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Resumo do livro didático Metodologia Cientifica - UNOPAR 100% ON LINE - PROCESSOS GERENCIAS

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Processos Gerenciais 
Metodologia Científica 
SIMONI D. QUIRINO 
 UNOPAR 
 
 
Cientificidade do Conhecimento – Unid. I 
 
 
 
Tipos de produção científica – Unid. II 
 
 
 
Projeto de pesquisa – Unid. III 
 
 
 
Normas e padronização científica – Unid. IV 
CIENTIFICIDADE DO CONHECIMENTO – UNID. I 
RESUMO DAS SEÇÕES DA UNID. I 
 1 
 2 
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos 
necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos 
empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica. 
 
TIPOS DE CONHECIMENTOS 
 
Senso comum ou conhecimento vulgar é a suposta compreensão do mundo 
resultante da herança fecunda baseada nas experiências acumuladas por um grupo social, ou 
seja, senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas, 
são noções comumente admitidas pelos indivíduos. 
Significa o conhecimento adquirido pelo homem partir de experiências, 
vivências e observações do mundo. 
 
G
u
ia
 
U
n
id
. I 
 3 
 O senso comum se caracteriza 4 
por conhecimentos empíricos acumulados ao longo da vida e 5 
passados de geração em geração. 6 
Senso crítico significa a capacidade de 7 
questionar e analisar de forma racional e inteligente. Através do 8 
senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade questionando 9 
e refletindo profundamente sobre cada assunto. 10 
A palavra “crítica” vem do Grego “kritikos”, que 11 
significa “a capacidade de fazer julgamentos”. No sentido 12 
filosófico, o senso crítico prende-se com o desenvolvimento de 13 
uma consciência reflexiva baseada no “eu” (autocrítica) e no 14 
mundo. 15 
 16 
 17 
 18 
A metacognição – É a aprendizagem sobre o 19 
processo da aprendizagem ou a apropriação e comando dos 20 
recursos internos se relacionando com os objetos externos. 21 
A metacognição é a capacidade do ser humano de monitorar e 22 
autorregular os processos cognitivos. 23 
 24 
 25 
 Figura 1 - METACOGNIÇÃO 26 
 27 
 A autorregulação – é o processo de 28 
regulação feita pelo aluno no processo da aprendizagem, ou seja, 29 
denota-se deste a responsabilidade de seus caminhos no 30 
processo de aprendizagem. 31 
 32 
 33 
 Figura 2 AUTORREGULAÇÃO 34 
 35 
 36 
Autonomia – capacidade de governo da 37 
própria vida por meio de valores, vontades e princípios. A 38 
autonomia de um indivíduo torna-o capaz de tomar suas 39 
decisões sem dependência de outros. 40 
Fitoterapia – são definidos pela ANVISA 41 
(Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) como aqueles que 42 
são obtidos a partir de derivados vegetais e cuja ação deve 43 
ser comprovada através de estudos farmacológicos e 44 
toxicológicos. 45 
Submissão – aquele que obedece sem 46 
questionar, sem o direito de tomar decisões de maneira livre 47 
e autônoma ou expressar-se como quiser. 48 
 49 
Conhecimento Filosófico – é o tipo 50 
de conhecimento baseado na reflexão e construção de 51 
conceitos e ideias, a partir do uso do raciocínio em busca do 52 
saber. O conhecimento filosófico surgiu a partir da 53 
capacidade do ser humano de refletir, principalmente sobre 54 
questão subjetivas, imateriais e suprassensíveis, como os 55 
conceitos e ideias. 56 
A principal preocupação do conhecimento 57 
filosófico é questionar e encontrar respostas racionais para 58 
determinadas questões, mas não necessariamente 59 
comprovar algo. Neste sentido, pode-se afirmar que este 60 
modelo de conhecimento é especulativo. 61 
 62 
 63 
 64 
Características do conhecimento filosófico – 65 
 66 
 Sistemático: acredita que a base para a 67 
resolução das questões seja a reflexão; 68 
 Elucidativo: tenta entender os 69 
pensamentos, os conceitos, os 70 
problemas e demais situações da vida 71 
que são impossíveis de seres 72 
desvendados cientificamente; 73 
 Crítico: todas as informações devem ser 74 
