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Evolução da questão ambiental

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Tópicos Contemporâneos em 
Adm – Produção e Operações 
Sustentáveis e Limpas – 202321
Tópico 1 - Evolução da Questão Ambiental
Aulas 1 e 2
Profa. Dra. Clarissa Melo Lima
Sumário
• Cronologia
• 1952-LONDRES – início do movimento 
ambiental ;
• 2015 -Uma visão panorâmica e histórica
2
CRONOLOGIA 3
1952-Londres
➢No dia 5 de dezembro de 1952, um grande nevoeiro tomou 
conta da cidade de Londres: era o começo do desastre de 
poluição atmosférica mais letal da história britânica. Mais de 
60 anos depois, uma equipe internacional de químicos 
descobriu por que a névoa era fatal.
➢Os cidadãos não ligaram muito para a névoa no começo –
afinal, dias de nevoeiro são característicos da vida britânica 
há milhares de anos. Mas no final daquela tarde, o céu foi 
tomado por um tom amarelado e começou a cheirar a ovo 
podre.
4
Noção inicial
➢Qual sua opinião sobre o envolvimento e comprometimento 
do Brasil com a evolução das questões ambientais?
➢Ruim
➢Regular
➢Bom
➢Ótimo
➢Excelente
5
1952-Londres
6
7
1952-Londres
➢No dia seguinte, o ar estava da cor de uma sopa de ervilha e 
fedendo a lixo. Conforme as horas se passaram, a visibilidade 
foi ficando pior e respirar na cidade se tornou doloroso. Essa 
tortura continuou por cinco dias. Quando o nevoeiro se 
dissipou no dia 9 de dezembro, 150 mil pessoas tinham sido 
hospitalizadas. Especialistas estimam que mais de 12 mil 
homens, mulheres e crianças morreram devido à exposição 
ao ar poluído. 
➢Se existe um lado bom no Grande Nevoeiro, é que ele iniciou 
um movimento ambiental que levou à criação das primeiras 
leis que defendiam a limpeza do ar. Agora que nós 
descobrimos detalhes mais específicos, o incentivo para 
livrar o mundo do carvão parece mais forte do nunca.
➢Por: Maddie Stone
16 de novembro de 2016 às 13:18
8
1962-Rachel Carson
9
1962-Rachel Carson
10
Primeiro livro de Rachel Carson, Sob o Mar-Vento (publicado em 1941), embora 
tenha recebido boas críticas, só se tornou um best-seller depois do sucesso de O Mar 
que nos Cerca (editado em 1951 nos Estados Unidos e publicado no Brasil pela 
Editora Gaia, em 2010). O livro descreve com precisão o comportamento de peixes e 
aves marinhas, e seu estilo jornalístico-literário, do qual a autora se tornou um 
expoente, permite que seja apreciado tanto por jovens quanto por adultos.
1962-Rachel Carson
11
1962-Rachel Carson
➢ A bióloga marinha Rachel Carson lançou seu histórico 
livro, Primavera Silenciosa, 
➢Em setembro de 1962, período em que qualquer indústria 
química de inseticidas e outros derivados sintéticos podia 
lançar no meio ambiente o que bem entendessem, sem 
testes cientificamente projetados. 
➢No fundo, praticamente bastava que essas substâncias 
sintetizadas não matassem o químico responsável. 
➢Aliás, nem existia nos EUA a agência de proteção ambiental, 
a EPA. 12
1962-Rachel Carson
• O grande feito de Rachel foi traduzir toda a literatura 
científica disponível à época, numa brilhante obra literária 
de denúncia e divulgação científica.
• O livro tem nada menos de 57 das suas 328 páginas só de 
bibliografia de papers consultados. Isolados ou perdidos nas 
bibliotecas universitárias esses preciosos estudos e pesquisas 
só acumulavam poeira. 
• Foi o gênio literário de Rachel que juntou toda essa munição 
científica pela primeira vez, tornando-a acessiva ao grande 
público leigo, e disparando os primeiros e ruidosos salvos na 
guerra dos ecólogos contra a toda poderosa indústria 
química da época.
13
1962-Rachel Carson
• O presidente John Kennedy ficou tão impressionado com o 
livro que mandou abrir investigações federais, seguidas por 
audiências no senado americano. 
• A EPA, a agência ambiental americana, surgiria somente em 
1972, graças, justamente às denúncias eloqüentes de 
Rachel.
