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Teorias do Comércio Internacional

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20
Teorias do Comércio Internacional
• Por que dois países comercializam? 
• Que produtos devem comercializar? 
Introdução
• Teoria já conhecida por nós.
• Mesmos conceitos vistos na unidade 1: 
vantagem absoluta, vantagem comparativa, 
curvas de possibilidades de produção, 
especialização.
Teoria das vantagens comparativas
Teoria das vantagens comparativas
• Dois produtores: Pedro e José. 
• Dois produtos: carne e cereais.
Teoria das vantagens comparativas
CPPs:
Teoria das vantagens comparativas
• Pedro tem vantagem absoluta na produção 
dos dois bens. 
• Existe alguma vantagem para Pedro 
especializar-se em algum produto e propor 
uma parceria com José? 
Teoria das vantagens comparativas
Custos de oportunidade:
Teoria das vantagens comparativas
• Pedro tem o menor custo de oportunidade na 
produção de carne e José tem o menor custo 
de oportunidade na produção de cereais.
• Pedro tem a vantagem comparativa na 
produção de carne e José tem a vantagem 
comparativa na produção de cereais.
Teoria das vantagens comparativas
Lições:
• A especialização pode ser vantajosa para 
ambas as partes.
• Há proveito na especialização, apesar de 
Pedro ter a vantagem absoluta em ambos os 
bens: o que conta são os custos relativos.
Teoria das vantagens comparativas
Visualização dos ganhos. CPCs:
Existe possibilidade de consumo de quantidades que estariam fora das CPPs.
Teoria das vantagens comparativas
• No exemplo, se substituíssemos ᾿ Pedro῀ e 
᾿ José῀ por ᾿ Indústria de Carne῀ e ᾿ Indústria 
de Cereais῀ ou por ᾿ País A῀ e ᾿ País B῀ as 
conclusões permaneceriam válidas. 
• Esse exemplo ilustra a Teoria de Vantagens 
Comparativas, elemento central da análise do 
comércio internacional desde que foi 
proposta, no século XIX, por David Ricardo.
Outras teorias de comércio internacional
• Por que existem vantagens comparativas?
• Por que há diferenças de custos em diferentes 
países para um mesmo produto?
Outras teorias de comércio internacional
• A teoria das vantagens comparativas não leva 
em conta a dotação diferenciada de fatores 
entre os países.
• Tampouco considera a existência de ganhos 
de escala: aumentos de produtividade 
associados ao aumento na escala de 
produção.
• Extensão da teoria das vantagens 
comparativas.
• Abandona a idéia simplificadora de um só fator 
de produção. 
• Conhecida como teoria neoclássica ou de 
Hecksher-Ohlin-Samuelson. Importante a partir 
da 1ª metade do século XX.
Teoria da dotação dos fatores
• A explicação para a existência do comércio 
internacional está na diferença na dotação dos 
fatores de produção capital e trabalho entre os 
países e nas diferenças na utilização desses 
fatores entre setores da economia.
Teoria da dotação dos fatores
Hipóteses:
• Dois fatores: capital e trabalho.
• Países possuem dotações de fatores diferentes.
• Existem produtos que usam intensivamente o 
fator capital ou intensivamente o fator trabalho 
(mão-de-obra).
• Concorrência perfeita entre todos os setores.
• Conhecimento tecnológico disseminado entre 
os países.
Teoria da dotação dos fatores
Teoria da dotação dos fatores
Supomos:
• Dois países: A e B.
• Dois produtos: alimentos e máquinas
Teoria da dotação dos fatores
Pelas hipóteses, as CPPs devem ser diferenciadas:
Teoria da dotação dos fatores
• País A: maior dotação de mão-de-obra. 
• Condições mais favoráveis para produzir 
alimentos, que são intensivos em trabalho.
• Custo de oportunidade de produzir máquinas 
em termos de alimentos é elevado.
Teoria da dotação dos fatores
• País B: maior dotação de capital. 
• Condições mais favoráveis para produzir 
máquinas, que são intensivas em capital.
