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2. Código de nomenclatura

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CÓDIGO INTERNACIONAL DE 
NOMENCLATURA 2
Princípios
1. A Nomenclatura Botânica é independente da Zoológica e da
Bacteriológica;
2. A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada por meio
de tipos nomenclaturais;
Aula Passada – histórico de sistemas de 
classificação e o C.I.N.
O código está organizado de acordo com PRINCÍPIOS, REGRAS E 
RECOMENDAÇÕES 
3. A nomenclatura de um grupo taxonômico está baseada na prioridade
de publicação;
4. Cada grupo taxonômico tem apenas um nome correto, qual seja, o
nome mais antigo que esteja conforme as Regras, exceto em casos
específicos.
5. Os nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados em Latim,
independentemente de sua origem.
DIVISÃO II – REGRAS E RECOMENDAÇÕES
As regras são organizadas em artigos e 
visam colocar em ordem os nomes já
existentes e orientar a criação de novos
nomes. As recomendações estão dispostas
ao final de algumas regras e visam dar
maior clareza e uniformidade à 
nomenclatura.
ALGUMAS REGRAS QUE APARECEM NO CÓDIGO… 
ARTIGO 3
Principais níveis de táxons em ordem decrescente são:
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Grupos taxonômicos de qualquer nível deverão ser referidos como
táxons (singular: táxon).
Táxons e seus níveis
ALGUMAS REGRAS QUE APARECEM NO CÓDIGO… 
ARTIGO 16 - 19
Divisão ou Filo (são tratados como se referindo ao mesmo nível taxonômico) :
(plantas) - phyta : Magnoliophyta
(fungos) – mycota: Ascomycota
(algas) – phycota: ??
Classe: (plantas) - opsida : Magnoliopsida
(fungos) – mycetes: Ascomycetes
(algas) – phyceae: Chlorophyceae
Ordem: - ales : Orchidales
Família: - aceae : Orchidaceae
Reino - Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Ordem - Rosales
Família - Rosaceae
Gênero - Rosa
Espécie - Rosa canina
Terminações para nomes de táxons
Nível Zoológica Botânica Bacteriológica
Filo * - phyta/-mycota1
Classe * - opsida/-mycetes
1/ 
phyceae²
Sub-classe * - idea/-mycetidae
1/-
phycidae2
Super-ordem * - anae
Ordem - formes - ales - ales
Sub-ordem -oidei - ineae - ineae
Super-família - oideae (não aplicável) (não aplicável)
Família - idae - aceae - aceae
Sub-família - inae - oideae - oideae
Tribo - ini - eae - eae
Sub-tribo - ina - inae - inae
1. Fungos; 2. Algas
ARTIGO 20- nomes de gêneros
O nome de um gênero é um substântivo no singular, (sendo descritivo ou
em homenagem a pessoas ligadas à botânica) e é escrito com letra inicial
maiúscula
ALGUMAS REGRAS QUE APARECEM NO CÓDIGO… 
Exemplos: Rosa, Pinus, Penicillium, Sargassum
O nome de um gênero não pode coincidir com um termo técnico da
Morfologia Vegetal.
Exemplos: Radicula, “radix”, “caulis”, folium”, spherica; spinosus.
ARTIGO 23 – nomes de espécies
O nome de uma espécie é uma combinação binária constituída do nome do
gênero seguido de um único epíteto específico, destacado no texto e, além
disso em publicações é desejável citar os autores dos nomes em questão
(artigo 46).
- o epíteto específico é, geralmente, um adjetivo escrito com letra
minúscula, indicando caráter da espécie, nome de pessoas ou de
localidade …
ALGUMAS REGRAS QUE APARECEM NO CÓDIGO… 
Rosa alba L. - epíteto adjetivado
Brassica nigra (L.) W.D.J. Kock - epíteto adjetivado
Cassia duckeana P. Bezerra & Afr.Fern. - Homenagem
Dalbergia cearensis Ducke – Localidade/distribuição
Sloanea subsessilis D. Sampaio & V.C. Souza - epíteto adjetivado
Sloanea guianensis Aubl. (Benth.) – Localidade/distribuição
Sloanea hatschbachii D. Sampaio & V.C. Souza - Homenagem
O epíteto no nome de uma espécie não pode repetir
exatamente o nome genérico → tautônimo
Exemplo: Linaria linaria, Radiola radiola.