• John Kennedy e uma de suas frases mais famosas: "Não 
pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que 
você pode fazer por seu país!“
• Curiosidade: 
• Integração racial 14
1962-Rachel Carson
15
1962- Rachel Carson
Atualmente, Primavera Silenciosa é leitura obrigatória em muitas 
escolas americanas tanto pela importância literária quanto ao fato de 
ter sido um marco no enfrentamento da poderosa e arrogante 
indústria química. Mas os alunos são advertidos para levar em conta 
que alguns dados são, hoje, considerados errados. Pela falta de 
conhecimento da natureza do câncer na época, todo um capítulo do 
livro desmoronou. Nada se sabia sobre a natureza endógena ou 
hereditária do câncer, e Rachel diagnosticou a doença como causada 
pelos pesticidas mutagênicos.
16
1962- Rachel Carson
• Além disso, o banimento imediato do uso do DDT, em vez da 
regulamentação da sua aplicação, causou surtos de 
epidemias de doenças causadas por mosquitos nos países 
pobres, especialmente a malária, com milhares de mortes 
que poderiam ter sido evitadas com a pulverização seletiva. 
Mas isso não afeta o valor histórico de Rachel Carson. 17
1962- Rachel Carson
•
• Outro papel importante da obra de Rachel foi a divulgação 
da teoria evolucionista de Charles Darwin, especialmente 
numa América conservadora e religiosa. Primavera Silenciosa 
é uma coletânea viva de extraordinários exemplos da 
evolução darwiniana em ação. 18
1962- Rachel Carson
exemplos da evolução darwiniana em ação.
19
1962-Avanços e Fracassos
• Rachel na verdade não era a favor do banimento dos inseticidas 
químicos, e escreve isso várias vezes no seu livro. O que ela 
denunciava era o uso descontrolado e abusivo nas pulverizações 
aéreas que atingiam todo meio ambiente ao redor das pragas 
inimigas. O barateamento dos aviões de pulverizações, depois do 
boom aeronáutico da Segunda Guerra, inspirou governos e 
fazendeiros a combater as pragas com a força bruta dos 
bombardeios. 
• Como derrotar formigas e outras pragas da lavoura?
Rachel defendia o uso em pequena escala, de forma seletiva, 
apenas em focos limitados.
20
1962- Rachel Carson
I.
Escreve ela: "As maiores indústrias químicas 
estão despejando dinheiro nas universidades para 
financiar pesquisas sobre inseticidas. Isso cria 
bolsas atraentes para os estudantes de pós-
graduação e cargos cobiçados nas universidades. 
Os estudos relativos ao controle biológico, por 
outro lado, nunca recebem esses incentivos - pela 
simples razão que não prometem a ninguém as 
fortunas que podem ser ganhas na indústria 
química. São deixados a cargo dos órgãos 
estaduais e federais, em que os salários são 
bastante inferiores".
II.
Embora essa situação tenha mudado bastante, 
com a reativação do trabalho de cientistas 
dedicados aos métodos naturais de controle, a 
batalha de Rachel está longe de ser vencida, 
como testemunha o post fácil da edição 
comemorativa de Primavera Silenciosa. 
21
1962- Rachel Carson
Edward O. Wilson, o renomado 
entomólogo, escreve nas linhas 
finais: "Ainda estamos envenenando 
o ar e a água, corroendo a biosfera. 
Hoje entendemos melhor do que 
nunca porque precisamos insistir 
até o fim no esforço para salvar o 
meio ambiente, em conformidade 
com a mente e o espírito da 
corajosa autora de Primavera 
Silenciosa".
22
1962- Rachel Carson
1. Ficou provado que o PCB interfere no sistema 
endócrino humano, o que levou à sua proibição em 
1979. Mas os resíduos dessa substância ainda estão 
presentes na natureza e são difíceis de serem 
eliminados. 
2. Outra, o Ftalato, usado para amolecer plásticos em 
brinquedos e chupetas para bebês, está em 
quarentena em vários países, suspeito de provocar 
obesidade em crianças. ” 23Química Ambiental 1970 -
2009
• O DDT foi banido de vários países na década de 1970 e tem 
seu uso controlado pela Convenção de Estocolmo sobre 
os Poluentes Orgânicos Persistentes. 
• No Brasil, só em 2009 o DDT teve sua fabricação, importação, 
exportação, manutenção em estoque, comercialização e uso 
proibidos pela Lei nº. 11.936 de 14 de maio de 2009.
• Como o DDT é facilmente transportado pelo ar e pela chuva, 
pode ser encontrado em lagos, por exemplo, mas quase 
sempre em níveis aceitáveis. A substância tem uma meia 
vida de vários dias em lagos e rios e se acumula na cadeia 
alimentar, pois os animais são contamidados por ele e depois 
ingeridos por seus predadores, que absorvem o DDT. 
