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AD1 FEB 2018 1 Gabarito formação econômica brasileira

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação à Distância – AD1 (GABARITO) 
Período - 2018/1º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
 
 
ALUNO: MATR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes 
questões: 
 
1. Discuta os principais determinantes da crise nas bases do antigo sistema colonial no 
Brasil; (3,0 pontos) 
 
A crise da economia colonial agrícola decorreu de dois aspectos complementares, um de caráter 
interno, e outro, externo. O primeiro foi a expansão dos mercados na colônia, resultado direto 
do aumento da população e do incremento da produção. Com o aumento da produção e o 
crescimento do mercado interno – sobretudo após o início do ciclo do ouro –, os interesses 
particulares da colônia foram aumentando de maneira significativa. O pacto colonial passou a 
ser, então, um empecilho à expansão dos negócios e, portanto, ao potencial de ganhos dos 
colonos. O segundo aspecto, referente ao plano externo, eram os efeitos da Revolução Industrial 
cada vez mais visíveis na Europa. Assim, a necessidade de busca e incorporação de novos 
mercados pelas unidades industriais em formação tornou-se um traço típico da dinâmica 
capitalista. 
 
2. Examine as principais diferenças entre os sistemas de parceria e colonato que 
marcaram o processo de imigração no Brasil para a cultura cafeeira; (4,0 pontos) 
 
O sistema de parceria consistia de um recrutamento de trabalhadores na Europa dispostos ao 
serviço na lavoura, recebendo em troca lotes de pés de café adultos – preparados, portanto, para 
a produção. Metade do valor da colheita (cotas de pagamento) seria dos imigrantes, 
logicamente após a dedução dos custos de transporte, impostos e comissões – daí a definição de 
parceria. No entanto, o que acontecia era uma situação completamente distinta daquela 
apregoada pelos agentes responsáveis pelo recrutamento dos imigrantes na Europa. Muitos 
imigrantes morreram antes de chegar ao Brasil, devido à falta de higiene, que proporcionava o 
desenvolvimento de uma série de doenças. Ao chegar, eram obrigados a pagar todo o custo de 
seu transporte, além do pagamento de juros de 6% ao ano pelo adiantamento oferecido para a 
manutenção dos trabalhadores durante o primeiro ano de sua chegada. Os imigrantes eram 
obrigados, por contrato, a permanecer pelo menos quatro anos na fazenda. Além disso, a família 
imigrante era a responsável legal por cada um de seus membros, de maneira que, se algum 
morresse, os outros deveriam arcar com o pagamento de sua dívida. 
Não é difícil perceber, portanto, que esse sistema não apresentava condições de sobrevivência 
em longo prazo. As raízes do fim estavam fincadas nas próprias bases do processo. 
Apesar dos conflitos internos do sistema de parceria e da impossibilidade de continuação 
daquele processo de recrutamento da mão-de-obra imigrante, a “falta de braços” para a 
expansão da lavoura agrícola cafeeira persistia. O problema residia no fato de que a imagem do 
Brasil como um possível espaço para a realização de homens pobres europeus vinha sendo 
desfeita a passos largos. No entorno de 1870, o colonato aparecia como o novo formato 
encontrado para garantir os fluxos de imigração para a cafeicultura, trazendo mudanças 
significativas em relação ao sistema de parceria. Além da criação de uma forma de pagamento 
direto ao colono, pelo menos em parte do total que era devido pelo seu trabalho na lavoura, o 
fazendeiro foi obrigado a arcar com despesas de viagens e do primeiro ano de trabalho. Também 
era concedida ao imigrante uma fatia de terra para o plantio de artigos para subsistência. Um 
passo fundamental para a dinamização do sistema de colonato foi a utilização do governo da 
província de São Paulo para custear o transporte para o Brasil, além da instalação dos 
estrangeiros. 
 
3. Explique as causas e os determinantes internos do círculo vicioso da desvalorização 
cambial no Brasil no último decênio do século XIX. (3,0 pontos) 
 
a. o ciclo vicioso de desvalorização cambial transformava a queda de receita 
externa (em moeda estrangeira) das exportações de café em elevação das 
receitas em moeda nacional 
b. isto estimulava um novo aumento da produção e queda do preço internacional 
e, novamente, das receitas de exportação (destacar a inelasticidade –preço da 
demanda e a participação brasileira no mercado internacional de café).

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