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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL PINTO DA SILVA 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE DIFERENTES PLANOS DE 
CONCRETAGEM PARA A IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS CAUSAS QUE 
PROVOQUEM DIFERENÇAS NAS RESISTÊNCIAS DO CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES (SC) 
2013
 
GABRIEL PINTO DA SILVA 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE DIFERENTES PLANOS DE 
CONCRETAGEM PARA A IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS CAUSAS QUE 
PROVOQUEM DIFERENÇAS NAS RESISTÊNCIAS DO CONCRETO 
 
 
 
 
Relatório de estágio apresentado à 
Coordenação do Curso de Engenharia Civil 
da Universidade do Planalto Catarinense – 
UNIPLAC – como requisito necessário para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Engenharia Civil. 
 
 
 
Orientação: Prof. Arq. Gastão Péricles 
Lopes Carsten 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES (SC) 
2013 
 
GABRIEL PINTO DA SILVA 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE DIFERENTES PLANOS DE 
CONCRETAGEM PARA A IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS CAUSAS QUE 
PROVOQUEM DIFERENÇAS NAS RESISTÊNCIAS DO CONCRETO 
 
 
Relatório de estágio apresentado ao departamento de Engenharia Civil da Universidade do 
Planalto Catarinense – UNIPLAC – como requisito necessário para obtenção do grau de 
Bacharel em Engenharia Civil, relatório este que foi apresentado pelo acadêmico Gabriel 
Pinto da Silva. 
 
 
Lages (SC), 26 de novembro de 2013. 
 
 
Prof. Arq. Gastão Péricles Lopes Carsten, Esp. 
Orientador 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
Prof. Carlos Eduardo de Liz, M.Sc. 
Professor de Supervisor do Estágio 
Prof. Paulo Mozart Malty de Andrade, Esp. 
Coordenador de Curso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado à oportunidade de cursar esta graduação e 
não ter deixado faltar nada a mim e minha família. 
 
Agradeço em seguida aos meus pais, que investiram em meus estudos e não deixaram de me 
incentivaram durante os anos de recorrência deste curso. 
 
Também gostaria de agradecer a minha esposa, que desde o inicio do curso sempre me deu 
forças e me ajudou em todos os momentos. 
 
Agradeço também a meu filho, que desde seu nascimento tem me dado muitas alegrias todos 
os dias. 
 
Agradeço a minha irmã e meu irmão, por serem sempre parceiros. 
 
Gostaria muito de agradecer a empresa que abril as portas para que eu pudesse realizar meu 
estágio curricular junto a eles e muito me ajudaram, dando todo o suporte necessário. 
 
Tenho muito a agradecer a meu orientador, por ter me dado às dicas e sempre ter me ajudado 
na construção deste trabalho. 
 
A todos os meus familiares e amigos. 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
FIGURA 1 - Imagem da área do terreno ............................................................................ 11 
FIGURA 2 - Ficha Técnica Lages Garden Shopping ......................................................... 12 
FIGURA 3 - Lages Garden Shopping………………………………………………… .... 13 
FIGURA 4 - Cubeta de Polipropileno ………………..……………………………… ..... 17 
FIGURA 5 - Tabela de características de cubetas …………………………………… ..... 17 
FIGURA 6 - Estrutura dos painéis e cubetas ....……………………………………… ..... 19 
FIGURA 7 - Montagem dos painéis e cubetas ……………………………………… ...... 19 
FIGURA 8 - Montagem de painéis modulares ……………………………………...........21 
FIGURA 9 - Painéis e escoras.............................................................................................26 
FIGURA 10 - Formas e Cubetas.........................................................................................27 
FIGURA 11 - Locação de Ferragem no Painel...................................................................27 
FIGURA 12 - Concretagem da Laje....................................................................................28 
FIGURA 13 - Concretagem da Laje....................................................................................28 
FIGURA 14 - Desforma e Reescoramento da Laje.............................................................28 
FIGURA 15 - Montagem de Perfis Metálicos da Cobertura...............................................29 
FIGURA 16 - Locação de Perfis Metálicos da Cobertura...................................................29 
FIGURA 17 - Sapatas da Rampa de Acesso ao Shopping..................................................30 
 