24
1966-Kenneth Boulding
➢Kenneth Ewart Boulding (1910-1993) foi um
eminente economista e cientista social norte
americano de origem inglesa. Nasceu em
Liverpool e em 1937 emigrou para os Estados
Unidos, onde tornou-se professor de economia.
25
▪ Abordagem que integrasse as ciências 
e a necessidade de compatibilização 
entre utilização dos recursos naturais e 
conservação ambiental .
▪ Pioneiro na construção de pontes 
entre áreas distintas das ciências
1966-Kenneth Boulding
26
➢ Pioneiros para efeitos
práticos de suas reflexões.
Dois de seus textos
denominados Teoria geral
dos sistemas – o esqueleto
das ciências, de 1956 e A
economia da futura
espaçonave terra, de 1966
contribuíram
sobremaneira para tal
propósito.
1966-Kenneth Boulding
Economia da futura espaçonave terra de 1966..
➢possibilitou ao autor propor uma metáfora do planeta terra como
uma espaçonave, pois reconhecida a finitude de seus recursos,
marcando assim o início da atual concepção de sustentabilidade
forte.
➢Palavras-Chave: Kenneth Boulding, abordagem sistêmica,
sustentabilidade
27
.
1972-Os limites do crescimento
28
.
O que fala esse 
livro? 
Alguém já leu ou 
tenha alguma 
ideia?
1972-Os limites do crescimento
29
.
Os Limites do Crescimento é 
um livro escrito em 1972 que 
modelou as consequências 
do crescimento rápido da 
população mundial 
considerando os recursos 
naturais limitados, 
comissionado pelo Clube de 
Roma. Seus autores foram 
Donella. Editora Meadows.
1972-Os limites do crescimento
• O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se 
reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos 
relacionados a política, economia internacional e , sobretudo, 
ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. 
• Foi fundado pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo 
cientista escocês Alexander King.
30
.
1972- Curiosidade
31
• O Comitê dos 300 é uma sociedade altamente secreta, 
composta da classe governante intocável, que inclui a 
rainha da Inglaterra, a rainha da Holanda, a rainha da 
Dinamarca e as famílias reais da Europa. Esses 
aristocratas decidiram, quando a Rainha Vitória faleceu, 
que, de modo a adquirirem controle de mundo, seria 
necessário que os seus aristocratas “fizessem negócios” 
com os que não são aristocratas, mas que são líderes 
extremamente poderosos de empresas a nível global. E 
desta forma as portas para o poder se abriram para “os 
comuns”, como a rainha da Inglaterra gosta de chamá-
los.
• Vamos entender a concepção de SISTEMA 
GLOBAL!!
1972- Os limites do crescimento
32
Investigar a industrialização 
acelerada;
Rápida expansão demográfica; 
desnutrição; esgotamento dos 
recursos naturais não renováveis e a 
deterioração ambiental 
De Roma para Estocolmo
O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem 
para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a 
política, economia internacional e , sobretudo, ao meio 
ambiente e o desenvolvimento sustentável.
33
.
1° Conferência das 
Nações Unidas sobre o 
Meio Ambiente
1972-Conferência de Estocolmo
34
.
1972-Conferência de Estocolmo
35
.
1972-Conferência de Estocolmo
• .
36
.
1972-Conferência de Estocolmo-
Considerações finais
37
1972- Conferência de Estocolmo -
38
1972 a 1979 – exemplos de 
Convenções
• Em 1971 – ( no Irã) ,mas só entrou em vigor em 1975 o 
objeto de uma Convenção específica das Nações Unidas para 
conservação dos pássaros aquáticos e do seu habitat.
✓Curiosidade abrangência foi ampliada a passou a tratar de 
temas associados à qualidade da água, produção de 
alimentos, etc.
• Em 1972- ( Londres) tivemos uma Convenção sobre a 
Prevenção da Poluição pelos Navios assegurando a poluição 
intencional de hidrocarbonetos, minimizando o lançamento 
acidental destas substâncias.
• Entre 1972 e 1977- várias pesquisas confirmaram a hipótese 
de que os poluentes atmosféricos podem ser transportados a 
milhares de quilômetros , antes de degradar o meio 
ambiente. 39
1972 a 1979 – exemplos de 
Convenções
• Entre 1979 – foi assinada, pela Comissão Econômica da União 
Europeia, a Convenção sobre a Poluição Atmosférica 
Transfronteiriça em Longa Distância. 
