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Questão 11

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Questão 11
Resposta:
Heráclito foi considerado como o filósofo do devir, isto é, do movimento. Ele defendia a tese de que o universo se transforma infinitamente a cada momento, sendo avaliado como um fluxo incessante. No universo defendido por Heráclito as coisas não são permanentes, exceto o logos (lei) que ordena tais transformações. Heráclito afirmava que uma dinâmica constante faz com que o universo seja sempre alterável, assim, tudo é baseado no movimento. Com isso, o pensamento de Heráclito é basicamente um: as coisas estão em uma infinita mobilidade.
Parmênides vai defender a tese da imobilidade do ser, sendo tal ser uno, imutável e eterno. Esse filósofo declarou que o que existe é o Ser único, imóvel e camuflado pelas aparências, por este motivo, Parmênides afirma que os sentidos não são os instrumentos apropriados para o conhecimento exato, pois esses só são capazes de captar as aparências sensíveis e não o que se esconde atrás delas (o Ser). Assim, o ser permanente é, por conseqüência, imutável, imóvel e inalterável, é o único que existe, o único real.
Depois dessa análise, pode-se assegurar que Parmênides representa o outro pólo do pensamento humano (em relação a Heráclito). Para Parmênides as idéias de Heráclito são apenas ilusões, isto é, o devir não vai além de uma simples aparência. Sendo assim, as idéias de Heráclito, são consideradas por Parmênides como o não-ser, exatamente aquilo que não existe.
Heráclito afirma que a verdade e o logos são as mudanças e alterações do universo, enquanto Parmênides afirma que essa verdade é a identidade do ser único e verdadeiro. Para Parmênides a mobilidade do universo não pode ser pensada nem dita, pois é contraditória, e a contradição é impensável e indizível. A partir daí, chega-se a conclusão de que para Heráclito, a mobilidade constante do universo é a lei racional da realidade, já para Parmênides, o Ser é essa lei racional.
Questão 12
Pragmatismo visa buscar a verdade pelo sentido prático. Não é preciso fazer altos voos pela metafísica para buscar a verdade. No utilitarismo substitui a verdade pelas ações promovidas pelo bem estar, pelo belo, pelo prazer. 
Segundo Aristóteles: "A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações".

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