Tautônimo é permitido na nomenclatura zoológica!!!
Bison bison – bisão 
Gorilla gorilla – gorila
Gallus gallus – galo
Naja naja – serpente
Bufo bufo – sapo
Perna perna – mexilhão
Nomes rejeitados e ilegítimos
O epíteto não pode consistir de duas palavras:
tem que ser unidas por um hífen ou juntadas
numa única palavra.
Exemplos:
Atropa bella-dona
Apocynum androsaemifolium
Adiantum capillus-veneris
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: NOMES DE GÊNEROS E ESPÉCIES
Evitar nomes:
- difíceis de serem adaptados ao Latim.
- muito longos (p.ex. duas ou mais palavras juntadas ou
hifenizadas).
- de difícil pronúncia em Latim.
Se forem publicados:
São válidos, mas devem ser evitados!!!
Exemplos:
Batrachospermum mahabaleshwarense
Crepidiastrixeris denticulatoplatyphylla
Ornithogalum adseptentrionesvergentulum
Não formar nomes por combinação de palavras de
línguas diferentes
Exemplo:
Agasthiyamalaia
Maxmosleysilva (fictício)
Yurismithium (fictício)
Se forem publicados:
São válidos, mas devem ser evitados!!!
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: NOMES DE GÊNEROS E ESPÉCIES
Evitar nomes semelhantes ou que tenham o mesmo
significado do nome de uma espécie do gênero;
ou epítetos semelhantes ou com mesmo
significado do nome do gênero
Exemplos: Cactus cactaceus
Rosa roseata
Se forem publicados: 
São válidos, mas devem ser evitados!!!
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: NOMES DE GÊNEROS E ESPÉCIES
Evitar epítetos que expressem um caráter comum a muitas 
espécies do gênero
Exemplos: Cactus spinoacutus, Rosa bellaflora.
Evitar epítetos muito semelhantes entre si
Exemplos: Agrostis willeana e Agrostis willeyi; 
Rosa simplissima e Rosa simplicissima.
Se forem publicados:
São válidos, mas devem ser evitados!!!
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: NOMES DE GÊNEROS E ESPÉCIES
Evitar epítetos de nomes de localidades muito específicas
ou pequenas, exceto nos casos de espécies extremamente
endêmicas
Exemplos:
Acacia populinensis (Populina, SP)
Alaria cedrensis (Praia do Cedro, Ubatuba, SP)
Se forem publicados:
São válidos, mas devem ser evitados!!!
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: NOMES DE GÊNEROS E ESPÉCIES
Alterações de nível taxonômico (ex., uma var. passa para espécie) ou transferência
de táxon (ex., um gênero passa para outro gênero):
O epíteto específico deve ser mantido e o nome do autor do basiônimo (primeiro
nome dado a uma sp.) deve vir entre parênteses, seguido pelo autor da nova 
combinação.
Mendicago polymorpha var. orbicularis L. - é trasnferida para espécie por Allioni
Mendicago orbicularis (L.) All.
Ablania guianensis Aubl. - foi transferida para o gênero Sloanea por Bentham 
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
BASIÔNIMO
Modificações taxonômicas e alterações de nomes (Arts. 6)
Modificações taxonômicas e alterações de nomes
Sloanea obtusa (Splitg.) K. Schum. – nova combinação em 1886
Dasynema obtusum Splitg. – o nome foi publicado em 1842
1) O epíteto específico deve combinar com o nome genérico – epíteto
adjetivado!!!
2) O autor do basiônimo deve vir entre parênteses.
3) Em publicações o basiônimo deve ser citado, junto com obra original, e 
local de depósito do tipo.
Sloanea obtusa (Splitg.) K. Schum., Fl. Bras. 12 (3): 181. 1886. Dasymena
obtusum Splitg., Tijdschr. Nat. Geschied. 9: 98. 1842. Tipo: Suriname. Post
Belair: Abril de 1838, Splitgerber 812 (Holótipo: L!).
Basiônimo
Modificações taxonômicas e alterações de nomes
Sloanea obtusa (Splitg.) K. Schum. – nova combinação em 1886
Dasynema obtusum Splitg. – o nome foi publicado em 1842
Sloanea kappleriana Pulle – sp. nov. em 1906
Este nome novo foi atribuído a uma espécie já
nomeada – Sloanea obtusa, portanto...
