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Aula 07 Agregados

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PROPRIEDADES DOS 
MATERIAIS CIVIS
AULA 7 
AGREGADOS
Profa. Msc. Adriana Trigolo
Profa. Dra. Alessandra Lorenzetti de Castro
AGREGADO
Material agregado à pasta de cimento utilizada na 
produção de concretos e argamassas.
Material granular e relativamente 
inerte (em termos químicos) com 
dimensões e propriedades variáveis.
ABNT NBR 9935:2011 – Agregados – Terminologia
ABNT NBR 7211:2009 – Agregados para concretos – Especificação 
UTILIZAÇÃO DOS AGREGADOS
 Lastro de ferrovias
 Bases de calçamento
 Rodovias (base do pavimento)
 Revestimento betuminosos
 Concretos e argamassas
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO SOBRE AGREGADOS
 Atualmente o agregado é um material imprescindível na 
Engenharia Civil.
 60% a 80% do volume do concreto é ocupado pelos agregados 
(areia e brita).
 Propriedades e características dos agregados refletem no 
comportamento do concreto e argamassa nos estados fresco e 
endurecido.
Impedem o efeito acentuado 
da retração do aglomerante.
IMPORTÂNCIA DOS AGREGADOS
ECONÔMICA
TÉCNICA
Menor custo do que dos 
aglomerantes
Retração, ao longo do tempo, de pasta de cimento, 
argamassa e concreto (NUNES, 2007)
CLASSIFICAÇÃO DOS AGREGADOS
ORIGEM
DIMENSÃO DAS 
PARTÍCULAS
MASSA 
UNITÁRIA
CLASSIFICAÇÃO DOS 
AGREGADOS
NATURAL
ARTIFICIAL
RECICLADO
Encontrados na natureza já prontos para serem utilizados.
Não necessitam passar por nenhum processo de 
transformação.
No máximo podem ser submetidos a lavagem, 
classificação ou britagem
Exemplos: areia de rio, seixo rolado, pedregulho
São os que necessitam de modificação para chegar à 
condição de uso. Material resultante de processos 
industriais.
Exemplos: argila expandida, vermiculita, escória de alto-
forno.
Material obtido de rejeitos e subprodutos da produção 
industrial, mineração ou processo de construção ou 
demolição da construção civil.
Exemplos: escória de alto-forno, agregados de RCD.
CLASSIFICAÇÃO DOS 
AGREGADOS
MASSA 
UNITÁRIA
LEVE
NORMAL
PESADO
Material com massa unitária < 1.000 kg/m3
Peso leve: microestrutura celular ou altamente porosa.
Exemplos: argila expandida, vermiculita.
Material com massa unitária entre 1.000 kg/m3 e 
2.000 kg/m3
Exemplos: areia natural, pedra britada, pedregulho, seixo 
rolado, etc.
Material com massa unitária > 2.000 kg/m3
Provenientes de rochas constituídas 
predominantemente de minerais de bário, minérios de 
ferro e de titânio.
Exemplos: barita, magnetita, hematita etc..
CLASSIFICAÇÃO DOS 
AGREGADOS
GRAÚDO
MIÚDO
FÍLER
Agregado cujos grãos são maiores do que 4,8 mm e, 
passam na peneira 75 mm ( 3” ) e ficam retidos na 
peneira 4,75 mm (n° 4).
Exemplos: pedra britada, seixo rolado, pedregulho, etc.
Agregado cujos grãos variam, em dimensão, de 75 μm 
(peneira nº 200) a 4,8 mm e passam pela peneira 4,75 
mm e ficam retidos na peneira 0,15 mm (n° 100). 
Exemplos: areia natural, areia de britagem, etc.
Material passante na peneira 0,15 mm (n° 100)
Exemplos: pó de pedra.
DIMENSÃO DAS 
PARTÍCULAS
CLASSIFICAÇÃO DOS 
AGREGADOS
Termos relativos às dimensões dos agregados conforme ABNT NBR 9935:2011
Faixa granulométrica bastante ampla: desde blocos com dezenas de centímetros 
(“enrocamentos” usados em barragens) até partículas milimétricas (“agregados” 
usados na confecção de concreto para a maioria das edificações).
DIMENSÃO DAS 
PARTÍCULAS
250 75
MATACÃO
RACHÃO
AGREGADO GRAÚDO
50 4,75 0,15
AGREGADO 
MIÚDO
FÍLER
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS MIÚDOS
Lavra e beneficiamento da areia
Fonte: Cuchierato (2000)
Bacia de dragagem Caixa de relavagem
Peneira estática para 
cortes de cascalhos Silos de classificação
Usina de pedras britadas
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS
Produção dividida em três fases
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS
Desmonte 
da rocha
Vários estágios de 
britagem
Peneiramento
Desmonte e transporte
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS
Britador impacto: 
Redução do tamanho 
das rochas  areia de 
britagem
Britador de Mandíbula: Redução 
do tamanho das rochas  brita
Britagem
Peneiramento
PRODUÇÃO DOS AGREGADOS
• Operação de separação de tamanhos 
dos grãos mediante uma peneira.
• Gera produto retido ou passante na 
peneira.
PRODUÇÃO DOS 
AGREGADOS GRAÚDOS
Fotos retiradas do catálogo da 
empresa Metso Minerals
PROPRIEDADES 
DOS AGREGADOS
ROCHA MATRIZ
Exposição prévia e fatores 
relacionados ao seu processamento
Microestrutura
Características das partículas:
tamanho, forma e textura
Porosidade
Composição química 
e mineralógica
Presença de 
substâncias deletérias
Massa específica
Absorção de água
Resistência à compressão
Resistência à abrasão
Módulo de elasticidade
PROPRIEDADES DOS AGREGADOS
FÍSICAS MECÂNICASQUÍMICAS
 Granulometria
 Massa específica
 Massa unitária
 Porosidade
 Forma e textura 
superficial
 Absorção de água
 Inchamento
 Materiais 
pulverulentos
 Argila em torrões
 Impurezas orgânicas
 Resistência à 
compressão
 Resistência à 
abrasão
 Módulo de 
elasticidade
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria
Consiste na análise das partículas contidas em uma 
amostra de agregado  Classificação pelos respectivos 
tamanhos, medindo, em massa, as frações 
correspondentes a uma dada faixa de dimensões.
ABNT NBR NM 248:2003 – Agregados – Determinação da composição granulométrica
Fotos: http://www.contenco.com.br
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria
