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Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professor: Celso Spitzcovsky
AULA 1 - 16/04/2015
NOÇÕES BÁSICAS: o único objetivo que a administração pode perseguir quando atua é a preservação nos interesses da coletividade. NUNCA em nome de próprio, apenas para coletividade.
ADMINISTRAÇÃO preserva o interesse público = legitimo. | preserva interesse individual = ilegal.
Se o ato for ilegal ele autoriza procurar seu direito no judiciário. Porém o judiciário só faz controle da sua legalidade. Ainda aquele que tenha sido atingido pelo ato, este sendo um ato legitimo o judiciário não pode julgar.
Só posso ter meu direito violado com objetivo de preservar o interesse publico.
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO, sobre o particular.Qual a conseqüência? 
Para preservar este interesse público a administração recebe do ordenamento jurídico, prerrogativas e obrigações que não se estendem aos particulares.
Exemplo: Som alto de um estabelecimento, o vizinho do local para tomar uma atitude deve procurar o judiciário, por si só não pode resolver. E se for o fiscal da prefeitura? Ele poderá lavrar o ato? SIM, pois ele atua em nome da coletividade.
Esta atuação tem uma prerrogativa, chamada de AUTO EXECUTORIEDADE, apenas a administração pública possui.
REGIME JURIDICO DA ADMINISTRAÇÃO
É o conjunto de regras envolvendo prerrogativas e deveres que incidem sobre o poder publico para preservação dos interesses da coletividade.
PRINCIPIOS DA ADMIMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Artigo 37, “caput”,CF. = LIMPE
Vão residir sobre todas as figuras que se encontram dentro da administração, como autarquias, economia mista, órgãos, fundações, entre outros.
LEGALIDADE: só faz o que a lei expressamente determina.
Para a administração editar um ato ela depende ou não de lei anteriormente expressa? SIM! Por exemplo, edital (ato administrativo) de concurso, para haver uma determinada exigência deve ser legal e valida, ou seja, expressa em lei.
Os atos estão subordinados a LEI.
SUMULA 686 STF, diz que teste psicotécnico, só ser houver expressado em lei anterior disciplinando a matéria.
LEGALIDADE DO PARTICULAR pode fazer tudo àquilo que a lei não proibi, sem necessidade de lei anterior, basta não proibir.
IMPESSOALIDADE: a administraçãopara preservar um interesse público, está proibida de estabelecer, promover discriminações gratuitas.
O concurso público é um exemplo de impessoalidade, melhor forma para ingressar na administração pública de forma impessoal. Bem como os chefes de setores devem ser impessoais ao pedido de qualquer realização de atividade, não podendo colocar sua vida pessoal na profissional.
OBS.: Há exemplo de impessoalidade para pagamento de credores, deve obedecer à ordem cronológica de precatórios.
MORALIDADE administrativa, ou seja, aquela ligada a preservação de interesse publico.
Existe uma espécie qualificada de imoralidade a se dar o nome de improbidade administrativa, sinônimo de desonestidade administrativa.
Qual e o elemento comum de qualquer desonestidade? O DOLO.
Sem o dolo não tem configuração de improbidade.
Improbidade: lei 8429/92
PUBLICIDADE: para preservar o interesse publico a administraçãoé obrigada da aparência em relação a todos os seus atos e a todas as suas informações armazenadas em seus bancos de dados.
Isto só pode ocorrer para preservar o interesse público.
Artigo 5º,inciso XXXIII,CF – clausula pétrea – “todos tem direito de receber informações de interesse individual, coletivo e geral...”
Informação indevidamente negada pode ir ao judiciário, através de habeas data? Depende, pois o habeas data você usa quando e negada ao seu respeito. Se a informação de caráter pessoal a garantia utilizada e o MS.
As informações só podem ser negadas quando tem o objetivo de proteger administração pública. 
EFICIÊNCIA: para preservar a administração pública é obrigada a manter ou ampliar a qualidade de obras ou seu serviço com o controle de gastos. Sinônimo de inconstitucionalidade, sendo atingido pode ir ao judiciário procurar os seus direitos.
Artigo 37, XI, CF – não pode ultrapassar o teto dos Ministros, que hoje esta em torno de 33 mil, SALVO empresas mistas, publica, entre outros.
BENS PÚBLICOS
DEFINIÇÃO: Bens públicos são todos aqueles que se encontram dentro da Administração Pública – Artigo 98, CC. Logo, não é o mesmo dos bens particulares.
REGIME JURIDICO (REGRAS):
ALIENABILIDADE: bens públicos não podem ser alienados. EXCEÇÃO: Para preservar o interesse publico. Excepcionalmente por licitação.
IMPRESCRITIBILIDADE: bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião.
IMPENHORABILIDAADE: significa que bens públicos não podem ser penhorados. Por que não? Para não prejudicar a continuidade da prestação de serviços públicos. EXCEPCIONALMENTE a penhora será possível quando não prejudicar a continuidade da prestação de serviço.
PRINCIPAL CLASSIFIÇÃO:
Artigo 99, CC
Leva como critério a sua DESTINAÇÃO, podendo ser classificados bens de USO COMUM; USO ESPECIAL; USO DOMINICAL.
USO COMUM: são aqueles destinados ao uso de toda população. Sendo que este uso pode ser gratuito ou oneroso. Exemplo: De uso gratuito, rua das cidades, você não paga para circular por elas; de uso oneroso, as estradas, você paga para usá-las através de pedágio.
USO ESPECIAL: são aquele que tem uma destinação especifica, podendo ser gratuito ou oneroso. Exemplo de uso gratuito: repartição pública, fóruns, bibliotecas, escolas, entre outros. Exemplo de uso oneroso: aeroporto, estádios, etc.
BENS DOMINICAIS: são aqueles que não têm nenhuma destinação incidindo sobre eles, chamadas terras vazias, com seu nome técnico de devolutas.
DESTINAÇÃO, sinônimo de AFETAÇÃO (maneira que é cobrado no exame). Logo, afetar o bem significa a ele atribuir uma destinação, ou seja, desafeta tirar dele aquilo que restitui. Só não cabe para bens dominicais.
