquetes, através de processos automáticos com bases na matemática ou estatística e mesmo nos textos.
DESENVOLVIMENTO
	Segundo uma pesquisa global realizada em 2013, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) analisando e entrevistando mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio, os seus resultados coloca o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.
	O tema violência escolar não pode ser analisado a partir de um único ponto de vista, já que existem diferentes fatores para que essa violência aconteça como o social,o político, o econômico e o cultural. Há algumas vertentes em relação à violência, como por exemplo: violência dentro das escolas, realizada por docentes, por discentes ou por terceiros; e violência em torno das escolas.
Violência dentro das escolas, realizadas por discentes.
A mais veiculada é a violência dentro das escolas, especificamente a realizada por discentes. Tanto que é uma das questões apontadas na pesquisa realizada pela OCDE, na qual aponta que 12,5% dos professores ouvidos no território brasileiro disseram serem vítimas de agressões verbais ou de intimação de alunos pelo menos uma vez por semana. 
Um dos casos que pode ser citado como exemplo dessa vertente de violência, é o sofrido pela professora de uma escola em Santa Catarina, Marcia Friggi de 51 anos que foi atingida por socos e agressões no rosto. Segundo os relatos da vítima divulgados pela imprensa e em sua própria rede do Facebook:
“A professora pediu para que o aluno colocasse sobre a mesa um livro em que ele escondia no meio das pernas. Com isso a professora foi xingada, e depois o aluno jogou o livro em sua direção. Ao encaminhar o jovem para a diretoria da escola, Friggi acabou sendo alvo de socos e agressões”. (G1, 2017)
Não apenas em relação aos professores, mas a violência muitas vezes pode ser voltada para o próprio núcleo deles, os alunos. Segundo uma pesquisa realizada em 2016 pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) em parceria com o Ministério da Educação e a Organização dos estados Interamericanos (OEI), em sete capitais brasileiras, sendo entre elas: Maceió, Fortaleza, Vitória, Salvador, São Luís, Belém e Belo Horizonte, os resultados apontam que 42% dos mais diversos alunos da rede pública, foram atingidos por violência verbal ou física, especialmente sofrida pelos próprios colegas. 
E entre os violentados, 65% apontam um colega ou outro aluno da própria escola, como agressor. Discriminações, xingamentos e possíveis ameaças dispostas muitas vezes em forma de “brincadeiras”, são os casos mais envolvidos de violência, podendo ser ampliado para agressões físicas mais graves. 
Outro exemplo, porém dessa vertente, em que alunos agridem outros alunos é o caso do menino de 8 anos, em uma escola municipal de Piracicaba, que em 2016, tentou enforcar o colega de classe e agrediu-o na cabeça com um lápis. Segundo relatos da vítima e da mãe da vítima aos policiais, o menino de 8 anos já havia tido surtos dentro da escola e agredido outras pessoas.
Violência dentro das escolas, realizadas por docentes.
Apesar de não ter muitos dados quantitativos em relação à violência realizada por professores ou funcionários do corpo educativo aos alunos, segundo um estudo antigo da UNESCO realizado em 2002, pela socióloga Miriam Abramovay, sobre as diferentes manifestações das violências dentro do ambiente escolar, aponta que o aluno é muitas vezes vítima também. Um dos motivos apontados por Miriam como motivos de agressões da escola perante os alunos são as cobranças violentas e a não expansão de discussões e decisões sobre assuntos de interesse dos discentes ou até mesmo conteúdos programáticos para as aulas. 
Segundo uma pesquisa mais recente realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, e com apontamentos da enfermeira Michelly Rodrigues Esteves, autora da pesquisa, um dos grandes pontos para o posicionamento violento, dos superiores, que são os professores e equipe acadêmica, aos seus inferiores, no caso os alunos, é em relação de intolerância com as diferenças, seja ela de gênero, físicas ou sociais. 
