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PRO INTER FINALIZADO CANCER COLO DO UTERO ERIKA

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Índice
1. Câncer do colo do útero.........................................................................................
2. E afinal, o que é o útero.........................................................................................
 3. Como ocorre o câncer de útero?........................................................................... 
4. Tipos de tumor........................................................................................................
4.1. Adenocarcinomas................................................................................................
4.2. Epidemoides........................................................................................................
5. Causas....................................................................................................................
6. Estágios do câncer de colo do útero.......................................................................
7. Fatores de risco.......................................................................................................
8. Sintomas do câncer do colo do útero.....................................................................
9. Diagnóstico.............................................................................................................
10. Detecção Precoce................................................................................................
11. Prevenção.............................................................................................................
11.1.Vacinação...........................................................................................................
11.2. Exames Preventivos.........................................................................................
12. Curiosidades sobre o exame!...............................................................................
12.1 Como é feito o exame.........................................................................................
12.2. Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo?...................................
12.3. O que fazer após o exame?...............................................................................
12.4. Resultado..........................................................................................................
12.5. Outros testes possíveis:.....................................................................................
13.Tratamento.............................................................................................................
13.1. Tipos de cirurgia para o câncer de colo do útero inicial:.....................................
13.2. Possíveis tratamentos para o câncer de colo do útero mais avançado:.......... 
14. resumo do câncer na genética humana Conclusão....................................................................................................................
Referencias..................................................................................................................
INTRODUÇÃO
O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão pulmão, mama, colo do útero, próstata, cólon e reto (intestino grosso), pele, estômago, esôfago, medula óssea (leucemias) e cavidade oral (boca). Cada órgão, por sua vez, pode ser afetado por tipos diferenciados de tumor, menos ou mais agressivos.
O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papiloma vírus humana o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.
É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença . Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizado. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura. 
1. Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, está intimamente relacionado com a infecção com o vírus HPV e pode ser diagnosticado através do exame preventivo e por isso é importante a sua realização periódica. 
Este câncer tem um desenvolvimento lento e pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
2. E afinal o que é o útero?
O útero é o órgão que tem a função principal de abrigar o bebê durante a gravidez. Está localizado entre a bexiga urinária e a porção final do intestino (também conhecida como reto) e é constituído por três partes: o colo, o corpo e as tubas uterinas.
As tubas (trompas) são canais que comunicam os ovários ao útero, servindo como local da fecundação e transporte para os óvulos ou embrião em direção ao útero, onde após o implante do mesmo, é possível o desenvolvimento de uma gravidez. Se a mulher não iniciar um período de gestação, há uma camada interna chamada endométrio, que descama e sangra todo mês – processo conhecido como menstruação. 
O corpo do útero é também a parte do útero que abriga o bebê durante a gravideze, se não tiver gravidez. Sua camada do meio é constituída por um músculo, sendo responsável pela contração do útero no período das menstruações e do trabalho de parto. A camada mais superficial e externa do útero, é fina e lisa fazendo com que o útero deslize quando em contato com outros órgãos abdominais. O colo do útero é responsável por segurar o bebê dentro do corpo do útero durante a gravidez. Ele é a parte do útero que se conecta diretamente na vagina. O colo seria como o gargalo de uma garrafa, enquanto que o corpo útero seria a parte da garrafa que armazena o líquido.
3. Como ocorre o câncer de útero?
O câncer de útero geralmente surge no corpo do útero, principalmente na sua porção mais interna, no endométrio. Sabe-se que o câncer uterino ocorre com mais frequência nas mulheres após a menopausa. Isso acontece porque depois dessa idade, o endométrio tem uma tendência a ficar fino e delicado. Nas mulheres com aumento dos níveis de estrógeno no sangue, o endométrio pode ficar mais inchado, facilitando o surgimento do câncer de útero.
Existem tumores que surgem no músculo do corpo do útero. Os benignos são muito comuns e são popularmente chamados de miomas. A versão maligna do mioma é muito rara, e é chamada de sarcoma uterino. Por serem muito raros e com tratamento diferente.
4. Tipos de tumor
Os dois tipos mais freqüentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidemoides (o mais comum, 80% dos casos) e os adenocarcinomas (menos freqüente. 20% doscasos).
4.1. Adenocarcinomas
O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intra-epitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.
Aden carcinoma é um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. Para ser classificado como um adeno carcinoma, as células não necessariamente precisam fazer parte de uma glândula, contanto que elas tenham características secretórias. Esta forma de carcinoma pode ocorrer em alguns mamíferos, incluindo humanos. O termo adenocarcinoma é derivadode 'adeno', que significa 'pertencente a uma glândula' e 'carcinoma', que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
Exemplos de tecidos onde os adeno carcinomas podem surgir: Mama, esôfago, cólon, pulmão, próstata, estômago, pâncreas, cérvice, vagina, Colo do Útero.
