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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS – ISEPRO 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
GRAZIELA DE ALMEIDA CELESTINO 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO ENSINO 
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
ÁGUA BRANCA - PIAUÍ 
2016
1Bacharel e Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal do Ceará – UECE 
e Pós-Graduada em Geografia do Turismo e Gestão Ambiental e Município pela 
Universidade Federal do Ceará -UFC. 
 
GRAZIELA DE ALMEIDA CELESTINO1 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO ENSINO 
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Instituto Superior De 
Educação (PROGRAMUS) como um dos 
pré-requisito para obtenção do grau de 
Licenciatura em Pedagogia. 
 
Orientadora: Profª. Raimunda Cid Timbó. 
Professora Mestra. 
 
 
 
ÁGUA BRANCA - PIAUÍ 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essencialmente à Deus Pai Criador, à toda a minha 
família; aos professores que durante todo esse 
processo de curso incidiram por nossa turma deixando 
parte de seus conhecimentos e, assim contribuindo de 
forma significava para o nosso aprendizado, enfim a 
mim mesma, pela perseverança e coragem que 
apresentei em todo esse trajeto. 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades 
adversas. 
A esta instituição de ensino, todo seu corpo docente, direção e 
administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, 
eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presente. 
 A minha orientadora Raimundinha, pelo suporte no escasso tempo que lhe 
coube, pelas suas correções e incentivos. 
A minha família, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. 
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o 
meu muito obrigado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “A motivação do aluno para os estudos é considerada um fator de 
suma importância para o êxito escolar. Podemos definir motivação 
como a força propulsora interior a cada pessoa que estimula, dirige e 
mobiliza, ou seja, conduz o sujeito à ação com empenho e 
entusiasmo.” 
( Autor desconhecido) 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8 
2 MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM. ................................................................................ 11 
3 QUE SÃO AS MOTIVAÇÕES INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA .......................................... 14 
4 MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM. ................................................................................... 17 
4.1 A Motivação No Ambiente Escolar e Suas Particularidades ....................................... 20 
4.1.1 Motivação Para A Aprendizagem Do Aluno ......................................................... 22 
4.1.2 Motivação Do Professor Para Ensinar ................................................................. 24 
5 COMO ACONTECE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM? ............................................ 27 
6 MOTIVAÇÃO DO ALUNO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .......................... 32 
7 COMO TRABALHAR A MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA .............................................. 35 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 39 
9 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O referido artigo tem como finalidade central refletir e abordar a temática “A 
influência da motivação no processo ensino-aprendizagem”, o qual é de cunho 
bibliográfico, onde se tomou como embasamento, diversos teóricos como: Rock 
(1999), Dorin (1976, Ferrreira (1999), Freire (1996), Paín (1989), Rego (2002), 
Vygotsky (1993) dentre outros. Visando a uma aprendizagem que permita ao 
educando atuar de forma direta e concreta no mundo a fim de que o mesmo possa 
transformá-lo. Para desenvolvê-lo, partiu-se da hipótese da ausência de 
planejamento das aulas por parte dos educadores como também da sua ausência 
no conhecimento da vida social do aluno. Desta forma foi levantado o conhecimento, 
através de referencial teórico, dos fatores que levam a motivação, possibilitando a 
conhecimento da origem da desmotivação e a verificação do professor e da família 
neste processo. Os subsídios literários mostram que a dinâmica educacional visa, 
em última análise, a uma mudança de conduta através de uma metodologia de 
aprendizagem, o que torna necessário analisar a própria posição do educador a 
partir de um contexto crítico e em total sintonia com a realidade. Outro quesito 
pertinente analisado e retratado na pressente pesquisa é o papel da escola no 
processo motivacional de seus educandos, uma vez que, motivação é cooperação, 
ambiente humanizado e harmonia entre os indivíduos da mesma camada. Trabalhar 
portanto, o lado psicológico dos alunos é muito mais que a artifício manipulador e 
condicionante, é sobre tudo um conjunto de técnicas motivacionais para superar 
desafios, tornando assim o educando mais motivado e seguro em suas ações 
educacionais. O objetivo de se motivar a criança é o de capacitá-la para o 
desenvolvimento de sua coragem, responsabilidade e valor. A educação é uma 
tarefa séria e importante. Deve ser objeto de estudos e reflexões constantes. Deve 
ser vista e desempenhada com seriedade e responsabilidade pelos educadores. A 
prática educativa exercida desta forma, não pode e não deve ser limitada a um 
simples trabalho ou fonte complementar de renda. Quando desenvolvida nesta 
dimensão e magnitude é, acima de tudo, uma arte. Uma arte difícil. Assim, espera-se 
com este trabalho que o mesmo possa subsidiar todos que direta ou indiretamente 
estão ligados ao processo educacional, que seja possível perceber o quanto é 
imprescindível à aplicação da motivação no processo ensino-aprendizagem, levando 
em consideração todos os fatores positivos que esta “ferramenta” pode produzir 
quando aplicada corretamente dentro do sistema educacional. 
 
 
Palavras- chave: Ensino-aprendizagem. Educando. Motivação Influência 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This Article has as its central purpose reflect and address the theme "The influence 
of motivation on the teaching-learning process", which is a bibliographical nature, 
which was taken as a basis, several theorists as Rock (1999), Dorin (1976, Ferrreira 
(1999), Freire (1996), Pain (1989), Rego (2002), Vygotsky (1993) among others. 
Aiming to learning that allows the student to act in a direct and concrete way in the 
world so that it can transform it. to develop it, broke the hypothesis of absence of 
planning the lessons from educators as well as its absence in the knowledge of the 
social life of the student. was raised this way knowledge through theoretical, of 
factors that lead to motivation, enabling the knowledge of the origin of demotivation 
and the verification of the teacher and the family in this process. literary subsidies 
show that dynamic educational aims, ultimately, to a change in behavior through a 
learning methodology, which makes it necessary to analyze the educator's own 
position from a critical context and in tune with reality. Another relevant item analyzed 
and portrayed in the senses research is the role of schools in the motivational 
process oftheir students, since motivation is cooperation, humane environment and 
harmony between individuals of the same layer. Working so the psychological side of 
students is much more than the handler and conditioning, artifice is all about a set of 
motivational techniques to overcome challenges, thus making the student more 
motivated and secure in their educational activities. The objective of motivating the 
child is to enable him to develop his courage, responsibility and value. Education is a 
serious and important task. Should be the object of constant study and reflection. 
Must be seen and played with seriousness and responsibility by educators. 
Educational practice exercised in this way, can not and should not be limited to a 
single work or supplementary source of income. When developed in this size and 
magnitude is above all an art. A difficult art. So, hopefully with this work that it can 
subsidize everyone who directly or indirectly linked to the educational process, it is 
possible to see how it is essential to the implementation of motivation in the teaching-
learning process, taking into account all the positive factors that this "tool" can 
produce when properly applied within the educational system. 
 
 
Keywords: Teaching-learning. Educating. motivation Influence 
 
 
8 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo vem abordar a tema Contação de Histórias na Educação 
Infantil. A pesquisa é de cunho bibliográfico onde se procurou pegar embasamentos 
em diversas pesquisas e leituras de vários teóricos entendidos no assunto em 
questão como: Rock (1999), Dorin (1976, Ferrreira (1999), Freire (1996), Paín 
(1989), Rego (2002), Vygotsky (1993), dentre outros. 
A problemática da pesquisa realizada consistiu em descobrir possibilidades 
para tornar motivador o ato de Contar Histórias como pratica pedagógica no 
contexto do ensino infantil. Bem sabemos que estamos vivenciando um período 
onde a mídia e as tecnologias estão cada vez mais acessíveis ao mundo infantil; as 
informações chegam pelos meios de comunicação ampliando os horizontes e os 
conhecimentos. Os livros estão sendo deixados de lado, as histórias estão ficando 
no esquecimento, o que torna um ríspido desafio para o educador fazer com que as 
crianças em idade escolar tomem gosto pela leitura. 
O processo de contação de história no ambiente escolar era uma forma de 
distrair as crianças e hoje vem ressurgindo a figura do contador de histórias. 
Segundo alguns teóricos, a contação de histórias é um precioso auxílio à prática 
pedagógica de professores na Educação Infantil como ainda nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental. A contação de história estimula a imaginação, a criatividade, a 
oralidade, incentiva o gosto pela leitura, contribui na formação da personalidade da 
criança envolvendo o social e o afetivo. 
Cada vez mais os professores precisam estar atentos aos interesses dos 
alunos para que suas aulas sejam mais vivas, motivadoras e dinâmicas. É 
importante aproximar professor e aluno, de forma a conseguir uma aula mais 
gratificante e estimulante, a fim de que lhes sejam proporcionado mais estímulo e 
uma aprendizagem mais sólida e construtiva. Somente transmitir informações não 
aumenta a inteligência de ninguém, não basta para quem está em busca de mais 
conhecimento. Para tanto, é preciso despertar a inteligência, a criticidade, fazendo a 
pessoa perceber que pode sempre aprender mais, despertando-lhe ânimo e vontade 
para aumentar seus conhecimentos. Nessa perspectiva, essa pesquisa parte do 
9 
 
