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TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECUSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

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TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECUSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
                     
INTRODUÇÃO
    Materiais é todo o conjunto de meios utilizados pela organização para suprir sua produção, setores, serviços, enfim tudo que a empresa precisa para seu funcionamento. Como é sobejamente conhecido, sem contudo ser demais repetir, Henry Fayol diz que administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Entendemos também que a administração compreende três campos básicos: pessoal, material e financeiro.
Atualmente a maior preocupação das empresas é saber administrar os recursos de forma eficaz, e assim torná-los uma arma competitiva no mercado globalizado.
A administração de materiais é definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de um empresa de forma  centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições .
Essa administração visa a garantia de  existência contínua de um estoque organizado, de modo a nunca deixar faltar nenhum dos itens que o compõem sem tornar excessivo o investimento total. E destina-se em adotar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo.
A administração dos recursos materiais engloba uma seqüência de operações que tem início com o sinal de demanda por algum produto ou serviço. A organização procura,  os fornecedores  daquele produto ou serviço, realiza a compra, transporta, recebe, armazena e o distribui nas filiais, acompanhando todo o processo até a entrega ao cliente. A partir de uma nova procura, reinicia-se esse ciclo.
Iremos apresentar o ciclo da administração de materiais, suas características e definições dentro de uma empresa.
CICLO DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
–Identificação do fornecedor
–Compra do bem
–Recebimento
–Transporte interno e acondicionamento
–Transporte durante o processo produtivo
–Armazenagem como produto acabado
–Distribuição ao consumidor final
A importância do Fortalecimento da Relação Cliente-Fornecedor
    A visão tradicional de compras admite que manter a concorrência de preços entre vários fornecedores, contribui para a redução e/ou manutenção do nível de preços dos materiais comprados. Tal visão baseia-se na hipótese de que se os fornecedores permanecerem sob a ameaça constante de perderem as encomendas conseqüentemente serão obrigados a "segurar" ou reduzir seus preços para ganhar os pedidos.
    Esse estilo de compras gera uma diversidade de controles burocráticos no setor, em função da multiplicidade de fornecedores para um determinado item e das constantes negociações de compra. No entanto, é preciso considerar que comprar apenas baseado no preço não significa necessariamente menores custos, pois podem ocorrer aumentos significativos no custo total do material comprado devido a: rejeições, inspeções, paradas de máquinas, quebras de ferramentas, retrabalhos, refugos e devoluções. Ou seja, podem ocorrer custos adicionais que permanecem ocultos pela falta de preocupação ou deficiência em mensurá-los.
Análise dos Fornecedores
    Diversos fatores causam o baixo desempenho do fornecedor. Dentre eles:
• Quando a empresa insiste em negociar preços e demais condições de tal maneira que seus fornecedores não obtenham lucro, impedindo-os de conseguir investir em melhorias ou ainda se manterem no negócio;
• Quando a empresa, por qualquer razão, retém informações sobre o planejamento da produção e das compras, fazendo com que o fornecedor protege, compre, monte e entregue tarde ou cedo demais. Tal atitude certamente, poderá afetar seu desempenho econômico financeiro;
• Quando o pessoal técnico não especifica detalhadamente as respectivas características do componente a ser comprado, nem tampouco, como e onde será aplicado, para que o fornecedor possa controlar a qualidade na fonte;
• A empresa não compartilha seu conhecimento sobre as melhores práticas de negócios, de modo que o fornecedor não consegue melhorar ou manter um bom nível tanto técnico como comercial.
     O comprador tradicional continua apostando na prática típica de efetuar concorrências de compras baseadas em "leilões de preços ", utilizando-se para tanto, da habitual e estratégica ameaça de troca de fornecedores, resultando, conforme tem se observado, em uma sucessão contínua de reinícios; isto é, a existência de um ciclo interminável de entrada de fornecedores "novatos", sem nenhum progresso no aprendizado. Estas atitudes demonstram desinteresse e desprezo pelo empenho do fornecedor e não agregam nenhum valor às relações técnicas nem comerciais para ambos os lados. As relações decorrentes deste tipo de postura são de desconfiança, e, conseqüentemente, as partes envolvidas são tratadas como adversárias, pois seus objetivos são opostos, típicos da filosofia de curto prazo: você perde e eu ganho.
