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Grandes Vias Afetentes Morfo II

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Morfologia II 
1 
FCMSCSP – Areguá – Segura 
Grandes Vias Aferentes. 
 
Levam os impulsos nervosos aos centros nervosos 
suprassegmentares. 
receptor: terminação nervosa sensível ao estímulo. 
trajeto periférico: nervo espinhal ou craniano e um gânglio 
sensitivo anexo a estes nervos. 
trajeto central: trajeto pelo SNC, fibras agrupadas em feixes. 
área de projeção cortical: permite distinguir os tipos de 
sensibilidade – consciente. Não distinguir os tipos de 
sensibilidade – inconsciente. 
No caso das vias inconscientes (cerebelares), a cadeia 
aferente é constituída por dois neurônios. 
No caso das vias conscientes (cerebrais), a cadeia aferente é 
constituída por 3 neuronios. 
neurônio I – localizado fora do SNC, gânglio sensitivo. 
neurônio II – coluna posterior da medula ou núcleos de nervos 
cranianos do tronco encefálico. 
neurônio III – tálamo e origina um axônio ao córtex. 
Vias de dor e temperatura – nervos espinhais. 
receptores são terminações nervosas livres. 
existem duas vias: neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica. 
neoespinotalâmica (mais recente): trato espinotalâmico lateral 
vai diretamente ao tálamo. 
paleoespinotalâmica (mais antigo): trato espino-reticular (via 
espino-reticulo-talâmica). 
Via neoespinotalâmica – via mais recente da dor. 
 Morfologia II 
2 
FCMSCSP – Areguá – Segura 
via ´´clássica`` da dor e temperatura. Constituída pelo trato 
espinotalâmico lateral (cadeia de 3 neurônios). 
neurônios I – localizam-se nos gânglios espinhas das raízes 
dorsais. Penetra na medula e faz sinapse com o neurônio II na 
coluna posterior. 
neurônios II – cruzam o plano mediano pela comissura branca, 
ganham o funículo lateral do lado oposto. Na altura da ponte, 
junta-se com o trato espinotalâmico anterior, forma lemnisco 
espinhal. Faz sinapse no tálamo. 
neurônio III – núcleo ventral posterolateral do tálamo. Axônio 
nas radiações talâmicas, chegando a área somestésica do 
córtex (giro pós central ou 3, 2 e 1 de Brodmann). 
 está relacionada a dor aguda e bem localizada na superfície 
do corpo. 
Via paleoespinotalâmica – número maior que a via neo. 
neurônios I – gânglios espinhais. Axônios penetram na medula 
do mesmo modo que a via neoespinotalâmica. 
neurônios II – coluna posterior da medula. Axônios no funículo 
lateral do mesmo lado e do lado oposto, formando a trato 
espino-reticular. Fazem sinapse com neurônios ipsilaterais. 
neurônios III – formação reticular. Originam as fibras 
reticulotalâmicas que terminam nos núcleos do grupo medial 
do tálamo, em especial núcleos intralaminares (neurônios IV) 
neurônios IV – núcleos do grupo medial do tálamo. Mais 
núcleos intralaminares. Axônios para córtex muito amplo. 
essa via se torna consciente no nível talâmico – sem 
organização somatotópica. 
OBS: alguns neurônios III projetam para o corpo amigdaloide. 
Componente afetivo da dor. 
 
 Morfologia II 
3 
FCMSCSP – Areguá – Segura 
Via de pressão e tato protopático. 
receptor – corpúsculos de Meissner e de Ruffini. 
neurônios I – gânglios espinhais. o prolongamento para 
medula se divide em ramos ascendente (longo) e descendente 
(curto). Os dois ramos terminam na coluna posterior. 
neurônios II – coluna posterior da medula. Axônios cruzam a 
comissura branca, chegam no funículo anterior do lado 
oposto. Formam o trato espinotalâmico anterior que uni-se ao 
trato espinotalamico lateral, formando o lemnisco espinhal. 
neurônios III – núcleo ventral posterolateal do tálamo. 
Originando axônios para a área somestésica do córtex. 
OBS: essa via leva impulsos do tronco e membros. Esses 
impulsos tornam-se conscientes no nível talâmico. 
Via de propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. 
receptores: corpúsculos de Ruffini e de Meissner. Fusos 
neuromusculares – propriocepção consciente. Corpusculos de 
Paccini – sensibilidade vibratória. 
neurônios I – gânglios espinhais. Penetram na medula, 
originando um ramo ascendente (longo) e um ramo 
descendente (curto), ambos nos fascículos grácil e 
cuneiforme. Os ramos ascendentes fazem sinapse no bulbo. 
neurônios II – núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. Os 
axônios originam as fibras arqueadas internas, cruzam o plano 
mediano e formam o lemnisco medial. 
neurônios III – núcleo ventral posterolateral do tálamo. 
Axônios formam as radiações talâmicas (cápsula interna e 
coroa radiada) que chegam no córtex somestésico. 
OBS: esses estímulos se tornam conscientes exclusivamente 
em nível cortical. 
 