• Na década de 70 foram realizadas três conferências mundiais
1. Em Vancouver, Canadá – Assentamentos Humanos ( Habitat)
✓1976
2. Em Mar del Prata, Argentina – Gestão de Recursos Hídricos
✓1977
3. Em Nairóbi, Quênia – Desertificação
✓1977
40
Historicidade – Questionamento 
Político
• Há registro segundo os historiadores da ascensão de partidos 
verdes no parlamento de vários países europeus devido ao 
insucessos com as reivindicações dos ambientalistas. 
• Os anos de 1980 se caracterizam pela crise do capitalismo e 
as políticas de austeridade impostas pelo Fundo Monetário 
Internacional – FMI, assim a comunidade internacional 
parecia se afastar das preocupações ambientais das décadas 
anteriores. 
• Destaco aqui o acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, 
em 1986. Milhares morreram e morrem de câncer. 
• Falaremos deste acidente na aula de Química Ambiental. 
41
1987-Protocolo Internacional sobre o 
Ozônio
42
.
Curiosidade
• Um clorofluorocarboneto (clorofluorcarboneto, clorofluorcar
bono ou CFC) é um composto baseado em carbono que 
contém cloro e flúor, responsável pela redução da camada de 
ozônio, e antigamente usado como aerossóis e gases 
para refrigeração, sendo atualmente proibido seu uso em 
vários países[1]
• Estes compostos pertencem à função orgânica derivados 
halogenados obtidos principalmente 
pela halogenação do metano. Entre as principais aplicações 
se destacam o emprego como solventes orgânicos, gases 
para refrigeração e propelentes em extintores 
de incêndio e aerossóis.
• São derivados dos hidrocarbonetos saturados obtidos 
mediante a substituição de átomos de hidrogênio por 
átomos de cloro e flúor.
43
1987-Protocolo Internacional sobre o 
Ozônio
• O Protocolo de Montreal é composto por cinco acordos 
firmados em Montreal, Canadá, em 16 de setembro de 1987. 
Durante dois anos o protocolo esteve aberto às assinaturas 
pelos países, recebendo a adesão de 46 governos que se 
comprometeram em reduzir em 50% a produção e consumo 
de CFCs até o ano 2000 e o abandono total da produção e do 
consumo de halons O halon (hidrocarboneto halogenado) é 
um agente extintor de compostos químicos formados por 
elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).até 1992.
44
.
1987-Protocolo Internacional sobre o 
Ozônio
• O Protocolo de Montreal é composto por cinco acordos 
firmados em Montreal, Canadá, em 16 de setembro de 1987. 
Durante dois anos o protocolo esteve aberto às assinaturas 
pelos países, recebendo a adesão de 46 governos que se 
comprometeram em reduzir em 50% a produção e consumo 
de CFCs até o ano 2000 e o abandono total da produção e do 
consumo de halons até 1992. 45
.
O halon (hidrocarboneto halogenado) é um agenteextintor de 
compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, 
bromo e iodo).
1987-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
• Em 1983, a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde 
pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, foi convidada pela 
Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas para estabelecer 
e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento. 
• A escolha da médica deveu-se ao fato de ela realizar um trabalho 
pioneiro para a época, enxergando a saúde para além das barreiras 
do mundo médico e abrangendo em suas ações atividades ligadas 
ao meio ambiente e ao desenvolvimento humano.
46
.
1987-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
47
.
1987-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
48
.
O relatório Brundtland, porém, só
ficaria pronto em 1987, após
dezenas de reuniões da Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, liderada pela
primeira ministra e composta por
especialistas de diversas áreas.
Considerado altamente inovador
para aquela época, o relatório foi
o primeiro a trazer para o discurso
público o conceito de
desenvolvimento sustentável.
1989-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
49
.
1989-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
50
.
1989-Relatório Brundtland 
( “Our Common Future”)
51
.
O relatório é constituído 
por três partes:
1. Preocupações comuns;
2. Problemas comuns; e
3. Esforços comuns
➢ Introduzindo 
oficialmente na agenda 
internacional a noção 
de desenvolvimento 
sustentável
1992-Conferência do RJ
52
.
1992-Conferência do RJ
53
.
