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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – IFBA CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA DEPEN – Departamento De Ensino COEEL – Coordenação De Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência Conceitos Básicos ELETRÔNICA DE POTÊNCIA – AULA 01 Professor: M. Sc. Leonardo Souza Caires Eletrônica de Potência 1. Conceito: Ciência que trata da aplicação de dispositivos semicondutores de potência, como tiristores e transistores, na conversão e no controle de energia elétrica em níveis altos de potência; Junção entre: Eletrônica, Controle e Potência; O controle trata de características dinâmicas e em regime dos sistemas em malha fechada; A potência cuida dos equipamentos rotativos e estáticos para geração, transmissão e distribuição; A eletrônica trata dos circuitos de estado sólido para o processamento de sinais; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 2 Eletrônica de Potência 2. Evolução dos Interruptores: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 3 Eletrônica de Potência Busca por interruptores mais eficientes, compactos e rápidos; Interruptores eletrônicos em estado sólido: Tiristores (anos 60 – General Electric-GE/USA) Revolução no processamento de energia: Nasce a Eletrônica de Potência como ciência aplicada dedicada ao estudo dos conversores estáticos de energia elétrica Interruptor ideal (chave): i. Tempo de Comutação nulos (Comutação e Bloqueio instantâneos); ii. Resistência Nula em Condução; iii. Resistência Infinita quando bloqueado; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 4 Eletrônica de Potência Transferência Elétrica de uma fonte para a carga: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 5 Eletrônica de Potência Exemplo de um conversor CC-CC simples: • Parâmetros do Projeto: Tensão de Entrada: 100 V; Carga de Saída (Load): 50 V, 10 A e 500 W; Como pode ser realizado? ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 6 Eletrônica de Potência Opção 1: Divisor Resistivo; Potência Dissipada no Reostato: 500 W; Potência Fornecida pela Fonte: Eficiência: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 7 Eletrônica de Potência Opção 2: Transistor operando como regulador série; Potência Dissipada no Transistor: 500 W; Potência Fornecida pela Fonte: Eficiência: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 8 Eletrônica de Potência Opção 3: Utilizando uma chave SPDT (Single Pole, Double Throw); Chave fechada: Máxima transferência de Potência; Chave Aberta: Potência entregue a Carga nula; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 9 Eletrônica de Potência Conversores Estáticos: Sistema constituído por elementos passivos (R, L e C) e elementos ativos (interruptores), tais como diodos, tiristores e transistores associados segundo lei pré-estabelecida; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 10 Eletrônica de Potência Principais Funções dos Conversores estáticos: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 11 Eletrônica de Potência Tipos de circuitos de eletrônica de potência: Retificadores Não-controlados (CA-CC): Converte tensão CA mono ou trifásica em tensão CC – DIODO; • EX: Fonte CC para circuitos eletrônicos, etc; Retificadores Controlados (CA-CC): Converte tensão CA mono ou trifásica em tensão CC variável – SCR’s (Tiristores); • EX: Controle de velocidade de motor CC a partir de fonte CA, contole de velocidade para ferramentas portáteis, etc; Choppers (CC-CC): Converte tensão CC fixa em tensão CC variável; • EX: Controle de velocidade de motor CC a partir de fonte CC, fonte de alimentação chaveada, etc; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 12 Eletrônica de Potência Inversores (CC-CA): Converte uma tensão CC fixa em uma tensão monofásica ou trifásica CA, fixa ou variável, e com frequências fixas ou variáveis; • EX: Controle de velocidade de motores AC trifásicos, etc; Conversores Cíclicos (CA-CA): Converte uma tensão e frequência CA fixa em um tensão e frequência CA variável. Pode ser obtida de forma indireta, primeiramente por retificação CA para CC e depois retornando pra CA na frequência desejada; • EX: Controle de velocidade de motores AC, fonte de freq. cte para aeronaves, etc; Chaves Estáticas (CA ou CC): O dispositivo de potência – SCR e TRIAC – pode ser operado como chave CA ou CC; • EX: Substituição de chaves mecânicas e eletromagnéticas tradicionais; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 13 Eletrônica de Potência Exemplo: Nobreak (UPS) Sistema de fornecimento de energia de forma ininterrupta; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 14 Eletrônica de Potência Subáreas da Eletrônica