 
pressuposto de que a motivação será sempre válida no processo ensino-
aprendizagem como incentivo para desencadear impulsos no interior da criança a 
fim de predispô-la a querer participar das atividades escolares pelo educador e, para 
tanto vale observar o momento e o tipo certo de estímulo a ser utilizado. Assim, esse 
artigo tem como objetivo analisar alguns pressupostos teórico-metodológicos acerca 
da motivação considerados relevantes para o processo ensino aprendizagem. Por 
ser o tema central deste artigo, pouco desenvolvido no âmbito de trabalhos literários, 
espera-se que esse possa contribuir na forma de subsidiar leituras e estudos, 
propiciando informações sistematizadas que venham servir para melhor 
compreensão sobre o assunto. 
Para realizar a referida pesquisa, objetivou-se conhecer os tipos de 
motivação; a importância do relacionamento familiar na motivação; as origens da 
desmotivação dos alunos; a importância do relacionamento professor/aluno e a 
influência em sua motivação; e alternativas a serem desenvolvidas ao longo do 
processo de ensino-aprendizagem que motivem os alunos através da interatividade 
professor/família. 
Assim sendo, este trabalho está constituído além desta introdução, de mais 
sete tópicos: sendo o Tópico dois (2) que vem narrando a questão do processo da 
motivação na aprendizagem, em primeira instancia vem descrevendo como se dá o 
processo de aprendizagem; o qual é um processo bem complexo. Toma-se como 
embasamento neste tópico estudo de Bzuneck (2000); Brophy (1983); 
Burochovitch(2001); e logo em seguida vem o tópico três (3), onde se discorre sobre 
a motivação intrínseca e extrínseca traçando assim suas peculiaridades e como 
acontece esses dois tipos de motivação, tomou-se como fundamentos para o 
desenvolvimento deste tópico os estudos de Skinner com citações de Nowles 
(2001); como ainda Burochovitch e Bzuneck (2001), continuando com o tópico 
quatro (4) e seus subtópicos, “Motivação e Aprendizagem” fazendo um estudo desta 
tênue linha entre estes dois pressupostos e tem como embasamento estudo da obra 
de Oliveira direcionado a obras de Vygotsky; e logo em seguida a questão do 
processo de motivação dentro deste processo de aprendizagem, o Tópico cinco (5) 
vem falando de como acontece o processo de aprendizagem, embasou-se tal 
tópicos em estudo de Ferreira (1986) e Bock (1999); o tópico seis (6) aborda a 
questão da motivação do aluno dentro do processo Ensino-Aprendizagem tendo 
10 
 
 
como principais embasadores deste estudo Freire (1996), Pain (1985) e Vygotsky 
(1991). E por fim o tópico sete (7), onde é abordado de forma delineada algumas 
maneiras de se trabalhar o processo de motivação dentro de sala de aula, 
proporcionando assim, um ambiente motivador e fazendo com que o sujeito tenha 
um papel ativo na construção de seu próprio conhecimento. E, finalmente as 
considerações finais seguida da bibliografia completa; a qual deu total embasamento 
nos estudos que compuseram tal monografia. 
11 
 
 
2 MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM. 
 
O Educador deve estar sempre provido de conhecimentos como ainda 
provido de recursos, os quais possa o docente fazer uso de tais a fim de lançar mão 
destes para que possa assim proporcionar ao aluno uma motivação para que só 
assim aconteça a aprendizagem, de fato, de maneira eficaz. O interesse mantém a 
atenção, no sentido de um valor que deseja. O motivo, porém, se tem energia 
suficiente, vence as resistências que dificultam a execução do ato. 
Conforme esclarece BZUNECK, 2000, p. 10: 
 
Quando se considera o contexto específico de sala de aula, as atividades 
do aluno, para cuja execução e persistência deve estar motivado, têm 
características peculiares que as diferenciam de outras atividades humanas 
igualmente dependentes de motivação, como esporte, lazer, brinquedo, ou 
trabalho profissional 
 
Uma pergunta que não quer calar: será possível ainda formar cidadãos éticos 
e interessados no saber? É nessa linha de questionamentos, onde professores 
estão sempre se perguntando sobre o que devem fazer para que os alunos 
realmente aprendam. 
Conforme o dicionário Silveira Bueno, motivação querdizer exposição de 
motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas acepções, é possível se 
constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é 
necessário ter motivos para se chegar a esse estado. Para se realizar qualquer 
coisa na vida, é necessário, primeiro, a vontade de realizá-la, senão nada 
acontecerá. Isso também ocorre na educação. Educação requer Ação e como 
resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta 
por sua vez resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a 
VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir 
estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras 
palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. 
Por diversas vezes o professor organiza uma atividade que ele entendeu que 
prenderia a atenção de suas crianças, que as levaria adiante, que as faria buscarem 
12 
 
 
as informações que eram necessárias e esperadas, contudo, ao executá-la, não 
consegue o envolvimento que esperava delas. 
Segundo BROPHY, 1983 apud Bzuneck 2000, p. 11 no esclarece que: 
A motivação do aluno, portanto, está relacionada com trabalho mental 
situado no contexto específico das salas de aula. Surge daí a conclusão de 
que seu estudo não pode restringir-se à aplicação direta dos princípios 
gerais da motivação humana, mas deve contemplar e integrar os 
componentes próprios de seu contexto. 
 
Isso implica dizer de que nem sempre os alunos percebem o valor dos 
trabalhos escolares, pois, muitas vezes, não conseguem compreender a relação 
existente entre a aprendizagem e uma aspiração de valor para a sua vida. O que faz 
com que eles não se envolvam no trabalho. 
Segundo Burochovitch & Bzuneck (2004, p. 13) “a motivação tornou-se um 
problema de ponta em educação, pela simples constatação de que, em paridade de 
outras condições, sua ausência representa queda de investimento pessoal de 
qualidade nas tarefas de aprendizagem”. E, também, “à medida que as crianças 
sobem de série, cai o interesse e facilmente se instalam dúvidas quanto à 
capacidade de aprender certas matérias” (BUROCHOVITCH & BZUNECK 2004, p. 
15). Daí a necessidade de se ter muito cuidado na aplicação de conteúdos que 
esteja intimamente direcionados à vida cotidiana do sujeito e que tais conteúdos 
possam a vir significar algo na vida dos mesmos, não ficando, portanto 
descaracterizados de inutilidade. E mais um agravante: quanto mais avançada as 
séries, os problemas tendem a ser mais complexos e profundos, por terem raízes 
naqueles que se originaram nas séries iniciais e por sofrerem influência das novas 
exigências dos diferentes tipos de disciplinas, aliadas às características evolutivas 
do aluno (BUROCHOVITCH & BZUNECK, 2004, p.15). Do ponto de vista 
humanístico, motivar os alunos significa encorajar seus recursos interiores, seu 
senso de competência, de autoestima, de autonomia e de auto realização. Na 
motivação aqui vista, competência não é atributo de quem faz bem feito, mas sim de 
quem consegue despertar nos outros a vontade de fazer bem feito. Competência 
relaciona a habilidade técnica (melhor maneira de fazer o seu trabalho) e a 
habilidade comportamental. 
13 
 
