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Sindrome de Guillian Barre

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Síndrome de Guillian Barré
Introdução:
A SGB é uma polineuropatia inflamatória, 
desmielinizante, aguda ou subaguda, de origem 
autoimune, frequente precedida por infecção 
bacteriana ou viral, acarretando importante 
comprometimento neuromuscular.
Etiologia
 Causa desconhecida 
 caráter auto-imune
 Infecção respiratória ou gastro-intestinal, 
campylobacter jejuni
 Viral: HTLV, citomegalovirus, HIV, 
Epstein-Barr
Incidência 
 Os dados mundiais relatados por Dourado e 
colaboradores mostraram incidência anual de 0,4 
a 4 casos para cada 100 mil habitantes, com 
prevalência em homens com idade 50 a 74 anos.
 Pode atingir indivíduos de todas idades, sexo ou 
raça. Cerca de 4 a 15% dos pacientes com SGB 
morrem durante o tratamento, cerca de 20% 
apresentarão alguma deficiência física.
Fisiopatologia
 Infiltração multifocal da bainha de mielina por 
células inflamatórias mononucleares (células T e 
macrófagos) essa inflamação aguda adquirida 
promove fraqueza muscular e alterações 
sensoriais.
Quadro clínico
Evolui de distal para proximal. Acomete primeiro os MMII e depois MMSS.
 Fraqueza simétrica dos músculos;
 Emagrecimento;
 Hipotonia;
 Perda de reflexos profundos;
 Sintomas sensitivos: dor neurogênica em queimação e formigamento distal;
 Alteração na deglutição (devido ao acometimento dos nervos cranianos XI, X e 
IX;
 PFP;
 Comprometimeto do centro respiratório com risco de parada respiratória
 Arritimias cardiacas e variação de Pressão sanguínea
 Marcha ataxica
Variantes da SGB
 PIDA- Polineuropatia inflamatória aguda
É a forama mais comum da SGB tendo uma 
incidência de 80 a 90% dos casos
Comprometimentos dos nervos cranianos, nervos 
sensitivos e há comprometimento autonômico. A 
recuperação e geralmente boa.
Variantes da SGB
 NASMA- Caracterizada por apresentar, 
inicialmente, anormalidades sensitivas subjetivas 
nas extremidades, com evolução mais rápida da 
fraqueza generalizada, prognóstico é o pior do 
que o da SGB. A maioria dos pacientes necessita 
de VM e exibe recuperação motora lenta e 
incompleta.
Variantes da SGB
 NAMA- inicio abrupto de fraqueza generalizada 
e simétrica , com acometimento predominante 
dos músculos distais, presença de disfunção de 
nervos cranianos e insuficiência respiratória 
exigindo VM em cerca de 33% dos casos. Os 
sintomas sensitivos estão ausentes, e os reflexos 
tendinosos podem estar normais
Variantes da SGB
 Síndrome de Miller Fischer- SMF: 
 Caracterizada por oftalmoparesia, ataxia e 
arreflexia. A diplopia é a queixa inicial mais 
frequente (39 a 78%), seguida por ataxia (21 a 
34%) de etiologia provavelmente sensitiva
Evolução
A doença progride por três ou quatro semanas até 
atingir um platô, com período de duração que 
pode variar de semanas a meses para então 
entrar na fase de recuperação que pode durar 
anos. 
Prognóstico:
Nos casos epidêmicos, a mortalidade é alta mas em 
incidências isoladas a maioria dos pacientes se 
recupera totalmente. Os mais favoráveis em 
período de 3 a 6 meses. Sendo, entretanto, a 
escala de tempo de 1 a 2 anos.
Complicações
Menos graves
 Arritmias
 Retenção urinária
 Pressão sanguínea instável
Mais graves
 Infecção respiratória, pp, trato inferior;
 TVP
Tratamento clínico
 Altas doses de imunoglobulinas (anticorpos) por 
via intravenosa pode diminuir o ataque 
imunológico do sistema nervoso.
Tratamento Fisioterapêutico
1 – Estágio progressivo agudo: paciente não tem condições de manter sua 
respiração, geralmente tendo auxílio do respirador por traqueostomia 
encontra-se em UTI com sonda nasogástrica, intra-cat, artralgias.
Conduta:
 Posicionamento no leito;
 Cinesioterapia passiva
 Mudança de decúbito
 Cinesioterapia respiratória (aspiração de secreção e propriocepção 
diafragmática, manobras desobstrutivas)
 Estimulação sensorial.
2 – Fase de Recuperação: paciente com condições de manter respiração sem 
auxílio do respirador. 
Conduta:
 Se houver secreção usar técnicas citadas
 Exercícios respiratórios de expansão pulmonar
 Cinesioterapia motora passiva nas extremidades, progredindo para ativa 
assistida e depois ativa livre, quando houver condições ativa resistida
 Estimulação sensorial
 Treino de coordenação e equilíbrio
 Contração isométrica
 treino de marcha
 Uso de órteses leves para favorecer a deambulação.

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