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Civilização Grega

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O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com 
a definição do raciocínio como uma operação mental, 
discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições 
para extrair conclusões. 
 
Procura provar se uma ou outra proposição é 
verdadeira, falsa ou provável. 
 
Prioriza a razão como o caminho para se alcançar a 
verdade. 
 
O racionalismo como doutrina surgiu nos séculos a.C. 
enfatizando que tudo que existe tem uma causa. 
 
Séculos mais tarde, os filósofos racionalistas modernos 
utilizaram a matemática como instrumento da razão 
para explicar a realidade. 
Platão 
Atenas 
348/347 a.C. 
René Descartes 
1596-1650 
Por volta dos séculos VI e V a.C., no 
Oriente surgiriam os fundadores de 
grandes Religiões e reformadores sociais. 
 
- Lao Tse (Taoismo) na China, 
- Zoroastro na Pérsia, 
- Buda e Mahavira (Janaísmo) na Índia; 
apareceriam, 
- Confúcio na China. 
 
 
As castas sócias se fortaleceram na 
Mesopotâmia, no Egito, na Pérsia 
e na Judeia. 
 
No Oriente, o grande interesse seria 
desvendar os mistérios da vida após a 
morte e obter a conquista do Nirvana ou 
da vida eterna. 
Civilidade grega 
 
1.100 a.C. – 146 a.C. 
No mundo helênico, no entanto, 
nasceria a Filosofia. 
 
Filosofia, do grego Φιλοσοφία, 
literalmente “amigo da sabedoria” 
ou “amor pelo saber”. 
 
Trata da existência, do 
conhecimento, da verdade, dos 
valores morais e estéticos etc. 
 
Se distingue da mitologia e da 
religião por sua ênfase em 
argumentos racionais. 
 
Diferencia-se das pesquisas 
científicas por geralmente não 
recorrer a procedimentos empíricos 
(ou puramente lógicos) em suas 
investigações. 
No mundo helênico surge a filosofia 
com os “pré-socráticos”. 
 
Com essa a partir de especulações, 
muitas vezes ditadas pela pura 
imaginação, sem apoio na observação 
e na experimentação se desenvolve 
um forte espirito critico. 
No Oriente, o grande interesse seria 
desvendar os mistérios da vida após a 
morte e obter a conquista do Nirvana ou 
da vida eterna. 
 
Na Grécia, o importante seria entender os 
fenômenos naturais, buscando uma 
explicação lógica e racional. 
A tradicional visão do Mundo, oriunda dos 
tempos neolíticos, é radicalmente 
alterada pelos filósofos gregos. 
 
Adotariam uma atitude crítica sobre as 
explicações e entendimentos de um 
mundo governado e dirigido por 
divindades e entes sobrenaturais. 
 
A nova atitude foi de questionamento, de 
dúvidas, de indagações e de ceticismo 
para com as crenças predominantes. 
 
Tratava-se, portanto, do desenvolvimento 
de um espírito crítico, que não se 
satisfaria com explicações e argumentos 
sem fundamentação ou base plausível, 
lógica e racional. 
Passou-se a defender a utilização do raciocínio e da 
reflexão para encontrar as respostas lógicas aos 
fenômenos naturais. 
 
A grande inovação revolucionária da civilização helênica 
foi exatamente essa quase completa independência da 
Filosofia em relação aos dogmas e mitos. 
 
Três aspectos fundamentais: 
i) A emergência de um espírito crítico a partir dos 
filósofos pré-socráticos, como a dessacralização da 
doença por Hipócrates; 
 
ii) o conceito do conhecimento como universal e geral, 
(como a Geometria abstrata e teórica ou os 
trabalhos em Zoologia de Aristóteles), distinta de mero 
conjunto de regras empíricas; 
 
iii) o desenvolvimento de uma estrita metodologia de 
Lógica, particularmente da Lógica dedutiva. 
O relativo desinteresse pela aplicação 
prática das formulações teóricas, 
serviu, em compensação, para 
desenvolver sua capacidade de 
abstração, fundamental para gerar o 
espírito científico. 
 
Conhecimento refletido, a Ciência grega 
procurou utilizar e compreender os 
fatos, através da abstração, observação, 
raciocínio, análise, reflexão, 
conceituação, teorização. 
 
