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Resumo Nervos Cranianos e Espinhais

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Luís Henrique T. Zorzetto 
Página 1 
MED 104 
 
Resumo Nervos Cranianos e Espinhais 
Capítulo 11 – Nervos em Geral – Terminações Nervosas – Nervos Espinhais 
 Cordões esbranquiçados de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, unindo SNC aos órgãos 
periféricos. Podem ser espinhais ou cranianos e conduzem pelas suas fibras impulsos nervosos do SNC 
para a periferia (eferentes) e da periferia para o SNC (aferentes). As fibras que constituem o nervo são em 
geral mielínicas e com neurilema (fibras ópticas são apenas com fibras mielínicas sem neurilema e as 
olfatórias são amielinicas com neurilema/fibras de Remak). Elas também estão presentes no SNA e 
entram na composição de vários nervos periféricos. E são três as bainhas conjuntivas da constituição do 
nervo: epineuro (envolve o nervo e emite septos pro interior), perineuro (envolve feixes de fibras) e 
endoneuro (envolve cada fibra com tec conj frouxo). As bainhas conferem resistência aos nervos e são 
mais espessas nos superficiais. São muito vascularizados, percorridos por vasos que se anastomosam, 
porem são quase totalmente desprovidos de sensibilidade (a dor é sentida no ponto em que ele inerva). 
Assim, quando se amputa o membro, sente-se dor no chamado membro fantasma. D urante o trajeto os 
nervos podem se bifurcar ou anastomosar, porém nestes casos elas não ocorrem, mas apenas um 
reagrupamento de fibras que passam a constituir 2 nervos ou que se destacam de 1 para constituir outro. 
Próximo as terminações, no entanto, se ramificam muito. Os nervos espinhais se originam na medula e 
os cranianos no encéfalo e normalmente tem origem real (local onde estão localizados os corpos de 
neurônios que o constituem como a coluna anterior da medula ou gânglios sensitivos) e uma aparente 
(ponto de emergência ou entrada do nervo na superfície do SNC, como por exemplo, os sulcos laterais 
anterior e posterior da medula nos nervos espinhais). 
 A condução dos impulsos se faz pelos prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos. Estes 
neurônios em seus corpos nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinhais e de alguns nervos 
cranianos. São pseudo-unipolares com prolongamento periférico que se liga ao receptor e um 
prolongamento central que se liga a neurônios da medula ou do tronco encefálico. O prolongamento é 
um axônio, porém conduz o impulso centripetamente sendo funcionalmente um dendrito. Já o 
prolongamento central é um axônio no sentido morfológico e funcional (condução centrifuga). Os 
impulsos sensitivos são conduzidos do prolongamento periférico para o prolongamento central e admite-
se que não passam pelo corpo celular, enquanto os motores são conduzidos do corpo celular para o 
efetuador. As fibras são classificadas em A, B e C que correspondem as fibras de grande, médio e 
pequeno calibre. As fibras A são altamente mielinizadas dos nervos mistos e podem ser divididas de 
acordo com a velocidade de condução em alfa, beta e gama. No grupo B estão fibras pré-ganglionares e 
no grupo C estão as fibras pós-ganglionares do SNA e fibras de impulsos dolorosos. 
 Os nervos periféricos são freqüentemente traumatizados (esmagamentos e secções) que trazem 
diminuição ou perda de sensibilidade e motricidade no território inervado. Em ambas as lesões ocorre 
degeneração da parte distal do axônio e de sua bainha de mielina, estendendo-se ate o nódulo de Ranvier 
mais próximo (degeneração Walleriana). No corpo há cromatólise, que é graduada de maneira 
inversamente proporcional a distancia da lesão, podendo ocorrer até desintegração do neurônio, mas no 
geral há recuperação com emissão de brotamentos que alcançam o nivel da lesão e penetram no tecido 
cicatricial. Nos casos de secção com afastamento dos cotos temos o crescimento desordenado das fibras, 
os chamados neuromas (tec conj, cels de Schwann e emaranhado de fibras). Para a recuperação realiza-se 
sutura epineural para que ocorra regeneração no coto distal. No coto, após a lesão, há intensa 
proliferação de células de Schwann com inúmeros prolongamentos, formando compartimentos/tubos 
extracelulares circundados por tec conj do endoneuro. A laminina, presente nas laminas basais, é 
importante para o crescimento na regeneração nervosa , que deve ser ajustada com precisão tentando-se 
obter a sobreposição das bainhas perineurais. As fibras nervosas tem intensa regeneração, vide na 
doença de Chagas que chega a destruir fibras simpáticas e parassimpáticas cardíacas que se regeneram 
depois de um tempo. As células do SNC não se regeneram pela não existência de um substrato adequado, 
 Luís Henrique T. Zorzetto 
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já que no SNC não há laminina e células de Schwann e os oligodendrocitos inibem o crescimento de 
axônios. 
