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Modelagem de Sistemas Marcelo Vasques de Oliveira Aula 8 Aula 8 – Diagrama de Atividades Entender os conceitos e elementos do diagrama de atividades Entender as situações em que o uso do diagrama de atividades é útil. Aplicar a construção de diagrama de atividades 2 Fluxograma o percursor O diagrama de atividades, inspirado nos fluxogramas, apresenta uma formatação diferenciada, com novos elementos (conforme definido na UML) e novas possibilidades. A principal diferença, que faz o diagrama de atividade mais versátil que os fluxogramas é a possibilidade de representar atividades que ocorrem em paralelo. 3 4 Elementos do Diagrama de Atividades Atividade: retângulo com bordas arredondadas 5 Transição: Setas contínuas que representam o fluxo de trabalho entre atividades Decisões e Condições de guarda Decisões: Losango, usado para controlar os desvios (caminhos) do fluxo de controle. Condição de guarda: condições associadas a transições. indicando que a atividade que sucede será executada se condição=V 6 Pontos de merge Desvios: a decisão, que divide em 2 ou mais caminhos (fluxos de atividades). Tem 1 fluxo de entrada e N fluxos de saída. Intercalações: Local onde 2 ou mais caminhos (fluxos de atividades) se juntam e continuam como apenas 1 fluxo. É usado o mesmo losango da decisão. Os caminhos foram separados pelo Desvio. Tem N fluxos de entrada e 1 fluxo de saída. 7 8 9 10 Processamento em Paralelo Processamento em paralelo: Bifurcação e União (ou Junção): barras horizontais que sincronizam atividades que vão ocorrer em paralelo. As atividades que ocorrem em paralelo são Processar Pedido e Faturar Pedido 11 12 Processamento em Paralelo A programação em paralelo em algoritmos concorrentes é pouco comum no mundo comercial, sendo mais usada em software básico (S.O) O poder do paralelismo do diagrama de atividade é mais usado para representar processos de negócio ou fluxos de trabalho. 13 14 Processamento em Paralelo A partir bifurcação, os fluxos de atividades que vão ocorrer em paralelo O fluxo que inicia com Atividade 1 O fluxo que inicia com Atividade 2 O fluxo que inicia com Atividade 3 Os 3 fluxos ocorrem em paralelo e cada um terá um tempo diferente e independente Sincronizar os 3 fluxos ao final, Junção (join), 15 Processamento em Paralelo Os fluxos de atividades que ocorrem em paralelo serão sincronizados 2 vezes: no inicio pela barra de sincronização chamada bifurcação e ao final pela barra de junção. A barra de bifurcação recebe 1 transição de entrada e gera N fluxos de saída, que iniciam juntos A barra de junção recebe N fluxos de controle e gera 1 transição de saída, que somente será executada quando todos os fluxos de entrada chegarem na junção. 16 17 Raias de Natação Forma de particionamento, exibindo os agentes que realizam cada atividade do diagrama Os agentes podem ser departamentos ou setores da empresa (financeiro, contabilidade, criação, propaganda e etc), funções ou cargos de pessoas nas empresas (gerente, operação, atendente e etc), papeis nas empresas (fornecedor, cliente, segurado, seguradora e etc). 18 Raias de Natação Para o caso do diagrama de atividades representar a lógica de casos de uso ou de métodos complexos de uma classe, as raias podem representar: objetos, componentes e atores. 19 20 Sub atividades As atividades, quando complexas, podem ser decompostas em sub atividades. A atividade decomposta terá um diagrama especificando as suas sub-atividades e no diagrama principal terá uma representação diferenciada – com símbolo do ancinho, 21 22 Sub atividades A seguir, Detalhamento de “Entregar Pedido”. há um desvio para executar o que está especificado no diagrama abaixo, desde o Inicio até o Fim. Ao final da execução do diagrama “Entregar Pedido” o fluxo volta ao diagrama acima para o ponto imediatamente seguinte a atividade “entregar Pedido”, que é a barra de junção. O nome do diagrama (canto superior esquerdo, após a palavra ACT) = nome da atividade do ancinho. 23 24 Para que usar Diagrama de Atividades O uso de diagrama de atividades não ocorre em larga escala. Pois: primeiro: documentar sistemas não é prática usual aqui no Brasil, segundo – em sistemas desenvolvidos sob o paradigma OO o particionamento do sistema é por classes e não por funcionalidades (como seria nos paradigmas estruturado e essencial); como o diagrama de atividades descreve comportamento está mais relacionado a funcionalidades. 25 Aplicações mais usuais do Diagrama Modelagem de processos de negócios e Fluxos de trabalho Essa utilização é que mais tira proveito do fato do diagrama de atividade permitir representar fluxos de controle paralelos, já que em muitos processos de negócio e em fluxos de trabalho costumam acontecer em paralelo. 26 Aplicações mais usuais do Diagrama Modelagem da lógica de um caso de uso complexo A especificação de casos de uso complexos demandam muito esforço e por vezes, por sua extensão, são difíceis de serem visualizados como um todo (ocupando mais de 1 folha) Restrição: o usuário final (especialista do domínio do problema), geralmente leitor das especificações de casos de uso, poderia não acompanhar o diagrama com facilidade. 27 Aplicações mais usuais do Diagrama Modelagem da lógica de um caso de uso complexo A vantagem é que os cenários principal e alternativos podem ser representados no mesmo diagrama, facilitando a visão do caso de uso como um todo. Limitação: os casos de uso são descritos na visão dos atores e o diagrama de atividades especificam as atividades do sistema- as interações do ator para informar dados serão atividades 28 Aplicações mais usuais do Diagrama Modelagem da lógica de uma operação complexa Embora não seja muito usual, métodos de classes podem ter uma lógica complexa, especialmente em classes de controle e nesse caso o diagrama de atividades podes ser útil para ajudar no entendimento dessa lógica. 29 Aplicações mais usuais do Diagrama Modelar a lógica de algoritmos paralelos para programas concorrentes Pode-se valer dos elementos (separações e junções) usados pelo diagrama de atividades para representar o processamento paralelo 30 Modelagem lógica de caso de uso complexo Caso de Uso: Registrar Pedido Cenário Principal 1, Usuário informa Id do Cliente 2. Sistema Localiza Cliente com Id do Cliente 3. Sistema exibe dados do cliente 4. Usuário informa dados do pedido 5. Sistema Calcula valor do serviço (2) 6. Sistema aponta EM ESPERA para status do pedido. 7. Sistema registra pedido 8. Sistema emite boleto do pedido 31 Modelagem lógica de caso de uso complexo Caso de Uso: Registrar Pedido Cenários Alternativos 2.a. Cliente não localizado 1. Extends Cadastrar Cliente 32 Modelagem lógica de caso de uso complexo Caso de Uso: Registrar Pedido Cenários Alternativos 2.a. Cliente não localizado 1. Extends Cadastrar Cliente 33 34 Modelagem de Sistemas Marcelo Vasques de Oliveira Atividades Diagrama de Atividade – sinistro de veiculo O segurado aciona seguro para conserto de automóvel colidido A seguradora cuida do recolhimento do automóvel levando-o para uma de suas oficinas autorizadas. Se perda total, o valor e pago ao cliente e o processo encerrado. Caso o automóvel tenha conserto é cobrada a franquia , paga pelo cliente, enquanto o carro é consertado 36 37
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