de Potência: Eletrônica de Potência Básica: Comutação natural, tensões ≤ 2 kV, correntes ≤ 1kA e frequências ≤ 1 kHz; Elevadas correntes: Aplicações com correntes > 1 kA; Elevadas tensões: Aplicações com tensões > 2 kV; Elevadas frequências: Aplicações > 1 kHz; Elevadas Potências: Aplicações com tensões > 2 kV e correntes > 1 kA; Comutação forçada: Inversores de tensão autônomos à SCR; Técnicas Especiais de Controle e Filtragem: Controle das harmônicas de tensão ou corrente introduzidas pelos conversores; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 15 Eletrônica de Potência Dispositivos em Eletrônica de Potência e limitações: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 16 Eletrônica de Potência - Revisão Medidas Elétricas: 1) Valor Médio (Nível CC): Dada a função periódica f(t) = f (t+T), onde T é o período em que a função se repete, o valor médio é dada por: Para um semiciclo de tensão: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 17 Eletrônica de Potência - Revisão Valor médio: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 18 Eletrônica de Potência - Revisão Medidas Elétricas: 2) Valor eficaz (rms - root mean square – Valor médio quadrático): Dada a função periódica f(t) = f (t+T), onde T é o período em que a função se repete, o valor eficaz é dada por: Como se explica o fato de uma quantidade alternada senoidal fornecer uma potência líquida se, sobre um ciclo, a corrente líquida em qualquer direção é zero? ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 19 Eletrônica de Potência - Revisão Medidas Elétricas: 2) Valor eficaz (rms - root mean square – Valor médio quadrático): Dada a função periódica f(t) = f (t+T), onde T é o período em que a função se repete, o valor eficaz é dada por: Como se explica o fato de uma quantidade alternada senoidal fornecer uma potência líquida se, sobre um ciclo, a corrente líquida em qualquer direção é zero? ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 20 Na verdade, o fluxo líquido é igual a dobro do entregue por cada semiciclo. Eletrônica de Potência - Revisão 3) Potências: a) Tensões e Correntes Senoidais: Potência aparente: Potência ativa: Potência reativa: b) Tensões e Correntes Não-senoidais: Potência aparente: Potência ativa: Potência reativa: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 21 Eletrônica de Potência - Revisão 4) Fator de Potência para ondas senoidais: Fator de Deslocamento: Como se calcula o FP para ondas Não-senoidais ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 22 ATIVIDADE 1: Trazer na próxima aula um resumo (escrito a mão) contendo informações sobre o cálculo do Fator de Potência para ondas Senoidais e Não-senoidais explicando as diferenças. Eletrônica de Potência - Revisão Integrais úteis: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 23 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor Médio: 1. Sinal senoidal: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 24 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor Médio: 2. Sinal senoidal em meia onda: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 25 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor Médio: 3. Onda quadrada: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 26 Eletrônica de Potência - Revisão 1. Sinal senoidal: 2. Sinal senoidal em meia onda: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 27 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor RMS: 1. Sinal senoidal: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 28 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor RMS: 1. Sinal senoidal: 2. Retificação em meia onda: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 29 Eletrônica de Potência - Revisão Cálculos de Valor RMS: 3. Retificação onda completa: 4. Onda Quadrada: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 30 Eletrônica de Potência - Revisão Calcular os valores médios e eficaz: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 31 Eletrônica de Potência - Revisão Calcular os valores médios e eficaz: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 32 Eletrônica de Potência - Revisão Calcular os valores médios e eficaz: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 33 Bibliografia Utilizada: 1. BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência; 6ª Edição, UFSC, 2006; 2. MUHAMMAD, Rashid Eletrônica de Potência; Editora: Makron Books, 1999; 3. AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência; Editora: Prentice Hall, 1a edição, 2000; 4. Notas de aula do professor Amauri Assef, UTFPR – Campus Curitiba; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 34
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