1992-Conferência do RJ
• A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o 
Desenvolvimento ( CNUMAD), denominada também de ECO-
92, Rio 92, Cúpula ou Cimeira da Terra, realizada entre 3 e 14 
de junho de 1992 reuniu mais de 178 representantes de 
países, mais cem chefes de Estado e estima-se que mais de 
três mil ONGs . Aprovaram cinco textos: 
➢ Declaração do Rio
➢Agenda 21
➢Declaração de princípios sobre Florestas
➢Convenção - Quadro sobre as Mudanças Climáticas
➢Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB 54
1992-Conferência do RJ
55
Declaração do Rio sobre meio 
ambiente e desenvolvimento embora 
não tenha valor jurídico direto, 
contribuiu para o amadurecimento de 
certas metas estabelecidas para o 
desenvolvimento sustentável, pois a 
declaração enumera 27 princípios para 
uma gestão sustentável dos recursos 
do planeta. A Declaração do Rio é 
mais inclusivo do que a de Estocolmo, 
na medida que a participação das 
mulheres e dos jovens na gestão 
ambiental e no desenvolvimento é 
reconhecida como de grande 
relevância.
1992-Conferência do RJ
56
É um documento com 800
páginas , sem valor jurídico
impositivo, traça um plano
global de ação, a ser
implementado pelos
governos, pelas instituições
de desenvolvimentos , pelos
organismos da Nações
Unidas e pelas ONGs , para
tornar o desenvolvimento
sustentável uma realidade
no século XXI.
1992-Conferência do RJ
57
.
1992-Conferência do RJ
58
.
Para supervisionar a 
aplicação da Agenda 21, 
foi criada uma Comissão 
para o Desenvolvimento 
Sustentável – CDS, 
vinculada ao Conselho 
Econômico e Social da 
ONU.
1992-Conferência do RJ
59
Contém 15 princípios 
sobre gestão, 
conservação e 
exploração 
ecologicamente correta 
de todos os tipos de 
florestas. Reproduziu 
um primeiro consenso 
mundial sobre o uso de 
florestas.
1992-Conferência do RJ
60
.
1992-Conferência do RJ
61
A Convenção- Quadro 
sobre mudanças 
climáticas assunto 
abordado na Rio- 92 já 
havia sido adotada em 9 
de maio de 1992, em 
Nova York. Aberta para 
assinatura em 5 de 
junho e entrou em vigor 
somente em 21 de 
março de 1994.
1992-Conferência do RJ
62
.
A Conferência deveria elaborar estratégias e medidas para 
deter e reverter a degradação ambiental, por meio de esforços 
nacionais e internacionais, e promover o desenvolvimento 
sustentável em escala planetária. A proteção da natureza passa 
, assim, a ser contextualizada sob a ótica do desenvolvimento 
sustentável na medida que as questões ambientais não 
poderiam mais serem separadas das questões econômicas.
( Speth & Haas, 2006 ) 
Comentário final 
1994-Convenção – Luta contra a 
Desertificação
• Objetivo:
• mitigar os efeitos da seca nos países afetados, em 
particular a África, mediante a adoção de medidas 
eficazes, apoiadas por cooperação e acordos 
internacionais, no marco do enfoque acordado na Agenda 
21, para contribuir com o desenvolvimento sustentável das 
zonas afetadas.
• Aplicar nas zonas afetadas estratégias integradas a longo 
prazo, centradas no aproveitamento sustentável dos 
recursos da terra e hídricos, para melhorar as condições de 
vida, especialmente em nível comunitário.
63
.
1994-Convenção – Luta contra a 
Desertificação
Dispositivos do Ato:
As partes devem:
• - adotar um enfoque integrado que leve em conta os aspectos 
físicos, biológicos e sócio-econômicos dos processos de 
desertificação e seca;
• - atentar para a situação dos países em desenvolvimento (que 
sejam Partes da Convenção) no que diz respeito ao comércio 
internacional, aos acordos de comercialização e à dívida visando 
estabelecer uma conjuntura econômica internacional propícia a 
fomentar o desenvolvimento sustentável;
• - fomentar entre os Países afetados a cooperação em matéria de 
proteção ambiental e de conservação dos recursos da terra e 
hídricos, na medida em que haja relação com a desertificação e a 
seca;
64
.
1994-Convenção – Luta contra a 
Desertificação
Dispositivos do Ato:
As partes devem:
• - reforçar a cooperação sub-regional, regional e 
internacional;
• - arbitrar mecanismos institucionais, conforme for 
acordado, tendo em conta a necessidade de se evitar 
duplicações;
• - promover a utilização dos mecanismos e acordos 
financeiros bilaterais e multilaterais já existentes que 
possam mobilizar e canalizar recursos financeiros 
substanciais às Partes em desenvolvimento afetadas 
para lutar contra a desertificação e mitigar os efeitos 
da seca. 65
.
1997- Assinado o Protocolo de Kyoto
66
▪ Cinco anos após a Rio 92, 
representantes de 170 
países se reuniram em 
Nova York, para avaliar os 
resultados e avanços 
obtidos e estabelecer 
estratégias visando a 
impulsionar a implantação 
da Agenda 21. 
