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FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO 4º SEMESTRE DIAGNÓSTICO FINANCEIRO: Teoria e prática em mercado de capitais, controle financeiro e tributação nas empresas. Patos-PB 2013 DIAGNÓSTICO FINANCEIRO: Teoria e prática em mercado de capitais, controle financeiro e tributação nas empresas. Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual de Grupo relativa ao 4º Semestre, Portfólio para as Disciplinas de: Administração Financeira e Orçamentária Prof. Fábio Proença Mercado de Capitais Prof. Karen Manganotti Direito Tributário Prof. Vânia Silva e Janaina Vargas Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA Patos-PB 2013 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................2 2.1.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA......................................2 2.1.1.1 QUADRO 1......................................................................................................3 2.1.2 MERCADO DE CAPITAIS...................................................................................4 2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO.......................................................................................5 2.1.3.1 GRÁFICO 1......................................................................................................6 3 ENTREVISTA ADMINISTRADOR FINANCEIRO.....................................................7 3.1.1 QUESTÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.............................................7 3.1.2 QUESTÕES DE MERCADO DE CAPITAIS........................................................9 3.1.3 QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO..........................................................10 4 ANÁLIZE CRÍTICA.................................................................................................11 4.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES..........................................................11 4.1.2 IDENTIFICANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS.....................................12 5 CONCLUSÃO.........................................................................................................13 REFERÊNCIAS..........................................................................................................14 1 1 INTRODUÇÃO A proposta realizada que fundamentou nossa pesquisa, estabeleceu uma excelente reflexão e aprendizagem com a prática dos princípios vistos na plataforma, nos materiais e nas aulas. A administração financeira encabeçou a temática desse período, que com o estudo do mercado de capitais e direito tributário contribuíram, fazendo a grande diferença, na compreensão do tamanho da necessidade e também da responsabilidade exigida dos líderes empresariais. O trabalho segue as diretrizes da orientação pedida, partindo da fundamentação teórica, com a citação de fontes externas, em seguida relatando o conteúdo da entrevista com o responsável financeiro da empresa analisada e fechando com a análise crítica, na identificação das falhas e possíveis soluções. 2 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA A disciplina de administração financeira e orçamentária apresenta os princípios e embasamentos necessários para o correto manejo dos controles e normas burocráticas necessárias para uma eficiente organização da empresa, no que diz respeito ao orçamento, planejamento e tomada de decisões. E em conjunto com a contabilidade desempenha um papel primordial nas organizações, o qual tem sido constatado como uma das grandes carências, principalmente nas microempresas e empresas de pequeno porte; e essa falta pode gerar uma cadeia de problemas, entre os quais: - Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas; - Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados; - Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas; - Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa; - Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial; - Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios; - Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido; - Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial). (LIZ 2009) Segundo BAZOLI 2013, pág. 04 “A administração financeira é uma ferramenta utilizada para controlar da forma mais eficaz os meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar as atividades das empresas”. E assim, através da qualificação do gestor financeiro, será possível levantar dados e trabalhar com os mesmos para orçamentos e planejamento de curto e longo prazo, orientando as decisões e projetos. Dentre os mais destacados controles, podemos citar o orçamento, que se pressupõe como um grande diferencial para as tarefas administrativas, o mesmo possui função de valia inigualável em todos os projetos e planejamentos do 3 que deve ou esteja sendo feito, e até mesmo fora do ambiente empresarial, sua utilidade pode trazer grande segurança e estabilidade também ao aspecto pessoal da vida do indivíduo, no quadro 1 é dado um modelo de como ele pode ser preparado. QUADRO 1 Fonte: SILVA 2009 4 2.1.2 MERCADO DE CAPITAIS O estudo de mercado de capitais abarca uma nova disciplina no curso de administração, apesar de seu conteúdo, ter estado disperso em outras matérias quando de não sua existência. O foco