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* Parasitologia - Tricomoníase * Apresentação Ordem Trichomonadida: várias espécies; Trichomonas vaginalis: única patogênica para humanos; Apenas trofozoíto; Não forma cistos; Hábitat: Sistema genitutinário humano; * Apresentação Donné (1836): “formas cobertas de cabelos”; Trichomonas: Corpo coberto por cabelos; “Cabelos” = Flagelos; Secreções vaginais e penianas. * Morfologia Piriforme (Pêra) ou oval; 06 – 15 mm C / 03 – 12 mm L; 04 flagelos anteriores livres; 01 quinto flagelo, que forma uma membrana ondulante; * Morfologia Núcleo: grande, central e ovóide; Axóstilo: atravessa todo o corpo e exterioriza- se na parte posterior; Ingestão por fagocitose e pinocitose, onde na parte posterior formam- se finos pseudópodes. * * Transmissão Relação sexual; Doença venérea; Vênus: Deusa do amor; Espéculos vaginais não esterelizados; Tampas de privadas; * Transmissão Água de bacia (Banho “Tcheco”); Roupas íntimas e toalhas; Mãe para filha durante o parto; Obs: Sexo oral, o parasito não sobrevive na cavidade bucal. * Ciclo Biológico Monoxênico; Relação sexual ou outro; Trofozoítos alcança o novo hospedeiro e coloniza (reprodução binária); Prefere ambientes com PH menos ácido; Não forma cistos. * * Patogenia Homem: Não causa lesão ou sintomatologia; Uretrite com corrimento reduzido; Mulher: Instalação: vagina é ácida (PH 3,8 – 4,5)/ menstruação e alterações hormonais (PH 06 – 6,5); Produz Ac IgG, IgA e IgM (não encontrados em homens). * Manifestações Clínicas Mulher: Algumas assintomáticas; Leucorreia: corrimento fluido, abundante, amarelo- esverdeado, bolhoso e com odor fétido; Associação com bactérias: corrimento mucopurulento; * * Manifestações Clínicas Mulher: Colpite: vaginite com pontos avermelhados e salientes; Prurido vulvovaginal intenso, especialmente à noite; Não interfere na gestação e não provoca abortos. * Manifestações Clínicas Homem: Usualmente assintomático; Uretrite com corrimento discreto, claro, viscoso e às vezes purulento; Durante a micção matutina: leve ardor ou leve prurido. * Diagnóstico Clínico Sintomas confundem com outras doenças sexualmente transmissíveis. * Diagnóstico Laboratorial Parasitológico: Exame a fresco da secreção vaginal ou uretral peniana (deve ser feito rapidamente); Exame a fresco do sedimento urinário ou sêmen (colhidos no laboratório); * Diagnóstico Laboratorial Parasitológico: Esfregaço corado com Giemsa, Leishman ou Gram; Cultura: positivo a partir do 4 dia. * * Diagnóstico Laboratorial Imunológico: Elisa, RIFI etc.; Não usados na rotina; Útil em pacientes assintomáticos (casal onde apenas um é sintomático). * Epidemiologia Distribuição mundial; 200 milhões de mulheres infectadas no mundo; No Brasil: 70% em mulheres com algum corrimento vaginal; Fonte de infecção: humanos; Forma de transmissão: trofozoítos. * Profilaxia Educação sanitária; Uso de preservativos; Diagnóstico precoce e tratamento dos doentes. * Tratamento Mulher: Medicação oral + vaginal; Homem: Medicação oral; Metronidazol; Secnidazol; Tinidazol; Ornidazol; Tratar o casal.
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