 
 É possível aplicar algumas competências e/ou habilidades para que se possa 
conseguir êxito nesta questão como, por exemplo: 
 Dar tratamento igual a todos os alunos. 
 Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento 
de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, que estejam 
ligados à realidade do aluno, à sua história de vida, respeitando a sua vida 
social, familiar. 
 Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar 
sempre com o professor. 
 Ser paciente e compreensivo com o aluno. 
 Procurar elevar a autoestima do aluno, respeitando-o e valorizando-o. 
 Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades 
desafiadoras. 
 Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno. 
 “Acolher” realmente o aluno. 
 Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado. 
 Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, 
um clima de harmonia. 
 Fazer de cada aula um momento de real reflexão e ser um momento único 
nada repetitivo. 
 Ter expectativas positivas acerca do aluno, evitar taxações negativas, uma 
vez que isso é muito perigo e pode travar o aluno. 
 Saber ouvir o aluno, quando o sujeito se sente importante no meio ele tende a 
ter mais motivação e, com isso produzir bem mais. 
 Não ridicularizá-lo jamais. 
 Amar muito o que faz, a sua profissão de professor. 
14 
 
 
 Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o 
seu lugar e o seu valor no mundo. 
 Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno. 
 O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a 
crítica é boa, desde que feita de maneira adequada, e que a ética é 
fundamental em qualquer relacionamento humano, em qualquer ambiente: 
familiar, social, escolar, entre outros. 
3 QUE SÃO AS MOTIVAÇÕES INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA 
 
Como já mencionado anteriormente a motivação tem como significado 
principal o motor (motivo) para agir. É, Portanto, uma força que estimula o indivíduo 
a se engajar em determinada atividade, envolver-se em projetos e seguir em direção 
a seus objetivos. É ainda, elemento fundamental para o ser humano. Sem esse 
sentimento. O indivíduo não consegue se sentir disposto nem mesmo para as 
pequenas tarefas do dia a dia. 
A motivação pode estar relacionada a fatores internos, relacionados às 
emoções, ou externos. Independentemente da perspectiva, os motivos para agir 
devem ser identificados claramente pelo indivíduo, uma vez que a motivação é um 
estado de espírito provocado e determinado por si mesmo. 
Em resumo no momento em que a satisfação de uma necessidade nos dá 
prazer inerente à própria ação envolvida, estamos diante de uma motivação 
intrínseca, ou seja, quando um aluno tem vontade de aprender algo, isso por si só é 
a sua motivação para aprender. Quando ele satisfaz essa necessidade, aprendendo 
o que queria, essa ação gera prazer e ao mesmo tempo serve como recompensa e 
cria nova motivação para aprender mais. Porém, quando a satisfação é apenas 
consequência da ação, estamos diante de uma motivação extrínseca. A cobrança 
que se lança sobre um aluno, exigindo do mesmo que obtenha boas notas em 
provas é um excelente exemplo de motivação extrínseca. O aluno se esforçará, 
estudará para conseguir tal objetivo cobrado, contudo, passado o exame, pouco ou 
nada terá armazenado de tudo que estudou, pois os conhecimentos envolvidos não 
eram do seu interesse. Esse comportamento não deve ser incentivado, pois, como 
15 
 
 
bem disse Skinner [Apud NOWLES, 1998], “educação é o que sobrevive quando o 
que foi aprendido foi esquecido”. Na maioria das vezes os pais e os professores 
tentam forçar o interesse do indivíduo neste ou naquele assunto e só conseguem a 
sua atenção, em resposta a um estímulo externo, mas não o desejo interno, que 
seria a sua vontade de ser um aprendiz, por prazer. Quase sempre as necessidades 
estão relacionadas a coisas externas, o que não acontece com os interesses, que 
são sempre internos. As coisas pelas quais nos interessamos partem de nossa 
vontade de adquiri-las ou fazê-las, enquanto que as necessidades nos são impostas, 
em muitos casos, por fatores alheios à nossa vontade. 
Conforme esclarecem Boruchovitch e Bzuneck (2001, p. 41, 55: 
(...) o primeiro fator da motivação intrínseca é a competência,que é 
capacidade do organismo interagir satisfatoriamente com o seu 
ambiente(...) Nessa teoria, os seres humanos são movidos por algumas 
necessidades psicológicas básicas, que são definidas como nutrientes 
necessários para um relacionamento efetivo e saudável, do ser humano 
com seu ambiente. 
 
Assim, a motivação intrínseca está relacionada à força interior, capaz de se 
manter ativa mesmo diante da adversidade. Tal tipo de motivação é independente 
do ambiente, das situações e das mudanças, estando relacionada aos interesses 
pertinente diretamente ao individuo na sua singularidade e que somente é possível 
sua alteração por meio de sua escolha pessoal, sem a necessidade de qual 
influencia exterior. Geralmente, tal motivação está associada a metas, objetivos e 
projetos pessoais que estimulam o indivíduo a acordar todos os dias, enfrentar o 
trânsito e se dedicar a horas intensas de trabalho. Este é um tipo de motivação que 
está presente em todas as pessoas, pois é o que gera força para estar em 
movimento, conquistar coisas e escrever sua própria história. 
Já a motivação extrínseca está relacionada ao ambiente, às situações e aos 
fatores externos. É completamente o oposto da motivação anteriormente discorrida. 
Um exemplo claro de motivação extrínseca são as premiações de campanhas para 
a equipe comercial ou bônus oferecidos para vendedores que alcançarem 
determinado valor de faturamento. 
No ambiente corporativo, o clima organizacional, atividades diversificadas, 
treinamentos de aprimoramento e outros benefícios se destacam como eficientes 
16 
 
 
formas de motivação externa que mantém o quadro de funcionários comprometido e 
produtivo. 
Conforme afirmam Boruchovitch e Bzuneck (2001, p. 46): 
A motivação extrínseca tem sido definida como a motivação para trabalhar 
em resposta a algo externo à tarefa ou a atividade, como a obtenção de 
recompensas materiais ou sociais de reconhecimento, objetivando atender 
aos comandos ou pressões de outras pessoas, ou para demonstrar 
competências ou habilidades. 
 
Este tipo de motivação é uma maneira de ajudar as pessoas a se manterem 
engajadas, e serve como um fator complementar. Isso significa que, em hipótese 
alguma, os indivíduos podem ser dependentes da motivação extrínseca. Eles 
devem, na verdade, sempre estimular a automotivação. 
Mesmo com suas peculiaridades esses dois tipos de motivação devem andar 
lado a lado. Se um colaborador sempre entrega o melhor de si e não é reconhecido, 
sua capacidade de automotivação vai ficando fragilizada pois uma das 
necessidades básicas do indivíduo é se sentir reconhecido. O contrário também 
acontece: quando a empresa investe em campanhas de reconhecimento e 
premiação, mas o colaborador não se dedica ao trabalho, a organização entende 
que ele não está interessado. 
 
 
17 
 
 
4 MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM. 
 
Antes mesmo de analisar a importância da motivação, é útil refletir sobre 
aprendizagem, a qual não comporta uma definição pronta e acabada, pois além de 
mudanças no comportamento, está permeada de consequências que dizem respeito 
a esta mudança. 
 Segundo Oliveira apud Vygotsky,2002, p. 57, afirma que: 
 
 Aprendizado ou aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire 
informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com 
a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se 
diferencia dos fatores inatos [...] justamente por sua ênfase nos processos 
sócio-históricos, a idéia de aprendizado, inclui a interdependência dos 
indivíduos envolvidos no processo. O termo que ele utiliza em russo 
(obuchenie) significa algo como „processo de ensino-aprendizagem‟, 
incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre 
essas pessoa. 
 
