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Manual de Abordagem Policial

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. 
 
 Nossa profissão sua vida
SEGUNDA REGIÃO DA POLÍCIA MILITAR
SÉTIMO BATALHÃO 
Mem. nº 3138 - 7º BPM
Bom Despacho, 04 de agosto de 2004.
Aos Comandantes de Companhia do 7º BPM
Assunto: ABORDAGEM
Rfr:	MANUAL DE PRÁTICA POLICIAL vl 01 –2002
Prática Policial NR 01 – 1986.
Manual de Policiamento – 
 “Quanto mais sei, mais sei que não sei”
 ( RUI BARBOSA) 
	 Hodiernamente, a segurança pública é uma necessidade essencial para a sociedade, não sendo mais tolerado aquele profissional de segurança que não vela por ela. Temos o dever de SERVIR e PROTEGER sob o juramento de cedermos a própria vida, se for o caso. 
 	 
 A Polícia Militar, parte do sistema de defesa social requer de seus membros uma maior participação principalmente operacional para garantir a ordem nos rincões das Minas Gerais, adotando postura de um servidor dinâmico, preocupado com as suas atividades. 
 O policial não tem o poder de adivinhar e por isso lhe é facultado o poder discricionário, para que possa, invés de adivinhar, abordar.
 Abordar tem que ser um hábito para o policial, pois se assim não o for, ele terá que reprimir no lugar de prevenir, haja vista que a prevenção carece de uma dinâmica e não de uma inércia. 
 Muitos de nossos companheiros já si viram em situações difíceis, alguns chegando a perder as suas vidas em abordagens. Foi um alto preço pago, talvez por falta de treinamento e técnica em abordagem.
 Citaremos a seguir alguns pontos de motivações para as abordagens, mas o que será apresentado não é um fim, mas sim um início, os manuais de Prática Policial nr 01( 1986) e Prática Policial vl 1 –2002, são indicados como parte de nossa literatura para o assunto em estudo: 
6.1 Abordagem 
6.1.1 Fases da abordagem policial
6.1.1.1 Planejamento mental:
 	
raciocínio lógico / como iremos abordar? / onde e quando ? 
 Plano de ação
estratégia desenvolvida entre os componentes da guarnição.
melhor tática e técnica / responsabilidades de cada um.
6.1.1.3 Execução
desencadeamento das ações estabelecidas anteriormente. 
inicia-se observando-se os princípios da abordagem policial .
6.1.2 Princípios da abordagem policial ( MANUAL DE PROCEDIMENTO ROTAM)
6.1.2.1 Segurança 
raciocinar coletivamente / antecipar, identificar possíveis reações do abordado.
garantia, confiança que não há nada a recear, cercar-se de cautelas.
6.1.2.2 Rapidez 
 
 ação dinâmica em que se executará técnica de abordagem.
 
 surpresa...... não haverá surpresa se a ação não for rápida.
 