profundamente analisadas e refletidas 75 
antes de serem levadas em 76 
consideração; 77 
 Especulativo: as conclusões são 78 
baseadas em hipóteses e possibilidades, 79 
devido ao uso de teorias abstratas. 80 
 81 
Conhecimento científico – Engloba todas 82 
as informações e fatos que foram comprovados com base em 83 
análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto 84 
analisado deve passar por uma série de experimentações e 85 
análises que atestam ou refutam determinada teoria. 86 
O conhecimento científico está relacionado 87 
com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa 88 
o oposto do conhecimento empírico e do senso comum. 89 
 90 
Conhecimento teológico (religioso) – Este 91 
tipo de conhecimento está baseado na fé religiosa, 92 
acreditando que esta é a verdade absoluta e apresenta todas 93 
as explicações para os mistérios que rondam a mente 94 
humana. Não há a necessidade de verificação científica para 95 
que determinada "verdade" seja aceita sob a ótica do 96 
conhecimento religioso. 97 
 98 
 99 
Conhecimento tácito – o conhecimento tácito 100 
se baseia nas experiências vivenciadas individualmente por 101 
cada pessoa ao longo da vida. 102 
Este é um conhecimento particular do 103 
indivíduo, sendo a sua explicação ou ensinamento para 104 
outras pessoas através de métodos didáticos convencionais 105 
difícil ou impossível. 106 
 107 
 Figura 3 Resumo dos tipos de conhecimentos. 108 
 109 
 Figura 4 Resumo das características de cada tipo de conhecimento. 110 
 111 
 A Filosofia não pode ser 112 
confundida com devaneios ou reflexões sem sentido, uma vez 113 
que ela questiona problemas reais, utilizando a razão com 114 
vistas a alcançar uma explicação sobre os fenômenos de 115 
maneira acertada. Alguns teóricos, afirmam que o 116 
compromisso da Filosofia é a com a verdade por meio da 117 
sabedoria. 118 
 119 
 120 
O comportamento ético refere-se também à 121 
forma como se observa e valoriza o outro nas relações. Ser 122 
ético é agir direito, proceder corretamente sem prejudicar 123 
ninguém, agir de forma a estar com a consciência tranquila. 124 
 125 
 126 
 127 
 128 
 129 
 130 
 131 
Evidencia – prova; aquilo que é visível, 132 
admissível, manifesto. Algo que está claro para todos. 133 
Experimentalismo – demonstração da 134 
verdade de um fenômeno por meio da experiência. Utilização 135 
de procedimentos empíricos para alcançar uma verdade 136 
cientifica. 137 
Hipóteses – as hipóteses cientificas são 138 
premissas dentro de uma determinada teoria que podem ser 139 
validadas com base em um método cientifico. 140 
Verdade Cientifica – no âmbito da ciência, é 141 
a possibilidade de confronto entre o pensamento e o objeto. 142 
Ela nasce do julgamento da mente a respeito da realidade. 143 
 144 
145 
. 146 
 RESUMO DAS SEÇÕES DA UNID. II – TIPOS DE 147 
PRODUÇÃO CIENTÍFICA 148 
 149 
 150 
 O que é Pesquisa – a Pesquisa é um 151 
conjunto de ações que visam a descoberta de novos 152 
conhecimentos em uma determinada área. 153 
Pesquisa científica – A pesquisa 154 
científica consiste em um processo metódico de 155 
investigação, recorrendo a procedimentos científicos para 156 
encontrar respostas para um problema. Para esta pesquisa, 157 
é obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para 158 
a comunidade científica e se constitui um trabalho que irá 159 
produzir resultados novos e relevantes para o interesse 160 
social. 161 
Forma de construir conhecimentos – 162 
processo lento e rigoroso. A noção de construção do163 
conhecimento é uma dessas idéias análogas que têm mais 164 
de um significado, que pode ser tomada em sentidos 165 
diversos devendo ser esclarecida para poder ser melhor 166 
utilizada. 167 
 168 
Basicamente, é entendida como construção de saberes 169 
universalmente aceitos em determinado tempo histórico ou 170 
como processo de aprendizagem do sujeito. 171 
 172 
 173 
 174 
 175 
 176 
 177 
G
u
ia
 