Análise das Vantagens Competitivas
    Ao longo do tempo as vantagens vão surgindo naturalmente. Num ambiente de acirrada concorrência, a tarefa de desenvolvimento de fornecedores, mais do que nunca, adquire dimensão estratégica. Seu objetivo básico é dar orientação e suporte à área de suprimentos, mediante a avaliação e seleção de fontes potenciais de fornecimento, com o propósito de assegurar a conquista e a manutenção da competitividade da empresa. De modo amplo, desenvolver um fornecedor consiste na prestação de serviços de consultoria e de acessoria, visando auxiliá-lo na identificação e análise de problemas relacionados com políticas empresariais, organização administrativa, adequação de métodos e processos de fabricação. Normalmente, esse é um processo lento, que exige disponibilidade de tempo para conhecer instalações fabris dos fornecedores, trocar informações para analisar sua capacitação técnica e comercial e diagnosticar seus problemas, para recomendar medidas apropriadas, bem como prestar assistência na sua aplicação.
Abordagem convencional
• Prioridade aos preços e Abordagem/relacionamento entre adversários em contraposição de interesses, baseado em relações de força;
• Avaliação de fornecedores quanto a preços e garantia (entregas, qualidade);
• Inspeção de recebimento (100 % dos lotes) baseada nas amostragens estatísticas;
• Certificados formais e Controle por inspeção dos fornecedores.
Melhoria da qualidade
• Prioridade à Qualidade e Início de relacionamento á longo prazo;
• Redução do número de fornecedores;
• Início da autocertificação de fornecedores;
• Compra de sistemas e não de componentes (com o controle por parte dos projetistas).
Por qualidade entende-se fundamentalmente o atendimento às necessidades do cliente, seja quem ele for, seja quais sejam suas necessidades (de preço, de prazo, de assistência técnica, etc). A implantação da qualidade passa pela mudança da mentalidade individual, da cultura coletiva da organização e pela quebra de paradigmas. Só ocorre de cima para baixo, ou seja com liderança e participação efetiva do comando da organização desde os mais altos níveis;
Integração operacional
• Controle dos processos dos fornecedores e dos processos globais;
• Avaliação de fornecedores levando em conta a aptidão dos processos;
• Alguns investimentos comuns em P&D;
• Programas de melhoramento com os fornecedores;
• Ampliação do JIT/início de fornecimentos sincronizados;
• Sistemas de garantia da qualidade.
Integração estratégica
• Gerenciamento comum dos procedimentos de negócios.
• Avaliação global dos fornecedores (tecnológica e estratégica).
• Feedback do mercado transmitido diretamente ao fornecedor.
• Parcerias nos negócios com alguns dos fornecedores mais importantes.
• Feedback do mercado em tempo real com diagnósticos diretos do campo.
• Ampliação dos fornecimentos sincronizados.
• Acordos sobre estratégias e políticas em nível máximo.
• Sistemas de garantia de Qualidade globais (integrados)Informatização - Trata-se da adoção pela empresa de uma das mais eficientes ferramentas para a gestão e administração modernas. Mas não passa disto, uma ferramenta, que para ser útil deve ser empregada segundo suas complexas técnicas, que envolvem o levantamento das necessidades de informação, delimitação das possibilidades versus custo e investimento em pessoal, instalações, programas e equipamentos. Sem investimento balanceado em qualquer um dos itens citados a informatização deixa de ser o paraíso para tornar-se um pesadelo, que vai drenar recursos e energia, sem o retorno esperado e adequado.