está no mercado financeiro e sistema financeiro nacional (SFN), buscando esclarecer as definições sobre as ações da bolsa de valores, as letras e títulos, os subsistemas e órgãos reguladores e fiscalizadores e os cálculos de margens e taxas. Um dos órgãos operativos do SFN é a comissão de valores mobiliários, que entre outros, atua na intermediação financeira e na transferência dos fornecedores para os tomadores de recursos. ...também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários;evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. (Banco Central 2013) O Sistema financeiro nacional além de órgãos operativos como a CVM e o banco central, também tem um subsistema normativo, que estabelece regras e define parâmetros da intermediação financeira, que são o CMN (conselho monetário nacional), o conselho nacional de seguros privados e o conselho nacional de previdência complementar, possui competências diversas e está estabelecido de acordo com as normas internacionais, o que a meu ver, prejudica os mais desfavorecidos e beneficia banqueiros avarentos, fomentando a injustiça e desigualdade na distribuição de renda em todo o mundo, a exemplo da lei norte americano ‘Dodd-Frank’ sancionada em 2010, também chamada lei da reforma financeira, que segundo LUXO 2010 pag. 4 “amplia o foco da regulamentação sobre a atividade bancária e financeira e coloca sob a supervisão governamental uma vasta gama de empresas financeiras e mercados pouco transparentes”. 5 O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário. No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa. Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros. (BOVESPA 2009) 2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO O direito tributário é um ramo do direito público que é regido por uma legislação nacional encabeçada pela constituição federal de 1988 e pela lei 5.172/66 também conhecida como código tributário nacional, que especifica os termos, definições e conceitos dos mesmos para o correto entendimento e aplicação das normas reguladoras. O tributo é devido a União, estados e municípios de acordo com Lei 5.172/66 que o define como “ toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Que também em seu art. 5º especifica as espécies de tributos em: 1. Impostos 2. Taxas 3. Contribuições de melhoria Art.16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Art. 77. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Art. 81. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (Idem) 6 O direito tributário perfaz um caminho lado a lado com o direito financeiro e possui termos peculiares inerentes à sua esfera, como: obrigação tributária, fato gerador, sujeito ativo e passivo, base de cálculo, alíquota, lançamento e crédito. A Natureza Jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto da sua arrecadação. A análise do fato gerador do tributo é feita sob a ótica da classificação dos tributos como VINCULADOS ou NÃO VINCULADOS. Para classificarmos um tributo qualquer quanto ao fato gerador, devemos nos perguntar se o Estado tem de realizar, para validar a cobrança, alguma atividade específica relativa ao sujeito passivo (devedor). Se a resposta for negativa, trata-se de um TRIBUTO NÃO VINCULADO; se for positiva, o TRIBUTO É VINCULADO (pois sua cobrança se vincula a uma atividade Estatal especificamente voltada ao contribuinte). Todos os impostos são não vinculados (VIDAL 2012) No gráfico 1 podemos vislumbrar um pouco da estrutura básica das espécies tributárias em suas divisões padronizadas. 2.1.3.1 GRÁFICO 1 Fonte VILLAÇA 2009 7 3 ENTREVISTA COM ADMINISTRADOR FINANCEIRO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E HISTÓRICO DA EMPRESA. Razão Social: José Alfredo de Azevedo Nome Fantasia: Supermercado o Alfredão Logradouro: Rua Florisvaldo Pereira de Araújo, 29. São José do Sabugi PB CNPJ: 09.358.458|0001-91 Início da atividade: 23|01|1981 Atividade Econômica Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios minimercados, mercearias e armazéns. 3.1.1 QUESTÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1. Os excedentes de caixa da empresa são aplicados imediatamente? SIM, os excedentes de caixa imediatamente são aplicados na aquisição de mercadorias à vista para conseguir descontos e serem repassados ao consumidor no preço mais acessível, aumentando assim o volume de vendas da empresa. A empresa faz uso dos excedentes de caixa para realizar planejamentos em curto prazo. 2. Na aplicação buscam-se as melhores taxas e modalidades de investimentos? SIM, pois é feita uma análise onde consegue verificar as melhores condições para que a empresa possa realizar seus investimentos. 3. A empresa consulta vários bancos antes de aplicar seus excedentes? SIM a empresa elabora uma consulta bem detalhada aos bancos para verificação das melhores taxas e vantagens que eles têm a oferecer e que estejam de acordo com as expectativas que a empresa busca. 4. Para cobrir baixas de caixa, a empresa estuda todas as possibilidades, como pedir prazos maiores, em condições mais vantajosas? SIM porque quando a empresa estiver com a expectativa de carência de caixa deve buscar formas mais vantajosas e se possível formas de financiamentos em curto prazo e assim melhorar a situação da empresa mais rapidamente. 