U
n
id
. II 
 Quando se trata 178 
de pesquisa cientifica, existe uma metodologia própria para 179 
se construir o conhecimento. O método cientifico é composto 180 
de etapas que visam levar a resposta aos problemas para, 181 
assim, construir o conhecimento. 182 
 183 
Elementos do método cientifico – refere-se a 184 
um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que 185 
produzem o conhecimento científico, quer um novo 186 
conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um 187 
aumento na área de incidência de conhecimentos 188 
anteriormente existentes. 189 
O método científico é composto dos 190 
seguintes elementos: 191 
 Caracterização - Quantificações, 192 
observações e medidas. 193 
 Hipóteses - Explicações hipotéticas 194 
das observações e medidas. 195 
 Previsões - Deduções lógicas das 196 
hipóteses. 197 
 Experimentos - Testes dos três 198 
elementos acima. 199 
 200 
 201 
 202 
O método científico consiste dos seguintes 203 
aspectos: 204 
 Observação 205 
 Descrição 206 
 Previsão Controle 207 
 Falseabilidade 208 
 Explicação das Causas 209 
 210 
O processo de pesquisa como uma das 211 
ferramentas de produção do conhecimento – Etapas do 212 
método cientifico: 213 
 214 
 215 
 Conceitos essenciais: 216 
 Pesquisa como princípio – forma 217 
prioritária de construção do 218 
conhecimento; 219 
 Pesquisa e o método – essa é uma 220 
relação importante, pois sem um 221 
método racional, organizado e 222 
sistemático não se chega ao 223 
conhecimento cientifico; 224 
 Pesquisa e orientação – é preciso 225 
reconhecer a importância da adoção 226 
da pesquisa como forma de orientar a 227 
resolução dos problemas relacionados 228 
a pratica profissional. 229 
 230 
Ciência – é o conhecimento produzido 231 
sistematicamente por meio de um método. 232 
Pesquisa – é o caminho da ciência nessa 233 
busca de interpretar e responder os problemas que 234 
acometem no cotidiano. 235 
O método – organiza, esquematiza, 236 
sistematiza o processo de pesquisa. 237 
 238 
 239 
 Delimitar – estabelecimento de uma 240 
linha, em geral imaginaria, em relação a 241 
alguma coisa, visando impor um limite 242 
físico ou simbólico. 243 
 Discernimento – pode ser compreendido 244 
como critério, escolha, opção. Uma 245 
pessoa com discernimento tem clareza 246 
suficiente para fazer escolhas acertadas. 247 
Em psicologia, é considerado como uma 248 
capacidade de compreender alguma 249 
coisa ou determinada situação. 250 
 251 
 Justaposição – significa colocar algo 252 
imediatamente ao lado de outro. Em 253 
filosofia, é compreendido como a relação 254 
de sobreposição de alguma coisa sobre 255 
outra sem produzir alteração. 256 
 Ressignificar – dar um significado novo e 257 
diferente para algo conhecido. Maneira 258 
diferenciada de dar sentido novo a algo 259 
que já estava formatado num sistema de 260 
valores. 261 
 262 
A resenha é 263 
uma abordagem que se propõe a construção de relações 264 
entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-265 
o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre 266 
ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de 267 
serviço. Pode ser texto de origem opinativa e, portanto, reúne 268 
comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador 269 
sobre o valor do que é analisado. 270 
O objeto resenhado pode ser de qualquer 271 
natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de 272 
teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser 273 
"descritiva" e/ou "crítica". 274 
Em suma, Resenha é um texto que serve 275 
para apresentar outro (texto-base), desconhecido do leitor. 276 
 277 
 - é o 278 
assunto sobre o qual se pretende investigar, o problema é a 279 
questão que deve ser delimitada e colocada, 280 
preferencialmente, na forma de pergunta para ser passível 281 
de tratamento cientifico. 282 
 283 
 284 
 285 
 286 
 O que é um fichamento: 287 
Fichamento é um procedimento utilizado 288 
na elaboração de fichas de leitura onde constam informações 289 
relevantes sobre um texto lido. É um tipo de resumo no qual 290 
o leitor tem a liberdade de escrever com as próprias palavras 291 
as ideias fundamentais extraídas de um livro, um artigo etc. 292 
O fichamento possibilita uma melhor 293 
organização das notas, constituindo um instrumento muito 294 
útil para posteriores consultas. 295 
Um ponto importante no fichamento - e que 296 
deve ser registrado logo no início - é a referência 297 
bibliográfica. Consiste no conjunto de elementos essenciais 298 