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1 - Ordem cronológica de concretagem............................................................32 
TABELA 2 - Tabela das Máximas e Mínimas Resistências encontradas nas 3 lajes.......34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
Fck - Resistência Característica do Concreto à Compressão 
NBR - Norma Brasileira 
S/A - Sociedade Anônima 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11 
1.1 Apresentação ........................................................................................................... 11 
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 15 
2.1 Estruturas de concreto ............................................................................................. 15 
2.2 Lajes nervuradas ...................................................................................................... 15 
2.2.1 Tipos de lajes nervuradas ................................................................................................ 16 
2.3 Definições de concreto estrutural ............................................................................ 20 
2.3.1 Concreto estrutural ......................................................................................................... 20 
2.3.2 Elementos de concreto simples estrutural ....................................................................... 20 
2.3.3 Elementos de concreto armado ....................................................................................... 20 
2.3.4 Junta de concretagem ...................................................................................................... 20 
2.4 Exigências de durabilidade ...................................................................................... 20 
2.5 Painéis modulares de suporte para concreto armado ............................................... 21 
2.6 Rastreamento do concreto ....................................................................................... 22 
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 23 
3.1 Acompanhamento dos Processos de Concretagem das Lajes ................................. 23 
3.2 Obtenção dos valores de Resistencia do Concreto de Cada Plano de Concretagem 
das Lajes ........................................................................................................................ 23 
3.3 Analise dos Valores de Resistência do Concreto Obtidos Através do Rompimento 
de Corpos-de-Prova ....................................................................................................... 23 
3.4 Identificar quais fatores que podem influenciar na resistência do concreto ........... 24 
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO ................... 25 
4.1 Descrição das atividades propostas pelo supervisor de estagio para serem 
desenvolvidas no período de estágio .............................................................................25 
4.1.1 Relatório diário de obras ................................................................................................ 26 
4.1.2 Controle de escoras e reescoras ...................................................................................... 30 
4.1.3 Controle de rastreamento do concreto ............................................................................ 30 
4.2 Descrição das atividades realizadas com objetivo de pesquisa proposto no início do 
estágio ............................................................................................................................ 31 
4.2.1 Concretagem dos módulos das lajes ............................................................................... 31 
4.2.2 Controle de qualidade do concreto da laje ..................................................................... 32 
4.3 Resultados de resistência da laje ............................................................................. 33 
4.3.1 Considerações com relação à pesquisa proposta ........................................................... 35 
 
5 CONSIDERAÇÕES FIMAIS .................................................................................. 37 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 39 
ANEXO ......................................................................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
O estágio curricular obrigatório foi realizado nas obras de execução do Lages 
Garden Shopping junto à empresa administradora do empreendimento a empresa Lages 
Shopping Center S/A. 
Tendo este relatório o objetivo de realização de acompanhamento de diferentes 
planos de concretagem do primeiro pavimento do Shopping, para que seja possível identificar 
as possíveis causas que provocam diferença nos valores de resistência do concreto aplicado 
nos diferentes planos de concretagem. 
 
 
 
 
 
 11 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Apresentação 
A empresa Lages Shopping Center S/A, organização concedente do estágio, tem 
sua localização na BR-282 km 216, bairro Vila Mariza na cidade de Lages. 
Esta organização foi fundada em meados do mês de Maio de 2009, tem como seu 
objetivo a administração do empreendimento (Imóvel) onde ficara instalado o novo Shopping 
Center da cidade de Lages. Doravante denominado Lages Garden Shopping. 
As obras de construção do Shopping tiveram inicio no mês de Janeiro de 2011. 
Com os serviços de terraplanagem e em seguida serviços de drenagem e locação das sapatas. 
 
 
Figura 1: Imagem da área do terreno. 
Fonte: Google Earth. 
 12 
No período de realização do estágio, as obras estavam nos processos de concretagem 
da laje do primeiro pavimento do Imóvel. 
A empresa Lages Shopping Center S/A está realizando suas obras em um terreno de 
61.181,86 m². 
Ao final do processo de construção do Imóvel, com data prevista de entrega para o 
mês de Setembro de 2014, o empreendimento Lages Garden Shopping terá um total de área 
construída de 79.281,50 m². Com cerca de 1600 vagas de estacionamento e com capacidade 
de para cerca de 190 lojas. 
 
 
Figura 2: Ficha Técnica Lages Garden Shopping 
Fonte: http://www.boulevardlages.com.br. 
 
A empresa Lages Shopping Center S/A, organização responsável pela 
administração do empreendimento, contrata toda a sua mão-de-obra de empresas 
terceirizadas. Incluindo a empresa responsável pela construção e edificação da obra. 
 
 
 
 
 
 13 
 
Figura 3: Lages Garden Shopping. 
Fonte: http://www.boulevardlages.com.br. 
 
1.2 Situação de Oportunidade 
 
 Acompanhar a execução completa da laje nervurada do Shopping identificando desta 
forma quais as possíveis causas que provocam diferenças na resistência dos diversos planos 
de concretagem. 
 
1.3 Objetivo Geral 
 
Analisar a diferença entre os valores de resistências do concreto das lajes entre uma 
concretagem e outra. 
 
1.4 Objetivos Específicos 
 
a) Acompanhar os processos de concretagem dos módulos das lajes do Shopping. 
b) Obter os valores das resistências de cada concretagem dos módulos das lajes. 
c) Analisar os valores dos resultados obtidos através de rompimento de corpos-de-
prova. 
d) Identificar quais fatores que podem influenciar na resistência do concreto. 
 
 
 
 
 
 14 
1.5 Justificativa 
 
1.5.1 Oportunidade do Projeto 
Este estudo tem com objetivo realizar o acompanhamento da execução das 
concretagens da laje do primeiro pavimento do Lages Garden Shopping. Para que desta forma 
sejam possíveis identificar se há diferenças nos valores de resistência do concreto aplicado 
nestas lajes e assim identificar quais fatores que influenciam nestes resultados. 
 
1.5.2 Viabilidade do Projeto 
 
O projeto é viável, pois na execução das concretagens desta obra tem que haver um 
acompanhamento dos valores de resistência deste concreto. Valores estes de resistência que 
são obtidos através de ensaios de resistência com o rompimento de corpos-de-prova. 
 
