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GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA GMA SEGUNDA VERIFICAC¸A˜O DE APRENDIZAGEM Ca´lculo I –A– Humberto Jose´ Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome leg´ıvel: Assinatura: [01] (2.0) Calcule a derivada da func¸a˜o y = f(x) = ln(cos(x2)) earctg(x) + 1 . Na˜o e´ preciso simplificar a sua resposta! Soluc¸a˜o. Temos que f ′(x) = 1 cos(x2) · (− sen(x2)) · 2 · x · (earctg(x) + 1)− ln(cos(x2)) · earctg(x) · 1 1 + x2 (earctg(x) + 1)2 [02] (1.0) Usando a definic¸a˜o de derivada, calcule f ′(0), onde y = f(x) = 12 x 3 x + 2 . Soluc¸a˜o. Temos que f ′(0) = lim h→0 f(0 + h)− f(0) h = lim h→0 f(h)− f(0) h = lim h→0 12 h 3 h + 2 − 0 h = lim h→0 12 3 h+ 2 = 6. [03] A tabela abaixo apresenta valores para f , g, f ′ e g′, com f e g func¸o˜es de classe C∞. x f(x) g(x) f ′(x) g′(x) 0 1 1 5 1/3 1 3 −4 −1/3 −8/3 (a) (1.5) Se u(x) = g(f(x)) e v(x) = f(x + g(x)), calcule u′(0) e v′(0). Justifique a sua resposta! Soluc¸a˜o. Pela regra da cadeia, temos que u′(x) = g′(f(x)) · f ′(x) e v′(x) = f ′(x + g(x)) · (1 + g′(x)). 1 Sendo assim, u′(0) = g′(f(0)) · f ′(0) = g′(1) · f ′(0) = −8 3 · 5 = −40 3 e v′(0) = f ′(0 + g(0)) · (1 + g′(0)) = f ′(1) · (1 + g′(0)) = −1 3 · ( 1 + 1 3 ) = −4 9 . (b) (1.0) Se w(x) = f−1(x), calcule w′(0). Justifique a sua resposta! Soluc¸a˜o. Pelo teorema da func¸a˜o inversa, temos que w′(0) = (f−1)′(0) = 1 f ′(f−1(0)) . Como na˜o e´ poss´ıvel deduzir o valor de f−1(0) a partir dos dados da tabela, a fo´rmula acima e´ a melhor expressa˜o que podemos obter para w′(0). [04] (2.0) Seja y = f(x) definida implicitamente pela equac¸a˜o y2 + x2 = y4 − 2 x. Calcule a equac¸a˜o da reta tangente ao gra´fico de f no ponto (−2,−1). Soluc¸a˜o. Temos que y2 + x2 = y4 − 2 x ⇓ d dx [ y2 + x2 ] = d dx [ y4 − 2 x] ⇓ 2 yy′ + 2 x = 4 y3y′ − 2 ⇓ yy′ + x = 2 y3y′ − 1 ⇓ y′ = x + 1 y (2 y2 − 1) . Substituindo x = −2 e y = f(−2) = −1, conclu´ımos que f ′(−2) = (−2) + 1 (−1) (2 (−1)2 − 1) = 1. Desta maneira, a equac¸a˜o da reta tangente ao gra´fico de f no ponto (−2,−1) e´ dada por y = f(−2) + f ′(−2) · (x− (−2)) = −1 + 1 · (x + 2) = x + 1. 2 [05] (1.5) Calcule o polinoˆmio de Taylor de ordem 3 da func¸a˜o y = f(x) =√ x + 1 no ponto p = 0. Soluc¸a˜o. Temos que f(x) = (x + 1)1/2, f ′(x) = 1 2 · (x + 1)−1/2, f ′′(x) = −1 4 · (x + 1)−3/2 e f ′′′(x) = 3 8 · (x + 1)−5/2. Consequ¨entemente, f(0) = 1, f ′(0) = 1/2, f ′′(0) = −1/4 e f ′′′(0) = 3/8. Assim, o polinoˆmio de Taylor de ordem 3 de f(x) = √ x + 1 no ponto p = 0 e´ dado por y = p3(x) = f(0)+f ′(0)(x−0)+ f ′′(0) 2! (x−0)2+ f ′′′(0) 3! (x−0)3 = 1+1 2 x− 1 8 x2+ 1 16 x3. [06] (1.0) Um homem anda ao longo de um caminho reto a uma velocidade constante de 1 m/s. Um holofote localizado no cha˜o a 6 m do caminho focaliza o homem. A que taxa o holofote esta´ girando quando o homem esta´ a 5 m do ponto do caminho mais pro´ximo da luz? 6 Soluc¸a˜o. Temos que tg(θ(t)) = x(t)/6. Derivando dos dois lados, conclu´ımos que sec2(θ(t)) θ′(t) = x′(t)/6. Mas sec2(θ(t)) = 1 + tg2(θ(t)) = 1 + (x(t)/6)2 = 1 + (x(t))2/36. Assim, ( 1 + (x(t))2/36 ) θ′(t) = x′(t)/6, isto e´, θ′(t) = x′(t) 6 ( 1 + (x(t))2/36 ) . Como x′(t) = 1 m/s, no instante de tempo t em que x(t) = 5 m, temos que θ′(t) = 1 6 ( 1 + 52/36 ) = 6 61 rad/s. Texto composto em LATEX2e, HJB, 04/06/2008. 3
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