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CASO 7 processo trabalho

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CASO 7 
Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o microempresário Moisés 
enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os f atos que 
foram objeto do litígio, no e ntanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha 
pleno conhecimento dos fa tos. O advogado d o reclamante requereu a 
aplicação de confissão da rec lamada. O juiz a colheu a confissão sob o 
argumento de que o preposto não presenciou os f atos e, ainda, que d everia ser 
gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, 
diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do 
Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente. 
 Equivocou-se o nobre Magis trado, haja vista entendimento já muito 
consolidado pelo tribunal superior do trabalho de que, quando s e trata de 
reclamação contra microempresário, não se torna obrigatório o preposto 
ser empre gado do reclamado, expressão nítida na súmula 377 do referido 
tribunal. E ainda, conforme intel igência do parágra fo 1º do artigo 843 da 
CLT, não é necessário que o preposto tenha pre senciado os fatos, 
bastando, por então, o pleno conhecimento. Veja-se: 
Súmula nº 377 do TST 
PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova 
redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008 
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra 
micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente 
empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do 
art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o 
reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento 
de seus r epresentantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas 
ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se 
representar pelo Sindicato de sua categoria.(Redação dada pela Lei 
nº 6.667, de 3.7.1979) 
 
 
 
 
§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo 
gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do 
fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
 § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, 
devidamente comprovado, não for possível ao empregado 
comparecer pessoalmente, poderá f azer-se r epresentar por outro 
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu 
sindicato. 
 
 § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo 
gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do 
fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
 § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, 
devidamente comprovado, não for possível ao empregado 
comparecer pessoalmente, poderá f azer-se r epresentar por outro 
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu 
sindicato. 
1ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um município, 
este não comparece à audiência inaugural. Diante dessa hipótese, assinale a 
afirmativa correta. 
A). Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível. 
XB). Aplica-se a revelia co ntra o ente público. Correto. Conforme exposição 
na OJ 152 da SDI-1 do TST: 
152. REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. 
APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT) (inserido dispositivo) - DJ 
20.04.2005 
Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no 
artigo 844 da CLT. 
 
C). Não há revelia, mas se aplica a confissão. 
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar -se de ente 
público. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV - 2011.3 ). Numa reclamação trabalhista, o autor teve reconhecido o 
direito ao pagamento de ho ras extras, se m qualquer reflexo. Após liquidado o 
julgado, foi homologado o valor de R$ 15.000,00, iniciando -se a execução. Em 
seguida, as partes comparecem em juízo pleiteando a homologação de a cordo 
no valor de R$ 10.000,00. Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
A) o juiz não pode homologar o acordo po rque isso signif icaria violação à coisa 
julgada. 
B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido s obre R$ 
15.000,00. 
C) a homologação do acordo , no caso, dependeria da concordância do órgão 
previdenciário, pois inferior ao valor homologado. 
XD) é p ossível a ho mologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 
10.000,00. Correto. Assim aduz a orie ntação jurisprudencial da SDI -1 de 
número 376 do TST 
376. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO 
HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA 
SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR 
homologado. (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010) 
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo 
celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão 
judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas 
de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão 
condenatória e as parcelas objeto do acordo.

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