Ainda, em seus estudos sobre Vigotsky, a autora cita que este não chegou a 
formular uma concepção sobre o desenvolvimento humano, mas reflexões sobre 
alguns aspectos. Dentre esses aspectos, encontra-se a preocupação com os 
processos de aprendizagem. Em suas pesquisas, Vigotsky (l993) destaca que o 
contato do indivíduo com a cultura do ambiente promove aprendizagem e desperta 
processos internos, que desenvolvem e definem a maturação. Como exemplo, 
Oliveira (2002), cita o processo de alfabetização que apenas se desenvolverá caso o 
indivíduo esteja inserido num contexto no qual exista um sistema de leitura e escrita, 
pois do contrário, os processos internos para esta aprendizagem, ficarão 
adormecidos. Também, uma criança que cresça num ambiente de surdo-mudos, 
mesmo com todos os pré-requisitos para desenvolver a linguagem, sem estímulos 
do ambiente, ficaria impedida de desenvolver, pois, lhe faltam situações propícias a 
este aprendizado. 
Para Rego (2002, p.71): 
 
O desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que 
realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com outros 
indivíduos da sua espécie. Isto quer dizer, por exemplo, um indivíduo criado 
18 
 
 
numa tribo indígena, que desconheça o sistema da escrita e não tem 
nenhum tipo de contato com um ambiente letrado, não se alfabetizará. O 
mesmo ocorre com a aquisição da fala. A criança só aprenderá a falar se 
pertencer a uma comunidade de falantes, ou seja, as condições orgânicas 
(possuir o aparelho fonador), embora necessárias, não são suficientes para 
que o indivíduo adquira a linguagem. 
 
A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo 
aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A 
aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, 
bem como da transferência destes para novas situações. 
De acordo com Bock (1999, p. 117), “o processo de organização das 
informações e de integração do material à estrutura cognitiva é o que os 
cognitivistas denominam aprendizagem”. A abordagem cognitivista diferencia a 
aprendizagem mecânica da aprendizagem significativa. 
Bock (1999, p. 117) destaca ainda que a aprendizagem mecânica refere-
se à aprendizagem de novas informações com pouca ou nenhuma associação com 
conceitos já existentes na estrutura cognitiva. 
Já a aprendizagem significativa, segundo a autora, processa-se quando um 
novo conteúdo (ideias ou informações) relaciona-se com conceitos relevantes, claros 
e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo assim assimilado. 
 
 Logo é preciso refletir que cada indivíduo apresenta um conjunto de 
estratégias cognitivas que mobilizam o processo de aprendizagem. Em outros 
termos, cada pessoa aprende a seu modo, estilo e ritmo. Todo criança apresenta um 
ritmo único no processo de evolução. Cada pessoa tem uma história particular e 
única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. Esse fato 
ocorre tanto no ambiente familiar quanto no escolar. Embora haja discordâncias 
entre os estudiosos, estes são quatro categorias representativas dos estilos de 
aprendizagem. 
Dessa forma, como diz Lino de Macedo (1994, p.134): Exercícios, discussões, 
estabelecimento de conflitos, etc., contribuem para o desenvolvimento das 
19 
 
 
estruturas, mas não têm o poder de estabelecê-las sem levar em conta as 
possibilidades prévias da criança.” 
O conhecimento pode ainda ser estudado como um processo ou como um 
produto. Quando se refere a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos o 
conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como 
todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento 
como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à 
pessoa. 
Segundo Pain (1985,p.16 ) 
No nível social podemos considerara aprendizagem como um dos pólos do 
par ensino-aprendizagem, cuja síntese constitui o processo educativo. Tal 
processo compreende todos os comportamentos dedicados à transmissão 
da cultura, inclusive os objetivados como instituições que, específica 
(escola) ou secundariamente (família), promovem a educação. Através dela 
o sujeito histórico exercita, usa utensílios, fabrica e reza segundo a 
modalidade própria de seu grupo de pertencimento. 
 
 Assim, na concepção vygotskyana, o pensamento verbal não é uma forma de 
comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-
cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas 
formas naturais de pensamento e fala. 
 
 Segundo Vygotsky (1993, p.44): “Uma vez admitido o caráter histórico do 
pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do 
materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na 
sociedade humana”. 
 Vygotsky (1991 p. 101) diz ainda que: “o pensamento propriamente dito é 
gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos 
interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-
volitiva.” Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é 
possível quando entendemos sua base afetivo-volutiva. 
No que tange aos tipos básicos de aprendizagem, Dorin (1976, p. 29), 
apresenta a seguinte classificação: condicionamento simples, condicionamento 
20 
 
 
instrumental ou operante, ensaio e erro, imitação, discernimento ou o “insight”, 
raciocínio e incentivos. Entre as diferentes concepções de aprendizagem e sobre o 
que impulsiona o ser humano a agir, todas chegam a um consenso: o motivo é um 
fator interno que inicia, dirige e integra o comportamento humano. 
Segundo Snnygg apud Pilz (2003, p. 9), “[...] os motivos têm a função de 
energizar, provocando o comportamento”. 
Para o autor, o desenvolvimento da aprendizagem pela motivação, deve 
acontecer de forma natural, conscientizando o educando da dinâmica da vida e de 
seu desenvolvimento individual, pois, estando o educando motivado para alcançar 
seus objetivos, pode vencer os obstáculos encontrados, sentindo prazer pelo que 
está fazendo, e, estando motivado, aprenderá mais rapidamente. 
4.1 A Motivação No Ambiente Escolar e Suas Particularidades 
 
Dentro das instituições de ensino pouco ou quase nada se tem debatido 
sobre o motivar para aprender. Em compensação, nas empresas os gestores estão 
sempre preocupados em aumentar os lucros, e para conseguir essa meta investem 
nos funcionários. Esse investimento dá-se através da motivação dos mesmos com 
prêmios ou promoção, ou seja, estão sempre arranjando uma forma de satisfazer o 
empregado para que ele produza mais. O tema motivação está em alta nos dias 
atuais e virou objeto de pesquisa de vários estudiosos. No entanto, as pesquisas em 
torno desse tema têm sido voltadas para o mercado de trabalho e não para a área 
de educação, para o aprendizado da satisfação do ser enquanto pessoa. No 
entanto, assim como as empresas precisam motivar seus funcionários, de alguma 
forma, para melhorarem sua capacidade de produção, as escolas também precisam 
motivar seus professores e alunos para que melhorem o seu desenvolvimento 
intelectual, de modo que favoreça o conhecimento de ambos. 
De acordo com o Candeloro (2007, p. 9: 
Ao considerar a motivação dos colaboradores na organização, é prudente 
contar com inúmeras variáveis que despertem o interesse de fazer algo 
para atingir um objetivo. Embora algumas motivações se assemelhem do 
ponto de vista da sobrevivência, como o dinheiro que compra a alimentação 
e garante a segurança pessoal e familiar, ou ainda, do acesso às compras e 
à consequente satisfação de consumo desejado, existem tantas outras 
fontes de motivação quanto for o número de pessoas no mundo. 
21 
 
 
: 
Segundo o autor, são diversas as vertentes de motivação e estas por sua 
vez podem ser naturais, ou seja, porque é necessária a sobrevivência. Essas fontes 
são os motivos, que surgem de acordo com a necessidade particular de cada 
indivíduo. Porém, nem sempre o indivíduo é capaz de se auto motivar, daí a 
necessidade de estímulos. Isso é comum em sala de aula, em que há alunos que 
não se interessam pelo conhecimento. Quando o aluno está desmotivado a sua 
aprendizagem fica prejudicada. O professor deve ter sensibilidade e estar atento 
para reconhecer o aluno nessas condições. Só assim ele terá norte para buscar 
ferramentas de motivação que provoque o querer aprender nesse aluno. Vale 
lembrar que para aprender é preciso querer. O problema, no entanto, é como 
despertar, ou provocar esse querer. O querer é em si é uma necessidade individual 
e de igual modo à aprendizagem. Portanto, essas necessidades precisam ser 
influenciadas, provocadas. Tal influência pode originar-se de fatores internos ou 
externos como já explicados em capítulos anteriores. Mas, reforçando ainda; Wallon 
(2010) ao falar sobre “o choro do recém- nascido que vem ao mundo; choro de 
desespero, ante a vida que se abre para ele ou choro de angustia no momento que 
se separa do organismo materno”. Ele chama essa passagem de motivação 
psicológica, ou seja, vinda de fatores internos. A educação, como já se sabe, nasceu 
junto com o homem; então, é impossível falar do “porque educar”, sem falar de 
motivação. A falta de motivação é considerada um problema, pois leva a dificuldades 
de aprendizagem. Além da falta de motivação que leva às dificuldades de 
aprendizagem, há também as dispersões externas à sala de aula, tais como, a 
televisão, o vídeo game, o celular e a internet, que as crianças do mundo moderno 
têm acesso, e que nem se comparam aos Conteúdos de Base Curricular, transmitido 
pelo professor. Em nível de motivação, o resultado que se vê é o aluno desmotivado. 
Consciente das grandes transformações gerais que incidem sobre as práticas 
pedagógicas atuais surge à necessidade de explorar e trazer o tema motivação para 
dentro do contexto da educação escolar como forma de resgatar o aluno perdido no 
mundo das drogas, da tecnologia, etc. Aborda-se a tecnologia porque, atualmente, a 
sala de aula tornou-se um lugar de pouco interesse para os alunos, pois eles 
aprendem muito mais na internet do que com o professor, é o surgimento 
22 
 