DEFINIÇÕES MATERIAIS
    A administração de material é a parte da administração geral que trata da área específica dos materiais. Os materiais podem ser classificados conforme a necessidade e cultura de cada empresa. Assim existem classificações segundo diversos critérios.
Quanto à utilização podem se classificar em: equipamentos, material de consumo, matérias primas e insumos.
     Quanto ao valor econômico (não é necessariamente o preço), os materiais podem ser
classificados segundo diversos aspectos, tais como facilidade de obtenção, produção nacional ou estrangeira, possibilidade de substitutivos, multiplicidade de emprego, etc.
Quanto ao valor estratégico, pode ser classificada diferentemente se sua utilização está ligada a segurança nacional, se sua existência está ligada a escassez ou abundância de jazidas minerais ou vegetais.
      A política de material de cada empresa varia conforme estão classificados os seus materiais e conforme seu ramo de atividade. Contudo algumas técnicas básicas são comuns e serão tratadas no decorrer desta publicação, naquilo que se aplica à Atividade de Suprimento. Assim uma técnica básica da política de materiais é a padronização dos materiais em uso na organização. Esta padronização se dá pela aplicação de especificações técnicas e pela existência de um programa de classificação e catalogação de materiais. Outra política básica é o acompanhamento do ciclo dos materiais. Este programa visa preparar e programar a introdução dos materiais na organização. Com isso evita-se dispêndio excessivo de recursos, paralisação da empresa pela falta do referido material, além da eliminação de estoques mortos e sucatas excessivas ao fim da vida útil do material. Deve-se ter especial atenção ao processo de procura e obtenção dos materiais. Atualmente com a tendência de globalização da economia as fontes fornecedoras multiplicaram-se em número, fazendo com que as equipes encarregadas destas atividades tenham uma crescente complexidade no seu trabalho.
     O transporte faz parte das preocupações básicas do administrador de materiais. Seja ele interno ou externo, um baixo desempenho na sua execução pode comprometer a atividade fim da organização. Deve-se estar sempre atento às modernas técnicas e equipamentos de transporte, além da evolução das relações comerciais com aquelas empresas prestadoras de serviço nesta área, que podem vir a ser empregadas como uma importante maneira de economia de tempo e recursos.
    A armazenagem de materiais também é uma preocupação constante do administrador. A armazenagem, embora não se aperceba disso facilmente têm um custo (posse e conservação da área, conservação dos próprios materiais, custo de pessoal, etc, além do próprio custo do estoque imobilizado. Assim pela padronização e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade com que ele entra e sai dos locais de armazenagem. Deve-se também estar atento às modernas técnicas e equipamentos de armazenagem e embalagem, para aumento da eficiência e redução de custos.
     A administração de estoques é também uma tarefa da qual o administrador de materiais não deve se descuidar. Sua eficiência leva à redução de materiais armazenados, citada acima, permite uma previsão de consumo e aquisições, além de permitir todo o planejamento do ciclo de materiais da empresa.
     Por fim, pouco adianta a atenção a todas as técnicas da Administração de Materiais numa empresa, caso ela esteja desorganizada, caso estejam descoordenados seus órgãos internos e caso ela não consiga processar adequadamente seus dados, suas estatísticas e não consiga motivar suficientemente seu pessoal para a realização de um bom trabalho.
. Compras
    O termo “compras” freqüentemente lembra o processo de compras da administração de materiais. Nesse processo de compras, existem as seguintes atividades centrais:
• assegurar descrição completa das necessidades;
• selecionar fontes de suprimentos;
• conseguir informações de preço;
• colocar os pedidos (ordens de compra);
• acompanhar (follow up) os pedidos;
• verificar notas fiscais;
• manter registros e arquivos;
• manter relacionamento com vendedores.
     A questão é que o processo de compras é externo e envolve bem mais atividades do que aquelas diretamente relacionadas com movimentação e armazenagem de mercadorias. Entretanto, duas dessas atividades influenciam significantemente a
eficiência do fluxo de bens.