Série normal e intermediária
de peneiras
fundo
150 µm
300 µm
600 µm
1,18 mm
2,36 mm
4,75 mm
6,3 mm
9,5 mm
12,5 mm
19 mm
25 mm
31,5 mm37,5 mm
75 mm
50 mm
63 mm
Série Normal Série Intermediária
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria
 COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
distribuição de dimensão das partículas de um agregado entre várias faixas 
granulométricas, ou seja, proporção relativa das massas dos diferentes 
tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em porcentagem.
 PORCENTAGEM RETIDA: 
porcentagem em massa, em relação à amostra total do agregado, que fica 
retida em uma determinada peneira, tendo passado pela peneira da série 
normal ou intermediária imediatamente superior.
 PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADA : 
em uma determinada peneira, é a soma das porcentagens retidas nas 
peneiras de abertura de malha maior que a sua e nela própria.
 CURVA GRANULOMÉTRICA: 
representação gráfica das porcentagens retidas acumuladas em cada peneira 
em relação à dimensão da abertura de sua malha, em escala logarítmica.
DEFINIÇÕES
ABNT NBR 9935:2011
PROPRIEDADES FÍSICAS 
DOS AGREGADOS
Granulometria
FORMA DA CURVA GRANULOMÉTRICA
 CONTÏNUA: apresenta partículas de todos os diâmetros intermediários desde um
valor mínimo até uma valor máximo
 DESONTÍNUA: falta alguma fração intermediária.
 UNIFORME: a maior parte das partículas pertence apenas a uma fração
granulométrica
FONTE: Farias, M. M.; Palmeira, E. M. Agregados para a 
construção civil. In: Materiais de Construção Civil e 
Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010.
A: Contínua, bem graduada
B: Descontínua
C: Uniforme
Curva granulométrica discreta
de um agregado
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria
Curva granulométrica acumulada
de um agregado
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria PARÂMETROS
 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA (Dmáx)
abertura, em milímetro, da malha da peneira da sérienormal ou 
intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida 
acumulada , em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%.
 MÓDULO DE FINURA (MF)
soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal 
dividida por 100.
Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado 
correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira 
da série normal ou intermediária na qual o agregado apresenta uma 
porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%, em 
massa.
Corresponde à soma das porcentagens retidas acumuladas, em massa, de 
um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
Quanto mais alto for o módulo de finura, mais graúdo é o agregado.
ABNT NBR 9935:2011; ABNT NBR NM 248:2003
AGREGADO MIÚDO com relação ao MÓDULO DE FINURA
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Granulometria CLASSIFICAÇÃO
2,4 3,9
AREIA FINA AREIA MÉDIA AREIA GROSSA
AGREGADO GRÁUDO com relação ao DIMENSÃO MÁXIMA 
CARACTERÍSTICA
9,5 19
BRITA 0 BRITA 1 BRITA 2
4,8 25 38 76
BRITA 3 BRITA 4
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
EXERCÍCIO: Composição granulométrica de agregado miúdo
Calcular % retida, % retida acumulada, dimensão máxima característica (Dmáx) e módulo de finura (MF)
Abertura da peneira (mm) Massa (g) % retida % retida acumulada
6,3 4,0
4,8 6,0
2,4 8,0
1,2 41,5
0,6 127,5
0,3 216,5
0,15 89,0
Fundo 7,5
Soma 500,0
Abertura da peneira (mm) Massa (g) % retida % retida acumulada
6,3 4,0 0,8 1
4,8 6,0 1,2 2
2,4 8,0 1,6 4
1,2 41,5 8,3 12
0,6 127,5 25,5 37
0,3 216,5 43,3 81
0,15 89,0 17,8 99
Fundo 7,5 1,5 100
Soma 500,0 100 ---
Dmáx  % retida acumulada  5% Dmáx = 2,4 mm
MF  ( % retida acumulada) / 100
Peneiras da série normal
MF = 2,35
Areia
fina
Peneira 
intermediária
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
EXERCÍCIO: Composição granulométrica de agregado graúdo
Calcular % retida, % retida acumulada, dimensão máxima característica (Dmáx) e módulo de finura (MF)
Abertura da peneira (mm) Massa (g) % retida % retida acumulada
25 0,0
19 465,2
12,5 2.687,1
9,5 1.132,6
6,3 667,4
4,8 155,6
2,4 169,5
1,2 0,0
0,6 0,0
0,3 0,0
0,15 0,0
fundo 0,0
Soma 5.277,4
Abertura da peneira (mm) Massa (g) % retida % retida acumulada
25 0,0
19 465,2
12,5 2.687,1
9,5 1.132,6
6,3 667,4
4,8 155,6
2,4 169,5
1,2 0,0
0,6 0,0
0,3 0,0
0,15 0,0
fundo 0,0
Soma 5.277,4 ---
C
o
n
ti
n
u
aç
ão
 d
o
 e
xe
rc
íc
io
: C
o
m
p
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m
ét
ri
ca
 d
e
 a
gr
e
ga
d
o
 g
ra
ú
d
o
Abertura da peneira (mm) Massa (g) % retida % retida acumulada
25 0,0 0,0 0
19 465,2 8,8 9
12,5 2.687,1 50,9 60
9,5 1.132,6 21,5 81
6,3 667,4 12,6 94
4,8 155,6 2,9 97
2,4 169,5 3,2 100
1,2 0,0 0,0 100
0,6 0,0 0,0 100
0,3 0,0 0,0 100
0,15 0,0 0,0 100
fundo 0,0 0,0 100
Soma 5.277,4 100 ---
Dmáx  % retida acumulada  5% Dmáx = 25 mm
MF  ( % retida acumulada) / 100
Peneiras da série normal
MF = 6,87
Brita 2
Peneiras 
intermediárias
Empacotamento:
minimizar índice de vazios
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Representação esquemática 
da estrutura granular
Representação estatística da distribuição 
granulométrica dos agregados
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Massa 
específica
Massa de material granular em relação ao volume de 
partículas sólidas (volume dos grãos, dos cheios ou volume 
real), sem contar os vazios.
Usada para o cálculo de consumo de materiais para a produção de compósitos 
(pastas, argamassas e concretos).
gV
m