4.2. Epidemoides
Trata-se de um câncer do epitélio escamoso (epidermóide) que recobre o colo do útero. Apesar de frequentemente ser chamado de câncer do útero, este câncer (carcinoma endometrial) começa no endométrio (revestimento uterino). Ele é o quarto câncer mais comum entre as mulheres e o câncer mais comum do sistema reprodutivo feminino. Ele geralmente ocorre após a menopausa, mais frequentemente em mulheres com 50 a 60 anos de idade.
O carcinoma é um tumor maligno desenvolvido a partir de células epiteliais, glandulares (Adenocarcinoma) ou do trofoblasto (Córiocarcinoma) que tende a invadir tecidos circulares originando metástases. Os locais mais comuns de lesões do tipo carcinoma sãopele, boca, pulmão, mama, estômago, colo de útero, próstata e pênis. 
O câncer pode disseminar-se (produzir metástases) localmente ou para muitas outras partes do corpo (do útero até o canal cervical ou do útero até as tubas uterinas e os ovários, para a área que circunda o útero, através dos vasos linfáticos e linfonodos [sistema linfático] que transportam a linfa de todo o corpo até a corrente sanguínea ou através da corrente sanguínea até partes distantes do corpo).
5. Causas
A principal causa é a infecção por alguns tipos de vírus chamados de HPV - Papiloma Vírus Humano. 
. Á nível mundial, mais de 90% dos cânceres do colo uterino são causados pela infecção por HPV. Dentre os diversos tipos de HPV, o HPV 16 e 18 são os que mais frequentemente causam câncer
HPV O Papiloma Vírus humano (HPV) é um grande grupo de vírus. Cerca de 40 tipos podem infectar as áreas genitais e orais, e alguns têm alto risco de provocar câncer cervical, câncer de canal anal e câncer na cavidade oral. Não é a simples exposição ao vírus que determina o futuro aparecimento do câncer, já que a maior parte da população é exposta aos vírus, mas somente poucos acabam evoluindo com lesões pré-cancerosas ou cancerosas. Se a infecção se torna crônica, pode causar alterações nas células do colo do útero, com a transformação destas células em células cancerosas.
Não existe tratamento para esse tipo de vírus e ele desaparece sozinho, sem tratamento, na grande Ou seja, as mulheres portadoras desse vírus devem fazer exames mais frequentes com o seu ginecologista ouprofissional de saúde capacitado para detectar alterações sugestivas de lesões malignas ou pré-malignas tão cedo quanto possível, o que aumenta muito a chance de se fazer um procedimento que a deixem complemente curadas.
6. Estágios do câncer de colo do útero
Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasia intra-epitelial cervical), que pode ser classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.
Estágio 0: as células cancerígenas são encontradas apenas na superfície do colo do útero.
Estágio I: quando o câncer não se espalhou para além do colo do útero.
Estagio II: significa que o tumor se espalhou para a parte superior da vagina.
Estágio II se estende para parte inferior da vagina e acomete estruturas vizinhas.
Estagio IV: o tumor atingiu a bexiga ou o reto, ou células cancerosas se espalharam para outras partes do corpo.
7. Fatores de risco
Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Devem-se, evitar o tabagismo (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados) e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, hábitos também associados ao maior risco de desenvolvimento deste tipo de câncer.
A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo uterino. São classificados como de alto risco os subtipos 16, 18, 45, 56; de baixo risco, os subtipos 6, 11, 41,42 e 44 e de risco intermediário, os subtipos 31, 33, 35, 51 e 52.
Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:
 Início precoce da atividade sexual;
 Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
 Baixa da imunidade;
 Cigarro;
 Status econômico baixo (pode não ter condições financeiras de realizar exames de Papanicolau periódicos)
 Más condições de higiene.
 Infecção com o vírus HPV;
 Não usar preservativo em todas as relações;
 Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
 Obesidade;
 Hiperplasia do endométrio.
 Radiação prévia
8. Sintomas do câncer do colo do útero
Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático.
Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 
 Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; 
 Corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.
Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: 
 Massa palpável no colo de útero;
 Hemorragias;
 Obstrução das vias urinárias e intestinos;
 Dores lombares e abdominais;
 Perda de apetite, de peso, Fadiga
 Saída de urina ou fezes pela vagina
 Fraturas ósseas
9. Diagnóstico
A avaliação ginecológica, a colpos copia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico docâncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, RX de tórax,Cistoscopia, Pielograma intravenoso-PIV) representam recursos importantes nesse sentido.