1.5.3 Importância do Projeto 
 
O projeto tem importância para o empreendimento, pois o conhecimento dos pontos 
mais frágeis do imóvel pode evitar que a administração do imóvel venha a ter problemas 
futuros. 
 
 
 15 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
Neste capítulo serão apresentadas as revisões bibliográficas que darão 
fundamentação ao objetivo de pesquisa deste trabalho, desta forma embasando-o teoricamente 
dentro das normas e pesquisas que fundamentaram esta pesquisa. 
2.1 Estruturas de concreto 
Quando se fala em estruturas de concreto, neste estudo, levaremos em consideração 
apenas a laje. Para que tenhamos um pouco mais de entendimento sobre as lajes, é importante 
que conheçamos quais são os tipos de lajes mais usadas no Brasil. 
As lajes são “estruturas laminares planas solicitadas predominantemente por cargas 
normais ao seu plano médio” onde a espessura h é muito menor que as outras dimensões. 
(RIBEIRO, p. 1, Sd) 
Na construção civil no Brasil são utilizadas laje de diversas naturezas, como: 
- Laje Maciça. 
- Laje Protendida. 
- Laje Nervurada. 
- Laje Mista. 
- Laje Treliçada. 
- Laje Pré-fabricada. 
2.2 Lajes nervuradas 
Como o objetivo deste estudo é realizar o acompanhamento da concretagem de 
uma laje nervurada para a identificação de possíveis causas que provoque diferenças na 
resistência do concreto aplicado, é importante entendermos um pouco mais sobre esta 
 16 
natureza de estrutura. 
Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam, 
solidarizadas pela mesa. Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são 
“lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de 
tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser colocado material 
inerte.” (RIBEIRO, p. 1, Sd) 
 
Não podemos deixar de citar as vantagens que as lajes nervuradas proporcionam aos 
métodos de construção mais ousados. 
As lajes nervuradas são empregadas quando se deseja vencer grandes vãos 
e/ou grandes sobrecargas. O aumento do desempenho estrutural é obtido em 
decorrência da ausência de concreto entre as nervuras, que possibilita um 
alívio de peso não comprometendo sua inércia. [...]. A mesa de concreto 
resiste aos esforços de compressão, a armadura, os de tração e a nervura de 
concreto, faz a ligação mesa-alma. Os vazios são obtidos com moldes 
plásticos removíveis ou então pela colocação de material inerte perdido,como por exemplo o isopor ou peças cerâmicas. (CONCER. p.21, 2008) 
2.2.1 Tipos de lajes nervuradas 
Existem basicamente dois métodos de execução de lajes nervuradas, aquela que 
pode ser moldada no local “in loco” ou a executada com nervuras pré-moldadas. 
 
2.2.2 Lajes moldadas no local 
 
Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". Portanto, é 
necessário o uso de fôrmas e de escoramentos, além do material de 
enchimento. Pode-se utilizar fôrmas para substituir os materiais inertes. 
Essas fôrmas já são encontradas em polipropileno ou em metal, com 
dimensões moduladas, sendo necessário utilizar desmoldantes iguais aos 
empregados nas lajes maciças. (RIBEIRO, p. 1, Sd) 
Ainda podemos encontrar o método de execução de laje nervurada com cubetas
1
 
plásticas. 
 
 
1
 Cubetas: Cubetas de polipropileno são moldes para concreto, são utilizadas para diminuir o volume de concreto 
a ser usado. 
 17 
 
Figura 4: Cubeta de polipropileno. 
Fonte: http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=597%3Acubetas-de-
polipropileno&catid=13%3Aformas-para-concreto&Itemid=64&lang=pt 
 
 
 
Figura 5: Tabela de características de cubetas. 
Fonte: http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=597%3Acubetas-de-
polipropileno&catid=13%3Aformas-para-concreto&Itemid=64&lang=pt 
 
- Existem dois métodos de instalação das cubetas: Em um, as cubas são distribuídas 
sobre as fôrmas de madeira, apoiadas sobre vigas e escoras metálicas. No outro método as 
fôrmas se apoiam em vigas metálicas montadas sobre cabeçotes deslizantes; 
- Apesar de leves - cada peça pesa cerca de 3.3 kg - esses moldes aguentam a 
sobrecarga do concreto fresco, o peso da armadura, de equipamentos e de homens andando 
sobre sua superfície. 
 