    A primeira delas é a seleção de fornecedores. Sua escolha depende do preço, qualidade, continuidade de fornecimento e localização. A localização dos fornecedores interessa ao pessoal de logística, porque representa o ponto de partida geográfico do qual os bens devem ser entregues : a distância entre fontes de suprimento e comprador influencia o tempo necessário para obter as mercadorias, além de afetar a confiabilidade dos prazos de entrega.                     Em segundo lugar, acolocação de pedidos em determinado fornecedor também afeta a eficiência da logística. A ordem de compra
específica as quantidades e possivelmente as instruções de entrega. É o documento primordial para iniciar o fluxo de produtos no canal de fornecimento. O processo de compras e as ordens resultantes estabelecem o volume de produtos a serem movidos e estocados no sistema logístico em dado instante. Coordenação falha entre os processos de compra e de movimentação de produtos pode levar a custos logísticos desnecessários. Seria demais estender o conceito de Logística para incluir todas as
atividades associadas com a função de compras de materiais. Por isso, o termo Obtenção é utilizado para referir-se aos aspectos de compras que têm algum impacto nas atividades de movimentação e armazenagem. Dessa forma, assume-se aqui que o termo compras, usado tradicionalmente em muitas empresas, envolve tanto compras como funções de movimentação de materiais.
Sinal de demanda
    O sinal de demanda é a forma sob a qual a informação chega à área de compras para desencadear o processo de aquisição de bem material ou patrimonial. No caso de bens patrimoniais, o sinal pode vir, por exemplo, de um estudo de viabilidade ou de uma necessidade de expansão. Já no caso de obras públicas, ele pode ser resultado, entre outros, de um estudo de mercado ou de necessidades sociais. No caso de recursos materiais, as formas mais comum são solicitação de compras, MRP (materiais requirement planem ou planejamento das necessidades de materiais), just-intime, reposição periódica, ponto de pedido, caixeiro-viajante e contratos de fornecimento.
Por meio da solicitação de compras ou requisição de compras, qualquer unidade organizacional ou mesmo um colaborador qualquer manifesta sua necessidade de comprar um item para uso em benefício da empresa.
    O materials requirement planning (MRP) ou planejamento das necessidades de materiais é uma técnica que permite determinar as necessidades de compras dos materiais que serão utilizadas na fabricação de um certo produto. Com base na lista de materiais, obtida por meio da estrutura analítica do produto, também conhecida como árvore do produto ou explosão do produto e, em função de uma demanda dada, o computador calcula as necessidades de materiais que serão utilizados e verifica se
há estoques disponíveis para o atendimento. Se não há material em estoque na quantidade necessária, ele emite uma solicitaçãode compra.
    O sistema just-in-time é um método de produção com o objetivo de disponibilizar os materiais requeridos pela manufatura apenas quando forem necessários para que o custo de estoque seja menor. A idéia do just-in-time é suprir produtos para linha de produção,
depósito ou cliente apenas quando eles são necessários. Se as necessidades de material ou produtos e os tempos de ressuprimento são conhecidos com certeza, pode-se evitar o uso de estoques. Os lotes são pedidos apenas nas quantidades suficientes para atender o
consumo com antecedência de apenas um tempo de ressuprimento. O enfoque do just-in-time nem sempre leva ao "estoque zero". Caso as necessidades ou os tempos de reposição não sejam conhecidos com certeza, então quantidades ou tempos maiores deverão ser usados, o que acaba colocando estoque extra no sistema. Além disso,
pode-se manter estoques maiores do que o necessário para conseguir vantagens e descontos associados a maiores lotes de compra ou transporte. Quando essas situações acontecem, o método do just-intime leva a resultados similares aos das outras técnicas de controle de estoques. Portanto, a técnica é vantajosa quando os produtos tem
alto valor unitário e necessitam de alto nível de controle; as necessidades ou demanda são conhecidas com alto grau de certeza; os tempos de reposição são pequenos e conhecidos, e, não há benefício econômico em suprir-se com quantidades maiores que as requeridas.