10. Detecção Precoce
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolau). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. Conforme as evoluções da doença aparecem sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor.
11. Prevenção
A prevenção pode ser feita usando-se preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV. Ir ao ginecologista logo que apareça qualquer sintoma como um corrimento fora do habitual e:
 Realizar o exame preventivo anualmente;
 Tomar a vacina do HPV;
A prevenção do câncer de colo de útero está diretamente associada ao esclarecimento e avanço educacional da população a respeito dos fatores derisco e de como evitá-los. Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolau nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.
11.1. Vacinação
Está em estudo no Ministério da Saúde o uso de vacina contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As duas vacinas aprovadas para comercialização no Brasil protegem contra dois ou quatro subtipos do vírus: o 6 e o 11 (presentes em 90% dos casos de verrugas genitais) e o 16 e 18 (de alto risco para o câncer do colo o útero (presentes em 90% dos casos de câncer de colo uterino). 
A vacinação é recomendada para meninas ainda na infância, em trêsdoses, antes do início da atividade sexual. No entanto, como ainda não há vacinas contra todos os subtipos do vírus, que são muitos, mulheres já vacinadas devem continuar fazendo o exame preventivo de rastreamento, o Papanicolau, que é oferecido também pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde.
11.2 Exames Preventivos
O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero. 
O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. 
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame; evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.
Atenção: Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê. 
12. Curiosidades sobre o exame!
12.1 Como é feito o exame
 Para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
 O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
 A seguir, o profissional promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
 As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em cito patologia.
12.2. Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo? 
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentarem resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.
12.3. O que fazer após o exame?
A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.
12.4. Resultado
Se o seu exame acusou: 
 Negativo para câncer: se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
 Alteração (NIC I): repita o exame daqui a seis meses;
 Outras alterações (NIC II e NIC III): o médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia;
 Infecção pelo HPV: você deverá repetir o exame daqui a seis meses; 
 Amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.
Independente desses resultados, você pode ter alguma outra infecção que será tratada. Siga o tratamento corretamente. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba Tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde.
Os exames de Papanicolau identificam pré-câncer e câncer, mas não fornecem o diagnóstico final. Se alterações anormais forem identificadas, o colo do útero geralmente é examinado com ampliação de imagem. Isso é chamado de colpos copia. Pedaços do tecido são removidos cirurgicamente (biópsia) durante esse procedimento e enviados a um laboratório para exames Um médico patologista irá analisar a amostra de tecido em busca de alterações, células pré-cancerosas e células cancerosas. O diagnóstico da doença será emitido pelo patologista.
Em uma biópsia cervical por punção, o colo do útero pode ser tingido com uma solução de iodo para melhorar a visibilidade de anormalidades. Em seguida, são recolhidas amostras dessas áreas de tecido para exame.
12.5. Outros testes possíveis:
 Curetagem endo cervical (CEC) para examinar a abertura do colo do útero
 Biópsia em cone
Se a mulher for diagnosticada com câncer de colo do útero (ou cervical), o médico solicitará mais exames para determinar a extensão do câncer. Isso é chamado estadia mento. Possíveis testes:
 Tomografia computadorizada
 Cisto copia
 Ressonância magnética
 Radiografia do tórax
 Pielograma intravenoso (PIV)
13. Tratamento
Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.
O tratamento do câncer de colo do útero depende do estágio do câncer, do tamanho e formato do tumor, da idade e do estado de saúde geral da mulher e da sua vontade de ter filhos no futuro. O câncer de colo do útero inicial pode ser curado com remoção ou destruição do tecido canceroso ou pré-canceroso. Existem diversas formas cirúrgicas de fazer isso sem remover o útero ou danificar o colo do útero, para que A mulher possa ter filhos ainda 13.1. Tipos de cirurgia para o câncer de colo do útero inicial: 
 O LEEP (procedimento de excisão eletro cirúrgica com alça) usa eletricidade para remover o tecido anormal
 A crio terapia congela as células anormais
 A terapia a laser usa luz para queimar o tecido anormal
 A histerectomia (remoção do útero, mas não dos ovários) geralmente não é realizada em um câncer de colo do útero que não se espalhou. Ela pode ser feita em mulheres que já passaram por vários procedimentos LEEP.
13.2. Possíveis tratamentos para o câncer de colo do útero mais avançado:
 Histerectomia radical que remove o útero e grande parte do tecido ao redor, incluindo os linfonodos internos e a parte superior da vagina.