 
 18 
- Sistema com montagem e desmontagem rápida e fácil estocagem e Escoramento; 
- Antes de tudo é preciso que o escoramento e o vigamento estejam montados de 
acordo com as orientações do projetista. Só então é possível dar início à instalação das 
cubetas plásticas. Para executar esse tipo de laje, use um sistema de escoramento metálico, 
que permite remover as fôrmas com facilidade, sem retirar as escoras; 
- Montagem das fôrmas: Inicie a montagem da chapa de apoio das cubetas (tablado 
de madeira) sobre as escoras; 
- Montagem das fôrmas: Distribua as fôrmas sobre os painéis. Jamais utilize pregos 
para fixar as cubas plásticas, pois eles danificam as peças, impedindo a reutilização. Em vez 
disso, apenas coloque as cubas lado a lado; 
- Alinhar fôrmas plásticas: Para que as fôrmas plásticas não saiam do lugar, alinhe-
as com o auxílio de um sarrafo de madeira; 
- Em seguida, prenda uma faixa de madeirite na beirada da laje. A maior altura 
dessa tábua em relação à base das fôrmas ajuda a manter as peças em suas devidas posições; 
- Aplicar desmoldante
2
; 
- Colocar armadura e espaçadores; 
- Instalar todos os elementos; 
- Concretagem deve ser feita por camadas; 
- Nivelar a laje; 
- Desenforma: A desenforma é uma etapa muito importante da laje nervurada e, por 
isso, requer atenção. Depois de três dias da concretagem (quando o concreto atinge a 
resistência de 25 MPa) é possível iniciar a retirada do escoramento e do tablado de apoio das 
cubetas, deixando o reescoramento a cada 1,5 m²; 
- Retirada das Cubetas; 
- Depois de retirar as fôrmas, ainda será preciso esperar a cura completa do 
concreto, que geralmente ocorre após 28 dias. Só então é possível retirar o reescoramento. 
 
 
 
 
 
 
2
 Desmoldante: desmolnante é um agente que, aplicado na estrutura de molde, evita que a 
peça moldada tenha aderência. 
 
 19 
 
 
Figura 6: Estrutura dos painéis e cubetas. 
Fonte: http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=597%3Acubetas-de-
polipropileno&catid=13%3Aformas-para-concreto&Itemid=64&lang=pt 
 
 
Figura 7: Montagem dos painéis e cubetas. 
Fonte: http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=597%3Acubetas-de-
polipropileno&catid=13%3Aformas-para-concreto&Itemid=64&lang=pt 
 
 20 
2.3 Definições de concreto estrutural 
2.3.1 Concreto estrutural 
Termo que se refere ao espectro completo das aplicações do concreto como 
material estrutural. (NBR 6118, p.06, 2002) 
2.3.2 Elementos de concreto simples estrutural 
Elementos estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo de 
armadura ou que a possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado. 
(NBR 6118, p. 06, 2002) 
2.3.3 Elementos de concreto armado 
Aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e 
armadura e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da 
materialização dessa aderência. (NBR 6118, p.06,2002) 
2.3.4 Junta de concretagem 
Qualquer interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas que 
possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da estrutura, 
principalmente em decorrência de retração ou abaixamento de temperatura. (NBR 6118, p.06, 
2002) 
2.4 Exigências de durabilidade 
As estruturas de concreto armado devem ser projetadas e construídas de modo que 
sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme 
preconizado em projeto conservem suas seguranças, estabilidade e aptidão em serviço durante 
o período correspondente à sua vida útil. (NBR 6118, p. 15, 2002) 
 
 21 
2.5 Painéis modulares de suporte para concreto armado 
Para uma obra, sendo ela grande, média ou pequena existem diversos componentes 
e materiais para a construção e suporte que facilitam e ajudam no desenvolvimento de uma 
construção. Uma destas ferramentas são os painéis modulares de apoio e suporte da laje. 
TOPEC_SH é uma ferramenta de apoio e suporte para a montagem de formas e 
escoramento da laje. 
“Formas para lajes em concreto armado, comosa por painéis de alumínio 
forrados com compensado plastificado, que pode ser aplicado nos mais 
variados pitos de projetos, como lajes planas, protendidas e pé-direito alto, 
sem a necessidade de cortes pregos e emendas. Dispensa o uso de mão-de-
obra especializada e revestimento de teto”. (Disponível em: < 
http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=section&i
d=8&Itemid=22&lang=pt>). 
 
Com é possível visualizar nas imagens abaixo. 
 
Figura 8: Montagem de painéis modulares. 
Fonte: http://www.sh.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=609%3Atopecrsh&catid 
13%3Aformas-para-concreto&Itemid=64&lang=pt
 22 
2.6 Rastreamento do concreto 
Tanto no planejamento quanto na execução de uma obra tomos que cuidado com o 
tipo de material que esta sendo aplicado em nossa estrutura. Para que após a estrega desta 
obra não venhamos a encarar problemas e oferecer riscos a vida das pessoas. 
Para isso temos que tomar um controle rigoroso nos materiais que são comprados, e 
também registrar onde este material esta sendo aplicado. Isto é o que chamamos de 
Rastreamento do material. 
Uma destas atividades é o rastreamento do concreto. 
“A rastreabilidade do lançamento do concreto nas peças estruturais, seja 
ela “apenas” uma sapata ou uma laje por inteiro, deve ser levada 
extremamente a sério e feita com muita atenção durante todo o seu 
processo, que vai desde a mistura doconcreto na usina, de acordo com o 
traço e o abatimento exigido em projeto, até o teste de resistência, através 
do rompimento do corpo de prova 28 dias após o seu lançamento, obtendo a 
confirmação do seu FCK”. (Disponível em: < 
http://www.consultoriapbqph.com.br/2013/02/pbqp-h-rastreabilidade-do-
concreto.html>). 
 