Um caso a ser citado, ocorreu em 2010 em Sorocaba, no interior de São Paulo:
“no qual um professor foi acusado de agredir verbalmente uma aluna perante os colegas de sala, ofendendo-a com adjetivos pejorativos, como “songamonga” e “morta”, além disso, o professor havia colocado inúmeras falta não correspondente e zerado a prova em que a garota havia feito”. (ESTADÃO, 2010)
As violências, como apresentados no estudo da enfermeira Michelly, podem ser apresentadas em três tipos: verbal, física e psicológica.
Violência dentro das escolas, realizadas por terceiros.
O ambiente escolar, assim como qualquer outro ambiente é propicio a sofrer violência de terceiros, violências classificadas como “de fora para dentro”. Um assunto não muito difundido, mas uma violência, qualquer que seja ela, é prejudicial não só aos envolvidos, mas toda a comunidade que presencia, que neste caso os mais afetados são as crianças e adolescentes.
Um exemplo de violência “de fora para dentro”, pode ser o massacre ocorrido em Realengo, no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 2011: 
“Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idade entre 13 e 16 anos, e deixando mais de treze feridos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio”. (WIKIPEDIA, 2011)
Um dos apontamentos que figuram os possíveis motivos em torno do ocorrido, é que Wellington Menezes foi aluno desta mesma escola em que escolheu para realizar o crime. E segundo informações disponibilizadas pela família a polícia e veículos de comunicação, o rapaz sofria bullying na infância, e passava horas pesquisando sobre atentados terroristas. É um caso de violência dentro da escola, realizada por terceiros, um agente de fora. 
Porém a complexidade do caso de Realengo é bem maior do que se pode compreender, é uma violência causada por uma violência. O jovem que foi violentado na infância dentro do ambiente escolar sofreu psicologicamente com possíveis ofensas que tenham lhe atingido, e com isso protagonizado uma cena de violência. O que comprova cada vez mais, sobre as consequências de comportamentos violentos, para o desenvolvimento social, moral e psicológico de um jovem e adolescente que os presenciam.
Violência em torno das escolas.
Muitas das instituições de ensino público e municipal são localizadas em bairros ou ruas com pouca movimentação, o que aumenta o interesse pelos crimes, como roubos, tráficos e demais infrações. No Rio de Janeiro, por exemplo, o portal de notícias O Globo noticiou:
“Violência leva 20 colégios em áreas de risco a perderem alunos (...). Em um determinado dia, cerca de 3 mil alunos ficaram sem aula, devido a tiroteios”. (O GLOBO, 2017)
A violência protagonizada e realizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A escola é um espelho que reflete a realidade, com isso comportamentos violentos dentro deste âmbito, pode ser refletido por aspectos gerais da sociedade violenta em que vivemos, sejam vivenciados dentro de caso ou na própria rua.
TIPOS DE VIOLÊNCIA EXISTENTES
Violência – substantivo feminino – ação ou efeito de empregar força física ou intimidação moral contra; ato violento.
Classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a Violência pode ser traduzida mais claramente como: "o uso intencional de força física ou poder, ameaçados ou reais, contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resultem ou tenham grande probabilidade de resultar em ferimento, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação". 
Ainda amplo, a violência pode ser distinguida pela forma a qual é praticada, formando uma divisão das violências existentes e os seus tipos.
A violência mais conhecida, e a mais fácil de identificação é a violência física, no qual é promovida ação ou omissão que coloque em risco ou cause danos à integridade física de uma pessoa. 
Outra violência, sendo está a segunda mais conhecida, é a violência moral, esta ligada a reputação de alguém, sendo assim é ações destinadas a caluniar, difamar, ou injuriar a honra e a reputação de uma pessoa. 
A violência psicológica é a mais complexa destas violências, e a própria vítima, pode não conseguir identifica-la como violência ou agressão. Esta se refere a ações ou omissões destinadas a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisõesde outras pessoas, por meio de intimidação, manipulação, ameaças, humilhação, isolamento, ou qualquer outra conduta que infrinja ou prejudique o psicológico de outra pessoa, ou o seu próprio desenvolvimento pessoal. Esta muitas vezes é situações, que pode ser interpretadas ou acusadas como “brincadeiras”. 
