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1 Probabilidade e Estatística Professor André Espíndola 2014 Professor André Espíndola PANORAMA HISTÓRICO � Desde a Antiguidade, vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas de riquezas individuais e sociais, etc. � Na idade média, colhiam-se informações, geralmente com a finalidade tributária. � A partir do século XVI, começaram a surgir as primeiras análises de fatos SOCIAIS como batizados, casamentos, funerais, originando as primeiras tábuas e tabelas e os primeiros números relativos. � No século XVII o estudo de tais fatos foi adquirindo proporções verdadeiramente científicas. Professor André Espíndola ESTATÍSTICA � A ESTATÍSTICA é um ramo da MATEMÁTICA APLICADA que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados para utilização dos resultados na tomada de decisões. � De um modo geral, constitui um valioso instrumento para tomada de decisões nas mais diversas áreas do conhecimento. Professor André Espíndola Ramos � Descritiva: coleta, descreve, organiza, sumariza e analisa um conjunto de dados. Não são tiradas conclusões. � Teoria da probabilidade: proporciona uma base racional para lidar com situações influenciadas por fatores relacionados com o acaso e estimar erros; � Teoria da Inferência: envolve análise e interpretação de dados de amostras para tirar conclusões sobre uma população. Professor André Espíndola Representação Professor André Espíndola Aplicações � Entre as aplicações da estatística nas empresas podemos citar: � Preferências dos consumidores; � Levantamento de mercado; � Avaliação de qualidade de serviços; � Avaliação de qualidade de produtos; � Avaliação de ambiente de trabalho; � Estudo de séries históricas; � Estudo de mercado financeiro; � Analise de regressão; � Construção de modelos estatístico para tomada de decisões. 2 Professor André Espíndola Método Estatístico O Método Estatístico é um processo para se coletar, interpretar, apresentar e analisar características ou dados numéricos para melhor tomada de decisões. Professor André Espíndola Método Estatístico A coleta, a organização e a descrição dos dados fazem parte da ESTATÍSICA DESCRITIVA, enquanto a análise e a interpretação ficam a cargo da ESTATÍSTICA INDUTIVA. Professor André Espíndola Representação do Método Estatístico COLETA DE DADOS COLETA DE DADOS COLETA DE DADOS COLETA DE DADOS COLETA DE DADOS CRÍTICA DOS DADOS CRÍTICA DOS DADOS CRÍTICA DOS DADOS CRÍTICA DOS DADOS CRÍTICA DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS DADOS APRESENTAÇÃO DOS DADOS TABELASTABELASTABELASTABELAS GRÁFICOSGRÁFICOSGRÁFICOSGRÁFICOS ANÁLISEANÁLISEANÁLISE Professor André Espíndola FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO � DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E COLETA: após a determinação e a formulação do problema, o exame de outros levantamentos realizados no mesmo campo, o conhecimento exato do que se pretende pesquisar e estudar e a organização da pesquisa, vem a coleta de dados. A coleta pode ser: � a) Contínua: feita continuamente, como, por exemplo, nascimentos, óbitos, frequência dos alunos; � b) Periódica: feita em intervalos constantes de tempo, como, por exemplo, censos; � c) Ocasional: feita extemporaneamente, a fim de atender a uma conjectura ou uma emergência, como, por exemplo, epidemias. Professor André Espíndola FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO � CRÍTICA DOS DADOS: após a coleta, os dados devem ser analisados em busca de valores capazes de invalidar a pesquisa. Professor André Espíndola FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO � APRESENTAÇÃO DOS DADOS: apresentação dos resultados obtidos nas fazes anteriores através de tabelas ou gráficos (vamos estudar mais detalhadamente adiante). 3 Professor André Espíndola FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO � ANÁLISE: conclusões a que se chega sobre os resultados obtidos. Professor André Espíndola CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA. � POPULAÇÃO: é o conjunto de elementos (objetos ou pessoas) que apresentam pelo menos uma característica em comum. Podemos classificar a população de dois modos: Professor André Espíndola Classificação da População POPULAÇÃO Professor André Espíndola AMOSTRA � é subconjunto da população. Na maioria das vezes não é possível trabalhar com toda a população. Para resolver este problema, selecionamos uma parte da população que a represente da melhor forma possível. Professor André Espíndola VARIÁVEL � característica de uma população que pode assumir qualquer valor de um conjunto de dados. Por exemplo: renda, peso, altura, número de nascimentos, número de funcionários. Professor André Espíndola Classificação QUALITATIVA: é toda a variável que não assume valor numérico. Pode até ser representada por um número, mas ela representa uma qualidade da população. Exemplos: sexo, religião, cor dos olhos, escolaridade... QUANTITATIVA: É toda a variável que assume um valor numérico. Exemplos: tempo de vida, número de funcionários, número de nascimentos, número de aposentados, peso, altura... VARIÁVEL 4 Professor André Espíndola Variável Qualitativa NOMINAL: não existe ordenação nos seus resultados. Exemplos: sexo, religião, cor dos olhos... ORDINAL: existe ordem nos seus resultados. Exemplos: classe social, faixa etária, faixa salarial... VARIÁVEL QUALITATIVA Professor André Espíndola Variável Quantitativa DISCRETA:é toda variável que pode assumir um determinado valor, resulta de contagem. Exemplos: quantidade de estudantes em uma disciplina, quantidade de cômodos de uma residência, número de funcionários... CONTÍNUA:é toda a variável que assume um valor numérico dentro de intervalo Real. Não pode ser contada. Esse é o caso de medidas físicas, como comprimento, peso, tempo, velocidade, e de variáveis financeiras, como vendas, ativos e índices. VARIÁVEL QUANTITATIVA Professor André Espíndola REGRAS DE ARREDONDAMENTO 24,75 passa a 24,8 24,65 passa a 24,6 24,7500 passa a 24,8 24,6500 passa a 24,6 (ii) Se o 5 for o último algarismo ou se ao 5 só seguirem zeros, o último algarismo a ser conservado só será aumentado de uma unidade se for ímpar. 