 
 23 
3 METODOLOGIA 
Neste capítulo serão apresentados os métodos de execução do relato de 
acompanhamento dos processos de concretagem da obra e dos métodos de obtenção e analise 
dos resultados de resistência do concreto. 
3.1 Acompanhamento dos Processos de Concretagem das Lajes 
Durante os processos de concretagem de cada módulo de laje na obra, foram 
realizadas sondagens para a locação de cada carga de concreto aplicada na mesma. Para que 
desta forma fosse possível identificar a localização e resistência década carga nesta laje. 
Utilizando como instrumento de coleta de dados a moldagem de corpos de prova para a 
realização de testes de resistência de cada carga para cada laje. 
3.2 Obtenção dos valores de Resistencia do Concreto de Cada Plano de Concretagem 
das Lajes 
Para a obtenção dos respectivos valores de resistência do concreto de cada área 
concretada, foi realizada a solicitação dos resultados e laudos de rompimento de corpos de 
prova junto ao laboratório responsável por estas atividades. 
3.3 Analise dos Valores de Resistência do Concreto Obtidos Através do Rompimento de 
Corpos-de-Prova 
Com os resultados obtidos, através de ensaios de rompimento de corpos-de-prova 
realizados pela empresa responsável por estes testes, foi realizada uma análise em cima destes 
 24 
valores. Para a identificação de possíveis diferenças existentes nos valores de resistência de 
cada plano de concretagem de cada módulo de laje do empreendimento. 
 
3.4 Identificar quais fatores que podem influenciar na resistência do concreto 
Após a análise dos dados, foi possível identificar se há ou não realmente diferenças 
nos valores de resistência de cada concretagem. E assim identificar, através de pesquisas 
bibliográficas, quais os fatores que influenciam nos diferentes valores de resistência do 
concreto. Para que desta forma possamos encontrar caminhos para a solução ou diminuição 
destas diferenças encontradas nas obras. 
 25 
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO 
Partindo do início das atividades de estágio nas obras do Lages Garden Shopping, 
estagio este que iniciou no dia 06 de agosto de 2013, foram apresentadas as atividades de 
produção desenvolvidas pelos colaboradores/operários que trabalham no canteiro de obras do 
empreendimento. 
Atividades estas como: serviços de montagem de escoras e pineis para o apoio da 
laje, serviços de corte e dobra de ferragem realizada pelos armadores, serviços de marcenaria, 
serviços de montagem de formas e cubetas, locação e fixação de ferragem nos painéis, 
serviços de locação de pilares pré-moldados, bem como serviços de terraplenagem, remoção e 
transporte de terra entre outras atividades. 
Sendo estas as atividades de canteiro de obras, que fazem com que o 
empreendimento evolua a cada dia e saia do papel para se tornar realidade. 
Não deixando de esquecer-se das atividades administrativas e atividades de 
escritório que são responsáveis pelos serviços de coordenação das atividades desenvolvidas 
no canteiro de obras. 
 
4.1 Descrição das atividades propostas pelo supervisor de estagio para serem 
desenvolvidas no período de estágio 
Após a apresentação e identificação das atividades desenvolvidas nas obras do 
Lages Garden Shopping, foi proposto com que no período correspondente ao estágio, focem 
realizadas atividades de anotações de Diário de Obras, controle de escoramento e 
reescoramento da laje após a concretagem e o rastreamento do concreto em cada plano de 
concretagem. Atividades estas que seção detalhadas no decorrer deste relatório. 
 26 
4.1.1 Relatório diário de obras 
Durante o período decorrente do estágio, fio proposto à realização de anotações 
diárias das atividades realizadas em cada frente de obra, que correspondem a cada atividade 
realizada no canteiro de obras. 
Este diário era realizado com anotações descritivas e registro fotográfico. Contendo 
neste Diário de Obras atividades como: Trabalhos realizados referentes à laje, serviços de 
fabricação e montagem das estruturas metálicas e serviços de apoio. 
Nas anotações realizadas no diário de obras foram descritas atividades como: 
- Trabalhos referentes à laje: montagem de escoras e painéis que apoiam a laje, 
serviços de corte e dobra de ferragens na banca, serviços de carpintaria para cortes e 
montagem de formas para concreto, serviços de montagem de formas e cubetas, locação de 
ferragem na laje, aplicação de desmoldaste para a remoção das cubetas, serviços de 
concretagem da laje, serviços de remoção de formas e cubetas bem como reescoramento da 
laje e remoção das escoras. 
 
 
Figura 9: Painéis e escoras. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 27 
 
Figura 10: Formas e Cubetas. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 
 
 
Figura 11: Locação de Ferragem no Painel. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 28 
 
Figura 12 e 13: Concretagem da Laje. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 
 
Figura 14: Desforma e Reescoramento da Laje. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 
- Serviços de fabricação e montagem das estruturas metálicas: serviços de 
transporte e descarga de perfis metálicos no canteiro de obras, serviços de montagem e solda 
dos perfis metálicos para a fabricação das treliças metálicas para a cobertura, locação e 
fixação de vigas metálicas em perfil “I” para apoio das treliças da cobertura. Bem como 
transporte, locação e fixação das treliças metálicas da cobertura do Shopping. 
 29 
 
Figura 15: Montagem de Perfis Metálicos da Cobertura. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 
Figura 16: Locação de Perfis Metálicos da Cobertura. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
 
- Serviços de apoio: para as anotações de serviços de apoio no diário de obras, 
foram amotados serviços de terraplanagem, remoção e transporte de terra, transporte e 
descarga de britas, descarga de estruturas metálicas e serviços de topografia. 
 30 
 
Figura 17: Sapatas da Rampa de Acesso ao Shopping. 
Fonte: Lages Sopping Center S/A. 
 