O Protocolo de Kyoto 
estabeleceu o quê?
1997- Assinado o Protocolo de Kyoto
Objetivos:
Firmar acordos e discussões internacionais para 
conjuntamente estabelecer metas de redução 
na emissão de gases-estufa na atmosfera, 
principalmente por parte dos países industrializados, 
além de criar formas de desenvolvimento de maneira 
menos impactante àqueles países em pleno 
desenvolvimento.
67
.
1997- Assinado o Protocolo de Kyoto
Dispositivos do Ato: 
Colocar metas de redução de gases a todos os países, 
inserir níveis diferenciados de redução para os 38 
países que mais emitem gases, 
➢O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta 
medidas de redução de gases, mas também incentiva 
e estabelece medidas com intuito de substituir 
produtos oriundos do petróleo por outros que 
provocam menos impacto. 
➢Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de 
gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 
2001 do protocolo, alegando que a redução iria 
comprometer o desenvolvimento econômico do país.
68
.
1997- Assinado o Protocolo de Kyoto
Principais pontos em negociação:
➢prevê ainda a diminuição da emissão 
de gases dos países que compõe a 
União Europeia em 8%,já os Estados 
Unidos em 7% e Japão em 6%. 
➢Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, 
Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução, pelo 
menos momentaneamente.
➢O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de 
redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com 
intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que 
provocam menos impacto. 69
.
1997- Assinado o Protocolo de Kyoto
Fracassos do Protocolo
Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do 
mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, 
alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento 
econômico do país.
70
.
Efeito estufa
• O efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural em que os 
gases da atmosfera funcionam como um anteparo deixando 
passar a luz solar para seu interior, mas aprisionando o calor. 
Sem esse processo, seria impossível a vida na Terra, já que a 
temperatura média seria 33º centígrados menor.
Cimeira - significado
conferência em que participam as autoridades máximas de Estados, para
debater e decidir sobre temas importantes; reunião de dirigentes; reunião
de cúpula
72
1994- População e 
Desenvolvimento 
LOCAL: Nações Unidas Cairo, Egito 5 a 13 de setembro de 1994 
PARTE DO TEXTO DO RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL SOBRE POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
• Resolução 1 : Programa de ação da Conferência Internacional 
sobre a população e desenvolvimento
• * A Conferência Internacional sobre População e 
Desenvolvimento, reunida no Cairo, no período de 5 a 13 de 
setembro de 1994, em seu capítulo I aprova as seguintes 
resoluções pela Conferência:
73
1994- População e 
Desenvolvimento
• Resolução 1 
• 1. Aprova o Programa de Ação da Conferência Internacional 
sobre População e Desenvolvimento, que passa a fazer parte 
da presente Resolução; 
• 2. Recomenda à Assembleia Geral que endosse, em sua 
quadragésima nona sessão, o Programa de Ação conforme 
aprovado pela Conferência;
• 3. Recomenda também que a Assembleia Geral aprecie, em 
também sua quadragésima nona reunião, a síntese de 
relatórios nacionais sobre população e desenvolvimento, 
preparada pela secretaria da Conferência
74
1994- População e 
Desenvolvimento
• A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento 
segue outras recentes e importantes atividades internacionais, nas 
quais se fundamenta, e suas recomendações devem ser entendidas 
como apoio aos acordos alcançados nos seguintes eventos, com os 
quais se compatibiliza e nos quais se baseia:
• a) Conferência Mundial para Examinar e Avaliar as Realizações da 
Década das Nações Unidas para Mulher: Igualdade, 
Desenvolvimento e Paz, realizada em Nairobi, em 1985;
• b) Cúpula Mundial para Crianças, realizada em Nova Iorque, em 
1990;
• c) Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, realizada no Rio de
• Janeiro, em 1992;
75
1994- População e 
Desenvolvimento
• d) Conferência Internacional sobre Nutrição, reunida em 
Roma em 1992;
• e) Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, realizada 
em Viena, em 1993;
• f) Ano Internacional da População Indígena Mundial, 1993, 
que levaria à Década da População
• Indígena Mundial;
• g) Conferência Global sobre o Desenvolvimento Sustentável 
de Pequenos Estados Insulares em
• Desenvolvimento, realizada em Barbados, em 1994;
• h) Ano Internacional da Família, 1994.
76
1995- Desenvolvimento Social
• Cimeira de Copenhague ocorreu na cidade de Copenhagaue, 
capital da Dinamarca, em 1995 e tinha como principal objetivo 
erradicar a pobreza numa escala mundial. 