5. Para captar recursos, a empresa consulta mais de um banco e busca as melhores taxas? SIM, pois nos dias de hoje os bancos oferecem inúmeras facilidades para adquirir recursos, portanto, a empresa realiza consultas em vários 8 bancos a fim de obter melhores condições na aquisição destes recursos. 6. A empresa emite demonstrativo de resultado logo após o fim de cada mês? SIM porque é através desse demonstrativo que a empresa verifica com antecedência seu grau de liquidez, lucratividade endividamentos entre outros. 7. Tais demonstrativos permitem uma visualização precisa do desempenho de cada área? SIM, pois permite uma visualização mais ampla e completa sobre o desempenho financeiro da empresa para o período seguinte. 8. Eles permitem a percepção de discrepâncias significativasem custos e receitas. NÃO 9. São comparados ao orçamento previsto para o mês? NÃO 10. Permitem verificação de necessidade de medidas corretivas? NÃO 9 3.1.2 QUESTÕES DE MERCADO DE CAPITAIS 1. O gestor analisa a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente analisa e quais são os critérios? NÃO se utiliza na empresa a atuação do mercado financeiro. 2. A empresa tem capital próprio ou de terceiros? Se for de terceiros, descreva o processo de captar recursos. A empresa possui capital próprio 3. Como são aplicados os recursos excedentes (lucros)? A empresa faz as aplicações dos seus recursos excedentes, ou seja, de seus lucros através da compra de mercadorias a vista para conseguir um desconto melhor no mercado e repassar para o consumidor, ocasionando o aumento das vendas e consequentemente uma melhor rentabilidade para a empresa. 4. Quais produtos financeiros (ativos) que o gestor tem vontade de aplicar? Por quê? O gestor da empresa tem vontade de fazer as aplicações dos seus produtos financeiros fundos de investimentos na aquisição de imóveis para alugar a terceiros, mediante grande procura em sua região. Porque são excelentes geradores de renda visto que a procura por esse investimento tem crescido muito ultimamente. 10 3.1.3 QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO 1. Existe controle dos tributos recolhidos pela empresa? Quais? Sim. Os tributos são controlados através de guias retiradas pelo profissional contábil para recolhimento, onde através do controle de movimentação da empresa pode-se ter uma previsão de valores mensais que se tem a recolher. 2. A empresa trabalha com planejamento tributário com vistas a diminuir suas despesas? Como é feito? NÃO a empresa não faz uso do planejamento tributário. 3. O gestor conhece a diferença entre elisão ou evasão fiscal? Sim, a elisão fiscal é a atividade lícita que busca e identifica as alternativas de ordem jurídica e que levam a diminuição da carga tributária para o contribuinte. Por outro lado, a evasão fiscal dá-se pelo resultado de uma ação ilícita, sonegação fiscal. 4. A empresa já sofreu algum tipo de fiscalização tributária por parte do Município, Estado ou União? Citar e explicar os resultados desta fiscalização. Sim, porém não foi encontrada nenhuma falha, pois a empresa zela pelo princípio moral da Constituição Federal e trabalha de acordo com os requisitos conforme rege a lei brasileira. 11 4 ANÁLIZE CRÍTICA 4.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES Verificamos que a Atividade Econômica da empresa é o comercio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios minimercados, mercearias e armazéns. No 1º tópico sobre Administração Financeira e Orçamentária, os excedentes de caixa da empresa são aplicados imediatamente na aquisição de mercadorias à vista para conseguir descontos, e serem repassados ao consumidor num preço acessível e assim aumentar o volume de vendas da empresa. Na aplicação buscam-se as melhores taxas e modalidades de investimentos, pois é feita uma análise onde consegue verificar as melhores condições para que a empresa possa realizar seus investimentos. A empresa antes de aplicar seus excedentes tem a preocupação de elaborar uma consulta detalhada aos bancos para verificar as melhores taxas e vantagens que ele tem a oferecer. Para cobrir baixas de caixas a empresa busca formas mais vantajosas e se possível forma de financiamento em curto prazo e assim melhorar a situação da empresa rapidamente. É com a consulta de vários bancos e a busca das melhores taxas que só assim a empresa conseguirá obter melhores condições na aquisição destes recursos. Ao fim de cada mês a empresa emite demonstrativo de resultado que verifica com antecedência seu grau de liquidez, lucratividade e endividamentos. Esses demonstrativos permite uma visualização mais ampla e completa sobre o desempenho financeiro da empresa para o período seguinte. Eles não permitem a percepção de discrepâncias significativas em custos e receitas, não são comparados ao orçamento previsto para o mês e não permitem verificação de necessidade de medidas corretivas. Já o 2º tópico sobre Mercado de Capitais, na empresa não se utiliza a atuação do mercado financeiro. Ela possui capital próprio, faz a aplicação de seus lucros através da compra de mercadorias a vista e repassa para o consumidor por um melhor preço, ocasionando o aumento das vendas e consequentemente uma melhor rentabilidade para a empresa. O gestor da empresa tem vontade de fazer as aplicações na aquisição de imóveis para alugar a terceiros, pois são excelentes geradores de renda visto que a procura por esse investimento em sua região tem crescido muito ultimamente. 