4.1.2 Controle de escoras e reescoras 
 Durante o período de realização do estágio, foi proposto também a realização de 
um trabalho de acompanhamento e controle de escoramento e reescoramento da laje. Este 
acompanhamento tinha como data de início o dia da concretagem de cada laje. Partido desta 
data, eram contados 7 dias, para o início dos trabalhos de remoção de painéis, cubetas e 
escoras desta laje e também realizado o reescoramento da laje. 
Aos 28 dias após a concretagem da laje, e com os resultados de resistência da laje 
em mãos, eram realizados os serviços de desforma e desescoramento da laje. 
Desta forma, a data de concretagem da laje conta como sendo o primeiro dia no 
processo de controle de escoras e reescoras. Após 7 dias corridos dês de o dia da concretagem 
da laje, se iniciavam os serviços de remoção de painéis, cubetas e era feito o reescoramento da 
laje. Aos 28 dias após a concretagem da laje, era hora da desforma da laje e remoção das 
reescoras. 
4.1.3 Controle de rastreamento do concreto 
O controle de rastreamento do concreto da laje do shopping, também foi uma das 
atividades propostas pelo supervisor de estágio, para ser realizada no período decorrente do 
estágio. Esta é uma das atividades que podem nos dar garantias da qualidade deconcreto bem 
 31 
como sua localização na edificação, para que possamos ter garantia da segurança deste 
pavimento do Shopping. 
Esta análise tem como data de inicio o dia da concretagem de cada laje. 
O rastreamento do concreto é importante, pois durante a construção e durante a 
vida útil da edificação devemos conhecer e saber a localização e a resistência de cada 
concreto aplicado na edificação. Desta forma, saber a que esforços um local com um 
determinado concreto pode ser submetido. 
4.2 Descrição das atividades realizadas com objetivo de pesquisa proposto no início do 
estágio 
No período de início das atividades do estágio curricular, nas obras do Lages 
Garden Shopping, foram propostas e elaboradas atividades a serem realizadas no estágio e 
também identificadas oportunidades de pesquisa com relação à construção e edificação da 
obra. 
Neste período surgiu interesse de saber se em uma estrutura como a laje, com 
dimensões de aproximadamente 1280 m², haveria diferenças nos valores de resistência desta 
laje. 
E então, em conversas tidas com o orientador do estágio, foi proposta a realização 
de uma analise, com base nos resultados de resistência do laboratório, para identificar se 
realmente existe diferença nos valores de resistência do concreto para cada carga de 
concretagem e identificar quais as causas que provocam estas alterações. 
Esta analisa fica mais fácil, pois devido às atividades de controle de qualidade de 
rastreamento da laje, já tínhamos os valores das áreas que cada caminhão de concreto tem a 
capacidade de concretar. 
4.2.1 Concretagem dos módulos das lajes 
Durante o período de realização do estágio, eram frequentemente realizadas as 
concretagens dos módulos de lajes que compõem o primeiro pavimento do shopping. Durante 
o período do estágio foram acompanhadas concretagens de 6 módulos de lajes, sendo eles: 
Módulos 7, 8, 9, 11, 12 e 13. 
 
 32 
Tabela 1: Ordem cronológica de concretagem. 
Laje Data de 
Concretagem 
Área da Laje 
Volume de 
Concreto 
Numero de 
cargas 
Módulo 11 06/08/2013 1280 m² 384 m³ 49 
Módulo 09 16/08/2013 1244 m² 373,2 m³ 43 
Módulo 08 27/08/2013 1280 m² 384 m³ 44 
Módulo 07 04/09/2013 952 m² 285,6 m³ 34 
Módulo 12 11/09/2013 1369,06 m² 410,7 m³ 50 
Módulo 13 18/09/2013 900,4 m² 270,12 m³ 33 
Fonte: O autor. 
 
A resistência do concreto utilizados na construção da laje do Shopping é de 30 
Mpa, sendo este concreto usinado com um abatimento de Slump
3
 de 12 ± 2 cm. Durante o 
processo de concretagem da laje, a verificação do Slump tem que ser realizada com o maior 
rigor para que não venham a surgir problemas futuros. 
Também foram contratados serviços de laboratório para a extração de amostras, 
antes da descarga dos caminhões, para a moldagem de corpos de prova e testes de resistência 
do concreto aplicado na laje. 
Os processos de concretagem dos módulos das lajes tinham como auxilio o uso de 
uma bomba para o lançamento do concreto na estrutura a ser concretada. 
4.2.2 Controle de qualidade do concreto da laje 
Após a realização da concretagem de cada Módulo de laje, sendo elas os módulos 
07, 08, 09, 11, 12 e 13, dão-se inicio os trabalhos de Controle de Qualidade da Laje. Durante 
o processo de concretagem da laje foram realizadas anotações referentes às áreas de 
capacidade de concretagem que cada carga tinha, devido ao seu volume de carga. Este é um 
processo que faz parte das atividades de rastreamento do concreto. 
Pois tendo estes caminhões capacidade de carga de 8 m³ de concreto, e a laje 
nervurada com 48 cm de altura, eram aproximadamente utilizados para concretar 1 m² de laje 
0.3 m³ de concreto usinado. 
 