 
autodidaxia. A falta de motivação leva a inúmeros prejuízos para a aprendizagem do 
aluno, e um dos maiores prejuízos é a evasão escolar. 
Segundo Mumford 2001, p.8: 
A maioria das pessoas não aprendem coisas a não ser que haja um motivo 
para isso, em especial no contexto do trabalho, pessoas diferenciadas 
procuram diferentes benefícios incluindo: Um desejo de aumentar sua 
competência no trabalho atual; Um desejo de desenvolver sua competência 
em novas áreas de aptidão ou conhecimento; Um desejo de melhorar suas 
perspectivas de carreira; Um desejo de melhorar a satisfação pessoal que 
essas pessoas obtêm de seu trabalho; Um desejo menos imediato pelas 
recompensas referentes a qualquer dos pontos acima- financeiros, 
psicológicas ou sociais. 
 
Para se ter acesso às técnicas e ferramentas que beneficiam a 
aprendizagem do aluno, é necessário que o responsável por essa criança estudante 
saiba conhecer seus desejos e anseios. Acredita-se que em sala de aula o professor 
pode e deve repensar sua prática de maneira que atenda as necessidades desse 
aluno. A fim de se motivar aquele que não tem motivação, faz se necessário tal 
conhecimento. Assim sendo, o tópico seguinte perpetrará uma concisa abordagem 
de como funciona a motivação para a aprendizagem do aluno. 
 
4.1.1 Motivação Para A Aprendizagem Do AlunoÉ possível a partir de então entender o motivo daquele aluno que não 
apresenta nenhum distúrbio psicológico, e, no entanto não consegue assimilar o 
conteúdo aplicado. Na visão de Jussara Hoffmann (2000), “O professor tende a 
culpar o aluno pela não aprendizagem”. Porém, são vários os fatores que levam a 
não aprendizagem e para detectá-la com precisão é preciso uma complexa 
avaliação diagnóstica. Compreende-se que não existe uma única resposta pronta 
que justifique o “por que” de o aluno não aprender. Se o aluno não aprende, além de 
vários outros fatores, não se pode descartar a falta de motivação, esta envolve 
fatores psicológicos, que precisam ser identificados e trabalhados pelo professor, “A 
motivação do aluno, portanto, está relacionada com trabalho mental situado no 
contexto específico das salas de aula” (Boruchovitch e Bzuneck, 2002, p.11). 
Continua os mesmo afirmando de que: 
23 
 
 
Em sala de aula os efeitos imediatos da motivação do aluno consistem em 
ele envolver-se ativamente nas tarefas pertinentes ao processo de 
aprendizagem, o que implica em ele ter escolhido esse curso de ação, entre 
outros possíveis ao seu alcance. 
É, portanto, o educador o principal responsável por desenvolver atividades 
que possam envolver os alunos, e quando isso acontece o conhecimento torna-se 
significativo para eles, então o aprendizado acontece. 
Segundo Bzuneck 2002, p. 10: 
Quando se considera o contexto escolar específico da sala de aula, as 
atividades dos alunos, para cuja execução e persistência devem estar 
motivados, têm características peculiares que as diferenciam de outras 
atividades humanas igualmente de motivação, como esporte, o lazer, o 
brinquedo, ou trabalho profissional. 
 
Portanto, fica claro de que a motivação está ligada a intencionalidade, pois o 
homem busca de dentro de si uma força maior chamada motivo para realizar seus 
planos, e para alcançar seus objetivos, ou seja, em tudo há uma intenção. No 
entanto, o aluno em sala de aula, que motivos ele teria para ficar ali sentado por 
cinco horas, se não fosse à intervenção mediadora do professor de modo motivador. 
Os educadores visam que seus alunos cheguem a resultados, que no ambiente de 
sala de aula são frequentemente quantificados, como ocorre com as notas. De 
alguma forma a motivação do aluno tem relação com esse tipo de resultado. 
Adelman e Taylor (1983) apud Bzuneck (2001, p.14), porém, lembram o que todo 
educador já sabe por experiência própria que: 
 
Se o aluno é motivado a aprender alguma coisa, poderá chegar a resultados 
surpreendentes, mais do que poderia prever com base em outras 
características pessoais. Já o aluno desmotivado apresentará 
subrendimento em suas aprendizagens, ou seja, terá um desempenho 30 
medíocre, abaixo de sua capacidade, fato particularmente lamentável 
quando se trata de alunos talentosos. 
 
Tal declaração acima mostra-nos o quanto a motivação é relevante para a 
aprendizagem, pois mesmo o aluno sendo talentoso se não estiver motivado, 
dificilmente ele aprenderá. No entanto, a motivação do aluno tem que ser cautelosa, 
24 
 
 
tem que ser na medida certa e com intencionalidade. E também deve-se evitar fazer 
uso de premiações ou meritocracia como forma de motivação. 
4.1.2 Motivação Do Professor Para Ensinar 
 
Partindo da premissa de que, um dos maiores desafios da educação hoje é 
prender a atenção dos alunos para os conteúdos pré-estabelecidos, a motivação do 
professor ao passar esse conteúdo, também não poderá ser deixado de lado, ao 
esquecimento. O professor não faz ideia do poder motivador que possui em sua fala, 
suas técnicas de ensino, seu entusiasmo diante dos alunos, sua postura de 
segurança ao transmitir os conteúdos, e até mesmo sua demonstração de alegria 
por estar ali exercendo sua função, tende a motivar o aluno para aprender. Embora 
sejam poucos os estudiosos que pesquisam sobre a motivação no contexto escolar, 
não é difícil encontrar autores como, Assunção e Coelho (2002), da área de 
psicologia que questionem a postura do professor diante do processo ensino 
aprendizagem. 
Tais autoras: Assunção e Coelho, 2002, p. 15, sobre tal assunto, esclarecem 
que: 
 
Seu método de ensinar, suas atitudes, o jeito de se relacionar com cada 
aluno, e até mesmo a frequência com ela fala com cada um, o interesse e o 
carinho que demonstra até sem querer, estariam influenciando todo o 
desenvolvimento afetivo da criança. Em consequência, ela estaria influindo 
sobre a formação do autoconceito positivo das crianças. 
 
É o educador um dos principais elos entre o aluno e o conhecimento. É 
tarefa deste profissional proporcionar condições para que o aluno construa sentido 
sobre o que está vendo em sala de aula, assim como, também do professor 
apresentar todos os, procedimentos cabíveis e pontos de ancoragem, para que os 
conteúdos sejam entendidos e fiquem na memória do aluno, pois só assim é que 
ocorre a aprendizagem. 
Pois segundo Candeloro, 2007, p. 10: 
 A boa sensação desse convívio qualitativo motivador atende a necessidades 
pessoais e profissionais. Ninguém se esquece do outro que o impulsionou, 
cobrando- lhe com vigor, aos resultados e ao aperfeiçoamento. 
25 
 
 
 