 = massa específica, em g/cm³
m = massa de material, em g
Vg = volume dos grãos, em cm³
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Massa 
unitária
Massa de material granular em relação ao volume total, 
considerando os vazios.
Usada para transformações de medidas de materiais de volume para massa e vice-versa.
tV
m

 = massa unitária, em g/cm³
m = massa de material seco, em g
Vt = volume total, em cm³
vgt VVV 
Vg = volume dos grãos
Vv = volume dos vazios
Vg
Vv
Vt
Massa de um material em relação ao 
volume de partículas sólidas (volume 
dos grãos, dos cheios ou volume real), 
sem contar os vazios.
gV
m

 = massa específica, em g/cm³
m = massa de material, em g
Vg = volume dos grãos, em cm³
Massa de um material em relação ao 
volume total, considerando os vazios.
Menor que  do mesmo material, pois o 
volume é maior.
tV
m

 = massa unitária, em g/cm³
m = massa de material, em g
Vt = volume total, em cm³
vgt VVV 
Vg = volume dos grãos; Vv = volume dos vazios
PROPRIEDADES FÍSICAS
6
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Índice de vazios (volume de vazios)
Dada pela relação entre a massa específica e a massa 
unitária do material
Incluem:
- Vazios entre os agregados
- Vazios (poros) dentro dos 
agregados, se houver
Iv = índice de vazios
 = massa unitária, em g/cm³
 = massa específica, em g/cm³