Após o século VI a.C., nenhuma 
inovação técnica de monta surgiria. 
 
Muitos autores argumentam que os gregos 
desprezavam as atividades manuais, por considerá-
las indignas do ser humano livre. 
 
Esta posição elitista seria uma das causas que teria 
limitado a aplicação do conhecimento à Técnica. 
 
Platão, por exemplo, julgava um rebaixamento 
trocar o estudo das coisas incorpóreas e inteligíveis 
pelo de objetos ao alcance dos sentidos. 
 
Xenofonte escreveria que as chamadas “Artes 
Mecânicas levam um estigma social, sendo 
devidamente desprezadas em nossas cidades”. 
 
Sócrates, segundo Xenofonte, considerava a 
Astronomia uma perda de tempo. 
Essa tese é parcialmente correta. 
Marshall Clagett afirma que seria incorreto afirmar que não 
havia experimentação, para a descoberta de novos fatos 
sobre a Natureza ou para a confirmação de teoria científica. 
 
Devem ser considerados os pioneiros trabalhos de 
Engenharia, durante o Período Helenístico, da parte de 
vários cientistas (Arquimedes, Ctesíbio, Herão, Filon e 
outros), cujas iniciativas não foram aproveitadas, por serem 
antieconômicas ou estarem bem adiante de seu tempo. 
 
Pitágoras e seus discípulos estabeleceram, por 
experimentação, a relação entre o comprimento das cordas 
vibrantes e a altura das notas emitidas pelas cordas. 
 
Empédocles provou, experimentalmente, a existência do ar. 
 
Discípulos de Teofrasto, no Liceu, e físico Strato, se 
dedicaram à experimentação em suas investigações 
científicas. 
Por que surgiu na Grécia, e não em 
qualquer outro lugar, esse espírito 
crítico, inquisitivo? 
I - a passagem da Idade do Bronze para a do 
Ferro. 
 
A Grécia, como civilização da Idade do Ferro, 
teria condições, com as novas técnicas e 
instrumentos, de melhor competir no 
comércio com as monarquias do Oriente 
Próximo. 
II – alfabeto e aspectos linguistico 
 
O desenvolvimento do alfabeto teriam sido 
fatores cruciais para as extraordinárias 
conquistas. 
 
Aspectos linguísticos 
Ao contrário, por exemplo. do hebraico, que tem tanto uma gramática que 
uma sintaxe extremamente simples, o grego usa uma itens de tempo e flexão 
para indicar o significado dos nomes no período, juntamente com verbos 
complexos. 
 
Da mesma forma as diferentes características dos verbos (uso do aoristo) 
permitem-lhe dar ao discurso uma extrema precisão. 
 
Não sabemos se ele já aconteceu na época micênica, mas oratória persuasiva 
e um argumentação clara eram de importância vital na Grécia antiga. 
 
Aoristo: tempo verbal nas línguas indo-europeias (ex. grego e ou sânscrito). Aoristos, em Grego, 
significa sem limite. Numa tradução livre significa indefinido ou indeterminado. 
III - falta de um "livro sagrado" e de uma 
Organização hierárquica religiosa 
 
 
 
Era difícil acusar alguém de heresia. 
 
Isso estimulou os pensadores, tanto para reinterpretar e processar 
os mitos tradicionais dependendo de suas opiniões particulares 
(como amplamente demonstrado pela trágica e dramaturgos 
gregos), como criar novos mitos. 
IV – a posição geográfica 
 
A Grécia peninsular estava envolvida em 
guerras intermináveis, a região do mar Egeu 
e do mar Jônico desenvolvia-se graças ao 
comércio e às influências das 
regiões vizinhas. 
 
Cidades importantes resplandeciam no 
século VI, como Mileto, Éfeso, Colofon, 
Priene, Teo, Clazômenas, bem como as 
Ilhas Quíos, Samos, Cós, Rodes. 
 
O saber egípcio e babilônico se infiltraria 
pouco a pouco na Jônia, encontrando aí 
um ambiente propício para se 
desenvolver. 
V – as condições de relevo e solo 
 
Os pouco férteis e úmidos vales e 
planícies, separados por montanhas. 
 