No Entanto, na maioria das vezes os professores escolhem colocar a culpa 
no aluno pela não aprendizagem, em vez de assumir que poderá ser sua a culpa, e 
que por meio de uma simples mudança de método ou mesmo a sua didática possa 
vir a ter uma maior eficácia fazendo com que esse aluno aprenda. O profissional 
educador que é dinâmico, pode sim mudar a maneira de o aluno encarar o processo 
ensino-aprendizagem, e ficar motivado a aprender, a querer mais e sentir-se feliz por 
aprender. Ressalta-se que, a motivação é um instrumento para a aprendizagem 
porque de fato, ela é necessária para aprender, da mesma forma que com fome ou 
com sede fatores internos, não se aprende, sem a motivação também não, ou da 
mesma forma que sem conhecer as letras jamais formaremos palavras‒fatores 
externos. A motivação precisa ser assumida dia- a- dia, Candeloro (2007), afirma 
que: “Assim como o talento, a motivação é outro fator a ser cuidado e posto em 
prática diariamente. Afinal, somos tão fáceis de ser motivados como desmotivados” 
(p. 19). É relevante ressaltar que o professor precisa reconhecer seu papel enquanto 
referência para a criança. Não há como negar que a criança se espelha na imagem 
do professor. Segundo Wallon (2010), “[...] a criança só imita as pessoas por quem 
sente profundamente atraída ou as ações que a cativaram. Na raiz de suas 
imitações há amor, admiração e também rivalidade” (p.144). 
O professor cativante, então, é capaz de evitar que os seus alunos fiquem 
desmotivados. O professor que realmente quer trabalhar busca todo recurso 
existente, e não são poucos, para assegurar a atenção de seus alunos, de modo a 
tornar a sala de aula um ambiente motivador e facilitador do conhecimento. Há 
recursos, ferramentas motivacionais vinda de fatores internos como a fala, atitudes, 
gestos e externos jogos, brincadeiras, ambiente acolhedor, que auxiliam na 
aprendizagem da criança de forma motivadora. Ressalta- se que, sem motivação 
não há aprendizagem. Atualmente, o professor tem ao seu alcance uma diversidade 
de recursos a seu favor, basta transformá-los em técnicas de motivação. Estes 
recursos são os materiais pedagógicos como, jogos, brinquedos adaptados para o 
ensino, as tecnologias da informação, e muitos outros. Porém a técnica de 
aprendizagem mais relevante começa bem antes do professor chegar à sala de 
aula. É a técnica do planejamento. 
26 
 
 
Aquele educador que tem a preocupação em planejar, é de fato um 
educador quecria com antecedência possibilidades de tornar suas aulas mais 
interessantes e atraentes para o aluno, de modo a favorecer a aprendizagem de 
ambos. A arte do planejamento no contexto escolar surgiu para organizar os 
conteúdos, porém seu resultado é positivo em todos os sentidos. Esse resultado 
positivo deu origem à pedagogia de projetos que atualmente é umas das formas de 
motivar o aluno para aprender. Visto que, ao ensinar também se aprende, logo, esse 
processo estaria favorecendo o aluno e o professor. 
 
27 
 
 
5 COMO ACONTECE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM? 
 
Pode-se assegurar que a aprendizagem acontece por um processo cognitivo 
imbuído de afetividade, relação e motivação. Assim, para aprender é imprescindível 
“poder” fazê-lo, o que faz referência às capacidades, aos conhecimentos, às 
estratégias e às destrezas necessárias, para isso é necessário “querer” fazê-lo, ter a 
disposição, a intenção e a motivação suficientes. 
Portanto, o aprender com compreensão é um processo pessoal, que 
acontece no íntimo de cada um, exigindo que o aprendiz pense por si próprio. 
Assim, para a Psicologia Cognitiva, simplesmente receber informações de um 
professor não é suficiente para que o aluno aprenda com compreensão, porque, 
nesse caso, a criança fica passiva, (mera receptora) não pensa com a própria 
cabeça. Caracterizando o que Paulo Freire mencionava de Educação bancaria. 
A Psicologia estudou também quais objetos ou atividades ajudam na 
aprendizagem. Ela tem mostrado que o pensamento e o aprendizado da criança 
desenvolvem-se ligados à observação e investigação do mundo. Quanto mais a 
criança explora as coisas do mundo, mais ela é capaz de relacionar fatos e ideias, 
tirar conclusões, ou seja, mais ela é capaz de pensar e compreender. É visível o 
quanto os princípios psicopedagógicos que estimulam as crianças a aprender, estão 
inter-relacionados e são interdependentes, sendo eles a autoestima, motivação, 
aprendizagem e disciplina. 
No campo afetivo, se devem auxiliar as crianças a criarem sentimentos 
positivos em relação a si mesmos. Quando a criança se sente útil e segura, o 
processo de aprendizagem escolar estará garantido. Sendo assim, a afetividade e 
atenção dos pais são muito importantes. 
No campo cognitivo, se deve enriquecer e ampliar o vocabulário da criança. 
O aprendizado de novas palavras tem como objetivo possibilitar a obtenção de 
melhores resultados na escola e ajudar a criança a ordenar o pensamento em 
função do mundo em que está inserida. É necessário ainda, valorizar o 
desenvolvimento do raciocínio lógico - matemático, da psicomotricidade, e do 
aspecto sócio emocional contribuindo adequadamente para que a criança seja 
28 
 
 
ajudada amplamente, onde todas as partes do desenvolvimento são atendidas no 
momento certo. O ser humano aprende o tempo todo, e as crianças também, mas 
não necessariamente aquilo que os pais tentam ensinar-lhes de forma intencional. 
O processo ensino-aprendizagem nem sempre é direto, nem tudo que se 
ensina, se aprende, e às vezes aprendem-se coisas que não se pretendem ensinar. 
E nada mais enriquecedor do que propor atividades criativas e desafiadoras que 
podem acontecer em qualquer lugar, até mesmo na areia da praia. 
O lúdico através de jogos, brincadeiras, músicas, e dramatizações são muito 
motivadores, devendo acontecer em casa e na escola, em especial na sala de aula, 
onde a aprendizagem vira ofício do brincar e a vida escolar um enorme prazer. 
É necessário identificar quais atividades são relevantes para modificar o 
comportamento da criança e despertar o seu interesse, pois montar um quebra-
cabeça pode ser gratificante para uma criança, mas pode ser um castigo para outra; 
o que revela o caráter subjetivo do reforço. 
Aprende-se também por meio da observação, por modelos e ações dos 
outros. A aprendizagem por observação explica também certas tendências 
agressivas das crianças, os impulsos consumistas induzidos pela publicidade e 
determinadas condutas consideradas antissociais, entre outras manifestações de 
comportamento. 
É por meio da Experiência, da Observação e da Exploração de seu 
ambiente, que a criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura 
seus esquemas de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos o que 
favorece e muito, o desenvolvimento intelectual da criança, principalmente, na fase 
pré-escolar. 
Sabe-se ainda, que as crianças pensam de maneira diferente dos adultos, 
que cada criança pensa diferentemente de outra, uma vez que são universos 
distintos, e que o pensamento evolui, passa por estágios e em cada estágio, a 
criança tem uma maneira especial de compreender e explicar as coisas do mundo. 
29 
 
 
Assim, para ter bons resultados acadêmicos, os alunos necessitam de 
colocar tanta voluntariedade como habilidade, o que conduz à necessidade de 
integrar tanto os aspectos cognitivos como os motivacionais. 
A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, 
entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o 
meio em que se encontra inserido, principalmente, seus professores e colegas. Nas 
situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de 
ação no sentido de apropriar-se do conhecimento. 
Conforme Ferreira (1986, p. 55) define aprendizagem como: Aprendizado; 
ato ou efeito de aprender; tomar conhecimento de; reter na memória mediante o 
estudo, a observação ou a experiência; tornar-se apto ou capaz de alguma coisa em 
consequência de estudo [...] 
Porém, dentro deste contexto de aprender há a necessidade de se colocar 
alguns outros novos elementos; como sendo: a atenção, o interesse, o incentivo, a 
motivação e a inteligência. É bem verdade que cada um destes fatores por si só 
necessitariam de uma longa explanação, já que são conceitos que necessitam de 
uma definição, todavia, não se pode ater a esta linha de estudo já que o assunto em 
questão é a Influência Da Motivação No Processo Ensino Aprendizagem, e estes 
temas aparecem apenas como elementos norteadores dentro do processo de 
aprendizagem. 
A autora Bock (1999, p. 120) destaca que a motivação continua sendo um 
complexo tema para a Psicologia e, particularmente, para as teorias de 
aprendizagem e ensino. 
A motivação é um fator que deve ser equacionado no contexto da educação, ciência 
e tecnologia, tendo grande importância na análise do processo educativo. 
A motivação apresenta-se como o aspecto dinâmico da ação: é o que leva o sujeito 
a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação, a orientá-la em função de certos 
objetivos, a decidir a sua prossecução e o seu termo. 
Bock,1999, p.121): afirma que: 
A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, 
a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o 
objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre 
30 
 
 
um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, 
um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. A motivação 
está também incluído o ambiente que estimula o organismo e que oferece o 
objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que 
aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade. 
 