     No sistema de reposição periódica ou intervalo padrão, depois de decorrido um intervalo de tempo preestabelecido, por exemplo, três meses, um novo pedido de compra para um certo item de estoque é emitido. Para determinar quanto deve ser comprado no dia da emissão do pedido, verifica-se a quantidade ainda disponível no estoque, comprando-se o que falta para atingir um estoque máximo também previamente determinado. O intervalo de reposição do item de estoque de código "x" é
de dois meses (por exemplo, todos os dias 15 dos meses ímpares). O estoque físico existente no dia 15 de maio (data do pedido) era de 280 unidades e o estoque do "x" não pode ultrapassar 600 unidades.
     A quantidade a ser pedida será:estoque máximo - estoque atual, ou seja, 600 - 280 = 320 unidades. o sistema de reposição contínua ou sistema do ponto de pedido ou lote padrão é o mais popular método utilizado nas fábricas e consiste em disparar o processo de compra quando o estoque de um certo item atinge um nível previamente determinado.No sistema da reposição contínua, o ponto de pedido é calculado em função do consumo médio e do prazo de atendimento. O componente de estoque "y", que é reposto pelo sistema de lote padrão, tem um consumo médio de 120 unidades por dia e um tempo de atendimento de 10 dias úteis. O ponto de pedido será:consumo médio x tempo de atendimento = 120 x 10 = 1.200 unidades. Assim, sempre que o item do estoque atingir o nível de 1.200 unidades, emite-se um novo pedido de compras, na quantidade previamente estabelecida, geralmente o lote econômico. Isso pode ocorrer a intervalos variáveis, já que o consumo geralmente não é constante, situação em que há necessidade de estoque de segurança. O sistema de caixeiro viajante consiste em um vendedor visitar os clientes e verificar in loco se está faltando mercadoria no estoque para que ele, em comum acordo com o cliente, tire o pedido. O sinal de demanda, no caso, a falta de mercadoria, é identificado pelo caixeiro-viajante. Com a revolução das comunicações, O sistema está desaparecendo. Nos contratos de fornecimento o processo de compra é iniciado em função de uma necessidade de produção. o Contrato de fornecimento, quando o material se faz necessário, o próprio computador emite e envia uma ordem de compra
Verticalização
    A verticalização é a estratégia que prevê que a empresa produzira internamente tudo o que puder, ou pelo menos tentará produzir. Foi predominante no inicio do Século XX, quando as grandes empresas praticamente produziam tudo que usavam nos produtos finais ou detinham o controle acionário de outras empresas que produziam os seus insumos. O exemplo clássico é o da Ford, que produzia o aço, o vidro, centenas de componentes, pneus e até a borracha para a fabricação dos seus automóveis. As principais vantagens da verticalização são as independências de terceiros - a empresa tem maior liberdade na alteração de suas políticas, prazos e padrão de qualidade, além de poder priorizar um produto em detrimento de outro que naquele momento é menos
importante, ficando com ela os lucros que seriam repassados aos fornecedores e mantendo o domínio sobre tecnologia própria; assim, a tecnologia que o fornecedor desenvolveu, muitas vezes com a ajuda da empresa, não será utilizada também para os concorrentes.
    A estratégia da verticalização apresenta também desvantagem. Ela exige maior investimentos em instalações e equipamentos. Assim, já que a empresa está envolvendo mais recursos e imobilizando-os, ela acaba tendo menor flexibilidade para alterações nos processos produtivos, seja para incorporar novas tecnologias ou para alterar volumes de produção decorrentes de variações no mercado – quando se produz internamente, é difícil e custosa a decisão de parar a produção em demanda baixa e comprar novos equipamentos e contratar mais funcionários para um período incerto de alta procura.
Horizontalização
    A horizontalização consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. É tão grande a preferência da empresa moderna por ela que, hoje em dia, um dos setores de maior
expansão é o horizontalização e parcerias. De um modo geral não se terceiriza os processos fundamentais, ou também, denominados core process, por questões de detenção tecnológica, qualidade do produto e responsabilidade final sobre ele.