Sloanea obtusa (Splitg.) K. Schum., Fl. Bras. 12 (3): 181. 1886. Dasymena obtusum
Splitg., Tijdschr. Nat. Geschied. 9: 98. 1842. Tipo: Suriname. Post Belair: Abril de
1838, Splitgerber 812 (Holótipo: L!).
Sloanea kappleriana Pulle, Enum. Vasc. Pl. Surinam 279. t. 12. 1906. Tipo: Suriname.
Kapller 2036 (Lectótipo designado: U!; duplicatas:L!, P!, W!). - SINÔNIMO
Modificações taxonômicas e alterações de nomes
Sloanea hirsuta (Schott.) Planch. ex Benth. - nova combinação em 1861
Dasynema hirsutum Schott. – o nome foi publicado em 1827
1) (art. 46) Quando um autor não publicou o nome de uma espécie em vida e 
outro autor o faz, recomenda-se o uso do ex.
Sloanea monosperma Vell. – O autor publicou o mesmo táxon acima com um
outro nome, e a data desta publicação é 1825, portanto, segundo o Princípio
de prioridade é o nome mais antigo (Art. 11)!!!
No entato…Segundo o Taxonomic Literature, 1825 é a data de impressão. 
Essa obra só foi distribuída/divulgada em 1829 – data que deve ser 
considerada como publicação efetiva (Art. 29).
Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth., J. Proc. Linn. Soc., Bot. 5 (suppl.2): 70.
1861. Dasynema hirsutum Schott, Syst. Veg. 4: Cur. Post. 408. 1827. Tipo: Brasil. Rio de
Janeiro: Tijuca, Gardner 5374 (Holótipo: W!; isótipo: K!, S!).
Modificações taxonômicas e alterações de nomes
Dasynema pubescens Turcz. – em 1858
Mesmo nome para mesma categoria baseado em diferentes tipos
nomenclaturais – HOMÔNIMO (Art. 53).
Dasynema pubescens Poepp. & Endl. – em 1845
Dasynema pubescens Schott. – em 1827 
Desta forma, o nome mais antigo tem prioridade, Dasynema pubescens
Schott. – em 1827 e os outros dois são nomes ilegítimos
– homônimos posteriores.
O Código de Melbourne apresenta uma revisão ampla das regras de 
nomenclatura, jamais vista em códigos recentes …
As principais mudanças foram:
• No título: desde 1950 – C.I.N.B.. A partir de 2012 – CÓDIGO 
INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA PARA ALGAS, FUNGOS E 
PLANTAS, e passa a ser abreviado como C.I.N.
• Aceitação de certas formas de publicação eletrônica para novos nomes
– mudanças nas regras de publicação efetiva. 
• Opção de usar o inglês como alternativo ao latim nas descrições ou
diagnoses de táxons novos - mudanças nas regras de publicação válida. 
1) Zappi (1999) descreveu Rudgea alba, citando Sano 555 (SPF) como holótipo,
e mencionou duplicatas depositadas em SP e RB. Como devo citar uma
amostra de Sano 555 depositada em K?
2) Berg (1855) descreveu Myrciaria rubra citando Gardner 1024, o qual viu no
herbário W. Qual é o status deste espécime?
3) Green (1994) descreveu Myrcia ovata designando Silva 555 como holótipo
(depositado em M) e mencionou Hobbs 566 e 788. Qual é o status de Hobbs
788?
4) Considerando as regras de nomenclatura, indique os níveis de classificação a
que se referem os seguintes termos. Faça as devidas correções, quando
necessárias:
- Tiliaceae
- Leguminosae
- Corchorus sp
- Sida sp
- Ipomoea purpurea Lam.
- Piperales
5) Qual a combinação correta para:
a) Cheiranthus tristes L. foi transferido para o gênero Mathiola por Robert Brown
(R. Br.)
b) Psychotria rubra Martius foi transferida para o gênero Posoqueria por Souza
6) Duas espécies de gêneros diferentes passam a ser consideradas como uma
única espécie – Raphidiocystis welwischii (1871) e Cucumis chrysocomus (1827),
tendo sido verificado que a espécie C. chrysocomus estava descrita erroneamente
enquanto gênero. Como fica tal correção?
7) Considere o mesmo enunciado anterior para as espécies Raphidiocystis
welwischii (1871) e Cucumis raphidiocystis (1827). Como fica a combinação
correta de acordo com o código?

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