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Leishimaniose Tegumentar, visceral

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Reino Protista
	Sub-reino Protozoa
Filo Sarcomastigophora
 Subfilo Mastigophora
 Ordem Kinetoplastida
	 Gênero 
Leishmania (Ross, 1903)
Leishmania sp.
LEISHMANIOSES
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*
. 	Tem por agente etiológico protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas; 
.	É primariamente uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o homem, o qual pode ser envolvido secundariamente.
. O modo de transmissão habitual é através da picada de insetos que pode pertencer a várias espécies de flebotomíneos, de diferentes gêneros (Lutzomya, Psychodopygus), dependendo da região geográfica.
. 	A Leishmania é um protozoário pertencente a família Trypanosomatidae com duas formas principais: uma flagelada (promastigota), encontrada no tubo digestório do inseto vetor e em alguns meios de cultura artificiais, e outra aflagelada (amastigota), como é vista nos tecidos dos hospedeiros vertebrados (homem e outros animais superiores).
. No Rio de Janeiro o agente etiológico da LTA é a Leishmania braziliensis.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
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Formas evolutivas do gênero Leishmania 
promastigotas
amastigotas
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. 	 O período de incubação da doença no homem é, em média, de dois meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longo (dois anos).
 
. A leishmaniose tegumentar americana inclui a leishmaniose cutânea (LC) e a leishmaniose mucosa (LM)
 
. 	A leishmaniose cutânea também é conhecida como úlcera de Bauru, úlcera brava, nariz de tapir
 
. A LTA distribui-se amplamente no continente americano, estendendo-se desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina.
 
*
*
. 	No Brasil, a LTA tem sido assinalada em todos os estados, constituindo, portanto, uma das afecções dermatológicas que merece maior atenção, devido a magnitude da doença, a assim como pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no homem, como também o envolvimento psicológico do doente, com reflexos no campo social e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, pode ser considerada doença ocupacional.
 
*
*
EPIDEMIOLOGIA DA LTA
 
. Atualmente, pode-se dizer que, no Brasil, a doença apresenta dois padrões epidemiológicos característicos:
surtos epidêmicos associados à derrubadas das matas para construção de estradas e instalação de povoados em regiões pioneiras, e a exploração desordenada da floresta (derrubada de matas para extração de madeira, agricultura, pecuária etc). Neste caso, a leishmaniose tegumentar é fundamentalmente uma zoonose de animais silvestres, que pode atingir o homem quando entra em contato com focos zoonóticos.
leishmaniose em regiões de colonização antiga, relacionada ao processo migratório, ocupação de encostas e aglomerados semiurbanizados na periferia de centros urbanos, não associada à derrubada das matas. Neste tipo, cães, equinos e roedores, parecem ter papel importante como novos reservatórios do parasita e tem-se discutido a possível adaptação de vetores e parasitas a ambientes modificados e a reservatórios.
 
*
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Ciclo evolutivo 
da 
Leishmania sp. 
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Leishmaniose Tegumentar Americana
LESÃO CUTÂNEA
Teste de Montenegro
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FORMAS CLÍNICAS
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR no Estado do Rio de Janeiro
 é uma doença cutânea,
 ulcerosa,
 com uma lesão única,
 com frequente comprometimento ganglionar,
 habitualmente localizada nas pernas e
 com baixa tendência a produzir lesões mucosas
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Subgênero Viannia
	complexo L. braziliensis	L. braziliensis
				L. peruviana
	complexo L. guyanensis	L. guyanensis
				L. panamensis 
				L. lainsoni
				L. naiffi	
Espécies dermotrópicas do Novo Mundo
Subgênero Leishmania
	complexo L. mexicana	L. amazonensis
				L. mexicana
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ESTIMATIVA DA INCIDÊNCIA 
DE LEISHMANIOSES NA POPULAÇÃO MUNDIAL
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL da LTA
Técnicas indiretas
	Teste de Montenegro
	Detecção de anticorpos específicos (ELISA e RIFI)
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Leishmaniose Tegumentar
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Paracoccidioidomicose
Esporotricose
Eritema indurado de Bazin
tipo ingles
Anemia falciforme
Histiocitoma
Basalioma
Espinalioma
Linfoma
INFECÇÕES COM ASPECTOS SEMELHANTES A LTA
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. Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.
. 	A leishmaniose visceral é causada, em todo o mundo, por parasitos do complexo L. donovani que inclui três espécies de Leishmania:
		Leishmania (Leishmania) donovani;
		Leishmania (Leishmania) infantum;
		Leishmania (Leishmania) chagasi.
. 	Nas Américas, Leishmania (Leishmania) chagasi é a espécie responsável pelas formas clínicas da leishmaniose visceral.
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
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. Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.
. 	A leishmaniose visceral ou calazar é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, caracterizada por febre irregular de intensidade média e de longa duração, esplenomegalia, hepatomegalia, acompanhada dos sinais biológicos de anemia, leucopenia, trombocitopenia, hipergamaglobulinemia e hipoalbuminemia. O emagrecimento, o edema e o estado de debilidade progressiva contribuem para a caquexia e o óbito, se o paciente não for submetido ao tratamento específico.
. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do inseto fêmea infectado. 
.	Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. No cão, a média é de 3 a 7 meses.
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Leishmaniose Visceral
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BIOLOGIA E CICLO BIOLÓGICO
.	A morfologia das formas amastigotas, promastígota de Leishmania chagasi é semelhante as outras espécies do gênero Leishmania.
. 	No hospedeiro vertebrado, as formas amastígotas de L. chagasi são encontradas parasitando células do sistema mononuclear fagocitário (SMF), principalmente macrófagos.
No homem, localizam-se em órgãos linfóides, como medula óssea, baço, fígado e linfonodos, que podem ser encontrados densamente parasitados. O parasitismo pode envolver outros órgãos e tecidos, como os rins, placas de Peyer no intestino, pulmões e a pele. Raramente, as amastigotas podem ser encontradas no sangue, no interior de leucócitos, íris, placenta e timo.
No hospedeiro invertebrado, Lutzomyia longipalpis, são encontradas no intestino médio e anterior nas formas promastigota e promastigota.
.	A infecção de Lutzomvia longipalpis por Leishmania chagasi ocorre quando as fêmeas, hematófagas, cumprindo necessidade biológica se alimentam em hospedeiro vertebrado infectado, e ingerem com o sangue macrófagos e monócitos parasitados.
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Sintomas
. 	Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço (esplenomegalia) e do fígado (hepatomegalia), comprometimento da medula óssea (densamente parasitada), problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos, alterações renais, alterações dos linfonodos, alterações pulmonares, alterações no aparelho digestivo, alterações cutâneas (Pode ocorrer descamação e queda de cabelos)
Diagnóstico
. 	O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presençado parasita e de anticorpos.
. 	É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, porque os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas, febre tifóide, etc.
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Tratamento
. 	Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos homens, mas não nos animais. Os antimoniais pentavalentes, por via endovenosa, são as drogas mais indicadas para o tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos. Em segundo lugar, está a anfotericina B, cujo inconveniente maior é o alto preço do medicamento. Uma nova droga, a miltefosina, por via oral, tem-se mostrado eficaz no tratamento dessa moléstia.
. 	A regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez que pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento.
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