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Introdução Geral à Bíblia SALT – IAENE Introdução “O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade” (GC 598) A natureza misteriosa da questão – “Uma audiência com o Infinito” (ST, Abril 4, 1906) Conceitos importantes Revelação: capacidade de receber o conteúdo divino Inspiração: capacidade de transmitir o conteúdo Iluminação: capacidade de entender o conteúdo Revelação Objetivo A intenção explícita de Deus é que, através dessa revelação, os seres humanos possam conhecê-Lo e entrar em um relacionamento salvífico com Ele, que resultará em uma comunhão eterna com ele. Revelação Revelação Geral (Sl 19:1-4; Rm 1:18-21) Agente Meios ○ Natureza (Sl 8:1-4;19:1-6;33:1-9;104:1-35;136:1-9) ○ História (Dn 2:21) – precisa uma interpretação divina dos eventos ○ Seres humanos (consciência) – Rm 2:15 Uma percepção interna de Deus na consciência humana O alvo ○ Permitir que a inteligência humana reconheça a verdade de Deus. Alcance salvífico ○ Embora o alvo da revelação geral seja o mesmo da revelação especial, a saber, a salvação dos seres humanos, a mera interpretação ou contemplação da natureza não trazem nem conhecimento de Deus, nem salvação. ○ De acordo com as Escrituras, a revelação ocorre quando o Espírito Santo ilumina o observador. Revelação Revelação especial Processo pelo qual a informação presente nas Escrituras passou a pertencer ao escritor humano. Em outras palavras, revelação indica como as ideias de Deus chegaram até a mente do escritor bíblico. É o processo inteiro pelo qual Deus tem revelado a Si mesmo e Seu propósito para a raça humana através de Israel, dos profetas e dos apóstolos, mas supremamente de Cristo (Heb 1:1-3). Ao se estudar a revelação, o alvo é compreender o que aconteceu entre Deus e os seres humanos. Características da Revelação Especial Seletiva - Deus se comunica com seres humanos específicos Redentiva – o foco primário é o pecador, a quem Deus deseja salvar e restaurar Acomodativa – marcada por acomodação ou adaptação divina ao nível da humanidade Inspiração Refere-se à obra do Espírito Santo sobre os mensageiros ou profetas, quer eles falassem ou escrevessem. A revelação envolve um processo cognitivo, enquanto a inspiração, um processo linguístico. Dupla autoria 2 Timóteo 3:16 (origem divina) 2 Pedro 1:21 (origem divino-humana) Processo pelo qual os escritores bíblicos colocaram em forma escrita os conteúdos, ideias e informações recebidas mediante o processo prévio de revelação. Inspiração Modelos Clássico – contém a palavra de Deus Moderno (liberal) – torna-se a palavra de Deus Evangélico – é palavra de Deus Conceito adventista Homens inspirados produziram uma mensagem infalível em linguagem humana. Modelo histórico-cognitivo Raoul Dederen e Fernando Canale Um modelo que reconheça a dupla autoria da Bíblia, levando a sério tanto sua origem sobrenatural quanto o fenômeno das Escrituras. Revelação: Um relacionamento cognitivo entre Deus e o escritor bíblico que ocorre no espaço histórico-temporal a partir de diversos padrões racionalmente providos por Deus segundo seus propósitos oniscientes. Inspiração: o papel que o Espírito Santo desempenhou ao supervisionar de forma geral, corrigindo e aprimorando as palavras usadas pelos profetas a fim de garantir que a Bíblia representasse fielmente os pensamentos divinos. Isso geralmente se deu de modo invisível através do (1) auxílio à memória, de (2) novas revelações à medida que o profeta escrevia, da (3) seleção de fontes literárias e até mesmo da (4) anulação do pensamento profético. A Bíblia com suas verdades dadas por Deus expressas em linguagem humana, apresenta uma união do divino e humano. Tal união existia na natureza divina, que era o Filho de Deus e o Filho do homem. Assim é a verdade da Bíblia, como era de Cristo, que a “palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). GC, 88 Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a Palavra de Deus. 1ME, 21. Evidências da inspiração A reivindicação da Bíblia quanto à sua inspiração Antigo Testamento ○ “Assim diz o Senhor” ○ Preservação e coleção ○ Jesus e os autores do Novo Testamento Novo Testamento ○ “Escrituras”, “profecias”. ○ Reivindicação de autoridade ○ Coleção e preservação ○ Testemunho patrístico Evidência interna Autoridade que se auto-confirma O testemunho do Espírito (Rm 8:16; 2Pe: 20,21) Capacidade transformadora Unidade temática Evidência externa Historicidade Testemunho de Cristo Profecia Influência da Bíblia Implicações A viva voz de Deus (Mt 22:29,31,32;1Co 10:11; Ef 6:17;Hb 3:7-11;4:12;10:15-17; 1Pe 1:12,23: Ap 2:7,11,17,29;3:6,13,22) Sua autoridade (Ex 20:1-17; Mt 4:4,7,10; 22:41-46; Lc 22:37; Jo 10:33-35;15:16; At 9:15; 1 Jo 1:1-4; 2Pe 1:18;3:2) Sua veracidade (2Sm 7:28; Is 65:16; Ne 9:13; Sl 119:160; Ec 12:10; Jo 19:35 Rm 9:1;2Co 11:10 1Tm 2:7) Sua clareza e suficiência (Sl 119:105; 19:7 2Tm 3:15; 2Pe 1:19; Ap 14:7)
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