• Custo de oportunidade de produzir alimentos 
em termos de máquinas é elevado.
Teoria da dotação dos fatores
• País A -> exporta alimentos.
• País B -> exporta máquinas.
Teoria da dotação dos fatores
• A explicação para a diferença de custos de 
oportunidade e para a possibilidade de 
comércio internacional com ganhos 
recíprocos baseia-se na diferença de dotação 
de fatores entre países.
• Países com abundância relativa de mão-de-
obra tenderiam a exportar produtos que usam 
intensivamente este fator na sua produção. 
Análogo para países com abundância relativa 
de capital.
Limitações das teorias
• Na prática observamos países produzirem 
bens para quais não possuem vantagem 
comparativa. Por quê?
Limitações das teorias
• Hipóteses de apenas dois fatores (capital e 
trabalho) e conhecimento tecnológico 
uniforme são simplificadoras.
• Países podem escolher proteger setores 
(agricultura, indústria) por razões 
independentes de vantagens comparativas.
• Existência de custos de transporte.
• Diferença de tamanho entre países e, 
consequentemente, volumes de comércio 
diferentes
Limitações das teorias
• Ainda assim teoria é útil. Evidência comprova a 
importância da produtividade e a prevalência das 
vantagens comparativas sobre as absolutas na 
explicação do comércio. 
• Paradoxo de Leontief : Leontief realizou um estudo 
em 1953 e mostrou, por meio de dados, que as 
importações dos EUA eram mais capital-intensivas 
que as exportações. Alguns estudos recentes têm 
reforçado este paradoxo.
• A teoria de Hecksher-Ohlin-Samuelson é confirmada 
no comércio Norte-Sul
Outras teorias de comércio internacional
• Alguns aspectos do comércio internacional na 
atualidade não são explicados por vantagens 
comparativas: comércio intra-indústria (e não 
inter-indústria) e competição imperfeita.
Teoria do ciclo de vida do produto
• Relaxa duas hipóteses: a da concorrência 
perfeita e de uniformidade de conhecimento 
tecnológico.
• Enfatiza o papel do conhecimento tecnológico 
e poder de monopólio transitório que 
possuem as empresas dos países mais 
desenvolvidos.
• Criada por Raymond Vernon.
Teoria do ciclo de vida do produto
Por que nos países mais desenvolvidos? 
• Mão-de-obra altamente qualificada.
• Empresas que regularmente desenvolvem 
pesquisas. 
• Renda elevada e uma estrutura de demanda 
diversificada.
Teoria do ciclo de vida do produto
• Na fase inicial, as empresas inovadoras gozam 
de poder de monopólio com relação aos 
novos produtos que lançam no mercado.
• Com a padronização, sua produção pode 
passar a ser feita em países menos 
desenvolvidos, cujo custo de mão-de-obra é 
menor, que podem mesmo se tornar 
exportadores de tais produtos.
Teoria do ciclo de vida do produto
Teoria do ciclo de vida do produto
• Na fase inicial - de desenvolvimento e 
introdução no mercado - as vantagens 
comparativas seriam dos países inovadores 
(os mais desenvolvidos);
• Nas fases posteriores - de maturação e pós-
maturação do produto - a vantagem estaria 
com os países em desenvolvimento, onde o 
custo de mão-de-obra é menor.
Teoria do ciclo de vida do produto
• Nas fases de introdução do produto no 
mercado e de maturação o País A exporta 
para o País B. 
• Na fase pós-maturação o País B produz o 
suficiente para atender o mercado interno e 
para exportar para outros países, inclusive o 
próprio país inovador.
• Esta última fase pode estar relacionada ao 
processo de substituição de importações e/ou 
a investimentos externos. 
Teorias com presenças de economia de 
escala
Digressão:
• Economias ou ganhos de escala: aumentos de 
produtividade associados ao aumento na 
escala de produção. 
• Ocorre quando um aumento da quantidade 
de um fator de produção causa aumento 
mais que proporcional na quantidade 
produzida.