As condições de relevo e solo, pouco 
favoráveis ao desenvolvimento 
agrário (baixas produtividade e 
fertilidade, técnica rudimentar), 
dificultariam o assentamento de uma 
população numerosa e agrícola. 
 
A agricultura, praticamente para 
consumo local, se concentrava na vinha, 
na oliveira, em algunscereais (de forma 
insuficiente), na figueira; as pastagens e 
as florestas tinham, igualmente, baixa 
rentabilidade. 
 
VI – cidades-estados 
 
Os pouco férteis e úmidos vales e planícies, 
separados por montanhas 
 
explicam o relativo isolamento em que 
viviam as populações dessas áreas, pelo que 
desenvolveriam um forte sentimento de 
devoção à Cidade-Estado (polis), entidade 
política independente e autônoma, 
verdadeiro centro comunitário, mas de 
proporções reduzidas. 
De outro lado o intenso comércio entre essas colônias traria prosperidade à 
região, ao mesmo tempo em que tais frequentes contatos mantiveram vivos 
os laços que os identificavam como membros de uma mesma e grande 
comunidade helênica. A língua, a cultura, a religião, a história e os interesses 
faziam que habitantes de colônias tão distantes, como Cumes, na Itália, 
Siracusa, na Sicília, Mileto, na Jônia, Cirene, na Líbia e Teodósia, no mar Negro, 
se sentissem parte da mesma nação grega 
N.B. 
 
O aparecimento do espírito critico 
não significaria a unidade de 
pensamento na Sociedade ou mesmo 
na elite intelectual grega. 
 
Não implica ter essa nova mentalidade 
permeado as diversas camadas 
sociais. 
A grande massa popular helênica permaneceria presa, ainda, às tradições 
mitológicas, tão bem representadas por Homero (Ilíada e Odisseia) e 
Hesíodo (Teogonia). 
 
... embora a religião grega fosse, no mínimo, tão animista quanto as outras 
religiões antigas, baseando-se em sacrifícios aos deuses e na intervenção 
divina nos negócios, a Ciência grega representou um feito notável, 
separando investigação das leis da Natureza de quaisquer questões 
religiosas entre o homem e os deuses... 
Ponto de vista social 
 
diferentemente de outras culturas nas quais poder 
político (e tudo daí decorrente) foi exercido, através 
dos governantes e da Lei (de origem divina (Dez 
Mandamentos) ou cunho religioso (Torá) eram 
administradas pelo Rei, Faraó ou Imperador e pela 
casta sacerdotal. 
Preceitos morais e normas sociais e de conduta eram 
impostos por desígnios superiores. 
 
 
O povo grego desenvolveria a noção de que cabia ao 
Homem a responsabilidade e a tarefa de se organizar, 
de se governar e de entender a Natureza. 
 
Na civilização helênica, a política foi obra humana, 
sem interferência dos deuses homéricos. 
 
A vida pública refletia sua condição de cidadão. 
 
... declarações atribuídas a Péricles, 
“nossa Constituição nada tem a invejar 
dos outros: é modelo e não imita. Chama-
se democracia, porque a maioria 
e não a minoria tem o poder... O 
progresso na vida pública depende dos 
méritos e não das classes; nem a pobreza, 
nem a obscuridade impedem um 
cidadão capaz de servir à cidade...”. 
 
Aristóteles definiria o Homem como 
um animal político, na medida em que o 
exercício da atividade pública era 
obrigação e honra para o cidadão grego. 
Consciência de cidadania e de diferencia cultural 
Péricles 
495 – 429 a.C. 
Para o uso da razão humana era imprescindível o 
conhecimento (episteme), a ser adquirido por 
meio de adequadas educação e instrução. 
 
Ao contrário de todas as outras civilizações os 
gregos estabeleceram uma excelente formação 
para os cidadãos. 
 
1- A escola não descia ao nível de doutrinação. 
 
2- A função da escola e do professor não se limitava à 
transmissão de informações, mas era 
fundamentalmente a de mentor ou orientador, para 
que o aluno aprendesse a pensar e a raciocinar. 
 
O sistema educacional grego consistia: 
Ginástica, Gramática, Retórica, Poesia, Música, 
Matemática, Geografia, História Natural, Astronomia e 
Ciências físicas, História da Sociedade, Ética e Filosofia. 
Conhecimento e instrução 
Cultivados em diversas partes do mundo helênico, 
os diversos ramos da Filosofia Natural teriam um 
extraordinário desenvolvimento num período de 
tempo relativamente curto. 
 