2,352 passa a 2,4 25,6501 passa a 25,7 76,250002 passa a 76,3 (i) Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero, aumenta- se uma unidade no algarismo a permanecer. = 5 42,87 passa a 42,9 25,08 passa a 25,1 53,99 passa a 54,0 Aumenta-se uma unidade o algarismo a permanecer.> 5 53,24 passa a 53,2O último algarismo a permanecer ficainalterado.< 5 ExemplosProcedimentosCondições Fonte: Adaptado de CRESPO, 1991. Professor André Espíndola Amostragem � É um Processo ou uma Técnica utilizada para coletar uma amostra de uma população quando não existe a possibilidade de analisar toda a população. Professor André Espíndola Tipos de Amostragem � Amostragem Probabilística: todos os elementos da População têm a mesma probabilidade de serem escolhidos. � Amostragem Não-Probabilística: os elementos da população não têm a mesma probabilidade de serem escolhidos. Professor André Espíndola Técnicas de Amostragem Probabilísticas � AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES � AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA � AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA PROPORCIONAL � AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS 5 Professor André Espíndola AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES � As amostras aleatórias podem ser escolhidas por diversos métodos, inclusive a utilização de programas computacionais para gerar números aleatórios. � Este tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico. � Na prática, a amostragemaleatória simples pode ser realizada numerando-se a população de 1 a N e sorteando-se, a seguir por meio de um dispositivo aleatório qualquer, n números dessa sequência, os quais corresponderão aos elementos pertencentes à amostra. Professor André Espíndola AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA � Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de construir um sistema de referência. São exemplos os prontuários médicos de um hospital, dos prédios de uma rua, as linhas de produção e etc. Nestes casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. A esse tipo de amostragem denominamos sistemática. � Assim, no caso de uma linha de produção, podemos, a cada dez itens produzidos, retirar um para pertencer a uma amostra da produção diária. Neste caso estaríamos fixando o tamanho da amostra em 10% da população. Professor André Espíndola Exemplo � No caso de uma linha de produção, podemos, a cada dez itens produzidos, retirar um para pertencer a uma amostra da produção diária. Neste caso estaríamos fixando o tamanho da amostra em 10% da população. Esse método é simples e utilizado com frequência. Professor André Espíndola Exemplo � Deseja-se retirar uma amostra de n = 12 unidades de observação de uma população de tamanho N = 874. O intervalo de seleção é, então, 874/10 = 72,8(aproxima-se para menos, senão se ultrapassará a ordem da última unidade). Desse modo, vão-se contando as unidades de observação e escolhem-se aquelas que estiverem, por exemplo, nas seguintes posições: 72, 144, 216, 288, 360, 432, 504, 576, 648, 720, 792 e 864. Professor André Espíndola AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA PROPORCIONAL � A amostragem estratificada proporcional é recomendada quando existe uma divisão natural da população em grupos com números de elementos diversos. � Com a amostragem estratificada, subdividimos a população em, no mínimo, duas subpopulações (ou estratos) que compartilham das mesmas características (como sexo) e, em seguida, extraímos uma amostra de cada estrato. Professor André Espíndola Exemplo � Uma empresa cadastra seus funcionários através do grau de instrução. A tabela a seguir apresenta essa situação. � Se desejarmos uma amostra com 84 pessoas, elas ficariam distribuídas conforme a última coluna da tabela: 6 Professor André Espíndola 494 Total 13Pós graduação 42Ensino superior completo 58Ensino superior incompleto 69Ensino médio completo 125Ensino médio incompleto 187Ensino fundamental completo Número de pessoasNúmero de pessoas* AmostraPopulação Grau de instrução Professor André Espíndola AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS � Nesse tipo de amostragem a população total é subdividida em várias partes relativamente pequenas, e algumas dessas subdivisões, ou conglomerados, são selecionadas aleatoriamente e, finalmente, tomamos todos os elementos desse conglomerado para integrarem a amostra global. Professor André Espíndola Técnicas de Amostragem Não-Probabilísticas � Amostra por conveniência � Amostra por julgamento � Amostra por quota Professor André Espíndola AMOSTRA POR CONVENIÊNCIA � O pesquisador seleciona membros da população mais acessíveis. Professor André Espíndola AMOSTRA POR JULGAMENTO � O pesquisador usa o seu julgamento para selecionar os membros da população que são boas fontes de informação precisa. Professor André Espíndola AMOSTRA POR QUOTA � O pesquisador entrevista um número predefinido de pessoas em cada uma das várias categorias.
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