 Terminações Nervosas 
 Podem ser sensitivas ou aferentes e motoras ou eferentes. Se sensitivo, quando estimulado por 
luz, calor, energia, gera impulso propagado pela fibra ao SNC e atinge áreas especificas onde é 
interpretado. As motoras existem na porção terminal das aferentes e são os elementos de ligação 
entre fibras e efetuadoras. 
 Terminações Sensitivas/Receptores: dividem-se em especiais (mais complexos, ligados ao 
neuroepitelio ,como retina e etc, e do qual fazem parte os órgãos do sentido) e gerais (ocorrem 
em todo o corpo, especialmente, pele e podem ser divididos em livres e encapsulados. 
 Receptores Livres: são os mais freqüentes e ocorrem em toda a pela emergindo de redes 
nervosas subepiteliais e ramificam-se pela epiderme. Ao se transformar em terminações 
livres as fibras perdem sua bainha de mielina, mantendo os envoltórios de Schwann ate 
as proximidades da ponta do axônio. Algumas se enrolam na base de folículos pilosos ou 
em contato com cels epiteliais especiais, constituindo os discos de Merkel. São 
responsáveis também pela sensibilidade térmica e dolorosa. 
 Receptores Encapsulados: mais complexos que os livres e há intensa ramificação da 
extremidade do axônio no interior de cápsula conjuntiva. Compreendem-se os 
corpúsculos sensitivos da pele alem dos fusos neuromusculares e neurotendineos. 
a) Corpúsculos de Meissner: papilas dérmicas, pele espessa de mãos e pé, sendo 
receptores de tato e pressão. 
b) Corpúsculos de Ruffini: papilas dérmicas, tanto espessas quanto nas regiões 
pilosas e também são relativos a tato e pressão. 
c) Corpúsculos de Vater-Paccini: distribuição ampla com prevalência no tecido 
celular subcutâneo das mãos e pés ou mesmo territórios profundos como septos 
intermusculares e periósteo. Responsáveis pela sensibilidade vibratória 
(estímulos rápidos e repetitivos). 
d) Fusos neuromusculares: estruturas em forma de fuso situadas no ventre dos 
músculos estriados esqueléticos dispondo-se em paralelo com as fibras 
(extrafusais). Cada fuso tem cápsula conj que envolve fibras estriadas 
(intrafusais). Cada uma possui região equatorial não contrátil contendo núcleos e 
duas regiões polares com miofibrilas. O fuso recebe fibras sensitivas que se 
enrolam na região equatorial constituindo as terminações anuloespirais. As fibras 
intrafusais ligadas a cápsula se ligam ao tendão do músculo, sendo influenciada 
pela tensão e estado de contração. Assim originam-se impulsos nervosos que 
penetram na medula por fibras aferentes e terminam fazendo sinapse com 
grandes neurônios da coluna anterior da medula. Os axônios trazem impulsos de 
volta ao músculo terminando em placas motoras situadas nas fibras extrafusais 
que se contraem constituindo o reflexo miotático, importante pra manutenção 
reflexa do tônus. Reflexos desse tipo ocorrem principalmente em músculos 
extensores, provocando estiramento por percussão de tendão, como no patelar. 
As fibras gamas tem inervação motora nas duas regiões polares intrafusaise 
causam contração, o que aumento tensão da região equatorial, onde se enrolam 
as terminações anuloespirais. O fuso assim torna-se mais sensível ao estiramento 
da contração do músculo. Assim, esse mecanismo faz com que o SNC regule a 
sensibilidade dos fusos influenciando no tônus. 
e) Orgaos neurotendinosos (de Golgi): receptores na junção de músculos estriados 
com tendões. São fascículos tendinosos em tornos dos quais se enrolam as fibras 
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nervosas aferentes, sendo o conjunto envolvido por cápsula conj. Ativados pelo 
estiramento do tendão, seja com tração passiva ou contração muscular. Diferem 
dos fusos, que são desativados na contração, e são desprovidos de inervação 
gama. Informar o SNC da tensão utilizada e permite avaliar a força muscular. 
 Classificação de receptores: 
 Quimiorreceptores: sensíveis a estímulos químicos como olfação e gustação (receptores 
do corpo carotídeo são capazes de detectar variações no teor do oxigênio circulante) 
 Osmorreceptores: detectam variação da pressão osmótica 
 Fotorreceptores: sensíveis a luz (cones e bastonetes da retina) 
 Termorreceptores: detectam frio e calor (terminações nervosas livres) 
 Nociceptores: receptores ativados em lesões de tecidos causando dor (receptores livres) 
 Mecanorreceptores: receptores de estímulos mecânicos. Situam-se receptores de 
audição e equilíbrio do ouvido interno, do seio carotídeo, sensíveis a mudanças da PA 
(barorreceptores), fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos, alem dos 
receptores cutâneos responsáveis pela sensibilidade de tato, pressão e vibração. 