INSTRUMENTOS PREVISTOS PARA TRANSFERENCIA DO USO DE BENS PÚBLICOS PARA PARTICULARES (NO ORDENAMENTO JURIDICO)
AUTORIZAÇÃO DE USO: é o ato administrativo unilateral discricionário (liberdade para fazer um juízo de valores, conveniência e oportunidades) e precário (não tem prazo determinado, ou seja, significa que pode ser desfeito a qualquer momento sem pagamento de indenização) através do qual transfere-se o uso de bens públicos para particulares, no interesse predominantes deles. Exemplo: fechamento de uma rua para evento cultural/religioso. Sem esta autorização será um fechamento ilegal
PERMISSÃO DE USO: “ato administrativo unilateral discricionário e precário, através do qual transfere-se o uso de bens públicos para particulares, no interesse predominante da coletividade. Exemplo: permissão de uso para ambulância; permissão de uso de mesas e cadeiras na calcada de uma restaurante, se este não atrapalhar a circulação dos pedestres.
CONCESSÃO DE USO: é um contrato administrativo através do qual transfere-se por prazo determinado o uso de bens públicos para particulares, ou seja, é bilateral, com prazo e desfeito fora do prazo cabe indenização. Exemplo: um comércio no aeroporto; construção de uma lanchonete no zoológico; cemitério. 
Logo,os três permitem o uso de particulares.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professora: Patrícia Carla
AULA 2 - 23/04/2015
ATOS ADMINISTRATIVOS
É uma declaração unilateral de vontade da administração, ou seja, a administração publica precisa se comunicar, esta comunicação se da através de ATOS. Por exemplo: editais de concursos, multa, entre outros.
ELEMENTOS ou REQUISITOS DE VALIDADE
OBS: Sem estes elementos o ATO será NULO.
COMPETÊNCIA: a mesma coisa que sujeito/agente competente. A competência decorre da lei. Logo, competência é a atribuição para o exercício de determinado atividade. Por decorrer da lei, não pode ser modificada por vontade das partes. E intrasferivel e imprescritível, ou seja, não prescreve pelo não uso.
Delegação e avocação de competência esta prevista na lei 9784/99 (Processo Administrativo Federal), trabalha a competência em seus artigos 11 a 15. Delegação: o ato delegaçãoocorre no mesmo nivel hierárquico ou para um subordinado (dois agentes, A1 e A1, o A1 (agente delegante) ato de delegação a outro A1 (agente delegado), sendo este um ato formal. 
(?) Posso falar que quando delego a uma acumulação de competência? SIM!
OBS: A delegação é temporária.
(?) Delego toda a minha competência? Não, é parcial.
CIRCUNSTACIAS de delegação: Por questão de índole, territorial (...)
NÃO É POSSÍVEL DELEGAR: (1) Decisão de recurso administrativo; (2) edição de ato de caráter normativo; (3) competência exclusiva (competência em razão da matéria). – Artigo 13, da Lei 8794/99.
Posso delegar competência, mas existe também o instituto da avoção, no qual, retira competências. De quem? Do ‘meu’ subordinado. A avoção só pode ocorrer em circunstância excepcionais e devidamente motivado, justificável. Sendo esta apenas em seu subordinado. – Artigo 15 da presente lei.
FINALIDADE: é o interesse publico, a administração publica deve sempre buscar o interesse publico.
FORMA: a regra é que seja escrito, mas pode haver exceção, por exemplo, a faixa de pedestre.
MOTIVO: A motivação é um Principio que rege a administração publica previsto na Lei 8794/99. O que leva a administração publica a praticar o ato; é a justificativa do motivo
(?) Será que todos os atos precisam desta motivação? TODOS, exceto o Cargo em comissão, e de livre nomeação e de livre exclusão.
ATENCAO: Quando a administração motiva seus atos, estas devem ser verdadeiras, caso contrario o ato administrativo será anulado, pela teoria dos motivos determinantes, aquela que serve para anular o ato.
MOTIVO DIFERENTE DE MOTIVAÇÃO 
Objeto: a mesma coisa de conteúdo do ato administrativo.
ATENÇÃO: Deve haver todos os elementos/requisitos para o ato administrativo.
ATRIBUTO DO ATO ADMINISTRATIVO: são qualidades do ato administrativo.
São eles:
PRESUNÇÃO: Presunção de legitimidade; presunção de veracidade. E relativa à presunção, pois presumimos, ou seja, os atos administrativos podem ser questionados.
AUTOEXECUTORIEDADE: Se divide em executoriedade e exigibilidade. Executoriedade: quer dizer que a administração pública executa seus próprios atos independentemente de autorização do poder judiciário. Exemplo: a mercadoria em um supermercado com a valida vencida, a própria administração publica competente ira aplicar a multa e recolher os produtos. Em casa de não pagar a multa o que acontece? Multa não tem executoriedade, a pessoa paga quando pode ou para a administração publica excetuar esta multa devera ocorrer ao judiciário.
(?) Os contratos públicos tem penalidade, uma delas é a multa, quando aplicada e executada imediatamente, ou seja, neste caso poderia retirar os produtos das prateleiras ou do próprio caixa. ATENÇÃO: As multas previstas nos contratos administrativos têm executoriedade.
TIPICIDADE: os atos devem ser típicos, praticados em conformidade dentro da lei.
IMPERATIVIDADE: os atos administrativos na supremacia, no poder de império. São todos? Não!
EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO:
	ANULAÇÃO
	REVOGAÇÃO
	Quando o ato é anulado? Quando ele for ilegal, ou seja, quando violar a lei e princípios.
	Quando o ato é revogado? Quando ele e legal, por questões de oportunidades e conveniência.
	Quem vai anular o ato administrativo? A própria administração pública, porque ela trabalha com a sumula 473 do STF. OU o poder judiciário. 
	Quem vai revogar o ato administração? A própria administração pública, ainda dentro a súmula 473 do STF. ATENÇÃO: Judiciário não revoga ato administrativo, mas (o judiciário) revoga seus próprios atos.
