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anatomia dos rins 2

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Os rins localizam-se nas fossas lombares, um de cada lado da coluna vertebral. São envolvidos por uma camada de tecido adiposo, localizados nas lojas renais que são delimitadas por uma membrana de tecido conjuntivo.
 O rim esquerdo limita-se com o pâncreas baço, estomago e o intestino delgado. 
 O rim direito, com o ligado, duodeno e o cólon ascendente(porção do intestino grosso). Em suas extremidades superiores, os dois órgãos são recobertos pelas glândulas supra-renais, que são situadas no interior das lojas renais, completamente independentes dos rins.
Com formato semelhante ao de um feijão, no geral cada rim mede 10 cm de comprimento. 5 de largura e 3 de espessura, pesando cerca de 150 g, no homem, e 130, na mulher.
Tem-se três regiões anatômicas no rim. Comparado a uma laranja sem considerar a forma e as proporções. O órgão apresentaria a casca (cápsula fibrosa que constitui o invólucro renal), o “branco da casca” (córtex renal) e a polpa (medula renal). O córtex, não é uma camada lisa, mas sim irregular com projeções que se encaixam na medula.
A unidade funcional do rim é o néfron. Cada néfron é constituído por um glomérulo e um túbulo renal. Toda a urina resulta da filtragem do sangue por mais de 1 milhão de néfrons existentes em cada um dos rins humanos. O sangue penetra nos rins pela artéria renal, que se ramifica sucessivamente. Em determinado nível, parte uma arteríola que penetra num grãozinho chamado cápsula de Bowman.
Dentro dessa cápsula microscópica, a arteríola assume calibre de vaso capilar e como um fio que se enrola repetidamente sobre si mesmo, forma um novelo compacto. Esse novelo é o glomérulo. Cada glomérulo constitui, com sua respectiva cápsula, um corpúsculo renal (corpúsculo de Malpighi). O mesmo capilar que se enovelou para formar o glomérulo assume novamente o calibre de arteríola e sai da cápsula de Bowman para retornar à artéria de onde proveio.
 A arteríola que penetra a cápsula chama-se aferente; a que sai, eferente.
Ao atravessar o glomérulo, o sangue deixa passar água e sais pelas paredes permeáveis dos capilares. Esse filtrado é absorvido pelas paredes da cápsula de Sowman, que por sua vez, nada mais é que o fundo falso de um tubo, dentro do qual o glomérulo está inserido.
O filtrado absorvido pela parede da cápsula de Bowman penetra num tubo sinuoso o tábula contorcido proximal (primeira porção do túbulo renal, próxima ao glomérulo). Depois de várias circunvoluções, o túbulo descreve uma grande alça (alça de Henle), que mergulha na medula renal e volta ao córtex. Terminada a alça, o túbulo renal assume outra vez a forma sinuosa, agora com o nome de túbulo contorcido distal (distante do glomérulo). Os túbulos distais desembocam, como afluentes, nos tubos coletores, onde penetra finalmente o filtrado, a esta altura já reabsorvido em sua maior parte (dos 180 litros de filtrado produzidos diariamente, apenas um litro e meio se converte em urina).
Os tubos coletores desembocam em vias de calibre maior, os duetos capilares. Estes últimos se dispõem lado a lado com vasos, para formarem pirâmides com a ponta voltada para o interior do rim. O vértice de cada uma dessas pirâmides, com 10 a 25 aberturas de duetos, constitui uma papila, minúsculo chuveiro que se projeta para dentro de uma câmara chamada cálice renal. Dos diversos orifícios de cada papila flui urina já quase completamente elaborada.
Por sua vez, cada grupo de três ou quatro cálices se une num cálice maior, que se comunica finalmente com a maior das câmaras de saída a pelve renal, onde é recolhida a urina. Afunilando-se em seu fundo, a pelve renal forma um tubo o ureter através do qual a urina passa à bexiga.

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