PLANO DE AULA 3

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ..... VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE
XYZ Viagens S/A, CNPJ ..., com sede em Fortaleza/CE, na Rua ..., bairro ..., representada por CARLOS, (nacionalidade), (estado civil), endereço eletrônico ..., empresário, portador da carteira de identidade nº ..., inscrito no CPF ..., domiciliado e residente na Rua ..., nº ..., bairro ..., Fortaleza/CE, vem por meio de seu advogado com endereço profissional na Rua ..., bairro ..., Cidade ..., Estado ..., que indica para os fins do Artigo 77, V, do CPC, propor 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Em face de PEDRO, (nacionalidade), (estado civil), empresário, carteira de identidade nº ..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado na Rua ..., nº ..., bairro..., Fortaleza/CE, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA LIDE
Os autores junto ao sócio GUSTAVO, e o réu decidiram constituir a Companhia XYZ Viagens com capital fechado com sede no Ceará, Fortaleza.
No Estatuto Social foi estipulado que o capital social de R$
900.000,00 (Novecentos mil reais) seria dividido em 900 ações, sendo 300 preferenciais sem direito a voto, e 600 ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.
Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total das 300 ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização como entrada de 10 % do preço de emissão. Em relação ao restante, o autor GUSTAVO e o réu comprometeram-se em integralizá-lo até o dia 23 de Julho de 2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, o réu não integralizou o preço de emissão de suas ações. O autor e GUSTAVO optaram por exigir a prestação do réu, pois não desejam a redução do capital da companhia, nem excluir o réu para que seja admitido um novo sócio. A sociedade também não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário. apara a irmã dele, ISABEL SOARES, assim como passou, o réu, a realizar diversos saques das contas conjuntas do casal, fato esse comprovado pela própria autora que ouviu uma conversa do réu com ISABEL a respeito desse assunto.
DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
	Diante do narrado, a Cia representada pelo autor requer que haja a execução da quantia certa fundada no título executivo extrajudicial, conforme o Artigo 107, II da Lei 6404/76 c/c Artigo 784, XII, do CPC, vejamos:
“Artigo 107:
I - ...
Artigo 784:
XII - ...
	Ainda assim, o réu com obrigação imposta de realizar o capital junto ao autor e demais acionistas não o fez, devendo pagar a quantia certa devida acrescida de juros, correção monetária, conforme se extrai da redação do Artigo 106 § 2º da Lei 6404/76, vejamos: 
“O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas.
§ 2º O acionista que não fizer o pagamento nas condições previstas no estatuto ou boletim, ou na chamada, ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento dos juros, da correção monetária e da multa que o estatuto determinar, esta não superior a 10% (dez por cento) do valor da prestação.”
	
 
DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
I – Que seja citado o réu para pagamento da quantia certa devida com os devidos acréscimos do Artigo 106 § 2º da Lei 6.404/76;
II – Que o réu seja condenado ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios;
DAS PROVAS
Requer a produção de provas, conforme o artigo 369 do CPC, especialmente documental.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 270.000,00 (Duzentos e Setenta Mil Reais).
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB/UF nº
ADVOGADO
OAB/UF