que identificam uma obra, sendo eles: nome do (s) autor (es), 299 
título da obra, edição, editora, local e ano de publicação. 300 
 301 
Para os textos lidos em jornais, revistas ou 302 
artigos na internet, o endereço do site e a data de consulta 303 
são elementos obrigatórios. 304 
 305 
Tipos de fichamentos – existem 306 
três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, 307 
o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de 308 
citações. 309 
 Modelo de fichamento de citações: 310 
 Conforme a ABNT 311 
(2002a), a transcrição textual é chamada 312 
de citação direta, ou seja, é a reprodução 313 
fiel das frases que se pretende usar 314 
como citação na redação do trabalho. 315 
 316 
 317 
 318 
 Modelo de fichamento de resumo ou 319 
conteúdo: 320 
 É uma síntese das principais 321 
idéias contidas na obra. O aluno elabora 322 
com suas próprias palavras a 323 
interpretação do que foi dito. 324 
 325 
 326 
 Modelo de fichamento bibliográfico 327 
 É a descrição, com 328 
comentários dos tópicos abordados em 329 
uma obra inteira ou parte dela. 330 
 331 
 332 
 Compilar – reunir, em uma mesma obra, 333 
trabalhos de diferentes origens. 334 
 Contextualizar – situar o conteúdo 335 
dentro de um determinado período de 336 
tempo e lugar, uma vez que esses 337 
aspectos não são meros detalhes e 338 
permitem dar a forma ao fenômeno que 339 
se estuda. 340 
 Interdisciplinar – relacionar o conteúdo 341 
ou duas mais disciplinas para a 342 
compreensão de um assunto. 343 
 344 
 345 
 346 
 347 
 348 
 349 
 350 
Resumos e Resenhas – conceituação, 351 
características e tipos. 352 
 353 
 354 
 355 
 356 
 357 
 358 
 359 
Qual a diferença entre resumo, resenha e 360 
fichamento? 361 
Resumo – consiste em uma síntese objetiva 362 
do conteúdo a ser apresentado. 363 
Resenha – As resenhas costumam 364 
apresentar e divulgar obras novas (livros, filmes, e conteúdos 365 
semelhantes), são diferentes do resumo por possuírem em 366 
sua estrutura uma análise crítica, seja no último parágrafo ou 367 
ao decorrer do texto. 368 
Fichamento – é um método de registro e 369 
armazenamento de informações que, por meio de fichas, 370 
facilita o acesso a diversos conteúdos sobre o assunto a ser 371 
pesquisado. 372 
 373 
 374 
 375 
 376 
 377378 
 379 
 380 
A elaboração de um texto não é uma simples 381 
sequência de frases recolhidas conforme sua 382 
sonorização ou outro critério. É preciso que 383 
haja unidade, coesão e coerência. Todas as 384 
partes do texto devem estar ligadas e indicar 385 
uma direção, por isso exige determinadas 386 
habilidades ao seu produtor. 387 
 388 
Memorize 389 
 390 
 391 
 392 
 393 
 394 
 395 
Estrutura de uma resenha: 396 
 397 
 398 
 Conciso – aquele que diz muitas coisas 399 
com poucas palavras. 400 
 Desenvoltura – capacidade de criar algo 401 
com facilidade e desembaraço. 402 
 Plágio – ação de apresentar alguma 403 
coisa (livro, trabalho, teoria, etc....) como 404 
se fosse de sua própria autoria, embora 405 
tenha sido criada e-ou desenvolvida por 406 
outrem. 407 
 408 
 409 
Cabeçalho - referencias bibliograficas
Credenciais do autor - informações do autos
Resumo da obra
Conclusões do autor
Metodologia utilizada pelo autor 
Quadro de referencias do autor
Comentário critico
Indicações da obra
 410 
PROJETO DE PESQUISA – UNID. III 411 
 412 
O projeto de pesquisa consiste numa 413 
importante etapa da produção científica por parte do autor. 414 
Pode-se dizer que o projeto de pesquisa representa o cartão 415 
de visita da monografia, TCC, ou qualquer outro tipo de 416 
trabalho acadêmico vindouro. 417 
 418 
 MÉTODO CIENTÍFICO 419 
 420 
O método científico refere-se a um 421 
aglomerado de regras básicas dos procedimentos que 422 
produzem o conhecimento científico, quer um novo 423 
conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um 424 
aumento na área de incidência de conhecimentos 425 
anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas 426 
científicas consiste em juntar 427 
evidências empíricas verificáveis — baseadas na 428 
observação sistemática e controlada, geralmente resultantes 429 
de experiências ou pesquisa de campo — e analisá-las com 430 
o uso da lógica. Para muitos autores, o método científico 431 
nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. Os métodos 432 
que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico 433 
são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-434 
dedutivo, método dialético, método fenomenológico, etc. 435 
G
u
ia
 