	Quais são os efeitos da anulação? São “extunc”, aqueles que retroagem. 
	Quando são os efeitos de revogação? São “ex nunc”, não retroagem.
	Existe prazo para anular dos atos administração? Existe, prazo decadencial de cinco anos. – Artigo 54, lei 9784/99. A contar da data em que o ato foi praticado.
	Existe prazo para revogação dos atos administração? Não tem prazo.
Dois atos importantes são eles:
ATO VINCULADO: aquele totalmente amarrado na LEI. Por exemplo: aposentadoria do servidor público aos 70 anos, a famosa aposentadoria compulsória.
(?) Ato vinculado pode ser anulado? Se violar a lei, SIM! Podendo ter o controle de legalidade (anulação). Pode ser revogado? Não! Não tem oportunidade e nem conveniência.
ATO DISCRISCIONÁRIO: aquele em que tenho lei, mas também tenho a chamada oportunidade e conveniência, ou seja, tenho escolha. Por exemplo: licença do servidor público para tratar de assuntos particulares.
(?) Ato discricionário pode ser anulado? Se violar a lei, SIM! Podendo ter o controle de legalidade (anulação). Pode ser revogado? Sim! Podendo sofrer controle de mérito, revogação.
PODERES DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA
Adotadas de poderes e prerrogativas.
Sendo eles:
PODER VINCULADO: quando pratica um ato vinculado, a administração pública esta em seu exercício do poder vinculado.
PODER DISCRISCIONÁRIO: quando pratica um ato vinculado, a administração pública esta em seu exercício do poder vinculado.
PODER HIERARQUICO: poder interno, por ser aplicado internamente a administração pública. Aquele que fiscaliza, corrigi, delega, avoca e coordena. Havendo irregularidade ele ira PUNIR e passando assim para o poder disciplinar. 
PODER DISCIPLINAR: poder interno, por ser aplicado internamente a administração pública. 
PODER REGULAMENTAR: Artigo 84, CF: INCISO IV – decreto regulamentar (vai explicar uma lei, através de decreto para sua fiel execução, podendo só explicar, não aumenta/diminuir a lei); VI – decreto autônomo (organização da administração publica e extinção de cargos vagos). (ATENÇÃO: Cargo é criado por lei e para extinguir é necessario lei, o cargo vago citado e uma exceção). / Decreto autônomo pode ser delegado para AGU; PGR e Ministros do Estado.
PODER DE POLÍCIA: chamada de polícia administrativa que incide sobre bens, atividades e serviços, sob pessoas. – Artigo 78, CTN, ao definir taxa, menciona o poder de policia.
Atributos deste poder de policia: coercibilidade (uso da força dentro da proporcionalidade); autoexecutoriedade; discricionariedade (escolha da sansão a ser aplicada).
PODERES DA ADMINISTRACÃO - (Próxima aula)
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professora: Flávia Cristina
AULA 3 - 29/04/2015
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA:
Quem faz parte? Os chamados entes da Federação.
São eles:
UNIÃO;
ESTADOS; 
DISTRITO FEDERAL; 
MUNICIPIOS.
Todos são entes público.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA:
São eles: 
AUTARQUIA; 
FUNDAÇÃO PÚBLICA; 
EMPRESA PÚBLICA; 				São os clássicos do
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.	Decreto Lei 200/67
OBS: Costumam perguntar o conceito de Autarquia.
AGÊNCIAS REGULADORAS; 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS; 
CONSÓRCIO ÚBLICO COM PERSONALIDADE JURIDICA DE DIREITO PÚBLICO. – (11107/05).
ENTIDADES PARAESTATAIS OU ENTES DE OCUPAÇÃO:
SERVIÇOS SOCIAIS AUTONÔMOS – Por exemplo: SENAC. SESP, entre outros, aqueles chamados de Sistema S;
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS – Na esfera Federal regidas pela Lei 9637/98. Torna-se através de contrato de gestão;
OSCIP (ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADE CÍVIL DE INTERESSE PÚBLICO – Na esfera Federal regulamentada pela Lei 9790/99. Torna-se através de termo de parceria.
OBS: A principal diferença entra as Organizações Sociais e o OSCIP é o modo utilizado para se tornar esta entidade.
NÃO FAZER PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIREITA E INDIRETA:
PESSOAS PRIVADAS;
PARTICULARES;
SEM DIM LUCRATIVO;
NÃO EXERCE ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ORGÃO PÚBLICOS
Conhecido como CENTRO DE COMPETÊNCIA.
Exemplo: Ministérios; Secretárias, Delegacias; etc.
IMPORTANTE:Não tem personalidade jurídica.
OBS: Alguns órgãos têm capacidade processual para se defender, por exemplo, AGU.
DIFERENÇA ENTRE DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO:
Distribuição de competência de serviços.
	DESCONCENTRAÇÃO
	DESCENTRALIZAÇÃO
	Dentro de UMA só pessoa.
	MAIS de UMA pessoa. Por exemplo: Ministérios. Não tem personalidade jurídica.
AUTARQUIA:
Pessoa jurídicade Direito Público.
Criadas por lei especifica. – Artigo 37, XIX, CF. Por exemplo, IBAMA; INSS.
São criadas para desenvolver atividade típica da administração. – Decreto Lei 200/67.
REGRA: Respondem de forma OBJETIVA (não precisa comprovar culpa ou dolo).
Tem imunidade tributária recíproca (artigo 150, § 2º, CF), ou seja, não poderão instituir impostos sobre patrimônio, renda, serviços um dos outros.
OBS: A OAB não é chamada mais de Autarquia Especial, por não fazer parte da Administração Pública e sim uma pessoa “sui generis” (entidade ímpar).
FUNDAÇÃO PÚBLICA:
Pessoa jurídica de Direito Público. – Por exemplo: FUNDAI; Fundação Casa (antiga FEBEM); IBGE, etc.
Há alguns doutrinadores que defendem que a Fundação só pode ser pública ou privada, ou seja, sendo privado são chamados de GOVERNAMENTAIS que para professora é estranho.
