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FGTS DIREITO DO TREBALHO II

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FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS
Art. 478, CLT: primeiro regime jurídico que visou proteger o empregado do tempo de serviço.
Lei 5.107/66 (revogada): criou o sistema alternativo:
Extinguiu a estabilidade, porém dava direito a valores depositados mesmo nos casos de pedido de demissão.
Esta lei mudou o mercado e foi uma das maiores flexibilizações que a legislação trabalhista sofreu.
Art. 478 - A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de 1 (um) mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a 6 (seis) meses.
 § 1º - O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.
§ 2º - Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 25 (vinte e cinco) dias. (Vide Constituição Federal Art. 7º, inciso XIII)
 
§ 3º - Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 200 (duzentas) horas por mês. (Vide Constituição Federal Art. 7º inciso XIII)
 § 4º - Para os empregados que trabalhem a comissão ou que tenham direito a percentagens, a indenização será calculada pela média das comissões ou percentagens percebidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
 § 5º - Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a indenização será calculada na base média do tempo costumeiramente gasto pelo interessado para realização de seu serviço, calculando-se o valor do que seria feito durante 30 (trinta) dias.
CF/1967: garantia a estabilidade com indenização ao trabalhador despedido, ou fundo de garantia equivalente.
Os dois sistemas conviveram de 1967 a 1988 e assim, a opção pelo FGTS excluía o regime do art. 478, CLT.
CF/1988: generalizou o FGTS, art. 7º, III.
Hoje a Lei 8.036/90.
OPÇÃO: qualquer empregado poderia optar pelo FGTS mediante declaração escrita. Com a Lei 8.036, o FGTS deixou de ser opção e constitui-se em regime obrigatório.
Requisitos para os empregados que optassem pelo FGTS:
a) declaração escrita, anotação na CTPS do empregado, bem como no livro de registro dos empregados;
b) homologação da opção pela Justiça do Trabalho.
Natureza Jurídica: várias correntes.
Direito à contribuição que tem caráter salarial. Salário diferido (adiado, posposto); obrigação do empregador e para sociedade contribuição que tem caráter social;
MGD: natureza tríplice: o empregado é credor do empregador (crédito), para o empregador o FGTS é um dever (deve efetuar o recolhimento) e para sociedade tem caráter social; 
Compensação pelo tempo de serviço (Magano);
Tributo ou contribuição parafiscal: por ser compulsório, previsto em lei e recolhido pelo Estado (objetivando financiar o sistema financeiro de habitação); 
Contribuição social.
Normas que regulam o FGTS:
1. CF/88 – art. 7º (assegura o FGTS);
2. Lei 8.036/90 – Lei ordinária.
3. Portarias e Instruções da CEF (entidade gestora);
4. Lei Complementar 110 de junho de 2001.
Depósitos: 8% do salário.
Lei 9.601/98: 2%.
Sumula 305, TST (incidência).
Saque: art. 20 da Lei 8.036/90.
Observações:
Trabalhador rural: só faz jus a partir da CF/88;
SUM-305 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.197-43, de 2001)
I-A - extinção do contrato de trabalho prevista no art. 484-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado;
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;
...
Trabalhador doméstico: 
Só a partir da Lei Complementar Nº 150, de 1º de junho de 2015, art. 21.
Art. 21. É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na forma do regulamento a ser editado pelo Conselho Curador e pelo agente operador do FGTS, no âmbito de suas competências, conforme disposto nos arts. 5o e 7o da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive no que tange aos aspectos técnicos de depósitos, saques, devolução de valores e emissão de extratos, entre outros determinados na forma da lei. 
Parágrafo único. O empregador doméstico somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes a seu empregado após a entrada em vigor do regulamento referido no caput. 
Prescrição: para os que defendem que o FGTS é espécie do gênero tributo, a prescrição deveria ser de 05 anos, conforme art. 174 do CTN.
Outros defendem a semelhança do FGTS com a cota previdenciária e a antiga lei da previdência (3.807/60 – revogada) que previa prescrição de 30 anos e inspirou a sumula 362, TST.
Art. 23, § 5º da Lei 8.036/90 refere-se a 30 anos:
§ 5º O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da CLT, respeitado o privilégio do FGTS à prescrição trintenária.
 STF - a partir de 13.11.2014 (STF -ARE-709212/DF) passou a ser de cinco anos.
SUM-362 FGTS. PRESCRIÇÃO (redação alterada) – Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF -ARE-709212/DF).

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