Por fim, o ultimo tipo de violência que pode ser encontrado dentro do ambiente escolar é a violência sexual. Que pode ser claramente confundida, já que pode ser interpretada apenas como estupro, porém a violência sexual é muito mais abrangente do que o estupro, qualquer abuso que envolve o seu corpo, ou ações de cunho sexual, que seja realizado de forma obrigatória ou sem autorização, pode ser compreendido como violência sexual. 
Com todos os tipos de violências presentes dentro deste ambiente, em que são encontrados em sua maioria crianças e adolescentes que são seres vulneráveis ao ambiente e situações, e educadores que podem não ter as instruções ou psicológico para lidar com problemáticas do tipo, a presença de um profissional que saiba auxiliar e que possam acompanhar o cotidiano para que situações como essas não ocorram, e quando ocorrer saber lidar da melhor forma possível, tentando preservar todas as crianças e jovens, e a harmonia do ambiente; se torna essencial.
CONCEITO DA POLÍCIA COMUNITÁRIA
O policiamento comunitário segue basicamente a premissa da existência de uma parceria entre a população e a polícia, na tentativa de combater, resolver, conscientizar, prevenir e identificar possíveis problemas envolvendo situações de violência, crimes e comportamentos inadequados perante as leis da sociedade. Sendo assim, o policial presta serviço em uma determinada localidade em parceria ativa e preventiva com a comunidade, com o objetivo de qualquer outro policiamento, a tentativa de trazer uma melhor qualidade de vida geral. 
Há algumas ações em especial que são atendidas pela policia comunitárias, que são as ações pró ativas e a ação preventiva. A ação pró ativa, age preventivamente para que os crimes e delitos não cheguem a acontecer de fato, no qual o policiamento identifica comportamentos estranhos, acompanha determinados locais com certa proximidade e averigua a situação antes do possível acontecimento. Enquanto a ação preventiva que é a presença ostensiva dos policias, no qual estabelece um crime de confiança entre a comunidade e inibe qualquer tipo de ação dos possíveis delinquentes. E essa ideia serve também para o âmbito escolar, no qual a presença de um profissional fardado amedronta a ação do agressor ou qualquer aluno com comportamento inadequado, já que o mesmo estaria presente de forma vigilante diariamente.
Neste caso, o policial comunitário é pago para prestar serviço diretamente a uma comunidade, conforme a necessidade de segurança da comunidade, 24 horas por dia. E a comunidade deve estar caminhando junto e aliada a policia comunitária, com planejamento das politicas de segurança, envolvendo campanhas, palestras, orientações e mutirões.
Sendo assim, a polícia é o público e o público é a polícia, a única e grande diferença é que os policiais são aqueles membros da população que são pagos para dar atenção em tempo integral às obrigações dos cidadãos, em relação a sua segurança e bem estar, tentando junto com outras instituições governamentais trazer melhor qualidade de vida a população.
CONCEITO DA POLÍCIA TRADICIONAL
A polícia tradicional, neste caso, não é mais o público, como foi referido à polícia comunitária, mas sim uma agência governamental responsável pelo cumprimento das leis que regem o país. 
A diferenciação mais importante, e que mostra que a polícia tradicional seja a menos eficiente dentro do ambiente escolar, é que a mesma não tem como papel realizar a prevenção dos fatos, e sim solucionar o problema, quando ele já estiver ocorrido. A maior ocupação e preocupação da policia tradicional, seja ela Militar, Civil ou Federal, são os incidentes e o tempo de resposta que a mesma leva para trazer uma solução ou apreender os culpados e envolvidos nos crimes. 
Além disso, a polícia tradicional não está ali para preservar o bem estar ou cuidar da sociedade, mas sim inspecionar e retrair a marginalidade da sociedade, em que representa apenas 2% da população residente a sua área. 
Por fim a polícia tradicional não realiza inspeção cotidiana nos bairros, mas a polícia é sim momentânea, de ocorridos na hora, sendo assim ela apenas comparecem com maior frequência a um local para inspeção em casos de denúncias ou quando algum crime é cometido, podendo ser empregado à força como método de resolução de situações problemas.