• Nesta cimeira participaram 185 representantes de governo e 
117 chefes de estado e de governo.
• A declaração de Copenhague dividiu-se em dois documentos:
1. Declaração de Copenhague sobre o desenvolvimento social 
(declaração dos chefes de estado); e
2. Programa de Ação da Cimeira Mundial para o 
desenvolvimento social (declaração dos chefes de estado).
77
1995- Desenvolvimento Social
Os compromissos que nasceram desta cimeira foram os seguintes: 
➢garantir a igualdade e equidade entre os homens e mulheres; 
erradicar a pobreza, promover o pleno emprego e a integração 
social; 
➢promover o pleno respeito pela dignidade humana e o acesso de 
todos, em termos equitativos, à educação de qualidade e a cuidados 
médicos; 
➢acelerar o desenvolvimento social, econômico e dos recursos 
humanos; 
➢garantir que o programa de ajustamento estrutural tenha em conta 
os objetivos sociais. Assim como aumentar e utilizar os recursos 
destinados aos desenvolvimento social de modo mais eficiente; 
➢e melhorar e reforçar as estruturas de cooperação para o 
desenvolvimento social, a nível internacional, regional e sub-
regional. 78
1995- Desenvolvimento Social
Programa de Ação da Cimeira de Copenhague:
• I capítulo - criação de um ambiente propício ao 
desenvolvimento social;
• II capítulo - medidas de erradicação da pobreza;
• III capítulo - políticas apropriadas para expandir o emprego 
produtivo e reduzir o desemprego;
• IV capítulo - promoção da integração social;
• V capítulo - Sistemas de implementação e seguimento da 
tomada de medidas a que se comprometeram chefes de 
estado e governo.
79
1998- Convenção de Rotterdam
• Após a Rio + 5 estabeleceu-se um acordos ambientais dentre 
eles o Consentimento Prévio, que visa regular o comércio de 
produtos químicos perigosos e pesticidas, assegurando que os 
países receptores aprovem a sua importação pela criação de 
tal Consentimento Prévio.
80
81
.
82
.
Terceiro setor é formado por associações e entidades sem 
fins lucrativos, e é classificado como terceiro setor, em 
sociologia. O termo é de origem americana.
2000 e 2001
Protocolo de Cartagena
• Sobre biossegurança, que se
aplica aos produtos resultantes
de manuseamento e utilização
de organismos vivos
modificados por biotecnologia,
manipulação e uso de
organismos geneticamente
modificados podem ter efeitos
negativos na biodiversidade e na
saúde humana
Convenção de Estocolmo
• Visando promover a
utilização,
comercialização, manejo
e descarte de poluentes
orgânicos persistentes de
maneira sustentável e
ambientalmente correta,
no sentido de proteger a
saúde humana e o meio
ambiente.
83
2001-Metas do Milênio
• As Metas do Milênio foram lançadas no âmbito da Declaração do 
Milênio , setembro de 2001, em Nova York, por ocasião da Cúpula 
do Milênio.
• Participaram do evento representantes de 189 países. 
• Eles concordaram em reduzir a miséria até o ano 2015, com a 
adoção de oito objetivos:
1. Reduzir a extrema pobreza e a fome;
2. Assegurar a educação primária a todos;
3. Promover a igualdade dos sexos;
4. Reduzir a mortalidade infantil; 
5. Melhorar a saúde materna;
6. Combater a AIDS;
7. Assegurar um ambiente sustentável; 
8. e promover um comércio equitativo. 84
Avanços e fracassos
• 2001- Metas do Milênio
85
Em dezembro de 2001, o Secretário Geral 
da ONU, Kofi Annan, publicou um 
relatório sobre a adoção da Agenda 21. 
Ele ressaltava que o progresso em relação 
aos objetivos da CNUMAD foi mais lento 
que o previsto e que, em alguns casos, as 
condições estavam piores do que anos 
antes. O relatório ressalta as dificuldades 
de se conseguir avanços na proteção dos 
recursos naturais, dos modos de 
produção e consumo insustentáveis. 
Avanços e fracassos
• 2001- Metas do Milênio
86
Ressalta também a falta de vontade 
política. Questiona, também, se a noção 
de globalização estava sendo benéfica, 
uma vez que os países mais pobres do 
mundo estavam sendo deixados para trás.
( Elliott, 2006; Bursztyn & Bursztyn),2002). 
2001- 11 de setembro, EUA
87
2001- 11 de setembro, EUA
88
Esse atentado serviu de pretexto para que o 
Presidente norte-americano mantivesse uma 
posição unilateral de intransigência frente ao 
Protocolo de Kyoto. 