U
n
id
. III 
 436 
 437 
 POSITIVISMO LÓGICO 438 
 439 
Positivismo lógico é um modelo filosófico 440 
geral, também denominado empirismo lógico ou 441 
neopositivismo, desenvolvido por membros do Círculo de 442 
Viena com base no pensamento empírico tradicional e no 443 
desenvolvimento da lógica moderna. 444 
Richardson (1999) define três principais 445 
correntes: 446 
 Estruturalismo; 447 
 Positivismo lógico; 448 
 Materialismo. 449 
 450 
 451 
 452 
 453 
 454 
 455 
 456 
 457 
 Paradigma – um modelo ou padrão que 458 
serve para orientar o desenvolvimento 459 
de algo. Na ciência, é uma teoria 460 
originada de uma pesquisa que servirá 461 
de modelo para os pesquisas. 462 
 Premissas – informações essenciais que 463 
servem de base para um raciocínio. Elas 464 
devem permitir uma conclusão por 465 
meio da dedução. 466 
 Subjetivo – é algo próprio do sujeito e 467 
que está baseado na sua interpretação 468 
pessoal. 469 
 470 
 PROJETO DE PESQUISA: CONCEITUAÇÃO, 471 
CONSTITUIÇÃO 472 
 473 
Pesquisa Cientifica – é o produto de uma 474 
investigação detalhada e meticulosa, que busca responder o 475 
problema proposto, alicerçando-se em mecanismos 476 
científicos. 477 
 478 
Tipos de pesquisas cientificas: 479 
 480 
 Pesquisa Qualitativa – É um método 481 
descritivo, que explora os detalhes da 482 
pesquisa e a vivência do próprio 483 
entrevistado ou pesquisador. 484 
 Pesquisa Quantitativa – Método que 485 
recorre a diferentes técnicas 486 
estatísticas para quantificar opiniões e 487 
informações. 488 
 Exploratória – Possui uma maior 489 
proximidade com o universo 490 
relacionado com o objeto da 491 
pesquisa. Exemplos: Estudos de 492 
Caso, Pesquisas Bibliográficas. 493 
 Descritiva – Realiza um levantamento 494 
de dados através das técnicas 495 
padronizadas de coleta, como 496 
questionários. 497 
 Explicativa: Pretende explicar os 498 
fatores que motivam a realização do 499 
objeto ou do fenômeno estudado. Nas 500 
ciências naturais é usado o método 501 
experimental, enquanto nas ciências 502 
sociais recorre-se ao método 503 
observacional. 504 
 505 
O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO: 506 
Método científico é o conjunto das normas 507 
básicas que devem ser seguidas para a produção de 508 
conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um 509 
método usado para a pesquisa e comprovação de um 510 
determinado conteúdo. 511 
O método científico é uma forma de 512 
comprovar a veracidade de algumas teses desacreditadas 513 
pelo ceticismo. 514 
 515 
 516 
 517 
 518 
 519 
 Figura 5 – passos em como montar uma pesquisa. 520 
LEMBRE-SE: O projeto de pesquisa é um 521 
documento elaborado para nortear o trabalho 522 
de investigação, podendo ser compreendido 523 
como um planejamento que visa organizar as 524 
etapas desse processo para garantir a 525 
viabilidade do estudo. Segundo Chaves (2012, 526 
p.66) o que delimita o tema é fracionar a 527 
realidade para melhor estudá-la, e deve levar 528 
em conta os seguintes aspectos: * material: o 529 
tema em si e os outros aspectos que será 530 
estudado; formal: tempo, lugar, modo; 531 
histórico: quais os estudos já realizados sobre 532 
ele; crítico: valor e utilidade dos estudos e 533 
conclusões apresentados por outros 534 
pesquisadores como uma pergunta, tendo 535 
como orientação os aspectos delimitadores 536 
necessários para colocar essa pesquisa dentro 537 
de uma condição viável. 538 
 539 
 Epistemologia – também definida como 540 
teoria do conhecimento, procura 541 
investigar a natureza do conhecimento 542 
e suas limitações. No âmbito da 543 
Filosofia, é compreendida como a 544 
ciência que analisa os problemas 545 
relacionados ao conhecimento. Não 546 
existe uma interpretação única para o 547 
termo, e dentre os teóricos que definem 548 
estão Piaget e Popper. 549 
 550 
 551 
 552 
Conforme explicação de Minayo (2001), os 553 
dados quantitativos e qualitativos não se 554 
opõem, ao contrário, se complementam. Daí a 555 
necessidade de contar com a diversidade de 556 
informações para melhor aproximação com o 557 
fenômeno em estudo. 558 
 559 
 560 
 561 
 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL 562 
 563 
Na pesquisa bibliográfica você desenvolve 564 
sua investigação a partir de trabalhos e estudos já realizados 565 
por outras pessoas. Na pesquisa documental, a investigação 566 
concentra-se em dados obtidos a partir de “documentos” que 567 
registram fatos e/ou acontecimentos de uma determinada 568 
época. 569 
 570 
Para Marconi e Lakatos (1999), afirmam que a 571 
pesquisa bibliográfica não é mera repetição do 572 
que já foi dito ou escrito sobre um 573 
determinado assunto, mas propicia exame do 574 
tema sob novo enfoque ou abordagem, o que 575 
favorece conclusões inovadoras. 576 
 577 
 578 
 579 
 580 
A pesquisa documental é fundamental quando 581 
se deseja recuperar dimensões históricas da 582 
realidade. Muitos registros são verdadeiras 583 
relíquias no que se refere ao resgate histórico 584 
e reconstrução da forma organizadada 585 
sociedade, por exemplo. 586 
• Escolha do assunto, na 
formulação do prblema.
ELABORAÇÃO DO 
PROJETO 
• Fase da coleta da 
documentação. 
INVESTIGAÇÃO 
DAS SOLUÇÕES 
• Análise das documentações...
ANÁLISE 
EXPLICATIVA DAS 
SOLUÇÕES 
SÍNTESE 
INTEGRADORA
 
