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Aula 1 Introdução a parasitologia

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Profa. Arannadia Barbosa Silva
Médica Veterinária - UEMA
M.Sc. Ciência Animal - UEMA
Doutora em Ciências - FIOCRUZ
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
Curso: Enfermagem
Ano: 2018 Semestre: 1º Período: 2º
C.H.S.: 2 H C.H. T: 40 H
Ementa
Estudo das principais espécies de protozoários,
helmintos e suas inter-relações com o homem e o
ambiente. Estudo da morfologia, biologia e profilaxia
das principais espécies de artrópodes de importância
epidemiológica regional. Principais métodos de
diagnóstico laboratorial das doenças parasitárias.
Parasitismo e doenças parasitárias.
PERFIL DO ALUNO NA DISCIPLINA
• Enfermeiro, com formação generalista, crítica e
reflexiva. Profissional qualificado para o exercício de
enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e
pautado em princípios éticos.
• Capaz de conhecer e intervir sobre os
problemas/situações de saúde-doença mais
prevalentes no perfil epidemiológico nacional,
identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus
determinantes.
• Capacitado a atuar, com senso de responsabilidade
social e compromisso com a cidadania, como promotor
da saúde integral do ser humano.
COMPETÊNCIA/HABILIDADE
• Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em
suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas.
• Intervir no processo saúde doença considerando os determinantes
biológicos, sociais, culturais, econômicos e políticos.
• Atuar no processo de cuidar em enfermagem, em conformidade
com a lei do exercício profissional, com o código de ética dos
profissionais de Enfermagem, com a sistematização da Assistência
de Enfermagem e com os princípios e as diretrizes do SUS.
• Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de
comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de
trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em
constante mudança.
• Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando
os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico.
• Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela
qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus
diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção,
prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da
integralidade da assistência.
• Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do
adolescente, da mulher, do adulto e do idoso.
• Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes
necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos
diferentes grupos da comunidade.
COMPETÊNCIA/HABILIDADE
• História e avanços da Parasitologia;
• Conceito ecológico de parasitismo: habitat parasitário e 
ciclos parasitários;
• Relação Parasito-Hospedeiro: origem e tipos de 
adaptações;
• Resistência ao parasitismo;
• Ação patogênica e mecanismos de escape;
• Classificação dos seres vivos;
• Introdução aos Protozoários;
• Trypanosomatidae (Tripanossomíase e Leishmaniose);
• Trichomoníase e Giardíase;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Família Entamoebidae (Amebíase);
• Toxoplasmose e Malária;
• Introdução aos Helmintos; Filo Platyhelmintes: Teníase e 
cisticercose, Esquistossomose e Fasciolose . 
• Filo Nematoda: Ascaridiase, Ancylostoma e Oxiuríase.
• Artropodes de interesse humano com importância como 
transmissores de patógenos ou para saúde pública.
• Principais métodos de diagnóstico em Parasitologia.
• Parasitoses emergentes (medidas prevenção e controle)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTERDISCIPLINARIDADE
• Os temas abordados em Parasitologia estão
intimamente ligados a disciplinas como:
• Microbiologia,
• Patologia,
• Imunologia.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Os conteúdos serão trabalhados através de aulas
expositivas dialogadas, considerando o estudante como
agente ativo no processo de ensino e aprendizagem.
• Serão utilizadas, também, como estratégias para a
aprendizagem do estudante a discussão dos
conteúdos através de mesa redonda, seminários e
estudo de casos.
• Para otimizar a aprendizagem dos estudantes serão
utilizados recursos como data show e vídeos para
complementação das aulas, facilitando o alcance dos
objetivos da disciplina.
RECURSO DIDÁTICO
• Será adotado sistema de avaliação atendendo artigos 7º, da
Resolução CEPE–UNI nº 019/2015 – Normas de Avaliação do
Desempenho Acadêmico na Universidade CEUMA). A avaliação da
aprendizagem do estudante acontecerá através das metodologias
formativa e somativa.
• Durante todo o processo de ensino, a aprendizagem será avaliada
no decorrer das aulas expositivas dialogadas, em que será avaliada
a participação do estudante com discussões, críticas e reflexões,
bem como, ainda através de atividades complementares realizadas
ao final de cada aula, possibilitando um diagnóstico precoce do
aprendizado.