2002 - Joanesburgo
• Rio + 10 
• Contexto: O Secretário Geral da ONU, solicitou cinco temas 
fossem prioritários durante as negociações em Joanesburgo
• Água
• Energia
• Saúde
• Agricultura
• Biodiversidade
• * representado pela sigla em inglês ( WEHAB) 
89
2002- Joanesburgo
• A declaração de Joanesburgo sobre o desenvolvimento 
sustentável compreende 27 alíneas, agrupadas em 6 pontos:
• Das origens ao futuro;
• Estocolmo a Joanesburgo ( passando pelo RJ);
• Os desafios que enfretamos;
• Nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável;
• O multilateralismo é o futuro;
• E, da intenção à ação.
(Bursztyn & Bursztyn, 2012). 
❖O debate ficou mais da insistência do países africanos para o 
enfrentamento da pobreza 90
2009
• As Nações Unidas ( ONU) decidiram pela realização da 
Conferência em 2012 no Rio de Janeiro.
• Em janeiro de 2012, a ONU divulgou o documento o Futuro 
que queremos, contendo, de forma preliminar, o texto a ser 
discutido e submetido à assinatura pelos Chefes de Estado e 
de Governo no evento Rio + 20.
• O tema economia verde e da erradicação da pobreza, foi 
apontado como destaque do documento.
91
2011- Conferência do Clima da ONU de 
Durban –
92
2011- Conferência do Clima da ONU de 
Durban –
93
➢Evento realizado em Durban, na África do Sul, reuniu 
representantes de 190 nações para decidir pela renovação –
ou não – no mais importante acordo feito até então para 
contenção dos gases de efeito estufa: o Protocolo de Quioto. 
➢Ao final, a COP 17 lançou as bases de um futuro acordo de 
controle da poluição que deverá ser aprovado até 2015 e 
entrar em vigor apenas a partir de 2020 – o que foi alvo de 
críticas de ambientalistas pelo mundo todo.
➢Outra estrutura definida foi o Fundo Verde do Clima que, 
também a partir de 2020, dará suporte financeiro para 
iniciativas de combate às mudanças do clima mundial. 
Inicialmente o fundo terá aporte de US$ 100 bilhões.
2012 - Rio + 20
• As Nações Unidas ( ONU) decidiram pela realização da 
Conferência em 2012 no Rio de Janeiro.
• Em janeiro de 2012, a ONU divulgou o documento o Futuro 
que queremos, contendo, de forma preliminar, o texto a ser 
discutido e submetido à assinatura pelos Chefes de Estado e 
de Governo no evento Rio + 20.
• O tema economia verde e da erradicação da pobreza, foi 
apontado como destaque do documento.
94
2012- Rio de Janeiro
• No contexto mundial já se sabia que o grau e compromisso 
dos países mais desenvolvidos e mais responsáveis pela 
degradação ambiental seria reduzido.
• Crise na zona europeia
• Lenta recuperação da crise norteamericana deflagrada em 
2008
• Redução do alto ritmo de crescimento da China
• Ausentes de direngentes políticos influentes como Brack 
Obama e Angela Merkel ( primeira ministra da Alemanha)
95
2012- Rio de Janeiro
• Tem-se 53 páginas de forma genérica sem metas 
estabelecidas.
• O documento reafirmação de diagnósticos e prognósticos que 
já contavam em textos anteriores, mas é pobre em “meios de 
implementação”
• 189 países e 88 chefes de Estados e de governo 
• Declaração: O Futuro que Queremos
• Ações: Redução dos subsídios aos combustíveis fósseis.
• (Bursztyn & Bursztyn, 2012). 
96
2012- Rio de Janeiro
• Vinte anos após a Rio 92, mais de 45 mil participantes, entre 
chefes de governo e sociedade civil, voltaram a se reunir na 
cidade do Rio de Janeiro, entre 13 e 22 de junho de 2012. O 
documento final da conferência, intitulado “O Futuro Que 
Queremos” (conteúdo em inglês), apontou a pobreza como o 
maior desafio a ser combatido.
97
2015 - Copenhague
98
A Convenção sobre Mudanças Climáticas ( COP) –
COP 21 / Paris, França
COP 20 / Lima, Peru
COP 19 / Varsósia, Polônia
COP 18 / Doha, Catar
COP 17 / DURBAN, África do Sul
COP 16 / Cancun, México
COP 15 / Copenhague, Dinamarca
COP 14 / Pozan, Polônia
COP 13 / Bali, Indonésia
Críticas
99
Obrigada!
•FIM
100

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