 Exenteraçã o pélvica, um tipo de cirurgia radical na qual todos os órgãos da pélvis, incluindo a bexiga e o reto, são removidos.
 A radiação pode ser usada para tratar o câncer que se espalhou além da pélvis ou para um câncer que reincidiu. A radioterapia pode ser interna ou externa.
 A radioterapia interna utiliza um implante que contém material radioativo e é colocado dentro da vagina, próximo ao câncer de colo do útero. O implante é removido quando a paciente volta para casa.
 A radioterapia externa emite radiação a partir de um grande equipamento para o local do corpo em que o câncer está localizado. É um processo semelhante aos raios-X.
 Quimioterapia é uma modalidade de tratamento chamado de sistêmico (a medicação se espalha por todo o corpo), e consiste em medicamentos que matam células cancerosas, mas lamentavelmente também matam células normais, levando a efeitos colaterais. Alguns dos medicamentos usados na quimioterapia do câncer de colo do útero são 5-FU, cisplatina, carboplatina, ifosfamida, paclitaxel e ciclofosfamida. Quando o câncer do colo do útero se espalhou para órgãos distantes, a quimioterapia pode ser a opção de tratamento principal. Dependendo do tipo de medicamentos e das doses, os efeitos colaterais podem incluir fadiga, perda de cabelo, náuseas, vômitos e perda de apetite.
Algumas vezes, a radioterapia e a quimioterapia são usadas antes ou depois da cirurgia.
14. Enfrentando meu tratamento
Os tratamentos podem fazer com que você fique cansada e podem diminuir o seu apetite. É importante consumir uma quantidade suficiente de calorias para manter um peso estável. Converse com seu médico sobre a possibilidade de fazer um acompanhamento com um nutricionista, para obter dicas sobre alimentação e nutrição durante o tratamento. Manter-se ativo também é importante.Exercício leve pode aumentar a sua energia, reduzindo náuseas e estresse. Consulte com seu médico para saber quais atividades são as mais adequadas para saber quais as atividades são as mais adequadas para você
15. resumo do câncer na genética humana
Importante:
Tumor Maligno: constitui um risco de vida para o paciente, pois a divisão celular é muito rápida, incontrolável e agressiva.
Tumor Benigno: se caracteriza por ser apenas um acúmulo de células que se dividem muito lentamente, sem causar maiores agressões ao indivíduo.
Conclusão
frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos, chamados oncogênicos, do Papiloma vírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito freqüente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer, estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização periódica deste exame.
Segundo estimativas do INCA, em 2012 foram diagnosticadas 17,540 casos no Brasil. O Câncer do colo do útero, quando detectado precocemente, é altamente curável. Lamentavelmente, em nosso país ainda são frequentes as mortes por câncer de colo de útero, o que denota um diagnostico e tratamento tardios.
Em um mundo de tecnologia e informações cada vez mais avançado, e onde todos têm acesso e lamentável que esses números sejam tão elevados, então vamos fazer a nossa parte, vamos ajudar a levar a informação a todos, informe, ensine e tão simples, mas se não prevenida e tratada corretamente torna-se muito doloroso! 
Referências
Armstrong C. ACIP Releases Recommendations on Quadrivalent Human Papillomavirus Vaccine. Am Fam Physician. May 1, 2007;75(9);1391-1380.
Kahn JA. HPV vaccination for the prevention of cervical intraepithelial neoplasia. N Engl J Med. 2009 Jul 16;361(3):271-8.
Noller KL. Intraepithelial neoplasia of the lower genital tract (cervix, vulva): Etiology, screening, diagnostic techniques, management. In: Katz VL, Lentz GM, Lobo RA, Gershenson DM, eds.Comprehensive Gynecology. 5th ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier; 2007:chap 28.
NCCN Clinical Practical Guidelines in Oncology: Cervical cancer. V.1.2010. National Comprehensive Cancer Network, Inc. Available at www.nccn.org.Accessed December 28, 2009.
Atualizadoem 28/12/2010, por: Yi-Bin Chen, MD, Leukemia/Bone Marrow Transplant Program, Massachusetts General Hospital. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, A.D.A.M., Inc.
www.oncoguia.org.br
Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista)
Para esse trabalho de Genética escolhemos o câncer do colo do útero o terceiro tumor mais http://www.livrariaflorence.com.br/
SOUTO R; FALHARI JPB; CRUZ AD. O papilomavírus humano: um fator relacionado com as neoplasias. Acesso em Nov. 2011.
• CASARIN MR; PICCOLI LCE. Educação em saúde para prevenção do câncer do colo do útero em mulheres do município de Santo Ângeo/RS. Acesso em Nov. 2011.

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