A importância dada à aquisição do conhecimento 
se refletia nas diversas instituições criadas ao 
longo do tempo nos diversos campos: a Academia 
(388) de Platão, o Liceu (335) de Aristóteles, os Jardins 
de Epicuro, a Biblioteca e o Museu de Alexandria 
(cerca de 290), as quatro Escolas de Medicina (jônica, 
de Abdera, de Alexandria e de Agrigento), as duas 
Escolas de Matemática (Atenas, Alexandria), os dois 
centros de estudos médicos (Cós e Cnido), os centros 
de estudos de Astronomia, Física e Geografia. 
 
Publicação e a divulgação de obras criara, assim, uma 
efervescência intelectual e cultural até então 
desconhecida. 
A história da civilização helênica pode ser 
dividida em períodos o relevante processo da 
evolução do pensamento critico no período 
entre VI sec. a.C. e II sec. a.C. (146 a.C. 
conquista romana). 
 
i) o primeiro abarca os séculos VI a.C. e V a.C. 
Período da Filosofia Pré-Socrática, 
no qual a Filosofia se orienta para 
compreender os fenômenos naturais pela 
investigação intelectual; 
 
ii) período corresponde ao século IV a.C. 
Época das Escolas de Platão, Aristóteles e 
Epicuro; 
 
iii) do século III a.C. até 146 a.C.(ano da 
conquista da Grécia por Roma), 
Período Helenístico, caracterizado pela 
preeminência do pesquisador sobre o filósofo, 
fundação da Biblioteca e do Museu de 
Alexandria, e época de Arquimedes, Euclides, 
Apolônio, Aristarco, etc. 
 
 
 A fase áurea da civilização grega 
correspondeu aos períodos 
entre os séculos VI e II, sendo que 
alcançaria seu apogeu na época de 
Arquimedes. 
Os primeiros filósofos gregos foram os filósofos naturais 
ou fisiologos, 
de physis = natureza e logos = discurso “os que discutem 
da Natureza". 
 
Ou problema fundamental está na origem e natureza das 
coisas. 
 
Só mais tarde, quando tinha chegado a uma maior 
complexidade, a filosofia mudou, em parte, a sua 
participação em outras questões, como o da natureza do 
espírito humano e, portanto, os princípios do 
conhecimento e moralidade. 
 
O problema naturalista, incluindo biológico, no entanto, 
permanecem na base da filosofia grega, mesmo que, em 
certas escolas, são colocados no segundo ou terceiro lugar. 
 
Porem, há muito pouco que pode ser chamado de 
"biologia" no que se passaram os pensadores anteriores 
a Aristóteles. 
Tales de Mileto 
624–548 a.C. 
Tales de Mileto 624–548 a.C. 
Considerado o primeiro filósofo grego (por 
muitos como o pai da Filosofia). 
 
Cronologicamente o primeiro, na formulação, adoção e 
aplicação do espírito investigativo crítico em seus estudos e 
observações. 
Estadista, filósofo, matemático e astrônomo. 
 
A questão primordial não é o que sabemos, mas como o sabemos, surgindo 
a primeira tentativa de explicar racionalmente o Universo. 
 
Fundador da escola jônica: 
defendiam que a vida e a atividade como inerentes à matéria, sem o 
concurso de forças externas incutidas nela pelas divindades. 
 
Seus adeptos eram chamados de fisiólogos ou observadores da Natureza, e, 
como tais, subordinavam o pensamento às indicações do sentido comum. 
Tales de Mileto 624–548 a.C. 
Observando as mudanças constantes do meio cósmico, 
 
chegaram à conclusão de que tudo derivava de um 
elemento primordial ou causa material, 
 
que para Tales era a água, 
 
explicação física natural para quem, tendo viajado pelo 
Egito, testemunhara os efeitos das inundações do 
Nilo na terra estéril. 
 
Tales de Mileto 624–548 a.C. 
Com esse raciocínio, explicou os terremotos, usando 
sua ideia da Terra flutuante. 
 