A CF traz que a Fundação Pública será autorizada por lei especifica e a lei complementar que iram defender local que devem ser exercidas. – Artigo 37, inciso XIX, CF.
Responsabilidade OBJETIVA e tem imunidade tributária recíprocatambém.
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Pessoa jurídica de Direito Privado – autorizadas por lei, artigo 37, inciso XIX, CF.
Podem ser criadas para atuarem de forma completamente diferentes, podendo ser para exercer/prestadora de serviços públicos ouexplorar atividade econômica. – Artigo 173, CF (IMPORTANTE).
OBS: Posso ter as duas atuando na mesma área, por exemplo, Caixa Econômica, Banco do Brasil.
	EMPRESA PÚBLICA
	SOCIEDADE DE ECON. MISTA
	Capital: 100% público.
	Capital: Misto.
	Forma de Constituição: Qualquer forma.
	Forma de Constituição: Apenas S.A.
	Foro: Federal: Justiça Federal; Estadual ou Municipal: Justiça Estadual.
	Foro: Ela sempre será levantada na Justiça Estadual, independentemente de ser Federal, Estadual ou Municipal.
AGÊNCIA REGULAMENTADORAS:
Nada mais são que AUTARQUAIS ESPECIAIS.
Aquelas criadas para fiscalizar e regular determinados poder público. Por exemplo, o que a administração pública achar muito importante criará uma agência reguladora para tomar conta.
Pessoa que trabalham na Agência Regulamentadora é regida pela Lei 9986/2000. A Lei traz por exemplo: Mandato fixo, depende de Lei especifica.
AGÊNCIA EXECUTIVA:
É uma AUTARQUIA ou FUNDAÇÃO PÚBLICA que recebe este nome por ter apresentado um planejamento e celebrou um contrato de gestão.
CONSÓRICO PÚBLICO COM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO:
Regido pela Lei 11107/05.
É um contrato, no qual, as partes só podem ser entes da Federação.
Artigo 6º desta Lei: Este consórcio tem personalidade jurídica de direito público ou privado. Consórcio de Direito Público passa a ser a administração pública indireta, passando a ter uma natureza de Autarquia.
RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO:
“Alguém quer dinheiro” 	Não decorre de contrato, não foi nada combinado.
OBS¹: O Estado deve indenizar quando cometer atos ilícitos e lícitos, por exemplo, o Estado está construindo um metro, devido a está obra, ocorre uma rachadura em uma casa próxima a obra. Logo, a responsabilidade é do Estado, mesmo este ato sendo licito.
OBS²: Para o Estado ter responsabilidade (de indenizar alguém) a pessoa que atuar em nome do Estado precisa está em função publica.
TEORIAS:
A responsabilidade do Estado adotada no Brasil é objetiva, basta comprovar uma (a) ação; (b) um dano; (c) um nexo.
A responsabilidade do Estado para outros, se o Estado “fez alguma coisa” está ação tem responsabilidade objetiva. Feito por omissão, consideram-sesubjetiva, tendo que justificar a culpa da administração (a responsabilidade), ou seja, a falta de serviço.
Já se na guarda de pessoas ou coisas perigosas não importaria se foi causada por omissão (ação de Estado, ele responderá sempre de forma objetiva.
REGRA: Para a OAB em responsabilidade civil aplica-se no posicionamento da teoria número um.
TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO: significa que neste local são admitidas excludentes de responsabilidade. Quais seriam essas excludentes? 
Culpa exclusiva da vitima; caso fortuito/força maior; culpa de terceiros. Por exemplo: um local completamente sinalizado e alguém se acidenta, culpa da própria “vitima”.
TEORIA DO RISCO UNIVERSAL: não são admitidas excludentes de responsabilidade, sendo garantido universal.
REGRA: No Brasil aplica-se a Teoria de Risco Administrativo, porém alguns adotam que danos ao meio ambiente e atividade nuclear. - > responsabilidade integral.
AÇÃO DE REGRESSO:
A responsabilidade é subjetiva tendo que comprovar o dolo ou culpa. O Estado ingressando contra o seu agente terá que comprovar isto, pois a responsabilidade do agente é objetiva, por exemplo, pedreiro a responsabilidade pela rachadura da casa.
PRESCRIÇÃO
Qual o prazo o cidadão tem para processar o Estado? Alguns dizem três e outros cinco, porém adota-se cinco pelo decreto e a lei em que prevê. – Lei 9494/97.
Qual a prazo que o Estado tem para processar o seu agente? É imprescritível. – Artigo 37, XV, CF.
RESPONSABILIDADE DAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS:
Era em regra objetiva, porém o STF diz que é objetiva apenas quando quem sofreu for usuário, caso contrário é subjetiva. Logo, após, voltaram com a RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professor- Celso Spitzcovsky 
AULA 4 – 07/05/2015
LICITAÇÃO: Processo administrativo através do qual o poder público seleciona a proposta mais vantajosa para o interesse.
FUNDAMENTO:
Artigo 37º, inciso XXI da CF.
LEGISLAÇÃO:
Inteiramente disciplinada por lei. – A principal lei é 8666/93.
FASES:
EDITAL: Lei interna das licitações, ele contempla todas as leias uma vez publicadas, devem ser cumpridas por todos os participantes. – Tanto pelos licitantes e pelo poder público.
OBS: Principio da vinculação do edital.
REGRA: Irá marcar uma data para que os licitantes apresentem um documento pessoal. Veja na fase (b).
HABILITAÇÃO: Analisar os documentos de natureza pessoal de cada licitante. Documento de natureza jurídica, técnica, fiscal e financeira. – Artigos 27º a 31º da Lei 8666/93. Há dois resultados possíveis: 1) documentos em desordens, resultado de inabilitação (está excluído, fora do processo); 2) documentos em ordens, estará habilitado para a fase seguinte.