E até mesmo por este motivo tem crescido o processo de implementação do policiamento comunitário, bem como a transição da polícia tradicional para a polícia cidadã, diante das novas demandas da cidadania e de um estado democrático de direito. Já que foi constatado que o modelo de policiamento tradicional não reduz as taxas de criminalidade e não progride com a segurança da população.
PAPEL DA POLÍCIA TRADICIONAL NAS ESCOLAS
Até o momento a polícia tradicional brasileira possui dois modelos de atuação dentro das escolas públicas, sendo elas a Ronda Escolar e o PROERD.
RONDA ESCOLAR / PATRULHA ESCOLAR
A ronda escolar é conhecida como uma atividade ostensiva em que a policia militar realiza dentro do perímetro escolar determinado, voltada à segurança dos estabelecimentos de ensino público, tendo como objetivo o cumprimento do serviço de segurança a serem prestadas as escolas. 
O projeto faz com que a policia militar faça rondas frequentes nas escolas, seja no perímetro, quanto dentro das escolas, mantendo uma ligação de respeito entre os professores, alunos e policiamento. 
A mesma pode prestar serviços preventivos, mas na maior parte do tempo, são atividades ostensivas, em que são recorrentes quando pedidos de “socorros” são aclamados, em situações de riscos ou que sejam difíceis de lidar, seja por descumprimento de leis ou apenas assuntos determinantemente difíceis de lidar. Exatamente por se tratar de um projeto realizado e idealizado pela policia militar, em que seu principal papel é resolver conflitos e ocorrências.
A ideia do projeto é afastar o tráfico de drogas das escolas, bem como prevenir que alunos sejam utilizados ou cooptados para a criminalidade. O projeto não funciona em todas as escolas públicas, muito menos em todas as cidades, como deveriam. Mas a Ronda Escolar, teoricamente é um bom projeto, para permear especialmente no ambiente escolar a harmonia e segurança, especialmente do lado de fora do portão. Já que, é importante destacar que fora dos portões das escolas, a responsabilidade não seria mais das escolas, e sim das famílias e órgãos de segurança pública.
PROERD
A sigla do PROERD significa Programa Educacional de Resistência às drogas e à violência, foi criada inicialmente em Los Angeles, no EUA, em 1983. O pontapé inicial foi dado pela professora Rurry Helen em parceria com o Departamento de policias da cidade de Los Angeles. 
O programa só se iniciou em 1992 no Brasil, tendo o Rio de Janeiro, como o estado pioneiro em abraçar a ideia de um projeto preventivo da polícia militar dentro do ambiente escolar lidando com assuntos importantes e complexos neste período da vida das crianças e adolescentes: violência e drogas.
Mas foi só em 2002, que o Brasil sentiu necessidade de que todos os estados pudessem ter acessibilidade ao PROERD, pelos bons resultados que o projeto vinha trazendo nos estados e escolas que eram introduzidos. 
O programa educacional é realizado pelo policiamento militar, no qual os mesmos são treinados e capacitados para oferecer aos jovens informações e conhecimentos através do lúdico, com uma metodologia dinâmica voltada especificamente para este público. As aulas ou palestras oferecidas dentro do projeto são destinadas as crianças e adolescentes do 5° e 7° ano de escolas públicas e privadas. No qual o intuito principal é transmitir a mensagem de valorização avida, e da importância de manter-se longe do caminho da violência e das drogas, especialmente nessa idade da vida. 
O elo entre o policial militar que ministra as aulas do programa e os alunos das escolas é sempre criado, sendo um até o momento registrado momentos de muita satisfação, sem grandes problemas. O policial, em suma, precisa obrigatoriamente ministrar as aulas fardado, e a metodologia aderida é sempre muito semelhante, ser dinâmico, utilizar brincadeiras, músicas, atividades interativas com participação de grupos em aprendizado cooperativo, criação de situações problemas para que os alunos possam lidar da melhor maneira possível com os determinados assuntos, além do uso da atuação teatral para melhor compreensão de como lidar com estes problemas, especialmente se tratando da idade das crianças e adolescentes que ali estão presentes.
