Investigações Geotécnicas

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FUNDAÇÕES E OBRAS EM TERRA
MÓDULO 01
Investigações Geotécnicas.
Métodos diretos.
Sondagem a percussão SPT.
Poços de Inspeção.
Métodos semidiretos.
Cones dinâmicos.
Cones estáticos.
Dilatômetro de Marchetti.
Ensaio da Palheta.
Métodos indiretos.
Ensaio Sísmico.
Resistividade.
Bibliografia: 
Livro: Fundações – Guia prático de projeto, execução e dimensionamento.
Autor: Yopanan C. P. Rebello
Capítulo 4
Livro: Fundações – Critérios de projeto – Investigação do Subsolo – Fundações Superficiais.
Autor: Dirceu de Alencar Veloso e Francisco de Rezende Lopes.
Capítulo 3
1.1 Investigações Geotécnicas.
	
	Ao projetar uma obra de edificação, o Engenheiro precisa conhecer o terreno onde será edificada a obra para depois iniciar o projeto da fundação, a fim de saber o perfil do solo e sua resistência e comportamento. Esta é a primeira fase de projeto.
	Para o reconhecimento dos perfis dos solos e suas respectivas características geotécnicas, é necessária a realização de uma investigação geotécnica, ou seja, uma pesquisa do tipo e composição de cada solo. Esta investigação resultará em uma base para que se defina o tipo de fundação ou obra em terra que deve ser executada no respectivo solo.
	Existem vários métodos de investigação geotécnica. Esta é uma área bastante ampla da Engenharia Civil, onde o profissional precisa ter conhecimento aprofundado em geotecnia e nas tecnologias e equipamentos para execução dessas obras. 
	Uma investigação adequada, deve se dividir nas etapas:
Investigação preliminar: conhecer as principais características do solo.
Investigação complementar ou de projeto: caracterização das propriedades e conhecimento das feições do solo.
Investigação para a fase de execução: confirma as condições de projeto em áreas críticas da obra.
À seguir, veremos os métodos de investigação geotécnica.
Métodos Diretos:
- Sondagens a percussão SPT
	São perfurações capazes de ultrapassar o nível d’água e atravessar os solos relativamente compactos ou duros, mas não ultrapassam matacões e blocos de rocha e têm dificuldades de atravessar saprólitos (solos residuais jovens) muito comactos e alterações de rocha. 
Buscar na bibliografia o detalhamento do ensaio.
 
 
- Poços de inspeção.
	Os poços de inspeção são escavações manuais, geralmente não escoradas, que avançam até que se encontre o nível d’água ou até onde for estável. Os poços permitem um exame do solo nas paredes e no fundo da escavação, e a retirada de amostras indeformadas tipo bloco ou em anéis.
	Buscar na bibliografia o detalhamento do ensaio.
 
 
Métodos semidiretos.
- Cones dinâmicos e estáticos.
	O ensaio consiste na cravação de uma ponteira cônica a uma velocidade constante de 2cm/s (sistema estático).
Buscar na bibliografia o detalhamento do ensaio.
- Dilatômetro de Marchetti.
	O dilatômetro (DTM) é uma ferramenta usada para medir as propriedades mecânicas dos solos. O aparelho é composto de uma lâmina plana de aço, de um lado uma membrana fina de aço circular é deformado por meio de ar comprimido. A lâmina é presa verticalmente no chão com o impulso de uma força estática. A uma profundidade fixa a membrana é expandida horizontalmente. A carga de ensaio é horizontal e, portanto, a resistência do solo é derivada de medições de pressão de ar introduzindo o instrumento para a obtenção de expansão pré-determinado da membrana. Da resistência horizontal do chão você pode obter uma série de parâmetros geotécnicos.
Buscar na bibliografia o detalhamento do ensaio.
 
- Ensaio da Palheta.
	Em projetos de aterro sobre argilas moles é necessário saber os parâmetros da resistência não drenada. E para definir essa resistência ao cisalhamento em depósitos de argilas moles é utilizado o ensaio de palheta, que funciona como uma referência para outras técnicas.
Este ensaio consiste basicamente na cravação estática de palheta de aço, com secção transversal em formato de cruz, de dimensões padronizadas, inserida até a posição desejada para a execução do teste.
Buscar na bibliografia o detalhamento do ensaio.
 
Métodos indiretos.
- Ensaio Sísmico.
	Os ensaios sísmicos utilizam a velocidade de propagação de ondas elásticas através do meio investigado. Para a realização do ensaio, é necessária uma preparação dos furos. A forma mais adequada consiste em revestir os furos de sondagem com tubos de PPVC ou metálicos. Em relação aos equipamentos utilizados são um sismógrafo, uma fonte sísmica e transdutores sísmicos. Através do ensaio é possível determinar diretamente a velocidade da onda em um ponto específico do maciço.
- Resistividade
A resistividade elétrica do solo ou resistividade do solo é a resistência entre faces opostas do volume de solo, consistindo em um cubo homogêneo e isótropo cuja aresta mede uma unidade de comprimento.
	
	
A composição do solo, o valor de umidade e temperatura afetam a resistividade do solo. O solo raramente é homogêneo e a resistência do solo varia geograficamente e em profundidades diferentes.
O valor de umidade varia de acordo com as estações do ano, com a natureza das camadas internas do solo e com a profundidade dos lençóis freáticos. Como o solo e a água geralmente são mais estáveis em estratos geológicos mais profundos, recomenda-se que as hastes de aterramento sejam colocadas o mais profundamente possível, no lençol freático, se possível. Além disso, as hastes de aterramento devem ser instaladas em um local com temperatura estável, ou seja, abaixo da linha de congelamento.