• A avaliação somativa será realizada ao final de cada bimestre
letivo, momento em que serão trabalhadas questões discursivas e
de múltipla escolha que levem o estudante a interpretação e
raciocínio construindo novos conhecimentos.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
BIBLIOGRAFIA
Básica
• CIMERMAN. B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana
e seus fundamentos gerais. São Paulo: Atheneu,
2005.
• NEVES, D. P.; MELO, A. L.; LINARDI, P. M.; VITOR, R.
W. A. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo:
Atheneu, 2011.
• REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças
parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Complementar
• CINERMAN, B.; FRANCO, M. A. Atlas de Parasitologia: Com
descrição e imagens de Artrópodes, Protozoários, Helmintos e
Moluscos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
• COURA, J.R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias.
2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
• NEVES, D. P.; FILIPPIS, T. Parasitologia básica. São Paulo:
Atheneu, 2010.
• REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
• ROCHA, A. Parasitologia: Para enfermeiros, veterinários,
biomédicos, nutricionistas, fisioterapeutas. São Paulo: Rideel,
2013.
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
Protozoários Leishmania spp.
Fonte: http://fpslivroaberto.blogspot.com.br/
2009/12/parasitas-leishmania-spp-e-html
Helminto (Taenia solium)
Fonte: http://biologiadorei.blogspot.com.br/p/classe-
cestoda-e-classe-do-filo.html 
Ectoparasita (carrapato se
alimentando num ser humano)
https://casa.umcomo.com.br/artigo/como-eliminar
-carrapatos-em-humanos-20884.html
INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
 Ciência que se baseia no estudo dos parasitas e suas 
relações com o hospedeiro, englobando os filos:
 Protozoa (protozoários), 
 Nematoda, 
 Platyhelminthes (platelmintos), 
 Arthropoda (artrópodes). 
ORIGEM DA PARASITOLOGIA
• A origem do parasitismo → pode ser deduzida a partir
de vários dados, onde se destacam achados
paleoparasitologicos, comparações genéticas e
afinidades entre diferentes hospedeiros comuns.
Trichuris em fezes humanas
 Brasil (Por volta de 1860)
• Fundamentos da ciência chamada de parasitologia
foram estabelecidos e os parasitas se tornaram então os
responsáveis por importantes doenças do homem e dos
seus animais domésticos.
• Parasitologistas: médicos, zoólogos.
• Período → parasitas seriam os responsáveis pelas
sérias condições patológicas apresentadas pelas
doenças
• Parasitologia se desenrolou → ao longo dos séculos
19 e 20 nos laboratórios das universidades, na grande
maioria das vezes, em precárias condições.
ORIGEM DA PARASITOLOGIA
ORIGEM DA PARASITOLOGIA
 Alguns parasitologistas ao redor do mundo começaram 
a descrever, além dos agentes patogênicos, os vetores 
e os mecanismos de transmissão das diversas doençascausadas pelos parasitas.
Médicos parasitologistas: Oswaldo Cruz e Carlos 
Chagas
 Através de suas descobertas, impulsionaram a parasitologia 
até os dias atuais.
Oswaldo Cruz 
Carlos Chagas
 Agente etiológico = é o agente causador ou o responsável pela
origem da doença, pode ser um vírus, bactéria, fungo,
protozoário ou um helminto.
 Endemia - quando o número esperado de casos de uma
doença é o efetivamente observado em uma população em um
determinado espaço de tempo.
 Doença endêmica - aquela cuja incidência permanece
constante por vários anos.
 Epidemia - é a ocorrência, numa região, de casos que
ultrapassam a incidência normalmente esperada de uma
doença.
 Infecção - é a invasão do organismo por agentes patogênicos
microscópicos.
Conceitos básicos utilizados na Parasitologia 
 infestação - é a invasão do organismo por agentes
patogênicos macroscópicos.
 vetor - organismo capaz de transmitir agentes infecciosos.
 hospedeiro - organismo que serve de habitat para outro que
nele se instala encontrando as condições de sobrevivência. o
hospedeiro pode ou não servir como fonte de alimento para a
parasita.
 hospedeiro definitivo - é o que apresenta o parasito em
fase de maturidade ou em fase de atividade sexual.
 hospedeiro intermediário - é o que apresenta o parasito em
fase larvária ou em fase assexuada. profilaxia - é o conjunto
de medidas que visam.
 profilaxia - é o conjunto de medidas que visam a prevenção,
erradicação ou controle das doenças ou de fatos prejudiciais
aos seres vivos.