CLASSIFICAÇÃO: O pode público ira analisar as propostas comerciais. De quem? Apenas daqueles que foram habilitados, que continuaram na licitação. Há dois momentos: 1) momento da desclassificação (o poder público irá excluir as propostas irregulares, ou seja, a proposta em que estiver de desacordo com o edital e as propostas inexequíveis, aquela que não tem condição para ser executada); 2) momento do julgamento (a administração irá analisar as proposta que sobraram e ordena-las).
HOMOLOAÇÃO: Nesta etapa o processo da licitação é encaminhado para analise por uma autoridade superior. Se tratando da área Federal (o que a OAB pergunta) é o Ministro de Estado. Ficando irregulares/ilegalidade, a administração provoca anulação. Estando tudo dentro dos devidos conformes ele homologa, ratifica e confirma o resultado da licitação.
 ADJUDICAÇÃO: Encerra a licitação com a entrega de seu objeto para proposta vencedora.
OBS: Quem ganhou a licitação não tem direito a contratação, ou seja, a administração não está obrigada a contratar. Por tanto, se for fazer tem a preferencia, pela a ordem de classificação, logo o primeiro será aquele que ganhou a licitação.
MODALIDADES:
Artigo 22º da Lei 8666/93.
CONCORRÊNCIA: Qualquer pessoa participa.
Licitações internacionais ou para contratar uma concessão de serviços públicos; ou ainda a contratar uma parceria pública privada. OBS: as duas são utilizadas quando a administração quer transferir para o particular o poder público, ele fara isso através de concessão ou parceria publica privada. Tendo que escolher o melhor através da concorrência.
TOMADA DE PREÇOS: A lei diz no primeiro momento que somente poderá participar aqueles que estiverem cadastrados na administração. Aquelesnão cadastrados para se cadastrar devem ter os documentos em ordens e necessários, durante um ano poderá participar da tomada de preço, sendo este cadastrado (no prazo de um ano). A fase de habilitação é mais simplificada, tendo que verificar apenas se está cadastrado e no prazo de um ano.
CONVITE: A administração toma a inciativa de chamar pessoas, sendo o mínimo de três convidados. Se você não foi convidado e queira participar, você poderá fazê-lo desde que cadastrado; ou que manifeste a intenção de participar 24 horas antes da data marcada para a apresentação de documentos e proposto.
CONCURSO: Qualquer pessoa pode participar.
A única situação que o concurso pode ser utilizado é para escolha de trabalho técnico, artístico ou cientifico mediante remuneração. Por exemplo: Imagine que a Prefeitura de SP resolva abrir um concurso para o um projeto de arquitetura para revitalizar uma região da cidade, chamado de Cracolândia. Há várias atrações turísticas, porém é um bairro “perigoso”. Neste caso abre concurso, o considerado melhor é remunerado e executa o projeto.
LEILÃO: Qualquer pessoa participa.
Utilização do leilão para alienação de bens.
PREGÃO – 10520/02: Lei especifica criada após nove anos da Lei 8666/93. Justificado pela criação por tornar a licitação mais ágil, mais eficiente e mais transparente, DESTAQUE: (a) na área de habilitação (que aqui habilitação se resume ao preenchimento de uma declaração, onde o licitante diz está em dia em todas as suas obrigações. Ele declara e poder público acredita. Logo, todos aqueles que estiverem participando do pregão estão habilitados. Em causo de fraude, responde por falsidade ideológica); (b) classificação (a lei do pregão prevê apenas um critério, o de menor preço, sendo irrelevantes todos os outros quesitos. Apurada a proposta de menor preço, abre-se uma segunda rodada de competição, participando a proposta de menor preço e aquelas que estiverem até 10% acima da menor. Por exemplo: A = 10; B =10,1; C =11; D = 12, neste caso a D não participa por está 20% acima).
O pregão tem sido muito utilizado pelo ganho de tempo, ele é mais ágil. Nas outras modalidades só participam quem estiver presente no local que a licitação estiver sendo realizada, já no pregão pode-se participar a distancia, online.
CONTRATAÇÕES DIRETAS:
Excepcionam a regra geral que obrigam ao poder público licitar. Nas hipóteses de:
INEXIBILIDADE – Artigo 25º da Lei 8666/93: A licitação não é adapta por abertura, pela competição ser inviável, ou seja, inviabilidade de competição. Hipóteses: (a) quando houver fornecedor ou representante comercial exclusivo (ou seja, há apenas uma pessoa); (b) para contratação de profissionais do setor artístico reconhecidos pela critica especializada ou pela opinião pública; (c) para contratação de um profissional notoriamente (profissional notório é aquele que se destacou aos demais no setor em que atua; ou por títulos que tenha conquistado; ou por obras que publicou, ou seja, é um especialista) especializado para execução de uma atividade singular (aquele que não é comum terá que ser realizada por um especialista).
DISPENSA – Artigo 24º da Lei 8666/93: Se a competição é viável, abre-se competição, ou seja, viabilidade de licitação. Por exemplo: poderá contratar por dispensa desde que presente as hipóteses do artigo 24º, sendo vinte e quatro delas, destacando-se a necessidade de remédio para o Município tal pelo vírus HIV, ocorre por dispensa. DICA: Por serem diversos os requisitos, veja na prova, o que não for inexibilidade, é dispensa.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS:
Celebrados pela administração para a preservação dos interesses da coletividade. Nestes contratos a administração por estar representando os interesses da coletividade é dotada de prerrogativas que permitem a ela tomarem decisões de forma unilateral. Nestes contratos administrativos a elaboração contratual é unilateral; a alteração também é unilateral das clausulas contratuais (o particular não participa da elaboração, ele apenas aderi, aqui é diferente, o contrato NÃO é bilateral, as partes não estão em situação de igualdade); a administração está em uma situação privilegiada.
CARACTERISITCAS:
CLAUSULAS EXORBITANTES: São aquelas que no contrato administrativo conferem a administração a possibilidade de tomar decisões de forma unilateral. 
EXECUÇÃO DOS CONTRATOS:
REGRA: Artigo 66, da Lei 8666/93. Celebrar um contrato durante a sua execução as partes deverão suprir fielmente com as suas obrigações sob pena de responsabilidade.