Assim, percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos educadores 
de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos 
educandos a este nível. 
Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que 
atrai a criança, aquilo do que ela gosta, como modo de privilegiar seus interesses. 
 Daí a motivação passa a ser, também, umtrabalho de atrair, encantar, 
prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como 
forma de engajá-la no ensino. 
Nessa teoria, a atuação do professor ou instrutor passa a ser fundamental 
para que se possa alcançar, de fato, o desenvolvimento da aprendizagem dos 
alunos. Para tanto, afirma Bruner (1969), que tal profissional deve se responsabilizar 
pela criação de técnicas que sejam capazes de auxiliar no desenvolvimento 
intelectual da criança. 
Para ele, a aprendizagem está ligada ao desenvolvimento intelectual do 
aluno e o princípio desta aprendizagem está nas mãos do professor, que deve 
organizar sua teoria e estruturá-la para que os alunos dominem um determinado 
assunto. Assim, é o educador o principal responsável pelo desenvolvimento 
intelectual dos alunos. 
Além do mais, ele também põe nas mãos do professor a responsabilidade 
pela motivação dos alunos em situação de aprendizagem. Assim, entende que a 
aprendizagem se efetiva diante de situações desafiadoras, motivadoras da vontade 
de aprender. 
O referido autor afirma ainda, que existem dois tipos de motivação: a 
intrínseca e a extrínseca. 
A motivação intrínseca fala da motivação interna do aluno, ou seja, de sua 
predisposição natural para a aprendizagem. Tal motivação pode se dar a partir de 
31 
 
 
algum interesse pessoal do aluno em conhecer o conteúdo apresentado, por 
exemplo. 
Já a motivação extrínseca, por sua vez, fala da motivação produzida no 
aluno a partir de ações externa ao mesmo, o que significa dizer que o interesse em 
conhecer o conteúdo não existia antes da introdução do estímulo motivador. Tal 
motivação pode ser produzida a partir de uma atividade proposta pelo educador, por 
exemplo. Seria isso justamente o que Burner esperaria dos educadores: que 
estivessem atentos à produção constante de motivações capazes de atrair os 
estudantes para a situação de aprendizagem. 
Assim sendo, o trabalho do professor deve ser o de estimular os alunos para 
novas descobertas, provocando o interesse pela matéria a ser apresentada, o que 
requer do professor ser um aprofundado conhecedor dos conteúdos a serem 
apresentados em cada uma das matérias que leciona. 
32 
 
 
6 MOTIVAÇÃO DO ALUNO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
O Processo Ensino-Aprendizagem está diretamente ligado à motivação, ao 
interesse como também à necessidade da criança. Portanto, para que aconteça 
desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança, deve-se além de respeitá-la, 
encorajá-la à autonomia e pensamento crítico, levando em consideração o fato de o 
desenvolvimento depender do equilíbrio afetivo; é ai onde entra o papel do professor 
democrático, onde o mesmo deve se policiar quanto ao incentivo no 
desenvolvimento da capacidade critica de seu aluno não podendo assim ser omisso 
a tal questão, deve ainda despertar a curiosidade para a pesquisa e leitura do 
mesmo. Neste contexto certamente os educandos se transformarão em sujeito 
concretos da elaboração e reelaboração do saber 
ensinando. O professor deve acima de tudo ser um pesquisador. O ofício de ensinar 
exige busca, investigação, pesquisa, propiciando-lhe ultrapassar o estágio da 
consciência ingênua, passando para o estágio da curiosidade epistemológica. Paulo 
Freire (1996) reafirma e defende a pesquisa como meio que permite conhecer o não 
conhecido, oportunizando a revelação do novo. Percebe-se ai, que ensinar exige do 
educador a consideração, dentre outros, de dois importantes aspectos: os saberes e 
as competências. Portanto, A ação docente nesta sociedade do conhecimento tem o 
objetivo direto de formar e formar-se para a cidadania. 
 Como afirma Freire (1996, p. 59). “respeito à autonomia e à dignidade de 
cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceber uns 
aos outros”. 
Segundo Wadsworth (1992, p. 32) A motivação é ainda um conjunto de 
variáveis que ativam o comportamento e o norteiam em determinado sentido para 
poder alcançar um determinado objetivo. Refere-se às forças que agem sobre um 
organismo, ou dentro dele, para iniciar e direcionar o comportamento. 
Segundo Sara Pain( 1985, p.16): 
No nível social podemos considerar a aprendizagem como um dos pólos do 
par ensino-aprendizagem, cuja síntese constitui o processo educativo. Tal 
processo compreende todos os comportamentos dedicados à transmissão 
da cultura, inclusive os objetivados como instituições que, específica 
(escola) ou secundariamente (família), promovem a educação. Através dela 
33 
 
 
o sujeito histórico exercita, usa utensílios, fabrica e reza segundo a 
modalidade própria de seu grupo de pertencimento. 
 
Assim, a aprendizagem pode ainda ser aprendida como um processo ou 
como um produto. Ao se referir a um acumulo de teorias, ideias e conceitos o 
conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como 
todo produto é indissociável de um processo, pode-se então olhar o conhecimento 
como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior 
ao indivíduo. 
Vygotsky (1991, p.101) afirma que: 
 
[...] o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por 
nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de 
cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão 
plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando 
entendemos sua base afetivo. 
 
Desta forma, partindo da linha de raciocínio de Vygotsky o processo de 
aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do individuo com 
o mundo está sempre medida pelo outro, não havendo como aprender e apreender 
o mundo se não tivermos o outro, aquele que fornece os significados que permitem 
pensar o mundo a nossa volta. 
Bock (1999, p.121) afirma que: 
 
A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, 
a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o 
objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre 
um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, 
um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. A motivação 
está também incluído o ambiente que estimula o organismo e que oferece o 
objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que 
aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade. 
 
Entende-se, então, que a escola necessita adequar seu processo de ensino-
aprendizado aos seus objetivos, contudo, voltado ao nível de desenvolvimento da 
criança, e cujas interferências provoquem avanços que não ocorreriam 
34 
 
 
espontaneamente. Vygotsky considera qualquer modalidade de interação social, 
como forma produtiva para promoção do aprendizado. Também, destaca que a 
ligação existente entre o indivíduo e seu ambiente sociocultural pode funcionar como 
estímulo externo à aprendizagem. Desta forma, a motivação será sempre válida no 
processo ensino-aprendizagem como incentivo para desencadear impulsos no 
interior da criança a fim de predispô-la a querer participar de atividades escolares 
pelo educador e, para isto, vale observar o momento e o tipo certo de estímulo a ser 
utilizado. Vale frisar que, além de ser competente em seu campo de conhecimento 
específico, o professor deve conhecer a dinâmica do comportamento humano, 
especialmente em situação de sala de aula. Em seu quadro de referência, deve 
estar os princípios validados de uma ou mais teorias sobre a motivação, para que 
possa realizar de maneira eficiente sua atividade pedagógica. 
Logo é fato de que ao sentir-se motivado o individuo passa a ter vontade de 
executar algo e se torna ainda capaz de manter o esforço indispensáveldurante o 
tempo necessário a atingir o objetivo proposto. 
35 
 
 
7 COMO TRABALHAR A MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA 
 
Partindo da premissa de que a atividade acadêmica se realiza de forma 
coletiva e em um contexto social, desta forma o professor precisa e deve 
proporcionar um “ambiente motivador”. Isto significa desenvolver em sala de aula 
situações de aprendizagem em que o aluno tenha papel ativo na construção do seu 
próprio conhecimento, usando adequadamente os recursos didáticos, a avaliação 
formativa, as estratégias de ensino e o conteúdo, proporcionando atividades 
desafiadoras. Como afirma Paulo Freire: (1996, p. 22), “...ensinar não é transferir 
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua 
construção”. 
No entanto o professor é, por excelência, o principal agente motivador. 
Precisa estar motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar 
dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz. O educador deve ser aquele que 
estabelece uma relação de afetividade com o aluno, que busca por em movimento 
todo o potencial interno do indivíduo. Se o clima de calor humano, desenvolvido pelo 
professor, é percebido no processo de interação, passando a imagem de pessoa 
digna de confiança, amistosa, é provável que os estudantes se esforcem para 
retribuir às suas expectativas. Comentários descabidos e desagradáveis por parte 
do educador somente irá comprometer a autoestima do aluno e reforçam o 
sentimento de incompetência. 
Como afirma Paulo Freire (1996, p. 67): 
O meu respeito de professor à pessoa do educando, à sua curiosidade, à 
sua timidez, que não devo agravar com procedimentos inibidores exige de 
mim o cultivo da humanidade e da tolerância. Como posso respeitar a 
curiosidade do educando se, carente de humildade e da real compreensão 
do papel da ignorância na busca do saber, temo revelar o meu 
desconhecimento? Como ser educador, sobretudo numa perspectiva 
progressista, sem aprender, com maior ou menor esforço, a conviver com 
os diferentes? 
 