IMPLATAÇÕES DA POLÍCIA COMUNITÁRIA NAS ESCOLAS (PEC – PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA)
E se refletir dentro do ambiente escolar, cada vez mais, torna-se evidente o desgaste, tanto físico, quanto psicológico dos educadores em sala de aula, assim como a equipe pedagógica das escolas, em razão do alto grau de indisciplina dos alunos. A frequência de atos infracionais e indisciplina têm sido encaradas como um fardo aos educadores e que aflige escolas de todo o Brasil e de modo mais incisivo as escolas públicas.
Uma das tentativas de solucionar estes problemas é trazer os pais para manter uma relação mais estreita com a escola, os alunos e professores. Porém, a tentativa nem sempre tem obtido êxito, já muitos dos comportamentos agressivos e inadequados dentro do ambiente escolar realizado pelos alunos, advém do ambiente familiar ou cometidos pelos próprios pais.
Perante a complexidade dos problemas que vem sendo vivenciados dentro das escolas, é de grande importância que tais ambientes estejam estruturados e preparados para o enfrentamento destes mesmos problemas. Os profissionais envolvidos devem estar capacitados a lidar com os problemas surgidos na escola contemporânea, porém acompanhando a rotina escolar é notório o despreparo de alguns dos funcionários e profissionais em geral, assim como o desinteresse na busca por soluções alternativas, como projetos pedagógicos que auxiliem nas resoluções dos conflitos escolares. O que muitas vezes uma solução rápida e eficiente é o pedido de socorro para as policias militares que realizam e prestam o serviço, buscando preservar o ambiente, e solucionar o conflito existente, com o projeto de Ronda e/ou Patrulha Escolar.
O Projeto de Ronda ou Patrulha Escolar após sua implantada inicialmente, tem cada vez mais ganhado força. Passou a ser muito mais que um projeto institucional, pois foi retomado e analisado com base em uma nova vertente, sendo assim, reciclado, melhorado e melhor estruturado. O que tem tido como ideia base para o projeto atualmente em alguns municípios é realmente estar dentro da filosofia e das estratégias do policiamento comunitário.
O policiamento comunitário é introduzido como uma nova filosofia para os serviços prestados a sociedade pela policia, favorecendo assim a participação da comunidade, melhorando inclusive a relação entre policiais e cidadãos. Exatamente porque os responsáveis pela segurança pública receberam o dever de se reformularem e mudar o tratamento policial oferecido para atender as novas demandas. 
Como visto que o modelo de policiamento tradicional não reduz as taxas de criminalidade e não progride com a segurança da população, sendo a ideia da Patrulha Escolar Comunitária, a base das atividades prestadas dentro do ambiente escolar deixam de ser ostensivos e passam a ser em “ação de presença”, que devem atuar de forma preventiva, como a policia comunitária já realiza em suas ações proativas dentro da sociedade, atuando supletivamente na repressão a crimes e casos de infrações.
Ressalta-se que aproximadamente 97% das atividades desenvolvidas no programa Patrulha Escolar Comunitária (PEC) são de cunho preventivo e apenas três por cento são de origem repressiva. Mesmo na atuação repressiva, o BPEC realiza o encaminhamento de cada caso de maneira a congregar e envolver a escola e a família no processo de resolução do problema (delito ou resolução de conflitos), por meio do preparo diferenciado dos policiais-militares.
No caso a preservação do ambiente será realizada seguindo a filosofia da policia comunitária, ou seja, por meio da observação, estreitando ainda mais os laços dos policiais com o ambiente escolar, auxiliando os alunos em esclarecimentos de dúvidas, promovendo ações preventivas, como movimentações, palestras, teatros e rodas de conversas, ampliando a segurança dentro e no entorno da escola.
Segundo o Núcleo de Estudos de Violência, da USP, declarou no ano de 2009, quando a hipótese de adoção desse tipo de policiamento surgiu, que essa mudança não só exige empenho das autoridades e da comunidade, mas, sobretudo, mudança na cultura policial: requer treinamento dos envolvidos, alteração na estrutura de poder de tomada de decisão com maior autonomia para os policiais que estão nas ruas; alteração nas rotinas de administração de recursos humanos, com a fixação de policiais a territórios; mudanças nas práticas de controle interno e externo e de desempenho, entre outros.
