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Currículo vem do grego Curriculum que quer dizer “pista de corrida”, isso nos permite entender que currículo significa trajetória, trilha percorrida. Currículo é a invenção de uma tradição e sempre é modificado. Currículo no século XX passa a ser visto como algo que vai orientar aquilo que irá acontecer na escola. Nesse sentido aparece os termos currículo prescrito, pré-ativo, de fato e ativo. Quando se traduz saber acadêmico em saber escolar, isso se torna currículo pré-ativo ou currículo prescrito. Quando o professor está trabalhando em sala de aula isto passa a ser chamado de currículo de fato ou currículo ativo. Um termo também foi criado para indicar a transformação do conhecimento acadêmico no conhecimento da escola, este conceito chama-se transposição didática. As teorias do currículo podem ser teorias tradicionais, teorias críticas ou teorias pós-críticas. As teorias tradicionais compreende que o currículo é uma atividade técnica, burocrática e administrativa. É entendido como descrição detalhada de conteúdos, objetivos, procedimentos e métodos, os quais devem ser seguidos rigorosamente. Teorias críticas do currículo se opõem aos fundamentos das teorias tradicionais. Enquanto as teorias tradicionais defendem aceitação e manutenção da estrutura e condições sociais vigentes, as teorias críticas defendem a transformação social. As teorias críticas dizem que o currículo não é neutro e que é político, resultado de um processo de construção histórica e social. Teorias pós-críticas caracteriza-se por criticar todo tipo de depreciação de progresso cultural e histórico de grupos étnicos, e busca por um currículo multicultural. Essas teorias tem a função de transformar o currículo em si. As transformações conceituais ocorreram devido a intensos debates, reivindicações, experiências e estudos.
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