6.1.2.3 Ação vigorosa 
 
 execução da técnica, sem hesitação, observando os princípios legais.
6.1.2.4 Unidade de comando 
coordenar as ações dos demais componentes da guarnição.
 Interação técnica
sintonia dos integrantes da guarnição.
____________________
ABORDAR É:
1 “Aportar, encostar, abeirar, arribar, chegar, abalroar, atacar, assaltar”
( Cândido Jucá – Filho) – Dicionário da língua portuguesa.
2 “Acometer e tomar” ; “aproximar-se de”; “chegar”; “interceptar”.
 “Ato de aproximar-se de uma pessoa, ou pessoas, a pé, montadas ou motorizadas e que emanam indícios de suspeição; que tenham praticado ou estejam na iminência de praticar ilícitos penais”.
“Intuito de: Investigar, orientar, advertir, prender, assistir, etc...” 
( MANUAL DE PRÁTICA POLICIAL NR 01 – ABORDAGEM E IDENTIFICAÇÃO – 1986 – PMMG).
3 Assaltar, saltando a bordo. Aproximar-se de. chegar à borda ou beira de alguma coisa.
(Dicionário MICHAELIS- Língua portuguesa)
6.2 Abordagem a veículo
6.2.1 Procedimentos de abordagem:
Ao aproximar do veículo acione as luzes de emergência.
 durante o dia, o uso de sinais luminosos, deve ser da mesma forma .
aproxime-se pela traseira, aproximadamente 45º graus do veículo a ser abordado.
mantenha a viatura a uma distância (+/- 6 metros).
deixe a viatura desligada, engrenada e com o freio de mão puxado.
verbalize e traga o suspeito para a área de segurança.
6.2.2 Em abordagens de baixo risco, respeite as zonas de ameaças. 
a zona de crise:
faixa de aproximadamente 50cm de largura.
inicia na altura do pára-choque traseiro do veículo abordado e geralmente termina em torno de 25cm antes da janela do motorista.
Se tiver passageiro no banco traseiro, termina 25 cm antes da janela do passageiro.
6.2.2.2 zona de alcance:
alcance de um braço, ou a partir de onde termina a zona de crise.
6.2.2.3 ponto de reflexo:
janela do motorista (ou do passageiro) a um ângulo de 45°, indo até a zona de crise.
6.2.2.4 zona de alvo:
Começa no ponto de reflexo, indo em semicírculo até a frente do pára-lama dianteiro esquerdo.
6.2.3 Em todas as abordagens respeite e trabalhe em harmonia com o quarteto que governa o pensamento tático:
6.2.3.1 área de segurança: .....área que o PM tem domínio ( bloco motor, parede, poste..).
área de risco:...............policial não detém o domínio ( Ex. campo aberto, sem proteção) 
ponto de foco:..............localização exata dentro da área de risco( Ex.: veículo, guarda-roupa, etc). 
ponto quente: ..............onde há maior possibilidade de ameaça. (pés, cabeça, porta – malas,)
Revista em veículos.
6.2.4.1 pode ser executada por qualquer PM em serviço, com ou sem mandado, a qualquer hora do dia ou da noite.
6.2.4..2 não é uma extensão domiciliar. 
6.2.4..3 será sempre precedida de uma abordagem a veículos. 
6.2.4. 4 para desmontagem de equipamentos (portas, forros, etc) usar pessoal especializado.
 Devem ser observados:
porta-luvas.
porta-malas ( sob o tapete, e no sobressalente).
bancos.
piso do carro, debaixo do tapete.
bolsas das portas.
espaço entre os bancos dianteiros (local do freio-de-mão).
atrás do banco traseiro.
debaixo do painel - entradas de ar. / consoles.
interior das portas. dentro das calotas.
pára-lamas.
debaixo do veículo e nas imediações em que foi estacionado.
embrulhos. bolsas, e outros objetos de uso pessoal. 
6.3 Identificação de pessoas suspeitas.
6.3.1 buscas
6.3.2 aspecto legal:
6.3.2.1 Artigo 244 do código de processo penal ( a busca pessoal independerá de mandado)
 motivação: quando houver fundada suspeita que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou outros objetos ilícitos.
6.3.3 Busca ligeira:
6.3.3.1 entrada das casas de diversões públicas, nos portões de campos de futebol.
6.3.3.2 revista rápida procedida nas pessoas que ali comparecem.
6.3.3.3 verificar a existência armas ou objetos perigosos.
6.3.3.4 pela frente, se possível procurar executá-la por trás.
6.3.3.5 movimento rápido de deslizamento das mãos sobre o vestuário do cidadão. 
6.3.3.6 boné ou chapéu, devem ser retirado e revistado.
6.3.4 Busca minuciosa.
6.3.4.1 procura de armas e objetos considerados provas de delito.
6.3.4.2 o suspeito poderá ficar de pé, ajoelhado ou deitado.
6.3.4.3 a busca será executada pelas costas do suspeito.
6.3.4.4 tirar o chapéu ou boné do suspeito e examiná-lo.
6.3.4.5 revistar ao longo das costas, desde os ombros até a cintura e as axilas.
6.3.4.6 verificar peito, abdômen e região pubiana.
6.3.4.7 revistar pernas, tornozelo e pés.
6.3.4.8 verificar meia e calçado.
6.3.5 Busca completa:
6.3.5.1 feita em recinto fechado a fim de evitar constrangimento.
o suspeitose despirá e entregará o vestuário ao policial.
6.3.5.3 o policial examinará peça a peça do vestuário do suspeito.
6.3.5.4 no suspeito, já despido, verificar o cabelo, as partes íntimas e todas as cavidades do corpo.
6.3.6 busca em mulher:
6.3.6.1 artigo 249 dob código de processo penal:
“a busca em mulher será feita por outra mulher, se não importa retardamento ou prejuízo da diligência”. 
“em caso extremos o policial masculino pode efetuar a busca em mulher.”
	 Os responsáveis pelos treinamentos nas diversas frações do 7º BPM, devem buscar mais fontes de pesquisas para ministrarem as aulas. Desde já indicamos o manual PRÁTICA POLICIAL NR 01 (l986) e O MANUAL DE PRÁTICA POLICIAL Volume 1 1ª Edição 2002. 
ALCIDES RAIMUNDO DA SILVA, TEN-CEL PM
COMANDANTE DO 7º BPM.
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_1146059111/ole-[42, 4D, 82, 95, 00, 00, 00, 00]

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