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Nome: Danielly Esteves Dias Metabolismo corporal O Metabolismo celular é o conjunto de reações químicas que acontecem nas células dos organismos vivos, para que estes transformem a energia, conservem sua identidade e se reproduzam. Todas as formas de vida (desde as algas unicelulares até os mamíferos) dependem da realização simultânea de centenas de reações metabólicas, reguladas com absoluta precisão. Existem dois processos metabólicos o anabolismo e catabolismo. Anabolismo. São os processos biossintéticos a partir de moléculas precursoras simples e pequenas. As vias anabólicas são processos endergônicos e redutivos que necessitam de fornecimento de energia. É o conjunto das reações de síntese necessárias para o crescimento de novas células e a manutenção de todos os tecidos. Catabolismo. São os processos de degradação das moléculas orgânicas nutrientes e dos constituintes celulares que são convertidos em produtos mais simples com a liberação de energia. As vias catabólicas são processos exergônicos e oxidativos. O catabolismo é um processo contínuo, centrado na produção da energia necessária para a realização de todas as atividades físicas externas e internas, ele engloba a manutenção da temperatura corporal. METABOLISMO CATABÓLICO AERÓBICO E ANAERÓBIO O metabolismo catabólico pode ser dividido em dois: Metabolismo anaeróbio: ausência de oxigênio; Metabolismo aeróbio: presença de oxigênio; O metabolismo aeróbico refere-se às reações catabólicas geradoras de energia nas quais o oxigênio funciona como um aceitador final de elétrons na cadeia respiratória e se combina com o hidrogênio para formar água. A presença de oxigênio no “final da linha” determina em grande parte a capacidade para a produção de ATP. Não há formação de água a partir do oxigênio durante a oxidação de combustíveis metabólicos. Princípio formação do ATP ATP é uma sigla utilizada para denominar a adenosina trifosfato. Essa molécula é encontrada em todos os seres vivos e constitui a principal forma de energia química, uma vez que sua hidrólise é altamente exergônica (libera energia livre). É graças a ela que diversos processos celulares ocorrem e a homeostase celular é mantida. Estrutura da molécula de ATP Uma molécula de ATP consiste em: Uma base nitrogenada adenina; Uma ribose (carboidrato); Três grupos fosfato. A base nitrogenada une-se à ribose e forma a adenosina, a qual se liga a uma sequência de três grupos fosfato. Quando a adenosina está ligada a um grupo fosfato, é formada apenas a adenosina monofosfato (AMP). De outra forma, quando essa base liga-se a dois grupamentos fosfato, ocorre, então, a formação da adenosina difosfato (ADP). Hidrólise e a formação de ATP A hidrólise pode ser definida como uma reação em que ocorre a quebra de uma molécula em presença de água. Na hidrólise de ATP, observa-se ao final do processo a produção de energia livre, que vai ser constantemente utilizada pela célula. Além disso, também se verifica a formação de uma molécula de ADP e de um íon fosfato inorgânico. Vale salientar que uma reação inversa a essa pode acontecer, assim, a ADP e o Pi são usados para formar novas moléculas de ATP. Nesse caso, não se observa uma reação exergônica, mas se trata de uma reação endergônica, com a utilização de energia livre. A molécula de ATP é formada e também utilizada muito rapidamente pelas células. Uma única célula viva necessita de milhões de moléculas de ATP, a cada segundo, para manter suas atividades. Estima-se que uma molécula de ATP é usada cerca de um segundo após a sua síntese. Bibliografia: DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 2 ed. Rio de Janeiro. Atheneu. 2000. (35) GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. (39)
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