E consequentemente, com a implantação de um novo policiamento dentro das escolas, com a filosofia de uma policia comunitária, os ideais desses serviços prestados mudaram, sendo agora os objetivos específicos da Patrulha Escolar Comunitária os seguintes apontamentos:
1 - Fazer do ambiente escolar um local seguro e tranquilo para alunos e professores e de despreocupação para pais e familiares; 
2 - Dar especial atenção ao uso e tráfico de drogas nas escolas e em suas proximidades; 
3 - Ampliar e consolidar a permanência do policial-militar junto à comunidade para torná-lo conhecido e participante nas soluções dos problemas de segurança; 
4 - Incentivar o relacionamento entre educandários e Unidades Operacionais de Área, proporcionando maior conscientização dos alunos por meio de projetos, palestras ou debates coordenados pela Polícia Militar, para o fornecimento de informações que possibilitem à detectação e extinção dos fatores que causam risco à segurança do corpo docente e discente; 
5 - Incentivar e apoiar atividades culturais, desportivas e de lazer para a comunidade escolar, programas comunitários de amparo e proteção à criança e ao adolescente, campanhas educativas antidrogas, de segurança no trânsito, de proteção ao meio ambiente, de retorno às aulas, de férias em paz, entre outras.
Hoje ainda ao se fazer a referência entre Escola e Polícia, logo se associa a prática de executar apenas rondas no entorno destes ambientes, e o que a PEC que pretende inserir a Patrulha Escolar Comunitária quer promover é fazer com que os policiais permaneçam mais tempo dentro das escolas, do que em seu entorno, como é realizado muitas rondas escolares ostensivas atualmente. 
E promovendo uma maior interação entre o policiamento e os educadores e alunos, há uma criação de maior grau e sintonia de confiança entre ambos. Possibilitando que a relação entre eles seja de maior liberdade, tanto para os policiais questionar ou auxiliar um comportamento do professor, quanto para aproveitar o espaço para práticas interativas com os alunos, além de fornecer orientações para os demasiados públicos. 
Esta atividade realizada pela polícia comunitária consiste no desenvolvimento de cinco etapas, juntamente com a inclusão de algumas atividades complementares. E essas cinco etapas desenvolvidas para a implantação da PEC, são as seguintes: 
1° ETAPA - Avaliação das instalações físicas quanto à funcionalidade e segurança - os policiais-militares visitam a escola e atendendo a critérios previamente definidos, procedem à avaliação das instalações físicas, orientando a direção quanto a procedimentos que possam tornar o local mais seguro e funcional;
2° ETAPA - diagnóstico escolar - Para que as ações transformadorassejam encontradas e executadas, há a necessidade de que a realidade local seja diagnosticada; Essa avaliação se dá com a aplicação de atividades dinâmicas para pais, professores, alunos e funcionários onde através da reflexão e discussão são respondidas três questões: Quais os problemas de segurança que você identifica em sua escola? ; Que soluções você identifica para estes problemas? ; De que forma você se compromete com estas soluções?
3° ETAPA - Execução pela administração e comunidade escolar: Nesta fase dos trabalhos a comunidade escolar será a responsável pela realização das providências e mudanças de procedimentos, recebendo para tanto o apoio das equipes de Patrulha Escolar.
4° ETAPA - Palestras - As palestras cujos temas foram apurados quando da aplicação das dinâmicas, na II etapa, serão ministradas pelos policiais-militares da Patrulha Escolar a cada segmento da comunidade escolar. 
5° ETAPA – O plano de segurança - Todas as atividades desenvolvidas pela Patrulha Escolar e que estão descritas anteriormente serão registradas no Plano de Segurança do estabelecimento de ensino em questão, de forma a traduzir todas as atividades desenvolvidas pela comunidade escolar e administração do estabelecimento de ensino em prol da segurança daquela população.
