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QUESTIONÁRIO PSICOLOGIA JURÍDICA

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01- Em que contexto histórico surgiu a Psicologia Jurídica? 
 
No início do século XIX, na França, onde os médicos começaram a ser convocados pelos juízes para ajudar a resolver questões em crimes que não eram motivados nem por motivos financeiros e nem paixões (que eram as motivações comuns dos crimes da época). 
 02- Quais foram as mudanças ocorridas na Psicologia Criminal, a partir do séc. XIX? 
 
Em 1868 (século XIX) o médico francês Despine publicou o livro Psychologie Naturelle onde citava que os delinquentes mais perigosos nem sempre apresentavam enfermidade física ou mental, mas em sua maioria indicavam anomalias em seu comportamento moral e a sua tendência. A partir desse entendimento a Psicologia Criminal passou a ter mais destaque, auxiliando na compreensão da conduta e da personalidade do criminoso.
 03- De acordo com Mira Y Lopes, como se constitui o cará ter na dinâmica de personalidade? 
 
“O caráter constitui o término das transações entre os fatores endógenos (que impulsiona o homem para seus instintos) e os exógenos (impulsiona o homem para à submissão do mundo externo) integrantes da personalidade e apresenta o resultado desta luta. Essa clássica disputa entre o endógeno e o exógeno tem como produto final o tipo de conduta externa que a pessoa apresenta, e isto representaria o seu caráter. ” Leal, Liene Martha (com edições)
 04- Como os autores abordam “o perfil do criminoso”? 
 
Com a inexistência dele, pois existem variáveis, características e até mesmo influência social que leva o criminoso a cometer um delito. 
 05- Quais são as ramificações e áreas de atuação da Psicologia Jurídica? 
 
Afirma-se que a Psicologia Jurídica no Brasil está presente na maioria dos ramos do Direito, e inclusive sua área de atuação é abrangente. Pode-se dizer que as suas áreas de atuação são: “Psicologia Jurídica e o Direito de Família (separação, paternidade, disputa de guarda, acompanhamento de visitas); Psicologia Jurídica e Direito Civil (interdições, indenizações, dano psíquico); Psicologia Jurídica do Trabalho (acidente de trabalho, indenizações, dano psíquico); Psicologia Jurídica e o Direito Penal (perícia, insanidade mental e crime, delinquência); Psicologia Judicial ou do Testemunho (estudo do testemunho, falsas memórias); Psicologia Penitenciária (penas alternativas, intervenção junto ao recluso, egressos, trabalho com agentes de segurança); Psicologia Policial e das Forças Armadas (seleção e formação da polícia civil e militar, atendimento psicológico); Mediação (mediador nas questões de Direito de Família e Penal); Psicologia Jurídica e Direitos Humanos (defesa e promoção dos Direitos Humanos); Proteção a Testemunhas (existem no Brasil programas de Apoio e Proteção a Testemunhas); Formação e Atendimento aos Juízes e Promotores (avaliação psicológica na seleção de juízes e promotores, consultoria e atendimento psicológico aos juízes e promotores); Vitimologia (violência doméstica, atendimento a vítimas de violência e seus familiares) e Autópsia Psicológica (avaliação de características psicológicas mediante informações de terceiros). ” Leal, Liene Martha
6) defina de forma simplificada, o que é psicologia jurídica e cite alguns campos de atuação?
É a atuação do psicólogo dentro do contexto de justiça, sendo o mais próximo dos operadores do direito. E o campo de atuação são diversos, mas sempre estando entrelaçado com questões judiciais, como por exemplo, varas de infância, varas de família, varas criminais, varas cíveis, penitenciarias, junto ao ministério público, havendo várias possibilidades de atuação.
7) como se deu o processo para a escolha de seu campo de atuação?
Através da realização de um concurso público, realizado há 17 anos atrás, sendo para o cargo de área técnica do judiciário. Estando hoje em desvio de função, colocando em prática seus conhecimentos da psicologia na 2º Vara da Infância e da Juventude.
8) qual a atuação do psicólogo jurídico dentro da vara da infância e juventude e quais são as condições de trabalho?
Todos os processos judiciais que envolvem crianças e adolescentes, eles vão ser acolhidos pela 2º Vara da Infância e da Juventude, como por exemplo acolhimento institucional, destituição do poder familiar, colocação em família substituta, adolescentes que cometeram ato infracional, entre outros. Uma característica marcante desse espaço de atuação junto aos operadores do direito, podendo dizer até que é a maior problemática encontrada, será a diferença entre o tempo psicológico e o tempo jurídico. Havendo uma divergência e um não acompanhará o outro demonstrando que cada um terá seu ritmo, como por exemplo, as vezes a justiça solicita ao sujeito ser ouvido, porém o sujeito pode não estar preparada para falar sobre o assunto. Porém, como já dito, no judiciário terá prazos para serem cumpridos. 
9) qual o papel do psicólogo jurídica no processo de adoção?
Como um link de ligação entre os sujeitos requerentes do serviço, como a família, a criança e o jovem. Além de ter uma relação atuante junto a rede Socioassistencial.
10) dos critérios de adoção o quão relevante é para a equipe técnica o fator econômico da família requerente?
Essa demanda ficará a cargo do serviço social, analisando junto aos dados levantados em campo.
11) quais as recomendações que a profissional dá para os alunos que desejam ingressar nessa área da psicologia?
Conhecer, ler as referências e pensar um pouco porquê se querer tal área, não se iludindo com a romantização da literatura sobre tal campo. Lembrando que qualquer área que o psicólogo se insira, deve estar voltado para as pessoas que ele está atendendo.

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