Na Astronomia, defendeu o conceito de a 
Terra ser plana, em forma de disco que flutuava na água. 
 
O Sol, a Lua e as estrelas seriam vapores incandescentes que navegavam 
pelo firmamento gasoso, mergulhando no poente para reaparecer no 
nascente. 
 
Tales teria previsto o eclipse solar de 28 de maio de 525, o que é 
apontado como evidência a mais de que taisfenômenos seriam naturais, e 
não resultantes de intervenções de divindades. 
 
Em Geometria, formulou teoremas e racionalizou vários princípios, 
concebendo um método de calcular a distância dos barcos à costa. 
Tales parece conceber a materia toda 
como potencialmente animada. 
 
Considerado o ímã (magnetita natural), 
como ele é capaz de se mover 
espontaneamente para os caminhos de 
ferro, a partir de alguma forma viva 
 
... o pensamento iniciado por Thales, por 
um lado, o estudo da racionalidade no 
cosmos, com basetoda a investigação 
científica, e por outro a exclamar que "O 
mundo está cheio de deuses." 
Anassimandro 610 - 546 a.C. 
 
Para Anassimandro a substância básica do universo não pode 
ser definida. 
 
Qualquer definição, escolha desta ou daquela substância, 
implica a exclusão de uma sobra. 
 
Portanto, chama a substância universal de "apeiron", 
literalmente "sem limites", que é de todo o substrato. 
 
De acordo com Anaximander, é precisamente por meio da 
separação de espaço ou de qualidade dentro dell'apeiron que 
a detecção ocorre em tudo o observável. 
 
Partindo deste pressuposto, ele concebeu uma cosmogonia 
complexa e desta derivou uma concatenação de hipóteses 
explicando todos os aspectos do mundo. 
Anassimandro 610 - 546 a.C. 
 
Pensou que os animais se originaram por uma secagem 
progressiva da terra, ou melhor, a partir de uma lama 
primitiva, que em princípio cobriu toda a terra. 
 
Antes os animais e as plantas, em seguida os homens. 
 
Homens e animais viviam originalmente na água e furam 
cobertos por uma casca escamosa. Quando sairam da águas 
perderam esta espécie de concha. 
 
Esta hipótese está ligada a ideia de que os primeiros animais 
terrestres (e especialmente os homens) nasceram do ventre 
da terra a partir das mães não poderia viver de forma 
independente no continente; eles tinham que, então, pela 
primeira vez, alcançá-lo a partir de adultos. 
 
A idéia de Anaximandro foi interpretado por alguns como 
uma espécie de pré-anúncio de ideias evolutivas. 
Pitágoras (580-497) 
Se estabeleceu em Crotona, na Península Itálica, onde 
fundou uma espécie de sociedade de cunho religioso, 
cujas doutrinas eram mantidas em segredo, mas 
dedicada à prática do ascetismo e ao estudo da 
Matemática. 
Acreditava na transmigração das almas e na reencarnação. 
 
Adepto de Apolo Delfos. 
 
Pensava que a sabedoria plena era exclusiva da divindade, e que o 
conhecimento chegava aos homens por inspiração divina, cabendo ao sábio 
(sofos) apenas desejá-lo. 
 
É atribuída a Pitágoras a criação do termo filósofo (amigo do saber). 
 
O princípio de tudo, para Pitágoras, era o número (em grego, arithmós), 
elemento básico da realidade, que explicaria a harmonia universal ou a 
concordância dos discordantes. 
Todo o Universo seria harmonia e número. 
 
Cosmologia pitagórica não se baseava, como 
a jônica, nas atividades e atributos de certos 
elementos materiais, mas nas propriedades 
dos números. 
 
O número 10 é perfeito, abrangendo em 
si a natureza de todos os números (1+2+3+4). 
 
Pitágoras, ou sua Escola, defendeu a esfericidade da Terra, por 
considerações estéticas e geométricas, bem como por tratar-se de um 
planeta dotado de movimentos de rotação e translação. 
 
No campo da Matemática foram inúmeras e da maior importância na 
evolução da Ciência, sendo famoso o Teorema de Pitágoras. 
 
A Escola pitagórica prosseguiu a tradição positiva jônica, recorrendo à 
observação e à experiência, como no caso da Acústica. 
Pitágoras (580-497)

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