Conceitos básicos utilizados na Parasitologia 
 Zoonose: são doenças (parasitárias ou não) cujo o agente
etiológico pode circular entre humanos e animais. Ex:
Toxoplasmose, Doença de chagas e Febre amarela.
 Anfixenose: doença que circula indiferentemente entre humanos e
animais, isto é, tanto os animais como os humanos funcionam como
hospedeiros do agente. Ex: Estafilococose.
 Antropozoonose: Doença primária de animais e que pode ser
transmitida aos humanos. Ex: brucelose (humanos se infectam
acidentalmente). Ex: Toxoplasmose
 Zooantroponose: doença primária de humanos e que pode ser
transmitida aos animais. Ex: esquistossomose tem os humanos como
principais hospedeiros e alguns animais e infectam a partir de nós.
 Antroponose: Doença exclusivamente humanas. Ex:
Filariose bancroftiana
 Enzoose: Doença exclusiva de animais. Ex: Peste suína,
Dioctophime renale (parasita de rim de lobos e cães).
Conceitos básicos utilizados na Parasitologia 
CONCEITOS GERAIS EM PARASITOLOGIA 
MÉDICA 
 Primeiro conceito: relação desarmônica (unilateral), parasita
obrigatoriamente trazia prejuízos ao seu hospedeiro.
 Definição → falha
 Razão de nem sempre se conseguir demonstrar danos determinantes
de sinais e/ou sintomas, no hospedeiro.
 Abandonada pela maioria dos profissionais da área e substituída por
outras mais coerentes com os conceitos mais modernos.
Atualmente → parasitismo → relação entre dois elementos de espécies →
diferentes onde um destes, apresenta uma deficiência metabólica 
(parasita) que faz com que se associe por período significativo a um 
hospedeiro (hospedador), visando suprir tal carência”. 
ADAPTAÇÃO PARASITÁRIA
 A perda parcial: (todo ciclo de vida ou em parte dele)
 Um ou mais sistemas metabólicos;
 Capacidade de utilizar outra fonte nutricional no meio ambiente externo.
Parasita se instale em 
seu hospedeiro e 
dependa da sobrevida 
deste
Ocorre morte do hospedador, o 
parasita normalmente morre 
também
 Estratégia de sobrevivência e transmissão:
 Parasita “busca” reduzir sua capacidade de agressão em 
relação ao seu hospedeiro.
Seleção natural → melhor adaptação a determinado(s) 
hospedeiro(s). 
↑ agressão, menos adaptado é este parasita a espécie 
que o hospeda → morte do hospedeiro.
Seleção de amostras (cepas) menos virulentas para este 
hospedador.
ADAPTAÇÃO PARASITÁRIA
HABITAT
Tal como acontece com os seres de vida 
livre, que têm um habitat definido em 
determinada área geográfica estudada. 
Área ecológica ou ambiental que é
habitada por uma determinada espécie
 localização de um parasita em seu hospedeiro não se dá ao
acaso → adequação parasitária a determinado segmento
anatômico que passa a ser assim o seu ecossistema interno.
HABITAT PARASITÁRIO
 Local mais provável de encontro de determinado parasita 
em seu hospedeiro 
Habitat → forma adulta 
Intestino Estômago
PRINCIPAIS TIPOS DE PARASITISMO 
 Acidental - Quando o parasita é encontrado em hospedeiro
anormal ao esperado. Ex: Adulto de Dipylidium caninum
parasitando humanos.
 Errático - Se o parasita se encontra fora de seu habitat normal. Ex:
Adulto de Enterobius vermicularis em cavidade vaginal.
 Obrigatório - É o tipo básico de parasitismo, onde o parasita é
incapaz de sobreviver sem seu hospedeiro
 Proteliano - Expressa uma forma de parasitismo exclusiva de
estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre. Ex: Larvas
de moscas produtoras de miíases.
 Facultativo - Algumas espécies podem ter ciclo de vida livre e
opcionalmente podem ser encontrados em estado parasitário. Ex:
Algumas espécies de moscas que se desenvolvem em materiais
orgânicos em decomposição no solo, podem sob determinadas
condições, parasitar tecidos em necrose, determinando o estado de
miíases necrobiontófagas.
 É a sequência das fases que possibilitam o
desenvolvimento e transmissão de determinado
parasita.