Conhecendo essas cinco etapas, é fácil compreender as necessidades na qual as instituições públicas de ensino precisam exercer para conseguir implantar de forma eficiente a Patrulha Escolar Comunitária. Essa ideia já foi implantada em algumas localidades como no estado do Paraná, no ano de 2004. Porém nem todos os estados abraçaram ainda essa ideia, trazendo ainda como vertente do policiamento nas escolas, o trabalho da policia militar, na conjuntura de Ronda Escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Falar sobre a condição carcerária e, sobretudo acerca dos indivíduos que se encontram imersos nesta realidade é um assunto por si só polêmico e repleto de controvérsias, uma temática que inevitavelmente envolve uma série de valores e juízos que a sociedade é praticamente incapaz de deixar de lado. Primeiramente existe o lado da revolta geral acerca de alguns crimes que são cometidos, onde se busca o conforto em um sentimento de justiça, de querer ver a justiça sendo feita contra o criminoso.
Por outro lado, existe a realidade carcerária brasileira, bem como a legislação retrograda e antiquada que é ineficaz no que tange o cumprimento da lei, ou mesmo o temor que o cidadão terá de agir de maneira errada, não existe, já que a impunidade geralmente suplanta a justiça, de fato. Contudo, mesmo com esta fraca legislação, existe uma população carcerária substanciosa no Brasil, com presídios cada vez mais abarrotados de indivíduos, realidade que também é observada no estado de Minas Gerais, demandando que muitas prisões deixem de ser feitas por conta, simplesmente da falta de espaço nos presídios.
Não existe de fato um projeto real de recuperação dos presidiários dentro deste espaço, torna-se então um grande fomentador de ações criminosas, que são comandadas de dentro dos muros do presídio, muitas vezes com a conivência de agentes penitenciários que, por conta de sua baixa remuneração e o risco profissional, tendem a se aliar a facções criminosas para assegurar um complemento da renda. Como muito se vê diante de diversas rebeliões e notícias frequentes sobre presídios, quem comanda o local são os presos, não a lei.
Deste modo, para que houvesse uma chance real de ressocialização destes indivíduos, bem como uma redução da população carcerária, o governo deveria empreender um trabalho sério e focado no sistema prisional, bem como em sua legislação, tornando-a mais rigorosa de acordo com os crimes cometidos, bem como reestruturar o sistema prisional para oferecer atividades aos presos, fomentando nestes indivíduos a questão do trabalho, ocupando seu tempo com atividades úteis, cuja remuneração poderá ser revertida para seus próprios gastos na prisão, ou então para sua família fora dela.
Esta questão potencializa a questão de oferecer oportunidades de emprego aos presos, atividades que retirem estes indivíduos da inércia, que de fato afastem-nos das atividades criminosas, já que no cenário atual entrar na prisão não significa ausentar o sujeito destas ações. Ao contrário, muitas vezes é inseri-los nelas de maneira ainda mais intensa. Fora esta reestruturação, certamente o governo precisa empreender esforços para melhorar questões de educação, saúde, moradia e emprego, afastando muitos dos indivíduos que inserem-se na vida do crime por falta de opção de ganho, desta realidade e, logo, do sistema carcerário.
Conclui-se o presente artigo com a crença de que tanto objetivo geral quanto específicos foram atendidos, bem como a problemática de pesquisa foi solucionada. Contudo, como não era de intento, o assunto não fora esgotado, fora dado um primeiro e importante passo para o fomento de conhecimento e estímulo para o aprofundamento no tema, que pode ser feito em estudos posteriores, que visem corroborar, refutar ou complementar as constatações obtidas até o momento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARATTA�, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal - Introdução à Sociologia do Direito Penal. Trad. Juarez Cirino dos Santos, Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 1999.
BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan,2007.
PNUD. População carcerária no Brasil aumenta 74% em sete anos. 2015. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4084>. Acesso em: jun. 2015.�
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	 Graduado em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. 
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	 Professora orientadora Marcelle Saraiva de Carvalho - UNESA – Universidade Estácio de Sá. 
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