Entre as principais vantagens da horizontalização estão a redução de custos – a empresa não necessita de novos investimentos em instalações industriais -, maior flexibilidade para alterar volumes de produção decorrentes de variações no mercado – a empresa compra do fornecedor a quantidade que achar necessária, pode até não comprar nada num determinado mês -, e uso do know how dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos por meio da engenharia simultânea. A estratégia de horizontalização apresenta desvantagens como a possível perda do controle tecnológico e deixar de auferir o lucro decorrente do serviço, ou fabricação que está sendo repassada.
Vantagens da centralização em Compras
• permite manter um melhor controle global de materiais e de estoques e coerência das transações financeiras; comprar em quantidades maiores, o que pode significar
condições e preços melhores;
• redução dos custos de transporte ao combinar pedidos e despachar quantidade maior;
• homogeneidade na qualidade dos materiais adquiridos;
• combinar pedidos pequenos e assim reduzir a duplicação de pedidos, o que pode reduzir os custos;
• evita a concorrência danosa ente os compradores regionais e as disparidades de preços de aquisição de um mesmo material por compradores diversos.
Vantagens da descentralização
• exerce um melhor gerenciamento de suas funções e de suas necessidades, além de permitir um melhor controle das funções e necessidades;
• maior autonomia funcional das unidades regionais;
• permite uma maior flexibilidade e sensibilidade na solução de problemas regionais, pelo conhecimento abrangente do problema pela regional interessada, assim como melhor conhecimento das fontes de suprimento, meios de transporte e armazenamento mais próximo da região.
• permite responder mais rapidamente às necessidades de aquisição emergencial.
A Administração de Materiais não se relaciona exclusivamente com o controle de estoques, envolve um amplo campo de relações interdependentes materiais e financeiras e que precisam ser bem administradas para reduzir custos e evitar desperdícios.
Compra de matéria prima, princípio fundamental para se ter umaAdministração de Materiais bem sucedida. A compra, primeiro é feito uma seleção dos fornecedores de acordo com aqueles que melhor atendem as necessidades da empresa nas questões financeiras e materiais e depois é analisado o custo benefício da matéria prima, a execução da compra é feita em cima da demanda da empresa e tem suas entregas programadas para que os estoques não se acumulem, para que não haja necessidade de se ter um grande espaço para armazenamento e para que a produção não seja interrompida. Armazenagem das matérias primas, estas devem ter suas características respeitadas para que se obtenha melhor rendimento, melhor desempenho e maior qualidade das mesmas, as matérias primas devem ser posicionadas em lugares de fácil acesso e perto de onde serão consumidas para facilitar e agilizar seu manuseio e movimentação. Controlar o consumo das matérias primas para que a previsão de gasto seja cumprida. Estoques são mantidos para que a produção não tenha seu ciclo produtivo interrompido, uma vez que isso aconteça, a empresa poderá sofrer graves prejuízos, como arranhar a própria marca, tornando-se um prejuízo incalculável, portanto esse abastecimento deve ser feito de forma consciente, sem deixar de suprir a demanda dos setores da empresa. A grande questão é determinar a quantidade ideal de estoque e alinhar as compras de matérias primas de acordo com o fluxo de caixa da empresa. Mas para isto é necessário fazer um estudo de perfil da empresa e de seus administradores e entender suas necessidades para que isto não se torne um fator negativo.
Para que se tenha um ciclo de processos funcionando corretamente e uma eficiente administração de materiais faz-se necessário ter muita disciplina e organização.
NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS
    A negociação em compras é um fator importante no que diz respeito, por exemplo, à negociação de preços entre profissionais de vendas e o negociador da empresa. A negociação é baseada nas teorias das decisões, na comunicação e na sociologia. No desenvolvimento de um processo de negociação é fundamental ter um domínio relativamente grande quanto ao que se negocia, uma vez que, é a compra de milhares de produtos, com valores dos próprios. Para o desenvolvimento de políticas de negociação enquadradas com a importância dos itens, a matriz de posicionamento de compras surge como apoio ao negociador na sua argumentação .