• Em geral leva a estruturas de mercado mais 
concentradas: menos empresas, mas 
empresas maiores.
Teorias com presençasde economia de 
escala
Estudaremos as seguintes teorias com 
presenças de economia de escala:
• Concorrência monopolística e comércio intra-
indústria.
• Comércio intra-empresas e expansão do 
comércio.
• Economias de aglomeração e comércio 
internacional.
Concorrência monopolística e comércio 
intra-indústria
Outra digressão:
• Concorrência monopolística é uma das 
estruturas de mercado estudada no módulo I: 
produtos são levemente diferenciados e 
entrada no mercado é livre.
• Existe concorrência, mas empresas têm algum 
poder de monopólio ᾶ por ter produto 
diferenciado.
• Ligada à presença de economias de escala, 
que não é propícia para a competição 
perfeita.
Concorrência monopolística e comércio 
intra-indústria
• Ideia é que nenhuma empresa tem condições 
de produzir sozinha toda a gama de produtos 
diferenciados do setor.
• Há um forte incentivo para o comércio intra-
indústria, ou seja, um país exportando um 
produto X, digamos automóveis, e 
importando outra variedade do mesmo bem, 
como peças.
• Característica marcante dos fluxos de 
comércio na atualidade. Se intensificou a 
partir do último terço do século passado.
Concorrência monopolística e comércio 
intra-indústria
• Se dá em países que têm uma estrutura 
produtiva e níveis de renda per capita 
parecidos.
Comércio intra-empresas e expansão do 
comércio
• Aumenta com o crescimento das empresas 
multinacionais, que produzem componentes 
de um produto (ou mesmo produtos) em 
países diferentes.
• Existe expansão do fluxo do comércio em 
comparação ao caso da produção se 
concentrar em um só país.
• Transações inter e intra-empresas 
transnacionais respondem por cerca de 2/3 do 
comércio internacional.
Economias de aglomeração e comércio 
internacional
• Economias de aglomeração: economia de 
escala que não são internas a empresa, mas 
ocorrem em uma indústria ou setor como um 
todo. 
• Ou seja, existem ganhos de escala com o 
crescimento do setor e que beneficiam as 
empresas individualmente.
• Exemplos: empresas de informática no Vale 
do Silício (EUA), carros em SP, material 
elétrico na 309/310 sul.
Economias de aglomeração e comércio 
internacional
• Existes vantagens que essas empresas obtêm 
por estarem juntas: as economias externas 
oriundas da aglomeração geográfica.
• A aglomeração pode ser fruto do acaso, não 
planejada.
Economias de aglomeração e comércio 
internacional
Por que os aglomerados são eficientes em 
relação às empresas individualmente?
• Presença de fornecedores especializados.
• Aparecimento de mercado comum de 
trabalho.
• Facilidade de vazamentos de conhecimentos.
Economias de aglomeração e comércio 
internacional
Consequências:
• País se torna grande produtor de um bem e 
tende a permanecer como grande produtor e 
exportador, por vantagens de custo.
• País pode firmar tradição de qualidade na 
produção de um bem e cobrar sobrepreço 
pela fama. Exemplos: relógio suíço, chocolate 
belga, vodka russa, algodão egípcio.
Conclusão
Outras duas importantes referências:
• As políticas na América Latina e a influência 
de Prebisch e da CEPAL.
• Tendência à integração regional.
Conclusão
As políticas na América Latina e a influência de 
Prebisch e da CEPAL:
• Ganhos do comércio seriam maiores nos 
países centrais devido às baixas elasticidade-
preço e elasticidade-renda demanda por 
produtos primários e ao baixo valor 
adicionado destes produtos.
• Incentivou políticas de industrialização por 
substituição de importações (ISI). Noção de 
vantagens comparativas dinâmicas.
Conclusão
Tendência à integração regional:
• Avanço significativo desse processo em 
décadas recentes. 
• Exemplos: União Européia, NAFTA, Mercosul.
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