EXEÇÃO: Excepcionalmente possível à mudança das regras pactuadas quando durante a execução do contrato surgirem fatos imprevisíveis que impeçam o seu cumprimento.
TEORIA DA IMPREVISÃO: Aquela que autoriza mudanças nas clausulas de contratos quando durante a sua execução surgirem fatos imprevisíveis.
Existem quatro fatos geradores da aplicação da Teoria da Imprevisão, sendo eles fatos imprevisíveis:
FATO FORTUITO: Impede que o contrato seja executado.
FORÇA MAIOR: Impede que o contrato seja executado.
FATO DO PRINCIPIPE: Exclusivo desta teoria, criado pelo poder público. Quando atingir a todos, por exemplo, aumento de tributos.
FATO DA ADMINISTRAÇÃO: Exclusivo desta teoria, criados pelo poder público. Quando atingir um ou apenas alguns deste contrato.
OBS: Portanto, os QUATROS fatos acima, o contrato deve ser exercido nas condições iniciais.
ALTERAÇÕES QUE PODEM SER PROVIDAS POR ESTES CONTRATOS:
Artigo 65º da Lei 8666/93.
Poderá apenas ser por escrito, chamado de termo de aditamento ou termo aditivo.
(?) Celebrado o contrato o objeto do contrato pode ser alterado? Não, pois frauda a licitação anterior. É impossível a mudança do objeto no contrato. Embora, o objeto não pode ser mudado a quantidade pode. O poder público poderá alterar unilateralmente a quantidade maior/menor em 25%, envolvendo prédios públicos, poderá chegar a 50% está quantidade.
MODALIDADES DE RESCISÃO DOS CONTRATOS:
Artigo 69º da Lei 8666/93.
ADMINISTRATIVA: Promovida de forma unilateral pelo poder público, sendo clausula orbitam-te. Pode ocorrer: por razões de interesse público sobre o particular este terá direito a indenização; havendo descumprimento de obrigações, o particular terá direito a ampla defesa na abertura de contratos administrativos.
CONSENSUAL: É aquela que ocorre de acordos entre as partes.
JUDICIAL: Promovida pelo contratado por descumprimento de obrigações contratuais pelo poder público. Por exemplo: O poder público, não paga ou paga com atraso. Lembrado que o atraso até 90 dias é valido (expressa em lei).
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professora: Flávia Cristina
AULA 5 – 11/05/2015
A banca adora este tema!
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO:
Prestação do serviço público feito por particular, através de diversas formas.
CARACTERÍSTICAS: Lei 8987/95, artigo 2º, inciso II e III – Existe a concessão de prestação de serviço público (por exemplo, concessionaria transporte coletivo através dos ônibus) e concessão de prestação de serviço precedida da execução de obra pública (por exemplo, concessionária da rodovia Por do Sol); está concessão é um contrato administrativo; delegação de prestação/execução do serviço (a titularidade não é delegada); licitação na modalidade concorrência; na pessoa jurídica ou consórcio de empresas; prazo determinado (lembre-se que é um contrato); a concessionaria responde com sua conta e risco de forma objetiva (tanto para usuários, quanto para não usuários); a concessão sendo um contrato é um instituto não precário, ou seja, o poder concedente (poder público) resolve instigue a concessão antes do prazo, ele deve indenizar o concessionário.
FORMAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO: Artigo 35, da Lei 8987/95.
ADVENTO DO TERMO: Término do contrato, extinção do contrato.
ENCAMPAÇÃO: Está previsto no artigo 37º da Lei - o poder público extingue o contrato por “livre espontânea vontade” por achar melhor ele prestar o serviço, em alguns casos deve pagar indenização.
CADUCIDADE: Artigo 38º da Lei - é ainexecução total ou parcial do contrato, diferente da encampação, a concessionária “pisou na bola”, ocorrendo a caducidade, ou seja, acusa-o de uma inexecução.
INTERVENÇÃO: Artigo 32º, da Lei 8987/95.
IMPORTANTES: Artigo 29º; 31º; 34º.
PARCERIA PÚBLICA PRIVADA (PPP)
Outra forma de o particular participar da prestação de serviço público. Prevista na Lei 11079/04.
É uma concessão especial, tem algo DIFERENTE do que vimos anteriormente (da lei 8987/95), basicamente por existir uma contra prestação do parceiro público ao parceiro privado, ou seja, o parceiro público terá que dar algo ao parceiro privado (artigo 2º, § 3º da Lei 11079/04); chamada repartição objetiva de risco entre as partes, ou seja, se ‘eu’ pretendo processar porque houve um prejuízo, terei que processar o parceiro público e privado, por haver uma repartição objetiva.
(?) Havendo a possibilidade do poder público escolher a concessão ou a parceria pública privada, qual deverá escolher? A concessão comum, pois quem se responsabiliza é a concessionária. 
Artigo 2º, § 4º da Lei, menciona o que é VEDADO fazer a parceria pública privada: a celebração de contrato de PPP cujo valor seja inferior a vinte milhões de reais; cujo período de prestação seja inferior a cinco anos; quando a PPP tem como objeto único o fornecimento de mão de obra, instalação de equipamento, execução de obra. Exemplo de PPP: O poder público resolve ampliar a rodovia, quem deveria fazer está obra é a União, porém alegam que não tem dinheiro e chama uma empresa privada, nenhuma concessionária se interessa, logo, eles fazem uma PPP (ultima opção), há uma contraprestação.
ESPECIES:
Existem duas espécies:
PATROCINADA: é a concessão de serviços ou obras públicas quando envolver as tarifas aos usuários, ou seja, é patrocinada.
ADMINISTRATIVA: é o contrato de prestação de serviço em que a administração pública seja usuária indireta ou direta (...). Por exemplo: presídio.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE:
Principais modalidades de intervenção do Estado nas propriedades (as cinco primeiras intervenções são restritivas, por restringem o uso, mas não retiram a propriedade, ou seja, o dono continua sendo o dono, mas restringe o uso):
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA – Exemplo¹: poder público está fazendo uma obra e precisa do terreno ao lado para guardar materiais, isto se chama ocupação temporária, havendo sempre indenização (posterior) nesta situação. Exemplo²: Escola para vacinação, só haverá indenização em caso de dano.
