CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
ALUNA: ELIZIANE CRISTINA RONSANI – RU 630550
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
UTA: CIÊNCIAS EXATAS, BIOLÓGICAS E DA NATUREZA – FAZE I
PORTIFÓLIO: EAD E TECNOLOGIA
FRANCISCO BELTRÃO
2017
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas experiências vivenciadas durante o período de estudo no Colégio Sesi, situada à rua União da Vitória, número 66, CEP 85605040, localizado na cidade de Francisco Beltrão, no estado do Paraná.
A escola oferta atendimento nos níveis da Educação Infantil no período vespertino, Ensino Médio no período matutino, e a Educação de Jovens e Adultos no período noturno. A Instituição atende um total de 398 alunos, destes 68 são da Educação Infantil tendo 1 em processo de inclusão, sendo observado o PPP, aulas em sala, docentes, organização escolar e reuniões coletivas.
Nesta modalidade o estudo traz grandes contribuições para a prática docente do profissional que atenderá no campo de Educação Infantil, a observação criteriosa dos aspectos de organização, rejeições, ações, metodologias e aceitação dos envolvidos proporciona obtenção de conhecimentos específicos da modalidade. A coparticipação se mostrou envolvente, tranquilizando os educandos. O suporte do trabalho foi através da interdisciplinaridade e transversalidade dos valores sociais.
RELATO DE EXPERIENCIA
 Segundo acompanhamento a proposta de Educação Transformadora do SESI/PR está centrada nos princípios da Educação na Sustentabilidade e tem como pilares essenciais: a valorização humana, a educação em conexão com a vida, o foco na ciência e tecnologia, o desenvolvimento de parcerias com a sociedade, a inovação e a ética.
Através do planejamento estratégico, têm se prioridades por segmento de clientela e dentre todas, uma que se destaca é a Educação Infantil. Sua atividade consiste em atender crianças na faixa de 3 meses a 05 anos, em período parcial, cujo encaminhamento se processa no nível psicopedagógico. 
A proposta educacional segue a base propedêutica no sentido da pesquisa, entendendo que, desde pequeno, o sujeito aprende mediante a relação com os outros e com o meio sociopolítico-econômico. Assim, dentro do estágio de desenvolvimento da criança, esta será envolvida num ambiente favorável a questionar, perguntar, expressar-se de maneira criativa, tomar iniciativa e organizar seu tempo e suas propostas. Tudo isso por meio da ludicidade, tendo o professor como articulador do processo, de forma a proporcionar o desenvolvimento do aluno através da aprendizagem para conquista de emancipação.
Com ênfase na educação e no conhecimento, as atividades com as crianças giram em torno de assuntos instigadores e interessantes, correspondendo às áreas do conhecimento, bem como aos aspectos ligados à história de cada aluno (bagagem cultural, interesses, estilo/modo de aprender, etc.).
O sentido do trabalho se processa na direção da qualidade formal e qualidade política, ou seja, não basta que o aluno aprenda e saiba pensar; é importante, também, que seja crítico e criativo, capaz de definir seu espaço coletivamente. Portanto, nesse processo, haverá uma combinação entre conhecimento e cidadania.
A seguir vou relatar uma atividade realizada com os alunos, onde o principal eixo da atividade era artes visuais.
Conteúdos: Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar. 
Os objetivos estabelecidos na atividade era compreender oportunidades para que as crianças sejam capazes de se interessar pelas próprias produções, pelas de outras crianças com as quais entrem em contato, sendo:
Ampliar o conhecimento do mundo e da Arte; 
Utilizar a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção.
Produzir um autorretrato;
Materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc. Para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio.
O professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos. Sendo assim o trabalho na atividade deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.
O Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas.
 No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sociocultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.
 Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.
 Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
Ao iniciar a atividade foi exemplificado assuntos relacionados a história da Arte, estimulado as crianças a trabalhar com esse conteúdo, logo foi solicitado os materiais para a execução da atividade, nesta de autorretrato é preciso que as crianças tragam uma foto impressa de si mesmas com, e o professor precisa providenciar transparências, sobre as quais elas irão desenhar.
Depois disso, usou-se uma fita adesiva para colar a foto e a transparência na mesa e disponibilizado materiais de pintura. Tinta guache, cola colorida, canetas marca-texto e glitter entre outras foram usadas para que as crianças façam seu autorretrato. 
O Professor como norteador do processo de ensino aprendizagem deve mediar as ações, apenas com finalidade de organização, pois não se deve alterar os padrões de criatividade das crianças exigindo um trabalho além de suas capacidades motoras.
Com as pinturas secas, usou-se usar caixas vazias de brinquedo (ou qualquer outra caixa em que a frente é de plástico) como moldura, com a foto original no interior da caixa e a pintura na frente. 
Esta atividade foi entregue aos pais na retirada das crianças da aula, mostrando todo o trabalho feito por elas e pela equipe da escola, além disso foi muito gratificante ver as trocas de olhares, a felicidade estampada nos rostos e como uma atividade simples pode de estimular várias áreas motoras e cognitivas da criança.
CONSIDERAÇOES FINAIS
Durante a observação das ações pedagógicas, foi possível ver como o trabalho do pedagogo e de toda a equipe pedagógica implica na qualidade da educação oferecida. Esta observação realizada acarretou uma reflexão em torno das questões que norteiamo processo de ensino e a ação pedagógica planejada, a diferença existente entre um professor pesquisador, que busca a troca de experiências e, um professor que não mantém diálogo com outros profissionais ou troca de experiências, não conseguindo resultados satisfatórios no processo de ensino aprendizagem por se manter fechado e apreensivo à conversa com outros professores, por vezes, não conseguindo encarar a realidade da turma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: uma visão integrada.
Tradução Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007