3
 Slump: é o nome dado ao ensaio que se faz com o concreto no estado plástico para medir a 
sua consistência. 
 
 33 
Deste modo, um caminhão de concreto com carga de 8 m³ de concreto usinado tem 
a capacidade de concretagem de 26,67 m² de laje. 
No momento em que ocorre a concretagem da laje, é verificado se o Slump do 
concreto este adequado com o do concreto requisitado a empresa responsável. Tendo esta 
verificação sido feita e a carga liberada para a concretagem, são extraídas amostras do 
concreto para a moldagem de corpos de prova. 
Corpos de prova estes que irão passar por ensaios de resistência e serão rompidos 
em um período de 7 dias e 28 dias após a concretagem da laje conforme as normas NBR 5738 
e NBR 5739. 
Então, sendo as características do concreto usinado pedido com resistência 
característica à compressão do concreto fck = 30MPa com Slump de 12 ± 2, aprovado pelo 
responsável do laboratório para a concretagem e já moldados os corpos de prova, é realizada a 
descarga do caminhão para a concretagem dos módulos das lajes. Dentro deste processo são 
realizadas então as anotações de rastreamento para a identificação de local e horário de 
lançamento do concreto na área de concretagem. 
O mapa com o rastreamento do concreto pode ser encontrado no ANEXO deste 
trabalho. 
4.3 Resultados de resistência da laje 
Após a concretagem de cada módulo de laje foram realizados os rompimentos dos 
corpos de prova de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 
5730:2007, rompimentos estes realizados aos 7 e 28 dias correntes após a data de cada 
concretagem. Visando a identificação dos valores de resistência do concreto aplicado na laje. 
O traço do concreto fornecido pela empresa fornecedora do concreto tem como 
objetivo de características de resistência alcanças aos 7 dias um fck>= 19,50 MPa e aos 28 
dias um fck>= 30,0 MPa. 
 
 
 
 
 
 34 
- Características do concreto usinado aplicado na estrutura da laje do 1º pavimento 
do Shopping: 
- Resistencia Característica a Compressão do Concreto: fck = 30,0 MPa. 
- Tipo de Cimento: Cimento CP IV 32 - Granel 
- Agregados: Brita 1 e Brita 0. 
- Aditivo: TECMULT 890 LF-POLIFUNCIONAL. 
- Produto: Bombeável. 
- Abatimento Nominal: 12 + - 2 cm. 
 
Após a realização dos ensaios de resistência através do rompimento de corpos de 
prova, se torna possível identificar se há a possível existência de cargas com resistência 
abaixo do desejado. 
Então os ensaios foram realizados, e foram obtidos os resultados, e foram 
verificados os seguintes dados: 
 
Tabela 2: Tabela das Máximas e Mínimas Resistências encontradas nas 3 lajes. 
Laje 
Fck 
desejado 
(MPa) 
Resistência 
Máxima 
(MPa) 
Resistência 
Mínima 
(MPa) 
Média de 
Resistência 
(MPa) 
Obs. 
Módulo 08 30,0 48,41 25,22 38,06 Carga 42 
Módulo 09 30,0 55,92 30,71 43,04 
Módulo 11 30,0 47,59 23,7 41,43 Carga 33 
Fonte: o autor. 
 
O que podemos verificar é que: nos módulos 08 e 11 foram encontradas cargas com 
valores de resistência abaixo do que era esperado. Com valores de 25,22 Mpa para o Módulo 
08 na carga 42 e de 23,7 Mpa para o módulo 11 na carga 33. 
Em todas as cargas dos módulo 09 os valores e resistência tiveram um valor acima 
do que eram esperados, valores acima de 30,0 Mpa. 
As tabelas com os respectivos valões de resistência para cada Módulo de laje 
podem ser vistos no ANEXO deste trabalho. 
 
 
 35 
4.3.1 Considerações com relação à pesquisa proposta 
Durante os processos de realização da pesquisa e análise dos resultados de testes de 
resistência do concreto, foi possível verificar que existem diferenças nos valores de resistência 
do concreto. Diferenças estas existentes em uma mesma laje e de uma laje para outra. 
 