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA – Atenção: Vinculado ao poder de policia.
	REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
	SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
	OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
	LIMITAÇÃO ADMINISTRTIVA
	Recaí sobre móveis, imóveis e serviços.
	Recaí apenas sobre bem imóveis.
	Recaí apenas sobre bem imóveis.
	Recaí sobre móveis, imóveis e atividades.
	Perigo público.
	Interesse público na prestação de um serviço ou execução de uma obra.
	Necessidade de execução de uma obra ou prestação de serviço.
	Interesse público abstrato.
	Indenização só será possivel se houver danos, sendo está posterior.
	Indenização só será possível se houver danos, sendo o pagamento prévio.
	Indenização no artigo 36, decreto lei, 3365/41, cabe indenização. Outras hipoteses, só se houver dano.
	Não cabe indenização, por ser algo estabelecido para todos. É regra, é lei.
	Instituto temporário.
	Não é temporário.
	Instituto temporário.
	Não temporário.
	Algo determinado.
	Algo determinado.
	Algo determinado.
	Algo indeterminado.
TOMBAMENTO: (restrição no uso da propriedade). Tomba um bem para haver a preservação. Por que preservar este bem? Por ter um valor. Recaí sobre propriedades móveis e imóveis; ele não retira a propriedade, o dono do bem tombado, continua sendo dono, apenas há uma restrição, inclusive pode haver a venda do bem, tendo como preferencia o poder público pela compra; REGRA: não há indenização; o bem tombado pode ser parcial ou total. CURIOSIDADE: Até para pintar o bem tombado, necessita de autorização do bem público. 
Esta difere das demais por ser supressiva.
DESAPROPRIAÇÃO: Há desapropriação, por:
NECESSIDADE PÚBLICA: Decreto Lei 3365/41 – todos os entes da federação podem desapropriar por utilidade ou necessidade pública; qualquer bem pode ser desapropriado (qualquer bem passível de desapropriação); pagamento em dinheiro e é prévio. Na necessidade é maior urgência. 
UTILIDADE PÚBLICA: Decreto Lei 3365/41 – todos os entes da federação podem desapropriar por utilidade ou necessidade pública; qualquer bem pode ser desapropriado (qualquer bem passível de desapropriação); pagamento em dinheiro e é prévio. Na utilidade terá uma melhoria.
INTERESSE SOCIAL: (I) redução das desigualdades sociais: Lei 4132/62; (II) descumprimento da função social da propriedade: a propriedade especialmente, o imóvel, tem função social a cumprir, caso não cumpram serão desapropriados. Imóvel urbano: cumpre a função social quando atende as exigências do plano diretor – artigo 182, § 2º e 4º, CF (aula do módulo especifico); imóvel rural: - artigo 186, CF, deve obedecer para cumprir sua função social, a desapropriação pode ocorrer pela União (indo para reforma agraria).
DIFERENÇA ENTRE DESAPROPRIAÇÃO E CONFISCO (Artigo 243 da CF): A indenização, porque no confisco não a indenização, há perda da propriedade sem indenização. Já na desapropriação há indenização.
Intensivo Damásio 2015
Matéria: Direito Administrativo
Professor: Celso Spitzcovsky
AULA 6 - 12/05/2015
IMPROBIDADE ADMINISTRITIVA:
DEFINIÇÃO: Sinônimo de desonestidade administrativa, como conhecimento de causa, ou seja, a pessoa sabe quando está sendo desonesto.
ELEMENTO COMUM: É o dolo, sem ele não improbidade administrativa.
LEGISLAÇÃO BÁSICA: 8429/92
HIPOTESES: Há três grupos importantes, artigos 9º; 10º; 11º, segue abaixo:
Artigo 9º: Enriquecimento ilícito, admitido apenas na modalidade dolosa. Por exemplo: desvio de verba pública; cobrança ou recebimento de propina; uso de equipamentos/servidores públicos para fins particulares.
Artigo 10º: Causam lesão ao erário, ou seja, causa dano aos cofres públicos, admitindo a modalidade dolosa ou culposa, implicando na modalidade sem intenção. Por exemplo: alienação de bens públicos abaixo dos valores de mercado; aquisição de bens particulares acima dos valores de mercado.
Artigo 11º: Implicam agressão a princípios da administração pública, sendo o de gravidade menor, admitindo apenas a modalidade dolosa. Por exemplo: Contratar sem concurso quando ele deveria ter sido aberto; oferecimento de informações privilegiadas sobre as áreas econômicas e politica.
Configura-se improbidade administrativa, atos ou omissões. Podem ser combatidos pelos Tribunais, por tratar de inconstitucionalidade.
AÇÕES; são duas:
AÇÃO POPULAR: O sujeito ativo da ação é qualquer cidadão (é o nacional do Estado que se encontra no pleno exercício dos direitos políticos, ou seja, capacidade para votar e ser votado), ou seja, pessoa jurídica e Ministério Público não podem propor ação popular – artigo 5º, LXXIII; sujeito passivo deve ser a pessoa física que cometeu o ato de improbidade e os terceiros que se beneficiaram do ato. – Lei 4717/65. 
AÇÃO CIVIL PÚBLICA: O sujeito ativo será o Ministério Público - 129, inciso III, CF e outras pessoas também estão legitimadas, desde que previstas em lei (7347/85, artigo 5º), como a Defensória Pública, União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mistas e Associações – paragrafo primeiro do mesmo artigo; o sujeito passivo é o agente público, expressão que envolve todas as pessoas que se encontram dentro da administração pública e também aqueles que não sendo agentes (particulares) tenham contribuído para que o ato ocorresse ou deles tenham se beneficiaram. – Lei 8429/92, § 2º e 3º.