 Nº de hospedeiros necessários para que o mesmo ocorra.
CICLO VITAL (ONTOGÊNICO, BIOLÓGICO 
OU DE VIDA) DOS PARASITAS
1- Homoxeno (monoxeno): um hospedeiro para que o ciclo se complete. 
Ascaris spp.
2- Heteroxeno: É necessário mais de um hospedeiro para que o ciclo se
complete, existindo pelo menos uma forma do parasita exclusivo de
um tipo de hospedeiro.
CICLO VITAL (ONTOGÊNICO, BIOLÓGICO 
OU DE VIDA) DOS PARASITAS
Ciclo dixeno= 2 hosp.
Ciclo trioxeno= 3 hosp. 
 É a capacidade que o parasita → adaptar a determinado número de
hospedeiros, o que geralmente acarreta sua maior ou menor
dispersão geográfica.
 Parasita de eurixeno: grande número de espécies de hospedeiros
parasitadas de forma natural, (Ex: Toxoplasma gondii).
 Parasita estenoxeno: pequeno número de espécies hospedeiras,
tendendo a somente uma (Ex: Wuchereria bancrofti).
ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA
TIPOS DE HOSPEDEIRO 
Ciclo heteroxeno: 
Definitivo: Quando o parasita
se reproduz neste, de forma
sexuada e/ou é
encontrado em estágio adulto.
Intermediário: O parasita no
hospedeiro só se reproduz de
forma assexuada ou desenvolve
alguma fase.
Obs.: Quando o parasito não apresenta em seu ciclo reprodução sexuada em nenhum dos hospedeiros, 
estes são conhecidos como hospedeiro vertebrado e invertebrado respectivamente. 
Ciclo heteroxeno: 
Definitivo: Quando o parasita
se reproduz neste, de forma
sexuada e/ou é
encontrado em estágio adulto.
Hosp. definitivo
Intermediário: O parasita no
hospedeiro só se reproduz de
forma assexuada ou desenvolve
alguma fase.
Hosp. intermediário
TIPOS DE HOSPEDEIRO 
 Paratênico ou de transporte = é um ser vivo que serve de refúgio temporário e
de veículo até que o parasita atinja o hospedeiro definitivo. O parasita não evolui
neste hospedeiro. Não é imprescindível para completar o ciclo vital
Ciclo heteroxeno: 
Peixes menores infectados com 
larvas de Diphyllobothrium
Peixes maiores se alimentam 
de peixes infectados
Ser humano e infecta ingerindo peixe cru
Ex: Diphyllobothrium
 Reservatório: espécie que alberga o agente etiológico de determinada 
doença e o elimina para o meio exterior com capacidade infectante (não 
manifesta a doença). Vetor: todo ser vivo capaz de transmitir um agente infectante, de maneira 
ativa ou passiva. Ex: geralmente é artrópode
TIPOS DE HOSPEDEIRO 
Reservatório 
Pode ser vetor?
Carrapato 
transmissor da 
Borrelia sp
INFECÇÃO x INFESTAÇÃO
• Infestação: Localização parasitária na superfície externa (ectoparasitas).
Ex: Carrapatos e piolhos.
• Infecção: Localização interna parasitária (endoparasitas). A infecção seria
a penetração seguida de multiplicação (microrganismo) ou
desenvolvimento (helmintos) de determinado agente parasitário.
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
Análise quanto à porta entrada no organismo do 
hospedeiro: (via de infecção).
Após a entrada no organismo: ocorreu ou não 
gasto de energia pelo parasita (forma de 
infecção). 
1- Forma de Infecção (Forma de transmissão):
 Passiva - Quando não existe gasto de energia para a 
invasão. 
 Ativa - Caso ocorra dispêndio energético para tal fim. 
2- Via de Infecção (Via de transmissão ou porta de entrada) 
 Oral
 Cutânea
 Mucosa
 Genital
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
3- Principais mecanismos de infecção 
 Passivo oral. Ex: Ascaris sp. 
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
Passivo cutâneo Ex: Gên. Plasmodium 
3- Principais mecanismos de infecção
 Ativo cutâneo Ex:Trypanosoma cruzi 
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
Passivo genital Tritrichomonas
Leitura do artigo:
• Mascarini, L.M. Uma abordagem histórica da
trajetória da parasitologia.Ciência & Saúde Coletiva,
8(3):809-814, 2003.

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