 AS FONTES DOCUMENTAIS PODEM SER 587 
ORGANIZADAS DA SEGUINTE MANEIRA: 588 
 589 
 Arquivos públicos – atas, memorandos, 590 
registros de nascimentos, etc.; 591 
 Arquivos particulares – mapas, filmes, 592 
plantas, correspondências, etc.; 593 
 Fontes estatísticas – dados organizados 594 
pelo Instituto brasileiro de Geografia e 595 
Estatística – IBGE, EMBRAPA, IBOPE 596 
dentre outros. 597 
 Ludwig (2009) adverte que a análise 598 
documental possibilita grande liberdade de 599 
interpretação pelo pesquisador, havendo, por 600 
isso, necessidade de autocritica constante para 601 
que se mantenha dentro dos limites. 602 
 603 
 604 
 Analise comparativa – estabelece 605 
critérios de convergência e divergência 606 
entre duas situações ou casos. 607 
 Configurar – aspecto ou formato que 608 
algo adquire. 609 
 610 
 611 
 612 
 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 613 
 614 
 Regras gerais de apresentação para 615 
Trabalhos Acadêmicos: 616 
 Formato – Os textos devem ser 617 
apresentados em papel branco, formato 618 
A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou 619 
datilografados no anverso das folhas, 620 
com exceção da folha de rosto cujo 621 
verso deve conter a ficha catalográfica, 622 
impressos em cor preta, podendo 623 
utilizar outras cores somente para as 624 
ilustrações. O projeto gráfico é de 625 
responsabilidade do autor do trabalho. 626 
 Margem – As folhas devem apresentar: 627 
Margens esquerda e superior = 3 cm; 628 
Margens direita e inferior = 2 cm. 629 
 Espacejamento – todo o texto deve ser 630 
digitado ou datilografado com espaço 631 
1,5, excetuando-se as citações de mais 632 
de três linhas, notas de rodapé, 633 
referências, legendas das ilustrações e 634 
das tabelas, ficha catalográfica, natureza 635 
do trabalho, objetivo, nome da 636 
instituição a que é submetida e área de 637 
concentração, que devem ser digitados 638 
ou datilografados em espaço simples. 639 
As referências, ao final do trabalho, 640 
devem ser separadas entre si por dois 641 
espaços simples. Os títulos das seções 642 
devem começar na parte superior da 643 
mancha e ser separados do texto que os 644 
sucede por dois espaços 1,5, 645 
entrelinhas. Da mesma forma, os títulos 646 
das subseções devem ser separados do 647 
texto que os 648 
precede e que os sucede por dois 649 
espaços 1,5. Na folha de rosto e na 650 
folha de aprovação, a natureza do 651 
trabalho, o objetivo, o nome da 652 
instituição a que é submetido e a área 653 
de concentração devem ser alinhados 654 
do meio da mancha para a margem 655 
direita. 656 
 Notas de rodapé – as notas devem ser 657 
digitadas ou datilografadas dentro das 658 
margens, ficando separadas do texto 659 
por um espaço simples de entrelinhas e 660 
por filete de 3 cm, a partir da margem 661 
esquerda. 662 
 Indicativos de seção – O indicativo 663 
numérico de uma seção precede seu 664 
título, alinhado à esquerda, separado 665 
por um espaço de caractere. 666 
 Títulos sem indicativo numérico – Os 667 
títulos, sem indicativo numérico, errata, 668 
agradecimentos, lista de ilustrações, 669 
lista de abreviaturas e siglas, lista de 670 
símbolos, resumos, sumário, referências, 671 
glossário, apêndice(s), anexo(s) e 672 
índice(s) – devem ser centralizados, 673 
conforme a ABNT NBR 6024 – 674 
Numeração progressiva das seções de 675 
um documento – Procedimento. 676 
 Paginação – Todas as folhas do 677 
trabalho, a partir da folha de rosto, 678 
devem ser contadas sequencialmente, 679 
mas não numeradas. 680 
 Numeração progressiva – Para 681 
evidenciar a sistematização do 682 
conteúdo do trabalho, deve-se adotar a 683 
numeração progressiva para as seções 684 
do texto. Os títulos das seções 685 
primárias, por serem as principais 686 
divisões de um texto, devem iniciar em 687 
folha distinta (ver item indicativo de 688 
seção). 689 
Destacam-se gradativamente os títulos 690 
das seções, utilizando-se os recursos de 691 
negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa 692 
alta ou versal, e outro, conforme a ABNT 693 
NBR 6024 – Numeração progressiva das 694 
seções de um documento – 695 
Procedimento, no sumário e de forma 696 
idêntica, no texto. 697 
 Citações – As citações devem ser 698 
apresentadas conforme a ABNT NBR 699 
10520 – Informação e documentação – 700 
Apresentação de citações em 701 
documentos. 702 
 Siglas – Quando aparece pela primeira 703 
vez no texto, a forma completa do 704 
nome precede a sigla, colocada entre 705 
parênteses. EXEMPLO: Serviço de 706 
Proteção ao Crédito (SPC). 707 
 Equações e fórmulas – Para facilitar a 708 
leitura, devem ser destacadas no texto 709 
e, se necessário, numeradas com 710 
algarismos arábicos entre parênteses, 711 
alinhados à direita. Na seqüência 712 
normal do texto, é permitido o uso de 713 
uma entrelinha maior que comporte 714 
seus elementos (expoentes, índices e 715 
outros). Exemplo: 716 
x² + y² = Z² 717 
(x² + y²)/5 = n 718 
 Ilustrações – Qualquer que seja seu tipo 719 
(desenhos, esquemas, fluxogramas, 720 
fotografias, gráficos, mapas, 721 
organogramas, plantas, quadros, 722 
retratos e outros) sua identificação 723 
aparece na parte inferior, precedida da 724 
palavra designativa, seguida de seu 725 
número de ordem de ocorrência no 726 
texto, em algarismos arábicos, do 727 
respectivo título e/ou legenda 728 
explicativa de forma breve e clara, 729 
dispensando consulta ao texto, e da 730 
fonte. A ilustração deve ser inserida o 731 
mais próximo possível do trecho a que 732 
se refere, conforme o projeto gráfico. 733 
 Tabelas – As tabelas apresentam 734 
informações tratadas estatisticamente, 735 
conforme IBGE (1993). 736 
 737 
 738 
 739 
 740 
 741 
 742 
 743 
 744 
 745 
 746 
 747 
 748 
 749 
 750 
 751 
NORMAS E PADRONIZAÇÃO 752 
CIENTIFICA - UNID. IV 753 
 754 
 No Brasil, a maioria das universidades 755 
adota como padrão as normas da Associação Brasileira de 756 
Normas Técnicas (ABNT) para a normalização de trabalhos 757 
técnicos e acadêmico-científicos em geral. Na elaboração de 758 
artigos científicos para publicação em periódicos 759 
internacionais, ou mesmo nacionais, da área de Ciências da 760 
Saúde, Ciências Biológicas e áreas específicas das 761 
Engenharias, as universidades adotam a norma conhecida 762 
como Estilo de Vancouver, publicada pelo Comitê 763 
Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE. A 764 
estruturação de grande parte das Normas de Vancouver 765 
baseia-se no Padrão ANSI, adaptado pela U.S. National 766 
Library of Medicine (NLM). 767 
O uso das normas se materializa na 768 
estruturação e apresentação gráfica de documentos como: 769 
teses, dissertações, livros, relatórios técnicos e artigos de 770 
periódicos, entre outros. Assim, a formatação de trabalhos de 771 
pesquisas acadêmicas deve conter na sua estruturação os 772 
elementos elencados a seguir: 773 
a) Elementos obrigatórios: Capa, Folha de 774 
Rosto, Sumário, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, 775 
Referências; 776 
b) Elementos opcionais: Pré-textuais 777 
(Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe, Listas de 778 
Ilustrações, Tabelas,Abreviaturas, e Símbolos) e os Pós-779 
Textuais (Glossários, Apêndices, Anexos e Índices). 780 
 781 
 782 
 783 
 784 
 785 
G
u
ia
 