 Morfologia II 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
Via da propriocepção inconsciente. 
receptores: fusos neuromusculares e neurotendinoso. 
neurônios I – gânglios espinhais. Penetram na medula, 
emitindo ramo ascendente e descendente. Sinapse na coluna 
posterior. 
neurônios II – pode estar em duas posições. 
neurônios II do núcleo torácico (coluna posterior) – axônios ao 
funículo lateral do mesmo lado, formando o trato 
espinocerebelar posterior. Penetra o cerebelo pelo pedúnculo 
cerebelar inferior. 
neurônios II da base da coluna posterior e substancia cinzenta 
intermédia – axônios cruzam para o funículo lateral do lado 
oposto, formando o trato espinocerebelar anterior. Penetra o 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior. 
OBS: apesar de cruzar, a via é homolateral. Cruza de novo. 
Vias da sensibilidade visceral. 
receptor: terminação nervosa livre os corpúsculos de Paccini. 
o trajeto periférico se faz por fibras que percorrem nervos 
simpáticos e parassimpáticos. 
neurônio I – gânglio sensitivo. Penetram no corpo posterior da 
medula. 
neurônio II – substância cinzenta intermédia medial, próxima 
ao canal centra. Axônios sobem pelo fascículo posterior, 
medialmente ao fascículo grácil e terminam no núcleo grácil 
do bulbo. 
neurônio III – núcleo grácil do bulbo. Axônios cruzam através 
do lemnisco medial vão ao núcleo ventral posterolateral do 
tálamo. E, depois, parte posterior da ínsula. 
Via trigeminal exteroceptiva – nervos cranianos 
 Morfologia II 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
os receptores são idênticos aos estudados nas vias de nervos 
espinhais. 
neurônios I – gânglios sensitivos anexos aos nervos V 
(trigeminal), VII (geniculado), IX (superior do glossofaríngeo) e 
X (superior do vago). Penetram no tronco encefálico. 
neurônios II – núcleo do trato espinhal (V, VII, IX e X) ou núcleo 
sensitivo do trigêmeo (V). Os axônios cruzam ao lado oposto e 
formam o lemnisco trigeminal 
neurônios III – núcleo ventral posteromedial do tálamo. 
Axônios ganham o córtex pela cápsula interna e coroa radiada, 
terminando na área somestésica primária. 
Via trigeminal proprioceptiva – nervos cranianos. 
neurônios I – não estão em um gânglio e sim no núcleo do 
trato mesencefálico. 
neurônios II – núcleo do trato espinhal. Axônios atravessam 
através do lemnisco trigeminal. 
neurônios III – núcleos talâmicos. Axônio ao córtex. 
Via gustativa. 
receptores gustativos – quimiorreceptores sensíveis a 
substâncias que entram em contato. 
OBS: 2/3 anteriores da língua – fibras dos nervos lingual e 
corda do tímpano. 1/3 posterior da língua – fibras dos nervos 
glossofaríngeo e vago. 
neurônios I – gânglios geniculados (VII), inferior do IX e inferior 
do X. Axônios penetram no tronco encefálico passando pelo 
trato solitário. 
neurônios II – porção gustativa do núcleo do trato solitário. 
Origina fibras solitário-talâmicas. Algumas cruzam ao lado 
oposto. 
 Morfologia II 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
neurônios III – núcleo ventral posteromedial. Axônios chegam 
à área gustativa do córtex, parte posterior da ínsula. 
Viaolfatória. 
receptores olfatórios – quimiorreceptores localizados no 
epitélio olfatório, epitélio especializada da parte alta da 
cavidade nasal. 
neurônios I – próprias células receptoras olfatórios (neurônios 
bipolares). axônios juntos formam o nervo olfatório. Sinapse 
no bulbo olfatório. 
neurônios II – células mitrais. Axônios chegam percorrem ao 
trato olfatório e ganham as estrias olfatórias lateral e medial. 
Os impulsos olfatórios conscientes seguem pela estria 
olfatória lateral para a área cortical (córtex piriforme do 
úncus). Projeções ao tálamo saem dessa área que seguem ao 
córtex orbitofrontal. 
peculiaridade – apenas 2 neurônios, neurônio I na mucosa. 
impulsos conscientes vão direto ao córtex, área cortical sendo 
alocórtex, totalmente homolateral. 
Via auditiva. 
