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Fatores solúveis do sistema imune

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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/3
Fatores solúveis do sistema imune
ALÉM DAS IGS, AS PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO E AS CITOCINAS SÃO MEDIADORES
SOLÚVEIS IMPORTANTES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO. O OBJETIVO DESTA AULA É EXPLICAR MAIS
DETALHADAMENTE AS FUNÇÕES E OS MECANISMOS DE ATIVAÇÃO DESSES DOIS MEDIADORES.
Sistema complemento
É formado por cerca de 30 proteínas séricas produzidas pelo fígado. É um dos primeiros mecanismos de
defesa ativados em resposta às infecções microbianas. As proteínas do complemento que possuem funções
de enzimas são ativadas de sequencialmente ou em cascata, e existem duas vias de ativações: clássica e
alternativa. No entanto, no final das duas vias, há um ponto em comum que determina o mesmo desfecho
para o microrganismo.
A via alternativa inicia-se a partir do momento em que o microrganismo (sobretudo bactérias) atravessa as
barreiras físicas e químicas. Na presença desse microrganismo, a proteína sérica C3 é degradada em: C3a,
que é quimiotática, e C3b, uma opsonina.
Novos eventos ocorrem a partir da proteína C3b, que ativa outras proteínas do sistema complemento, e
propiciam a formação de um canal na membrana do agente agressor; por meio desse canal, ocorre entrada
de água e lise do antígeno.
A via clássica ocorre simultaneamente à resposta imune adaptativa, com produção de IgM ou IgG. No
momento em que essas Igs ligam-se ao antígeno, ocorre a produção da proteína C1q, que se liga às Igs,
formando um imunocomplexo que favorece a degradação da proteína C3. Os eventos posteriores são
idênticos à via alternativa descrita no parágrafo acima.
Citocinas
São peptídeos pequenos secretados pelas células do sistema imunológico em pouca quantidade. Tais
substâncias têm diversos nomes e são classificadas de acordo com as células que as produzem: linfocinas,
produzidas pelos linfócitos, monocinas, produzidas pelos monócitos ou macrófagos e interleucinas (IL),
produzidas pelos leucócitos, dentre outras. Atualmente, existem dados que comprovam que as linfocinas e
as monocinas não são exclusivas das células supracitadas, portanto, com o objetivo de facilitar o estudo,
agruparemos todos os nomes relacionados e utilizaremos o termo mais genérico: citocina.
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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/3
As citocinas atuam como mediadores de comunicação entre as células do sistema imunológico e possuem
pleiotropismo, ou seja, determinada citocina pode atuar em diferentes células, gerando respostas celulares
idênticas ou diferentes.
As células-alvo, para uma citocina, contam com receptores localizados na membrana. Caso a célula-alvo
seja a mesma que a secretou, a ação da citocina é conhecida como autócrina; a ação parácrina indica que a
citocina ligou-se aos receptores de uma célula-alvo próxima. E, raramente, pode ocorrer a ação endócrina,
que consiste na ligação da citocina a células-alvo que encontram-se a longa distância.
Quando há ligação da citocina no receptor, podem ocorrer vários efeitos biológicos, tais como: maturação,
proliferação, diferenciação, ativação ou inibição.
De acordo com os efeitos biológicos, didaticamente as citocinas podem ser classificadas em: citocinas pró-
inflamatorias (IL-1, IL-2, IL-12, fator de necrose tumoral – TNF, interferon – IFN), citocinas das doenças
alérgicas e das parasitoses (IL-4, IL-5 e IL-6), citocinas estimuladoras de crescimento de colônias (IL-3, GM-
GSF, TGF) e citocinas imunosupressoras (IL-10, IL-13).
Este Texto Complementar faz parte da sequência desta aula e, portanto, 
é essencial para a aprendizagem.
COMPLEMENTAR (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/imun40/a14_tc01_imun40.pdf)
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso
fique alguma dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/imun40/a14ex01_imun40.pdf)
Referências
GOLDSBY, Richard A.; KINDT, Thomas J.; OSBORNE, Barbara A.  Kuby imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.
GORCZYNSKI, Reginald; STANLEY, Jacqueline.  Imunologia clínica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso,
2001.
FORTE, Wilma Neves. Imunologia básica e aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2004.
REFERÊNCIA
GOLDSBY, Richard A.; KINDT, Thomas J.; OSBORNE, Barbara A.  Kuby imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.
GORCZYNSKI, Reginald; STANLEY, Jacqueline.  Imunologia clínica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso,
2001.
FORTE, Wilma Neves. Imunologia básica e aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/3

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