U
n
id
. IV
 
 786 
 787 
 788 
 789 
 790 
 791 
 792 
 793 
 794 
 795 
 796 
 TIPOS DE CITAÇÕES DA ABNT 797 
 798 
 A citação direta é a transcrição de um 799 
trecho de alguma obra consultada por você, feito na íntegra, 800 
fiel ao conteúdo original. Essa transcrição deve ser feita entre 801 
aspas duplas (“), e pode acontecer das seguintes formas: 802 
Citando e fazendo a referência: quando você 803 
dá crédito ao autor da citação ao final dela, é preciso 804 
referenciá-lo entre parênteses (), com o sobrenome do autor 805 
todo em maiúscula, seguido do ano em que a obra original 806 
foi publicada e do número da página onde o texto aparece. 807 
Exemplo: 808 
“Obviamente, essa é a função da economia: ela 809 
busca desenvolver modelos simples e 810 
facilmente compreensíveis que descrevam os 811 
fenômenos do mundo real” (ANDERSON, 812 
2006, P. 19). 813 
 814 
 815 
 816 
Citar é mencionar no texto de sua 
autoria informações advindas de 
outras fontes, garantindo os 
direitos autorais, porém 
comunicando via texto escrito que 
essa ideia, conceito, ou que seja, 
não são de sua elaboração, mas 
de outra pessoa ou entidade. 
 817 
 818 
A citação indireta deve ser feita quando, 819 
após pesquisa e leitura do conteúdo de um autor, você nota 820 
ter uma argumentação muito semelhante a dele, mas prefere 821 
expressar isso do seu jeito, com suas próprias palavras, 822 
mesmo seguindo a estrutura e linha de raciocínio originais. 823 
Segundo as normas ABNT, na citação 824 
indireta, assim como na citação direta, devem constar o autor 825 
do trecho usado e o ano de publicação da obra original, com 826 
o número de página sendo opcional. 827 
Veja os exemplos: 828 
Soares (2009, p. 16) diz que numa sociedade 829 
que se divide em classes, a ideologia que 830 
domina, de acordo com a ideologia marxista, é 831 
a ideologia da classe dominante. 832 
Em uma sociedade que se divide em classes, a 833 
ideologia que domina, de acordo com a 834 
ideologia marxista, é a ideologia da classe 835 
dominante (SOARES, 2009). 836 
Citação de citação é quem tem o hábito da 837 
pesquisa sabe bem que nem sempre é possível ter acesso a 838 
uma obra original. É comum encontrarmos autores que citam 839 
outros autores, e exatamente esses trechos citados podem 840 
ser extremamente relevantes ao nosso trabalho. 841 
Quando isso acontecer, você também pode 842 
utilizar em sua pesquisa a citação de citação. 843 
Exemplo de citação de citação (forma direta): 844 
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes 845 
e Paschoarelli (2009, p. 15), “sua origem é 846 
atribuída à China e tem três denominações: 847 
Senshi, Sanshi e Kokushi”. 848 
 849 
 850 
Exemplo de citação de citação (forma 851 
indireta): 852 
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes 853 
e Paschoarelli (2009, p. 15), a origem do 854 
Kirigami é atribuída à China, e tem três 855 
denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi. 856 
 857 
 858 
 859 
 Ficha catalográfica – é uma ficha que 860 
contém dados bibliográficos 861 
necessários para identificar uma obra. 862 
 863 
 ARTIGO CIENTIFICO 864 
 865 
 É o trabalho acadêmico que apresenta 866 
resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo 867 
com o método científico aceito por uma comunidade de 868 
pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o 869 
artigo que foi submetido a exame por outros cientistas, que 870 
verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-871 
metodológica das conclusões ou resultados obtidos. 872 
 873 
 874 
 875 
 876 
 877 
 ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTIFICO 878 
 879 
 880 
 881 
TÍTULOS - títulos e subtitulos 
NOME DOS AUTORES
RESUMO NA LINGUA DO TEXTO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
TITULO E SUBTITULO EM LINGUA ESTRANGEIRA
RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA
PALAVRAS CHAVE EM LINGUA ESTRANGEIRA 
NOTA EXPLICATIVA
REFERENCIAS 
GLOSSÁRIO
APENDICE
ANEXO(S)
 882 
 883 
 884 
 885 
 886 
 887 
 888 
 889 
 890 
 891 
 ANÁLISE DE CONTEÚDO 892 
 893 
 Um método muito utilizado na análise de 894 
dados qualitativos é o de análise de conteúdo, compreendida 895 
como um conjunto de técnicas de pesquisa cujo objetivo é a 896 
busca do sentido ou dos sentidos de um documento. 897 
 898 
 899 
 900 
Quando falamos em pesquisa 
cientifica, a validação é 
condição fundamental. No caso 
da apresentação de dados 
obtidos no campo para 
confirmação dos mesmos... 
 901 
A escolha pela melhor forma de representar 902 
os resultados obtidos dependerá do objetivo da pesquisa. 903 
Muitas vezes o pesquisador usará: gráficos, tabelas, quadros, 904 
formulários para clarificar as informações obtidas no 905 
experimento. 906 
 907 