A qualidade das relações que se estabelecem no interior da sala de aula tem 
implicações na motivação do aluno. As pessoas procuram sentirem-se aceitas pelos 
36 
 
 
outros. Podemos chamar isso de motivação de filiação, ou seja, a necessidade que 
a pessoa tem de se sentir aceita e valorizada. 
É preciso ainda levar em consideração que fatores socioeconômicos e 
biológicos também condicionam a motivação. O educador não pode considerar o 
problema do desinteresse do aluno apenas como uma questão psicológica. A falta 
de motivação pode ocorrer, também, pela não satisfação de necessidades como 
fome, cansaço e afeto. O importante é avaliar cada caso e procurar resolvê-lo na 
medida do possível. 
É cabível ainda neste contexto disciplinar abordado que motivar significa 
ainda, preparar atividades que desenvolvam uma aprendizagem significativa, pois 
serão elas que determinarão o nível de motivação dos alunos. Na vida, a 
aprendizagem não tem limites, usa da imaginação para ver e sentir, com toda 
liberdade possível, agrupando a parte emocional com a intelectual e o pensar com o 
fazer. Todavia, Gasparin (2001), ressalta que esse impulso termina quando o 
assunto é aula, disciplinas e tarefas. Parece acabar na escola toda liberdade, devido 
às regras pré-estabelecidas para priorizar a vida intelectual, o raciocínio e a lógica. 
No entender do autor citado, a escola parece ser um ambiente isolado do mundo, no 
qual a emoção e o sentimento não fazem parte, e o que vale é o conhecimento 
científico, e não, necessariamente, os conhecimentos transformados em solução 
para problemas da vida prática. 
 Assim sendo, os professores devem estar preparados para desenvolver uma 
aprendizagem significativa, utilizando-se de técnicas variadas com métodos de 
trabalhos dialéticos. As estratégias de aprendizagem variam de acordo com a 
intenção que o aluno enfrenta a tarefa, intenção de estabelecer relações entre o que 
lhe é apresentado e o que sabe intenção de cumprir estritamente as exigências dos 
professores, entre outras. De acordo com Coll (1999), muitas intenções têm sido 
relacionadas à motivação intrínseca e extrínseca, como se fosse algo que o aluno 
possuísse. Entre as situações sociais, incluem para o aluno pessoas significativas 
como, professores, colegas e outros de seu meio. Essa relação diz respeito ao fato 
de que, o aluno estar ou não motivado, não é uma responsabilidade única. De 
acordo com estudos de Coll (1999), cada situação concreta trazida pelo aluno não 
se identifica exclusivamente com os instrumentos intelectuais de que dispõe 
37 
 
 
professor e aluno no processo de aprendizagem, envolvendo, também, o de caráter 
emocional, correlacionados com as capacidades de equilíbrio pessoal. Mesmo 
sendo construídos significados sobre os conteúdos de ensino, também se constroem 
representações sobre eles mesmos, em que aparecem como pessoas competentes, 
interlocutores interessantes, seus professores e colegas, estando estes preparados 
e capazes para resolver os problemas colocados. 
Pode-se afirmar que, quando se aprende o conteúdo, também se aprende 
que é possível aprender ainda mais, gerando satisfação pessoal. Na motivação para 
aprendizagem, um fator importante é o autoconceito que se refere ao conhecimento 
de si mesmo, incluindo o juízo valorativo chamado de autoestima. A relação entre o 
autoconceito e o rendimento escolar resulta na escola, no progresso esperado pelos 
professores. 
Esse autoconceito, citado por Coll (1999), é aprendido durante as 
experiências da vida, vinculadas aos pais, irmãos, professores, colegas e amigos, 
aos quais a pessoa tece a visão de si mesma. Desta forma, as crianças elaboram 
essa visão através de um conjunto de atitudes pessoais em relação a ela mesma, se 
considerando simpática ou incômoda, esperta ou desajeitada. Muitos fatores 
contribuem para formar uma imagem reforçada ou modificada pela experiência 
cotidiana. 
Igualmente, quando o professor entra em uma sala de aula, traz consigo uma 
visão de seus alunos, que influencia aquilo que lhes vai propor a forma de propor e 
sua avaliação. Também, os fatores afetivos são fundamentais na representação 
construída pelos alunos sobre seus professores: a disponibilidade, o respeito e o 
afeto a eles transmitidos, a capacidade de mostrar, ser acolhedor e positivo. O peso 
desses fatores é tanto mais elevado, quanto mais baixo o nível de escolaridade. 
Conforme Coll (1999), os professores confiam que sua influência e controle 
são maiores sobre os considerados bons alunos. Seus êxitos são considerados 
pelos professores a causas internas, e seus fracassos a causas externas; da mesma 
forma, o esforço, embora não seja brilhante, é conseguido em função do esforço. 
Esse padrão pode ter alguma consequência. O fracasso do aluno deve-se ao 
fato de que, num determinado dia esteve um pouco distraído, ou a tarefa esteve 
38 
 
 
complicada, e neste momento, deve o professor intervir para ajudá-lo, sanando suas 
dúvidas e incentivando-o. Tal intervenção pode possibilitar não só a aprendizagem, 
mas também a experiência emocional de ter aprendido. Todavia, quando, tal 
fracasso é atribuído à falta de capacidade do aluno, a atuação do professor pode ser 
diferente, pois, ao se apoiar na escassa confiança do aluno para aproveitar as 
ajudas, aquele se dispersa e deixa-o agir individualmente. 
 
 
39 
 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente trabalho buscou refletir a partir de pesquisas bibliográficas 
embasamentos para o desenvolvimento deste estudo que apresenta como tema 
central a Influência Da Motivação No Processo Ensino Aprendizagem. Onde foi 
possívelentender um pouco sobre o processo de aprendizagem, como isso ocorre e 
suas complexidades. Assim, foi possível apresentar os efeitos que a motivação tem 
dentro deste processo de ensino e aprendizagem, motivação esta que deve partir 
desde a família sendo ampliada até a escola e não se limitando apenas a pais e 
professores, mas sobre tudo a todo aquele que está de forma direta ou indireta 
envolvido neste processo educacional. 
 Constata-se que ainda há um pouco de despreparo por parte de 
educadores, pais e demais componentes deste processo no que tange a questão 
motivação. Muitos não sabem ainda como lidar com tal processo, às vezes por 
desconhecer o que é certo e o que não é e, às vezes por falta de interesse mesmo. 
As famílias, na sua grande maioria não dispõem de uma estrutura onde suas 
crianças possam sentir-se motivadas, sendo que na maioria das situações, sequer 
os pais conseguem acompanhar as tarefas estudantis dos filhos, uma vez que 
precisam trabalhar para manterem suas famílias. 
Porém ficou claro de que a motivação é extremamente importante neste 
processo de ensino e aprendizagem, englobando escola, família e sociedade, já que 
é possível haver um estimulo no desenvolvimento das relações interpessoais destes 
indivíduos quando esse tripé (escola, família e sociedade) caminha de forma 
harmoniosa. 
É necessário que aconteça um envolvimento maior da equipe escolar, onde 
seja direcionado um olhar em torno do aluno e das circunstâncias de produção do 
conhecimento, ajudando o mesmo a superar os obstáculos que se interpõem ao 
pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura de mundo. 
 
 
40 
 
 
 
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