    Partindo do potencial inerente a este departamento, nos sectores de estratégia e planeamento, surge uma nova abordagem de mercado onde as empresas terão que se adaptar para manter a competitividade. Nesta nova abordagem é exigida uma integração dos departamentos de compras com outros departamentos, e uma modificação nas tarefas típicas dos profissionais das áreas de compras, deixando o objectivo único de compradores profissionais para serem analistas e negociadores, num negócio mais amplo. Como tal, estes mesmos profissionais passam a ser mais valorizados no mercado de trabalho.
     Esta evolução profissional é acompanhada por outro  nível dos serviços de comércio electrónico, que capacita as empresas de melhores estratégias de compras, optimizações de processos, fortalecimentos do relacionamento com os fornecedores e de reduções de custos. Esta evolução tem um impacto de tal maneira significativo ao nível do mercado, que as empresas investem cada vez mais em soluções conhecidas como SRM (Supplier Relationship Management), gestão do relacionamento com osfornecedores, promovendo desta forma a automação dos processos de compras. A integração entre as empresas, fornecedores e compradores, deve ser cada vez mais intensa buscando ganhos para a cadeia como um todo
EXEMPLO: CICLO DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS     
    
 SUPERMERCADOS ROMA PLUS LTDA
Identificação do fornecedor :È feita uma cotação com pelo menos 6 fornecedores para as seções do supermercado sendo elas:produtos de limpeza e higiene,cesta básica, superfluos,sacolão e açougue. O fornecedor que  oferecer maior facilidade, pontualidade, qualidade dos produtos e bom preço será o fornecedor pontencial escolhido naquela cotação.
Compra do bem: Os volumes de compras de mercadorias, são solicitados conforme a demanda pelo produto desejado,o gerente de compras do supermercado, não compra além do volume indicado pela demanda, e quando compra um estoque maior faz a promoção do item para garantir que o estoque seja todo consumido.
Recebimento:O conferente do supermercado é o responsável, pelo recebimento e conferência das mercadorias, priorizando a pontualidade da entrega e o perfeito estado da mercadoria. Os produtos são cadastrados no computador assim que dão entrada dentro do estoque.
Transporte interno e acondicionamento:Após passarem pela conferência e cadastro as mercadorias são separadas por seção e armazenadas no almoxarifado (ou estoque) do supermercado. Todos os produtos que saem do estoque são dado baixa no computador.
Transporte durante o processo produtivo: A maioria dos supermercados terceirizam a produção das mercadorias vendidas. Geralmente os supermercados só transportam mercadorias para suas filiais, em seu carro próprio e somente para suprir a falta de algum item.
Armazenagem como produto acabado: Geralmente são retirados do estoque somente os produtos suficientes para encher a seção específica, e sempre que o volume diminui, os repositores repõem-se novos produtos evitando assim o buraco nas prateleiras.
Distribuição ao consumidor final: Os produtos finais são as mercadorias variadas, de qualidade, marcas e modelos que ficam a disposição dos clientes em prateleiras, divididas em seções de fácil acesso para garantir a comodidade e satisfação do cliente .
 CONCLUSÃO
Concluímos que  desafio continuará sendo a busca do equilíbrio entre o nível dos estoques os recursos financeiros disponíveis. Quanto manter em estoque com o menor risco de falta de materiais. Como atender a esta equação.
A tendência aponta para uma necessidade crescente no desenvolvimento de técnicas de previsão que possibilitem minimizar as possibilidades de erro na administração dos recursos materiais. Será necessário que a área de materiais e seu administrador sejam o mais dinâmicos possível de forma a responder de forma rápida as movimentações do mercado. Para isso um excelente suporte de informática é fundamental, fornecendo as informações em tempo real.

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