 PAPERS – CONCEITO E ELABORAÇÃO 908 
 909 
 910 
 O paper, position paper ou 911 
posicionamento pessoal é um pequeno artigo científico a 912 
respeito de um tema pré-determinado. Sua elaboração 913 
consiste na discussão e divulgação de ideias, fatos, 914 
situações, métodos, técnicas, processos ou resultados de 915 
pesquisas científicas (bibliográfica, documental, 916 
experimental ou de campo), relacionadas a assuntos 917 
pertinentes a uma área de estudo. 918 
Na elaboração de um paper, o autor irá 919 
desenvolver análises e argumentações, com objetividade e 920 
clareza, podendo considerar, também, opiniões de 921 
especialistas. Por sua reduzida dimensão e conteúdo, o 922 
paper difere de trabalhos científicos, como monografias, 923 
dissertações. 924 
 925 
 926 
 927 
O paper deve ser redigido com estrita 928 
observância das regras da norma culta, objetividade, 929 
precisão e coerência. Devem ser evitadas as gírias, 930 
expressões coloquiais e que contenham juízos de valor ou 931 
adjetivos desnecessários. Também é preciso evitar 932 
explicações repetitivas ou supérfluas, ao mesmo tempo em 933 
que se deve cuidar para que o texto não seja compacto em 934 
demasia, o que pode prejudicar a sua compreensão. A 935 
definição do título do artigo deve corresponder, de forma 936 
adequada, ao conteúdo desenvolvido. 937 
 938 
 939 
 940 
 PROPÓSITOS DO PAPER 941 
 942 
 De um modo geral, o paper é produzido 943 
para divulgar resultados de pesquisas científicas. Entretanto, 944 
esse tipo de trabalho também pode ser elaborado com os 945 
seguintes propósitos: 946 
 Discutir aspectos de assuntos ainda pouco 947 
estudados ou não estudados (inovadores); 948 
 Aprofundar discussões sobre assuntos já 949 
estudados e que pressupõem o alcance de 950 
novos resultados; 951 
 Estudar temáticas clássicas sob enfoques 952 
contemporâneos; 953 
 Aprofundar ou dar continuidade à análise dos 954 
resultados de pesquisas, a partir de novos 955 
enfoques ou perspectivas; 956 
 Resgatar ou refutar resultados controversos 957 
ou que caracterizaram erros em processos de 958 
pesquisa, buscando a resolução satisfatória 959 
ou a explicação à controvérsia gerada. 960 
 961 
 Além desses objetivos, o paper pode abordar 962 
conceitos, ideias, teorias ou mesmo hipóteses de forma a 963 
discuti-los. 964 
 965 
Tipos de eventos científicos 966 
 967 
 968 
 969 
 970 
 971 
 972 
 973 
CONGRESSO
CONVENÇÃO
SIMPOSIO
FÓRUM
CONFERÊNCIA
PALESTRA
JORNADAS
MESA-REDONDAENCONTRO
PAINEL
SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
FEIRA
APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES
 974 
 975 
 976 
 977 
 978 
 979 
 980 
 981 
 982 
 983 
 984 
 985 
O paper é uma síntese de pensamento 986 
aplicado a um tema especifico. 987 
 988 
 989 
 TCC OU TRABALHO MONOGRÁFICO – 990 
APRESENTAÇÃO ESCRITA E ORAL 991 
 992 
O TCC é um trabalho que sistematiza os 993 
resultados de uma pesquisa cientifica, portanto, para sua 994 
elaboração, deve-se aplicar os procedimentos para 995 
construção de um estudo cientifico. 996 
 997 
 998 
Numa comunicação cientifica existe 
uma formalidade com a 
organização da apresentação em 
termos de tempo de apresentação e 
tempo de arguições. Por isso, 
dominar o conteúdo e estruturar um 
plano para dar maior segurança na 
apresentação e nas respostas. 
Uma apresentação ou defesa de monografia 999 
pode ser dividida em três partes: a parte introdutória, o corpo 1000 
principal e a conclusão (basicamente, o mesmo que na 1001 
monografia). Você deve ser capaz de diagramar o que você 1002 
deverá abordar em cada uma das três partes. 1003 
 A apresentação deve conter: título, 1004 
introdução, objetivos gerais e específicos, desenvolvimento 1005 
geral, resultados e conclusão. 1006 
A norma define os seguintes elementos para 1007 
a organização desses trabalhos: elementos Pré-textuais, 1008 
elementos textuais e elementos pós textuais. 1009 
Elementos Pré textuais: 1010 
 Capa 1011 
 Folha de rosto 1012 
 Verso da folha de rosto 1013 
 Errata 1014 
 Folha de aprovação 1015 
 Dedicatória 1016 
 Agradecimentos 1017 
 Epígrafe 1018 
 Resumo em língua vernáculo 1019 
 Resumo em língua estrangeira 1020 
 Lista de ilustrações 1021 
 Lista de tabelas 1022 
 Lista de abreviaturas e siglas 1023 
 Lista de símbolos 1024 
 Sumário 1025 
 1026 
Elementos textuais 1027 
 Introdução 1028 
 Desenvolvimento 1029 
 Conclusão 1030 
 1031 
 1032 
 1033 
Elementos textuais 1034 
 Referencias 1035 
 Glossário 1036 
 Apêndice 1037 
 Anexo 1038 
 Índice 1039 
 1040 
 1041 
 1042 
O TCC deve ser compreendido dentro do 1043 
processo de pesquisa. 1044 
 1045 
 1046 
 1047 
 1048 
Bons estudos sempre!!! 1049 
Simoni D. Quirino 1050 
(32) 98851-3294 1051

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