12 O 3º e ultimo tópico se refere a Direito Tributário, existe controle dos tributos recolhidos pela empresa, eles são controlados através do controle de movimentação da empresa, pode-se ter uma previsão de valores mensais que se tem a recolher. A empresa não faz o uso do planejamento tributário. O gestor conhece bem a diferença entre elisão e evasão fiscais, apesar de não fazer uso do planejamento tributário na empresa, mas ele destacou que conhece bem a diferença entre esses dois conceitos, pois ele deixa claro que: Elisão fiscal= Economia Fiscal Lícita (planejamento tributário) e Evasão fiscal= Economia Fiscal Ilícita (fraude, sonegação). Com relação às fiscalizações tributárias do município, estado e união, o gestor citou na entrevista que a empresa já foi fiscalizada, contudo não foi encontrada nenhuma falha, por que a mesma zela pelo princípio moral e trabalha de acordo com os requisitos da lei. 13 4.1.2 IDENTIFICANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS Após ter feito a entrevista com o representante financeiro da empresa e depois de ter analisado as informações, a nossa equipe chegou à conclusão que a empresa erra em não fazer uso do planejamento tributário, isso é uma falha e pode está trazendo prejuízo para a empresa, pois o planejamento tributário é um conjunto de meios legais que visam reduzir o pagamento de tributos, ou seja, o contribuinte tem o direito de organizar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a redução dos custos da sua empresa, inclusive dos impostos. Se a forma que a empresa utiliza para diminuir a carga tributária é legal, isto é, jurídica e licita, a fazenda pública deve respeitá-la. O planejamento tributário ele tem os seguintes objetivos: a) Evitar a incidência do fato gerador do tributo; b) Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo; c) Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu pagamento, sem a ocorrência da multa. Portanto para o bem da empresa aconselhamos que o seu gestor faça o planejamento tributário, pois o seu empreendimento com certeza terá mais lucro com isso. 14 5 CONCLUSÃO A revisão do conteúdo relativo ao mercado de ações e sistema financeiro nacional, na disciplina de mercado de capitais, e a familiarização com os termos do direito tributário, e toda a ampla importância dessa informação e preparo, possibilitando a expansão lógica das ideias que consequentemente darão maior segurança ao administrador e por que não, ao cidadão, em todas as decisões a serem tomadas, que redundarão em benefícios individuais e coletivos, como por exemplo, a elaboração de um planejamento tributário para que se consiga uma boa economia líquida com a prática da elisão fiscal. O levantamento realizado de acordo com pesquisa de campo juntoà empresa visitada, com o relatório apresentado pelo gestor do departamento requisitado, propiciou uma visão aprofundada e de grande relevância na qualificação do futuro administrador no que se refere à área financeira das empresas e instituições, chamando nossa atenção para a enorme necessidade atual de instrução na elaboração e execução de planejamentos orçamentários, e contabilização dos controles internos para que se tenha êxito na utilização, progressão e multiplicação dos recursos. 15 REFERÊNCIAS BANCO CENTRAL do Brasil, A comissão de Valores Mobiliários (CVM) 2013, Brasília DF, disponível em http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/cvm.asp em 24/10/13 BOVESPA, SITE o Economista, Mercado de Capitais, São Paulo SP, 2009 disponível em http://www.oeconomista.com.br/mercado-de-capitais-2/ em 24/10/13 BAZOLI, Thiago Nunes. Administração financeira e orçamentária / Thiago Nunes Bazoli, Joenice Leandro Diniz dos Santos – São Paulo: Pearson, 2013. TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas. Direito tributário / Janaina Carla da Silva Vargas Testa, Jossan Batistute. – 1 ed. – São Paulo: Pearson, 2013 LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. Código Tributário Nacional, H. CASTELLO BRANCO, Octavio Bulhões, Carlos Medeiros Silva, Brasília DF, vide Decreto nº 6.306, de 2007, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm em 25/10/13 LIZ, Patrícia – artigo: A importância da administração financeira da empresa, Sebrae Nacional, 2009, Rio de Janeiro – RJ, Disponível em http://www2.rj.sebrae.com.br/boletim/a-importancia-da-administracao-financeira-da- empresa/ em 22/10/13 LUXO, José Carlos. Curso de pós-graduação MBA em finanças empresariais e bancos: mercado financeiro nacional e internacional: Prof. José Carlos Luxo - 20/11/2010 - 2º Semestre de 2010, Aula 2, Matutino. Disponível na biblioteca digital Unopar http://www13.unopar.br/unopar/bibdigital/bdconsultafile.action em 25/10/13 SILVA, Áulus – Quadro 1, artigo: Orçamento pessoal, site blogmais, 2009, disponível em http://blogmais.org/tag/orcamento-pessoal/ em 22/10/13 16 VIDAL, Silvia Regina, Direito Tributário - Resumo, UFSC, 2012 disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAr2UAE/resumao-direito-tributario em 25/10/13 VILLAÇA, Sérgio - O Turismo e a política fiscal municipal, 2009, Rio de Janeiro RJ, de artigo disponível em http://www.cebi.com.br/boletim/boletim_36/artigo.htm em 25/10/13 www.portfolioead.com.br Recursos, Dicas e Modelos de Trabalhos Acadêmicos.
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