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Introduzindo o Fordismo O fordismo, foi idealizado por Henry Ford. A sistemática do fordismo é simples, mas extremamente inteligente, constitui-se num modo de produção baseado em inovações técnicas e organizacionais que se articulam, tendo em vista a produção em massa, ou seja, é um conjunto de mudanças nos processos de trabalho na linha de montagem que teve que ser mudado pelas formas de consumo social, o objetivo de Ford era uma produção mais barata e acessível às várias classes sociais da época. No caso da Ford o modelo de veículo chamado T, onde há a radical separação entre a concepção e a execução do trabalho fabril, onde a principal meta era reverter o quadro da crise fordista: a queda da produtividade e da lucratividade. Para colocar em prática o seu modelo, Ford elaborou três princípios básicos sobre a gestão da produção: • Princípio da intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria prima, visando a rápida colocação do produto no mercado; • Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao máximo o volume de estoque da matéria-prima; • Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização e da linha de montagem. Conceito de Pós – Fordismo Uma nova fase do sistema capitalista começou a emergir, muitos rótulos foram criados, mas o termo pós-fordismo parece ser o mais apropriado e aceito, o pós-fordismo, foi também conhecida por alguns autores como Toyotismo. Em geral o pós-fordismo é conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar se na produção em massa, característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na ideia de flexibilidade. Veremos este conceito mais à frente de forma mais especifica. Neo-fordismo Segundo Harvey pode haver a combinação do fordismo com as novas tecnologias e os emergentes processos de trabalho. Tal abordagem tende a denominar este modelo supostamente flexível de neo-fordismo. Destacam-se como argumentos de uma concepção neofordista a idealização do fordismo no Japão, o forte controle existente até hoje nas organizações e a constatação que o fordismo existe até hoje em várias empresas modernas. Apesar de ser dito por alguns que o fordismo é algo praticamente extinto na nossa sociedade, há uma grande quantidade de empresas que se utilizam dos princípios fordistas. Estas empresas empregam concomitantemente alguns princípios da especialização flexível e sua linguagem, onde paradoxalmente estes reorganizadores pós-fordistas falam o mesmo que os gestores do gerenciamento científico: controlar tempos mortos, reduzir trabalhos indiretos e diminuir estoques. A percepção é que fordismo, neofordismo e pós-fordismo são modelos que andam juntos e não se separarão por muito tempo, influenciando o mundo do trabalho. O que é Toyotismo E um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Tinha como elemento principal a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava. No toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just-in-time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretendia-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Um pouco da historia Criado no japão, após a Segunda Guerra mundial pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado na fabrica da Toyota. Essa nova ideia espalhou-se a partir da década de 1960 por varias regiões do mundo. Surgiu em uma época em que a estrutura do capital estava em crise, onde o capitalismo buscava mudanças no próprio processo produtivo. Principais características Automatização Just-in-time Trabalho em equipe Administração por estresse Flexibilização da mão-de-obra Gestão Participativa Controle de Qualidade Sub-contração Entendendo melhor Flexibilização A flexibilização dos processos de trabalho e da produção- Ocorre com a automação e a consequente eliminação do controle manual por partir do trabalhador. A informática a análise de sistemas e a programação eletrônica passam a ser fundamental dentro das industrias e empresas. Flexibilização e modalidade dos mercados de trabalho- Pressionando os trabalhadores passam a utilizar as mais diversas formas de trabalho: domestico, autônomo, de curto prazo, na hora, etc. Trata-se de formas de trabalho com baixo nível de especialização e quase nenhum direito trabalhista. Controle de qualidade no passado O conceito do TQM (em língua inglês “total quality management), foi desenvolvido por numerosos consultores empresariais norte-americanos tais como W. Edwards Deminy, Joseph M. e Armand Feigentaum. Mais foi no Japão que a qualidade total tomou formato que influenciou os empresários do mundo todo. Shigeru publicou um livro chamado Total Quality Control. A Toyota foi a primeira organização a empregar o conceito de TQM. Entendendo este conceito Qualidade total consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais, ou seja, representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas também da excelência da empresa. Tornou-se indispensável uma que: Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes Aumenta a produtividade Reduz os custos internos Melhora a imagem e os processos de modo continuo Possibilita acesso mais fácil a novos mercados Diante disto deve ser reavaliada periodicamente. Princípios básicos Total satisfação dos clientes Desenvolvimento de recursos humanos Constância de propósitos Gerencia participativa Aperfeiçoamento contínuo Garantia da qualidade Delegação Não aceitação de erros Gerencia de processos Disseminação de informações ISO Significa Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) localizada em Genebra na Suíça. A sigla ISSO é uma referência a palavra grega ISSO, que significa igualdade. O propósito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comercio internacional, ou seja, promover a normatização de empresas e produtos, para manter qualidade permanente. Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, ISO 9001, ISO 14000 e ISO 14064. As ISO 9000 e 9001 são um sistema de gestão de qualidade aplicado em empresas, e ISO 14000 e ISO 14064 são um sistema de gestão da qualidade. A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas representa o Brasil nas entidades internacionais de normalização técnica.
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