1vI
Poros 
impermeáveis 
Poros 
permeáveis 
Porcentagem de vazios (%-v)
1001% 














v
100%  vIv
Propriedades Argila expandida Areia quartoza Barita
Massa unitária
(g/cm3)
0,60 1,43 2,56
Massa específica
(g/cm3)
1,10 2,67 4,50
Índice de vazios
(%)
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
EXERCÍCIO: Cálculo do índice de vazios de agregados
Iv = índice de vazios, em %
 = massa unitária, em g/cm³
 = massa específica, em g/cm³
1001 














vI
45,5% 46,4% 43,1%
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Forma e textura
superficial
 Agregados naturais: forma extremamente arredondada e textura superficial lisa.
 Agregados britados: forma angular e textura superficial áspera. 
 Forma: características geométricas 
Arredondada, angulosa, alongada ou achatada
 Textura superficial: grau com que a superfície do 
agregado é lisa ou áspera, baseado em avaliação visual
Cascalho: arredondado
e liso
Brita: equidimensional Brita: alongada
Brita: achatada Agregado leve:
anguloso e áspero
Agregado leve:
arredondado e liso
Fonte: Mehta &
Monteiro (2008)
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Forma e textura
superficial
Fonte: http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/brita-
lamelar-x-qualidade-do-concreto/
Fonte: Apostila “Materiais de Construção” (Coutinho, 1999)
Classificação 
das formas de 
acordo com 
ABNT NBR 
5564:2011
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS AGREGADOS
Umidade
Absorção
Umidade Total
Umidade superficial
Seco em estufa Seco ao ar
Saturado com 
superfície seca
Saturado 
ou úmido
Fonte: Nota de aula – Camarini (2009)
 UMIDADE: teor de água presente em um material.
 Dada pela relação percentual entre a massa de água contida em 
uma amostra e a massa da amostra totalmente seca.
 O agregado pode ser utilizado em diversas condições de 
umidade.
Absorção
de água
PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS AGREGADOS
Substâncias 
deletérias
Aparecem como componentes minoritários tanto no 
agregado miúdo quanto no agregado graúdo
Materiais 
pulverulentos
Impurezas 
orgânicas
Argila em torrões 
Materiais friáveis
PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS AGREGADOS
Materiais 
pulverulentos
 SOLTO = Pó
 ADERIDO
Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, inclusive 
os materiais solúveis em água, presentes nos agregados.
Elevada superfície específica  afetam a 
consistência e resistência dos concretos 
MENOR ADERÊNCIAE RESISTÊNCIA
É mais evidenciado nos agregados graúdos.
Agregado Aplicação Limite máximo
Miúdo
Concretos sujeitos a 
desgaste superficial
3%
Demais concretos 5%
Graúdo Concreto em geral 1%
Partícula de 
agregado
Pasta de cimento
Pó aderido ao agregado
PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS AGREGADOS
Argila em torrões 
Materiais friáveis
Partículas presentes nos agregados, suscetíveis 
de serem desfeitas pela pressão entre os 
dedos polegar e indicador.
Agregado Aplicação Limite máximo
Miúdo Geral 1%
Graúdo
Concreto aparente 1%
Concretos sujeitos a 
desgaste superficial
2%
Demais concretos 3%
A
g
re
g
a
d
o
s:
 E
n
sa
io
s
n
o
rm
a
liz
a
d
o
s Parâmetros Agregado miúdo Agregado graúdo
Granulometria ABNT NBR NM 248:2003
Massa específica ABNT NBR NM 52:2009 ABNT NBR NM 53:2009
Massa unitária ANBT NBR NM 45:2006 ABNT NBR NM 53:2009
Absorção de água ABNT NBR NM 30:2001 ABNT NBR NM 53:2009
Inchamento ANBT NBR 6467:2006 -----
Umidade superficial ABNT NBR 9775:2011 -----
Umidade total ----- ABNT NBR 9939:2011
Índice de forma ----- ABNT NBR 7809:2006
Materiais pulverulentos ABNT NBR NM 46:2003
Torrões de argila e materiais 
friáveis
ABNT NBR 7218:2010
Impurezas orgânicas ABNT NBR NM 49:2001 -----
Resistência à compressão da 
rocha
----- ABNT NBR 5564:2011
Resistência à abrasão ----- ABNT NBR NM 51:2001
Módulo de elasticidade ----- ABNT NBR 10341:2006
UTILIZAÇÃO DOS AGREGADOS EM CONCRETO
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES NA 
TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS E CONCRETOS
 Massa específica e massa unitária
 Porosidade dos grãos
 Absorção de água
 Composição granulométrica (graduação)
 Forma dos grãos e textura superficial
 Impurezas orgânicas e inorgânicas
 Resistência dos grãos
 Inatividade química (durabilidade)

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