OBS: ASSOCIAÇÕES desde que estejam legalmente constituídas, ou seja, registrados, em funcionamento mínimo de um ano e demostrem pertinência temática, indica que elasnão podem combater qualquer ato de improbidade, não tem legitimidade universal. Logo, só combatem ato de improbidade que tenham pertinência ao seu objeto social.
(?) Particular pode propor ação civil pública? Não, apenas pessoa jurídica.
SANÇÕES:
Artigo 37, paragrafo 4º.
Perda da função;
Suspensão de direitos políticos;
Declaração de indisponibilidade dos bens (bloqueio de bens);
Ressarcimento dos danos causados;
Para que essas sanções incidam, como regra geral, exigisse o transito em julgado de sentença, ou seja, um trânsito julgado de caráter definitivo, ampla defesa. SALVO a indisponibilidade dos bens, podendo ser aplicado a qualquer momento do curso da ação.
(?) Qual o prazo para propositura dessas ações para combater a improbidade administrativa? Como o objetivo é proteger o patrimônio público, O PRAZO É IMPRESCRITÍVEL, ou seja, não tem prazo. – Artigo 37, § 5º, CF.
SERVIDORES PÚBLICOS:
Lei de 8112/90 – âmbito nacional (OAB).
INGRESSO NA ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
QUEM PODE? Artigo 37, inciso I: É possível por qualquer brasileiro e estrangeiro que preencha os requisitos estabelecidos em lei.
CURIOSIDADE: Quem pode se candidatar ao mandato legitimo? Apenas o brasileiro.
COMO SE DA O ACESSO AOS CARGOS? REGRA GERAL: Artigo 37, inciso II: Depende de aprovação em concurso, nomeação e posse. ATENÇÃO: O aprovado no concurso depende de nomeação, pois é aprovado, dentro do número de vagas previsto no edital, tendo que nomear e faze-lo dentro do termino de prazo de validade (caso contrário, recorre ao judiciário), no prazo de até dois anos, prorrogável por igual período, no limite máximo de quatro anos. Aprovado além do número de vagas previsto no edital, não terá direito a nomeação, tendo o direito apenas de respeitada a ordem de classificação (súmula 15, STF). Aprovado no concurso, nomeado, terá que tomar a posse, tem esse direito (súmula 16, STF). EXCEÇÕES: Os cargos em comissão – Artigo 37, inciso II, parte final da CF: livre nomeação, ou seja, não precisam de concurso, sendo que parentes até o terceiro grau não podem ser nomeados ao cargo em comissão; contratações temporárias – Artigo 37, inciso IX, CF: autoriza contratações sem concurso e por prazo determinado, diante de situações de excepcional de interesse público (são aquelas situações anormais/imprevisíveis em que o poder público precisa contratar, mas não tem como abrir concurso, por exemplo, Município atingido por uma epidemia de dengue ou o programa: mais médicos. 
Artigo 94, da CF: 1/5 das vagas dos Tribunais será preenchido por advogados e membros do Ministério Público sem concursos.
ESTÁGIO PROBÁTORIO: Período de experiência que passa o 
Lei 8112/90 – assiduidade; produtividade; disciplina; respeito a hierarquia.
Aprovado no estágio probatório ira adquirir ESTABILIDADE: garantia atribuída ao servidor que assegura a permanência no serviço. A vitaliciedade assegura a permanência no cargo.
HIPOTESES DE ESTABILIDADE: Aprovado no concurso; titularização de um cargo em caráter permanente; aprovação de estágio probatório de três anos.
A perda do cargo pelo servidor estável deverá ocorrer com sentença com transito em julgado ou processo administrativo assegurado à ampla defesa.
ACUMULAÇÃO de cargos tem como REGRA geral, proibi acumulação de cargos, artigo 37, inciso XVI. SALVO, deve comprovar a compatibilidade de horários; o resultado financeiro dessa acumulação não ultrapasse o teto de remuneração previsto pela administração (os que ganham os Ministros do STF). Exceto Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que sejam lucrativas (autos suficientes) podem receber acima deste teto. Por exemplo: Caixa Econômica Federal.
HIPOTESES DE ACUMULAÇÃO SERÁ POSSIVEL: Inciso XVI, do artigo 37, CF; artigo 95, § único; artigo 128, § 5º, todos ligados ao magistério exceto os dois cargos ou empregos privativos de profissionais da área da saúde com profissões regulamentadas. A única exceção com cargo de servidor com mandato de vereador se houver compatibilidade de horário. 
DISCPLINAR: Artigo 143 à 182, Lei
Para que um servidor possa ser sancionado na esfera administrativa ele depende de abertura de sindicância ou de um processo disciplinar assegurada a ampla defesa (envolve defesa técnica por advogado).
(?) Se não derem ao servidor o direito de defesa técnica ao advogado, o processo será ilegal? Sim, pois sem defesa técnica por advogado fica comprometida a ampla defesa.
Deram o direito de defesa técnica para ao advogado e ele abriu mão deste direito, neste caso esse processo será legal. – Sumula vinculante nº 5 STF: a falta de defesa técnica por advogado em processo administrativo disciplinar não ofende a constituição. 
O advogado do servidor tem amplo direito de acesso aos autos para não comprometer a ampla defesa. – Sumula vinculante nº 14, STF.
Sumula vinculante nº 21, STF, diz que é inconstitucional a cobrança de qualquer valor com requisito de admissibilidade de um recurso administrativo. Isto para não comprometer o lado financeiro da ampla defesa.
(?) O servidor é demitido de forma ilegal, demitido de uma forma ilegal, ele pode tentar anular o processo no judiciário? Pode, ao propor a ação, no judiciário ele é absolvido. Absolvido no judiciário ele terá ou não reintegração ao cargo? Depende da forma em que for absolvido, se por falta de provas, ele não terá direito a reintegração; absolvido com analise do mérito em que o judiciário tem concluído ou pela inexistência do ilícito, ou seja, o ilícito não aconteceu, não se consignou, ou pela inexistência de autoria ou servidor. O servidor pego em flagrante da para ele negar o ilícito? Não, pelo flagrante, mas continuara tendo direito a tudo isso. Lei 8112/90, artigo 12º.

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