receptores auditivos – parte coclear do ouvido interno. 
neurônios I – gânglio espiral situado na cóclea. Constituem a 
porção coclear do nervo vestíbulococlear e terminam na 
ponte. 
neurônios II – núcleos cocleares dorsal e ventral. Axônios 
cruzam ao lado oposto, formando o corpo trapezoide. 
Contornam complexo olivar superior e formam o lemnisco 
lateral do lado oposto. 
neurônios III – colículo inferior. Axônios dirigem-se ao corpo 
geniculado medial, passando pelo braço do colículo inferior. 
neurônios IV – corpo geniculado medial. Axônios formam a 
radiação auditiva, passando pela cápsula interna, chegando 
 Morfologia II 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
ao giro temporal transverso anterior. (áreas 41 e 42 de 
Broddmann). 
OBS: Anterior de Auditiva 
peculiaridades – grande número de fibras homolaterais, 
porém algumas fibras contralaterais. Grande número de 
núcleos relés (quatro ou mais neurônios). 
Vias vestibulares inconscientes e conscientes. 
receptores vestibulares – cílios de células sensoriais situadas 
na parte vestibular do ouvido interno. 
Vias vestibulares – via consciente. 
neurônios I – células bipolares no gânglio vestibular. Axônios 
constituem porção vestibular do nervo vestibulococlear. 
neurônios II – núcleos vestibulares. 
Vias vestibulares – via inconsciente. 
neurônios I – células bipolares no gânglio vestibular. Axônios 
constituem porção vestibular do nervo vestibulococlear. 
neurônios II – núcleos vestibulares. Axônios formam o 
fascículo vestibulocerebelar que ganha o córtex cerebelar pelo 
pedúnculo cerebelar inferior. 
OBS: algumas vias vão diretamente ao cerebelo, sem passar 
pelos núcleos vestibulares. 
Via óptica. 
estrutura da retina – local dos receptores visuais, neurônios I, 
II e III da via óptica. Células fotossensíveis, células bipolares e 
células ganglionares. 
os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico. 
Percorrem a superfície interna da retina. 
 Morfologia II 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
os nervos ópticos convergem para formar o quiasma óptico, do 
qual se originam os tratos ópticos. Eles terminam nos 
respectivos corpos geniculados laterais. 
no quiasma óptico, as fibras dos nervos ópticos sofrem 
decussação parcial – as fibras nasais sofrem decussação e as 
fibras temporais seguem do mesmo lado. 
fibras retino-hipotalâmicas – destacam-se do quiasma e 
ganham o núcleo supra-quiasmático do hipotálamo. 
Sincronização dos ritmos circadianos. 
fibras retinotetais – ganham o colículo através do braço do 
coliculo superior. Reflexos de movimentos dos olhos, 
coordenação dos movimentos oculares. 
fibras retinogeniculadas (90% do total de fibras) – terminam 
fazendo sinapse com os neurônios IV da via óptica (corpo 
geniculado lateral) 
neurônios IV – corpo geniculado lateral. Axônios formam a 
radiação óptica (trato geniculo-calcarino) e terminam na área 
visual (área 17 de Brodmann) lábios do sulco calcarino. 
Controle da transmissão das informações sensoriais. 
o SNC é capaz de modular a transmissão dessas informações 
através de fibras eferentes que agem nos núcleos 
intermediários das grandes vias aferentes. 
esse controle ocorre normalmente por inibição e as vias 
responsáveis por isso se originam no córtex cerebral e na 
formação reticular. 
Regulação da dor – vias da analgesia. 
circuitos nervosos presentes na coluna posterior da medula – 
portão da dor. 
neurônios ligam a substância periaquedutal ao núcleo magno 
da rafe, de onde partem fibras serotoninérgicas que terminam 
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FCMSCSP – Areguá – Segura 
em neurônios encefalinérgicos do núcleo do trato espinhal do 
trigêmeo e na substância gelatinosa da medula. 
inibição da sinapse entre neurônios I e II da via da dor pela 
liberação da encefalina, opioide endógeno. 
Anatomia da medula espinhal.

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