Mas como podem existir estas variações se o concreto encomendado junto à 
empresa responsável pelo concreto tem as mesmas características?O que foi possível identificar em pesquisas, com auxilio do orientados, supervisor 
de estágio, professores e laboratorista. É que, apesar das características do concreto 
encomendado e aplicado na obra ser as mesmas, elas sempre vão mostrar diferenças em sua 
característica de resistência. E esta diferença já é prevista em norma. 
Estas diferenças, encontradas em diferentes amostras, não sendo uma diferença 
inferior ao do concreto encomendado. Como por exemplo: o concreto encomendado junto a 
concreteira e aplicado na obra tem característica de resistência de fck >= 30,0 MPa, sem em 
ensaios de rompimento de corpos de prova forem encontrados valores superiores a 30,0 MPa 
não haverá problemas, então este é admitido. 
Por outro lado, se a resistência tiver um valor abaixo do 30,0 MPa providencias 
devem ser tomadas. 
Pode-se dizer que, para a fabricação de um concreto é quase como se fosse para a 
fabricação de um bolo. O traço para a fabricação de um concreto é uma receita de bolo, esta é 
sempre seguida, mas uma mistura acaba não sendo igual à outra. E por estes motivos 
acabamos tendo diferenças nos valores de sua resistência. 
Outra característica que pode influenciar nos valores de resistência acaba sendo os 
fatores climáticos. Pois em alguns dias de realização de concretagem nas obras do Shopping o 
clima não estava muito propicio para ajudar deste trabalho. 
Em alguns dias de trabalho de concretagem, foram encarados variações de 
temperatura e dias com chuva. Em dias com temperaturas variáveis de foram encaradas baixas 
temperaturas no inicio das atividades pela manha, altas temperaturas mais próximos ao meio 
dia e novamente baixas temperaturas ao fim do dia e final de trabalhos de concretagem. 
Estas variações correntes durante um mesmo dia e em dias diferentes podem 
ocasionar variações nos valores de resistência de um concreto aplicado em uma estrutura. 
 
 36 
Variações que sempre podem ocorrer, pois nós não temos comando sobre o clima. 
Sol, chuva e variações de temperatura são problemas que sempre irão ser encarados e não tem 
como escapar. Mas é perceptível que, estes intemperes não são de fato prejudiciais a uma 
estrutura. 
O maior problema de variação de resistência em uma estrutura é sem duvidas o erro 
de mistura de agregados o traço. Pois este é que pode nos fornecer, por exemplo, um concreto 
com fck = 10,15 ou 20 MPa quando este deveria ser de 30MPa. Ou até mesmo em pequenas 
variações, como as que foram encontradas neste trabalho. Pois uma mistura, “o traço” é muito 
difícil ser misturado igualmente mais de uma vez. 
O que pode acabar prejudicando a nossa estrutura é um erro no momento de mistura 
de agregados, ou seja, o erro humano. E é neste aspecto que devemos ter o maior cuidado e 
estar sempre atentos. 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FIMAIS 
Ao chegarmos os últimos meses de faculdade e prestes a sermos lançados ao 
mercado de trabalho estamos cheios de duvidas e incertezas sobre o que a por vir. Pois não 
sabemos o quanto temos de conhecimento e o quanto o mercado de trabalho exigira de nós. 
Pois quando estamos próximos a sair da universidade parece que, o conhecimento 
que adquirimos durante todo o período que estivemos estudando não é suficiente para que 
possamos tocar a nossa vida como engenheiros. 
E o estágio acaba se tornando um elo/ligação entre os nossos conhecimentos e a 
pratica diária de um Engenheiro Civil. Praticas estas que envolve levantamento de dados em 
campo, comunicação com os clientes, elaboração de projetos, estudos e planejamentos, pratica 
de obra, comunicação com operários, soluções de problemas entres outros. 
Estas questões foram as que mais estiveram na minha cabeça durante o período de 
formação acadêmica. Pois parecia que, o que aprendi durante o período de faculdade não seria 
o suficiente para a vida profissional. Então surgiam certas duvidas, de como comandar uma 
equipe de obras ou até mesmo como exercer uma função de liderança sobre empregados que 
já estão neste ramo de trabalho a tanto tempo e sabem tanto de praticas de trabalho que eu não 
sei? 
Mas estes anseios acabaram caindo por terra no período em que estive realizando o 
estágio. Pois entendi que, os professores que durante todo o período em que estive na 
faculdade me deram todo o suporte necessário e me ensinaram os caminhos para me tornar 
um bom profissional, e tenho muito a agradecer eles por isso. E o que sentia era apenas um 
medo, comum no inicio da vida profissional de tantas pessoas. 
Durante o período de estágio entendi também que, em uma obra se não temos tanto 
conhecimento, podemos aprender com os profissionais de obra que trabalham a tanto tempo 
neste ramo de construção. E eles tem muito para ensinar, se estivermos dispostos a aprender. 
Com muita certeza e sem medo de erram posso dizer que durante o período de 
 
estagio acabei errando algumas vezes, mas aprendi muito mais do que errei. O estágio acaba 
sendo uma peça fundamental para o aprendizado de um profissional. Pois é neste momento 
em que juntamos os conhecimentos teóricos com a prática, e acabamos aprendendo muitas 
coisas e anexamos estes conhecimentos ao nosso currículo. 
Ao realizar o estágio na empresa Lages Shopping Center S/A puder aprender 
muitas coisas e tive a oportunidade de trabalhar com grandes profissionais e oportunidade de 
ver muitas coisas. 
Vejo que agora me sinto mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho e as 
possíveis dificuldades que possam vir a aparecer. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2002). NBR 6118 – Projetos de 
Concreto – Procedimento. Rio de Jeneiro. 
CONCER, C. M., et all. Lajes: Definições Aplicações e Técnicas Construtivas. 
Florianópolis – UFSC. 2008. 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNILOGIA. RIBEIRO, M. C., 
Estruturas de Concreto – Lajes. Mossoró: ED. Da IF, Sd. 
http://www.consultoriapbqph.com.br/, acesso em 19/10/2013. 
http://www.sh.com.br/site/, acesso em 22/10/2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO

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