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Córtex cerebral Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. No curso da evolução, partes dessas funções reptilianas foram sendo perdidas ou minimizadas (em humanos, a amígdala e o córtex entorrinal são as únicas estruturas límbicas que mantêm projeções para o sistema olfatório). A área pré-frontal corresponde à parte não motora do lobo frontal, caracterizando-se como córtex de associação supramodal. Essa área desenvolveu-se muito durante a evolução dos mamíferos e no homem ocupa cerca de 1/4 da superfície do córtex cerebral. Suas conexões são muito complexas. Através dos fascículos de associação do córtex ela recebe fibras de todas as demais áreas de associação do córtex, ligando-se ainda ao sistema límbico. Participação dos Mecanismos da Memória A hipótese mais tradicional é que a memória recente é armazenada temporariamente no hipocampo e na amígdala, sendo depois transferida para o neocórtex para armazenamento permanente. Outra hipótese é que a memória recente já de início estaria no neocórtex, onde seria gradualmente consolidada e transformada em memória remota por ação do hipocampo e da amígdala, agindo através de suas conexões com o neocórtex. Um dos casos mais famosos ocorreu em 1868, quando P.T. Gage, funcionário de uma ferrovia americana, teve seu córtex pré-frontal destruído por uma barra de ferro, durante uma explosão. Ele conseguiu sobreviver ao acidente, mas sua personalidade, antes caracterizada pela responsabilidade e seriedade, mudou dramaticamente. Embora com suas funções cognitivas basicamente normais, ele perdeu totalmente o senso de suas responsabilidades sociais e passou a vaguear de um emprego para outro, dizendo "as mais grosseiras profanidades" e exibindo a barra de ferro que o vitimara. "Sua mente estava tão radicalmente mudada que seus amigos diziam que ele não era mais o mesmo Gage", afirma Harlow. Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/cerebro/emocoes.htm http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/limbico.html http://www.cerebromente.org.br/n05/mente/limbic.htm Fonte: https://docs.google.com/file/d/0B_om2c8sDFpCeEFrVWVYQ2gybFk/edit Página 738
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