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Plano de Aula de Bruna de Historia

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BIANCA NATIELE MATTES GHENO 
PLANO DE AULA – ESCRAVIDÃO NO BRASIL, DO PASSADO AO PRESENTE.
TOLEDO - PR
2014
PLANO DE AULA
ESCOLA: Municipal Boa Vista
PROFESSORA: Bianca Mattes Gheno
TURMA: 5º Ano TURNO: Matutino DATA: 09/09/2014
CONTEÚDO: Escravidão no Brasil, do passado ao presente.
CARGA HORÁRIA: 1 aula ( 50 minutos);
OBJETIVO GERAL
Discutir a utilização da mão de obra escrava no Brasil, e as relações entre o passado e presente da população negra na atualidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
a) Compreender o papel da mulher no Brasil colônia; 
b) Refletir sobre as condições da mulher naquele tempo; 
c) Analisar preconceitos, tarefas e imposições às mulheres;
d) Discutir as mudanças e permanências no papel da mulher nos dias atuais;
EMBASAMENTO TEÓRICO:
 Ao longo dos anos o homem foi visto como pai de família, um sujeito com direitos e liberdade, porém com o desenvolvimento do país essa realidade começa a mudar, pois as mulheres passam a lutar pelos seus direitos de cidadã.
No período colonial a mulher era vista como submissa ao homem e o que importava para eles eram a mulher e sua prole, sendo uma boa mãe e mulher devendo seguir claramente as regras sociais como deveres e direitos impostos pela comunidade daquela época. “E eram boas regras: Ser boa mãe e mulher, por exemplo, incluía a obrigação de tomar conta das crianças e de toda a comunidade.” (COSTA, 2011). Mas com a colonização a mulher começa a ter certas proibições de todos os tipos, ela passa a ter que seguir imposições do que é certo e errado para uma mulher direita. 
		 Com o desenvolvimento do país e a mulher cansada de tantas sanções começam a mudar essas concepções passam a lutar pelos seus direitos objetivando a igualdade. “Uma das principais transformações que afetaram o modo de vida das famílias e a criação dos filhos foi a nova forma de organização do trabalho com a função do trabalho fabril.”( SCHMIDT, 2002, p.57). Com a expansão do trabalho a mulher passa a assumir novas funções tendo que conciliar a vida doméstica e a vida pública. Sendo assim começa a se perceber um novo espaço para a mulher na sociedade.
	 No entanto depois das conquistas dos seus direitos a mulher passa a ter liberdade e direitos de suas ações, assumindo um importante papel na sociedade atual com funções significativas e com igualdades de condições de trabalho do homem.
METODOLOGIA
A aula iniciará com a leitura do texto impresso, logo após a leitura o professor vai discutir com os alunos sobre o papel atribuído as mulheres no período colonial questionando- os sobre como era à vida dessas mulheres na sociedade colonial, qual era o papel exercido por estas mulheres, assim podendo comparar com os dias atuais perguntando se ainda há permanência destes papeis atribuídos nos dias de hoje, quais mudanças que ocorreram com o passar do tempo, se ainda há desigualdades em relações aos homens. (referido texto em anexo)
 Depois será solicitado aos alunos para que redijam um texto abordando o papel desempenhado pelas mulheres nos dias atuais destacando as tarefas que ainda permanecem e as mudanças ocorridas.
RECURSOS DIDÁTICOS
- texto impresso;
AVALIAÇÃO
Durante a aula será realizada observações com base nas discussões feitas em sala de aula e nas tarefas desenvolvidas se o aluno conseguiu compreender as mudanças ocorridas no papel das mulheres e ainda as tarefas que permanecem.
REFERÊNCIAS
COSTA, Leopoldo. A vida difícil da mulher no Brasil colonial. Disponível em: http://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br/2011/11/vida-dificil-da-mulher-no-brasil.html Acesso em: 29. Agos. 2014.
SCHIMIDT, Dora. Historiar: Fazendo, contando e narrando a história. São Paulo: Scipione, 2002.
ANEXO
A mulher no mundo colonial
Ao falar da condição da mulher na sociedade colonial, vemos que diversas obras apenas enfocam a supremacia determinada por uma sociedade de traço patriarcal. De fato, grande parte das mulheres estava subordinada ao mando de seus pais e maridos. Muitos documentos descreviam episódios de agressão, clausura e perseguição. No entanto, devemos também revelar a participação das mulheres de outras formas que escapam da lógica da dominação.
No período da economia aurífera, os centros urbanos coloniais foram progressivamente tomados por estabelecimentos comerciais que abasteciam a população local. Segundo recentes pesquisas realizadas pela historiadora brasileira Mary Del Priore, uma farta documentação do século XVIII indica que o número de mulheres envolvidas no comércio era bastante significativo. No ano de 1776, o comércio de Vila Rica tinha setenta por cento de seus estabelecimentos administrados por mulheres.
Alguns relatos reforçam outra perspectiva ao falarem dos casos de mulheres que rompiam com a relação matrimonial e buscavam uma vida autônoma. Apesar de moralmente marginalizadas, essas mulheres não deixavam de impressionar pelas estratégias e ações que determinavam a sua sobrevivência em um mundo tomado pela figura masculina. Não raro, a prostituição aparecia como uma forma de sobrevivência à exclusão e à miséria.
No ambiente doméstico, também podemos ver que a influência feminina poder ser vista no trato com a criadagem ou, até mesmo, na negociação de direitos e tarefas a serem delegadas ou permitidas pelo marido. Além disso, relatos fantasiosos conferiam poder a mulheres capazes de fabricar poções mágicas, invocar orações secretas, rogar pragas ou determinar a cura de doentes. Sendo assim, vemos que o lugar da mulher no ambiente colonial foi mais diverso do que talvez possamos pensar.
 
http://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-mulher-no-mundo-colonial.htm

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