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ESCOLA CLÁSSICA, FAYOL E WEBER Orientador: Marcos Yokoyama Leandro Lucas Jeferson Iolan Mari Escola Clássica da Administração Foi na passagem para o século XX que surgiram e cresceram empresas para fornecer em grande quantidade os novos produtos que haviam sido criados e que as pessoas desejavam como automóveis lâmpadas elétricas aparelhos de som cinema e telefones Origem Nos Estados Unidos e na Europa, as empresas industriais cresceram rapidamente para fornecer esses produtos e serviços. Nasceu daí a necessidade de estudar e criar soluções para lidar com as enormes quantidades de recursos humanos e materiais de todos os tipos, que essas empresas e os governos passaram a mobilizar. Foi essa a origem do grande avanço que hoje conhecemos como Escola Clássica da Administração. A escola clássica tem esse nome, pois suas ideias permaneceram e continuam influenciando a prática da administração. Seus integrantes criaram e sistematizaram os fundamentos da administração e tinham como principal objetivo entender e fazer funcionar os sistemas produtivos que nasceram com a Revolução Industrial. Nos dias atuais O mundo da administração de hoje é uma versão atualizada das ideias dessa escola, que possui três contribuições principais, ocorridas em locais diferentes, na mesma época: O movimento da Administração Cientifica, liderado por Frederick Taylor; A ideia do processo administrativo, proposta por Henri Fayol; O tipo ideal de burocracia estudado por Max Weber. Henri Fayol, pai da Teoria Clássica da Administração Quem foi? O engenheiro francês Jules Henri Fayol, foi pioneiro na definição da administração como processo de planejar, organizar, dirigir e controlar, e de que ela deveria ser vista como uma função separada das demais funções da empresa. Ideia O maior impacto dessa ideia está na identificação do trabalho dos gerentes, como sendo distinto das operações técnicas da empresa, ajudando a tornar mais nítido o papel dos executivos. Uma vez organizada uma empresa, seus colaboradores necessitam de ordens para saber o que fazer, e suas ações precisam ser coordenadas e controladas por um gerente. Administração Ao lado de Taylor, Fayol foi um dos contribuintes mais importantes do desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. De acordo com ele, a administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos que exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle, por isso todos deveriam estuda-la, e para isso seria necessário criar uma teoria geral da administração que pudesse ser ensinada. Criação e divulgação Criou e divulgou então a sua própria teoria com base no sucesso e em sua experiência como administrador. Fayol chegou a ser diretor-geral de uma empresa de mineração em 1988, que estava a beira da falência, e se aposentou em 1918 deixando a sua situação financeira sólida. Ele atribuiu esse resultado ao seu sistema administrativo que se dividia em três partes principais: Partes principais A administração é uma função distinta das demais funções, como finanças, produção e distribuição. A administração é um processo de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. (Na atualidade comando e coordenação foram substituídos por liderança e outras funções da gestão de pessoas; a função de execução foi acrescentada). O sistema de administração pode ser ensinado e aprendido. Fayol completa a sua teoria propondo quatorze princípios que devem ser seguidos para uma administração eficaz: Divisão de Trabalho A designação de tarefas específicas para cada indivíduo, resultando na especialização das funções e separação dos poderes. Autoridade e responsabilidade Sendo a primeira o direito de mandar e o poder de se fazer obedecer, e a segunda, a sanção – recompensa ou penalidade – que acompanha o exército do poder. Disciplina O respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes. Unidade de comando De forma que cada indivíduo tenha apenas um superior. Unidade de direção Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo. Subordinação Do interesse individual ao interesse geral. Remuneração do pessoal De forma equitativa e com base tanto em fatores internos quanto externos. Centralização O equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão no chefe sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados. Cadeia de comando Linha de autoridade, ou hierarquia, a série dos chefes desde o primeiro ao último escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relações diretas (a ponte de Fayol). Ordem Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar. Equidade O tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo a energia e o rigor quando necessários Estabilidade do pessoal A manutenção das equipes como forma de promover seu desenvolvimento. Iniciativa Que faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes. Espírito de Equipe Max Weber e a Teoria das Organizações Contexto histórico A partir da década de 1940, as críticas feitas à Teoria Clássica, devido ao seu mecanicismo e à Teoria das Relações Humanas, por seu romantismo, revelaram a falta de uma teoria mais sóbria, sólida, abrangente e que orientasse o administrador através de outro ângulo. Na década de 1920, o cientista alemão Max Weber, foi quem fez os estudos pioneiros sobre as burocracias e o que ele chamou de tipo ideal de burocracia. Esses estudos foram traduzidos para o inglês somente nos anos de 1940, vinte anos após a sua morte. Na sociedade Para Weber, a sociedade e as organizações modernas são sistemas de normas impessoais. São as normas ou leis que regem o comportamento das pessoas. Nas sociedades primitivas, ao contrário, é a vontade ou o capricho dos governantes que rege o comportamento das pessoas. O tipo ideal Ele não tentou definir e nem estabelecer padrões de administração a serem seguidas. O tipo ideal é um esquema que procura sintetizar os pontos comuns da maioria das organizações formais e modernas e suas características estão presentes em todas elas. Todas as organizações formais modernas, desde as pequenas empresas até grandes corporações, são burocracias que se fundamentam na autoridade das leis. Segundo Weber, a administração burocrática é a forma mais racional de exercer a dominação. A organização burocrática possibilita o exercício da autoridade e a obtenção da obediência com precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiança. Ele acreditava que a Teoria das Organizações também reduziria o atrito entre os participantes, pois melhorava a subordinação devido aos regulamentos e as leis que possuíam. Resumindo Para Weber, comparar os mecanismos burocráticos com outras organizações é como comparar a produção da máquina com modos não-mecânicos de produção. Suas vantagens são: Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização; Precisão na definição do cargo e na operação; Rapidez nas decisões; Unicidade de interpretação; Uniformidade de rotinas ou procedimentos; Continuidade da organização através da substituição do pessoal afastado; Redução do Atrito entre as pessoas; Subordinação dos mais novos aos mais antigos; Confiabilidade. Devido a importância da contribuição de Weber para o estudo das organizações, alguns autores o consideram o fundador da Escola Burocrática. Referências Bibliográficas Livro Introdução à Administração – Oitava Edição Antonio Cesar Amaru Maximiano Links http://www.portal-administracao.com/2013/12/escola-classica-administracao-cientifica.html https://www.portal-gestao.com/artigos/6886-henri-fayol-pai-da-teoria-cl%C3%A1ssica-da-administra%C3%A7%C3%A3o.htmlhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber http://www.estudoadministracao.com.br/ler/teoria-da-burocracia-de-max-weber/ http://www.portal-administracao.com/2014/01/max-weber-e-teoria-das-organizacoes.html
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