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Farmacocinética

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Farmacologia Geral
Prof Dr Leonardo Caldas Vieira
Farmacocinética
Aula 02
Farmacocinética
Estuda a maneira como os processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção determinam o destino das drogas no organismo.
Vias de Administração
Drogas aplicadas sistemicamente ou topicamente.
Várias vias para administração ou liberação das drogas pelo organismo.
Mais utilizada e mais simples  via oral
Vias de Administração
Tópica: efeito local; a substância é aplicada diretamente onde deseja-se sua ação
Sistêmica
Enteral: efeito sistêmico; recebe-se a substância via trato digestivo
Parenteral: efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo
Vias de Administração
Auricular
Bucal
Intra-arterial
Intra-articular
Inalatória
Intramuscular
Intratecal
Intravenosa
Nasal
Ocular 
Oral
Retal 
Subcutânea
Sublingual
Tópica
Transdérmica
Vaginal 
Outras (111 vias)
Absorção
Movimento das moléculas das drogas a partir de seu sítio de administração para dentro da corrente sanguinea.
Sítio de administração;
Barreiras a ultrapassar;
Velocidade da absorção.
Absorção
Fatores associados à droga
	(não)ionização, peso molecular, lipossolubilidade e formulação.
Fatores associados ao paciente
	Via de administração e estado do paciente.
Absorção
Absorção
Biodisponibilidade sistêmica
Fração da dose administrada que de fato alcança a circulação sanguínea sistêmica.
Somente administração intravenosa tem biodisponibilidade de 100%
Absorção
Características das drogas
Lipossolubilidade;
Tamanho das moléculas;
Ionização das moléculas das drogas.
Atravessar a membrana plasmática
Difusão passiva simples;
Difusão facilitada;
Transporte ativo.
Absorção
Difusão passiva simples
Moléculas pequenas, alta solubilidade e moléculas não ionizadas.
Difusão facilitada e transporte ativo
Moléculas semelhantes aos substratos originais transportados pelos carreadores e ligação às proteínas carreadoras
Efeito de primeira passagem
É a metabolização do fármaco pelo fígado e pela microbiota intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica. 
As vias de administração que estão sujeitas a esse efeito são: via oral e via retal (em proporções bem reduzidas).
Distribuição
Transporte das drogas pela corrente sanguínea para todas as partes do organismo 
Distribuição
Drogas levadas até os sítios de ação e de eliminação.
Distribuição é o movimento das drogas a partir da circulação.
São transportadas de forma livre ou ligadas às proteínas plasmáticas.
Distribuição
Forma livre
São farmacologicamente ativas e capazes de atravessar barreiras.
Ligadas às proteínas plasmáticas
Albumina, lipoproteína, glicoproteína e globulinas α, ß‚ e γ.
São farmacologicamente inativas e não podem atravessar barreiras sem antes serem “liberadas”.
Formam “reserva” de droga.
Distribuição
Distribuição
Modelo monocompartimental
Modelo multicompartimental
Distribuição
Término da Ação
A ação das drogas termina com dois processos cinéticos, também chamado de eliminação: 
Biotransfomação 
Excreção 
Biotransfomação 
Metabolismo feito na maioria das vezes 
pelo fígado com o intuito de inativação das drogas para que sejam excretadas.
Biotransfomação
Fígado é o principal órgão responsável pela biotransfomação das drogas no organismo.
Outros órgãos:
Pulmões, rins, pele, córtex adrenal, cérebro, intestino e “sangue”
Biotransfomação
Fases e reações 
Fase I ou não sintética
Exibir ou inserir grupos moleculares para que as drogas fiquem mais polares ou hidrossolúveis.
Oxidação, redução, metilação e hidrólise.
Fase II ou sintética
Conjugação de um grupo polar (ác. glicurônico).
Produtos inativos e facilmente excretados.
Biotransfomação
Citocromo P450
Família de enzimas CYP450 (59 enzimas conhecidas);
Fase I;
Metabolismo oxidativo;
Sofrem indução e inibição dependendo da ação de drogas  altera os níveis de biotransfomação.
Excreção 
Remoção do metabólitos das drogas do organismo. 
Principalmente feita pelos rins, pulmões, glândulas e intestino.
Excreção
Suor e saliva
Pulmonar
Material volátil;
Biliar
Drogas altamente polares;
Massas moleculares de 300 a 350;
Drogas conjugadas;
Ciclo êntero-hepático por hidrólise bacteriana.
Excreção
Leite 
Renal 
Urina;
Droga polar e não modificada;
Filtração glomerular;
Secreção tubular ativa;
Reabsorção tubular ativa;
Excreção
Depuração (Clearance, CL)
A quantidade de fármaco removido pelos rins na unidade de tempo e avaliada como uma função do volume da água do plasma que foi depurado do fármaco.
Farmacocinética Aplicada
Meia-vida – tempo necessário para concentração plasmática da droga diminua pela metade;
Meia-vida biológica – corresponde ao tempo de disponibilidade do fármaco ao nível do tecido, e reflete a duração da sua ação ou efeito terapêutico.
Farmacocinética Aplicada
Dose intermitente
A droga leva 4-5 meias-vidas para o equilíbrio
Picos e vales
Farmacocinética Aplicada
Dose de ataque
Dose inicial mais alta com propósito de atingir concentrações adequadas.
Dose de manutenção
Doses subseqüentes para manter as concentrações.
Farmacocinética Aplicada
Dose única
Concentração eleva-se à medida que se distribui e depois cai devido à distribuição, metabolismo e eliminação
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