Podendo ser classificados também de acordo com Sherrington, de acordo com a localização em 
exteroceptores (superfície externa, sensíveis a luz,calor, pressão), proprioceptores (mais 
profundos, nos músculos, tendões e cápsulas articulares e originam impulsos conscientes e 
inconscientes, sendo usados na percepção de reflexos miotaticos e localização do corpo, ligados a 
posição e movimento) e interoceptores (vísceras e vasos e originam fome, sede, prazer ou dor 
visceral bem como teor de O2 no sangue e pressão osmótica e arterial). Pode dividir-se em 
sensibilidade superficial (extero) e profunda (intero e proprio) e também em somáticas (extero e 
proprio) e viscerais (intero). 
 Terminações Nervosas Motoras: podem ser somáticas ou viscerais sendo que as primeiras 
terminam nos músculos estriados esqueléticos e as segundas nas glândulas, músculo liso ou 
cardíaco e pertencem ao SNA. 
 Terminações Eferentes Somáticas: relacionam-se com fibras musculares estriadas através 
das placas motoras. Ao aproximar-se da fibra musc, a fibra nervosa perde a bainha de 
mielina conservando o neurilema. Na placa a terminação axonica emite ramos com 
dilatações os botões sinápticos de onde é liberado o NT. O elemento pré-sinaptico é rico 
em vesículas sinápticas agranulares que se acumulam próximas as barras densas 
constitundo zonas ativas onde é liberado o NT, acetilcolina. O elemento pós-sinaptico é 
constituído pelo sarcolema que mantem a membrana basal e tem área aumentada pelo 
pregueamento (crista dessas pregas tem densidades pós-sinapticas). A acetilcolina é 
liberada na fenda causando despolarização do sarcolema desencadeando contração da 
fibra. O excesso de NT é inativado pela acetilcolinesterase. 
 Terminações Eferentes Viscerais: O mediador pode ser a acetilcolina ou noradrenalina. 
Assim as fibras somáticas são colinérgicas enquanto as viscerais podem ser colinérgicas 
ou adrenérgicas. Não possui formações elaboradas com as placas motoras. Os NT são 
liberados em um trecho longo da parte terminal (não so na extremidade), possibilitando 
que a fibra estabeleça contato com um grande numero de fibras musculares ou células 
glandulares. Fibras terminais possuem dilatações ou varicosidades, ricas em vesículas com 
NT e são áreas com função ativa. Estas podem ser distantes ou próximas do efetuador. As 
viscerais possuem 2 tipos de vesículas, as granulares (noradrenalina) e agranulares 
(armazenam acetilcolina). Nos casos de destruição da inervação adrenérgica, o local 
torna-se muito mais sensível a injeção da mesma, pois aumenta o tempo de contato. 
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 Nervos Espinhais 
 São aqueles que conectam-se com a medula espinhal e são responsáveis por inervar tronco, 
membros e partes da cabeça. São 31 pares (8 cerv, 12 torac, 5 lomb, 5 sacr e 1 cocc). Cada um é 
formado pela união das raízes dorsal e ventral que se ligam respectivamente aos sulcos lateral 
posterior e anterior da medula por filamentos radiculares. Na raiz dorsal temos o gânglio espinhal 
(corpos dos n. sensitivos cujos prolongamentos formam a raiz). A raiz ventral é formada pelos 
axônios das colunas anterior e lateral. Da união da raiz dorsal (sensitiva) com ventral (motora) 
temos o tronco do nervo espinhal que é funcionalmente misto. 
 As fibras que se ligam perifericamente às terminações aferentes conduzem impulsos 
centripetamente e são aferentes. As que se originam em interoceptores são viscerais e as que se 
originam em exteroceptores e proprioceptores são somáticas. As originadas em exteroceptores 
conduzem impulsos da superfície relacionados com tato, pressão e dor. As proprioceptivas 
podem ser conscientes ou inconscientes. Fibras que se ligam perifericamente as terminações 
nervosas e conduzem os impulsos centrifugamente, são eferentes e dividem-se em somáticas e 
viscerais. As somáticas terminam em músculos estriados esqueléticos enquanto as viscerais 
terminam em músculos liso ou cardíaco, ou em glândulas. 
 O tronco do nervo espinhal sai do canal vertebral pelo forame intervertebral e se divide em ramo 
dorsal e ventral, ambos mistos. Com exceção dos 3 primeiros nervos, os ramos dorsais são 
menores que os ventrais. Se distribuem aos músculos e a pela da região dorsal do tronco, nuca e 
região occipital. Os ramos ventrais representam praticamente a continuação do tronco do nervo 
espinhal, se distribuindo para musculatura, pele, ossos e vasos, região anterolateral do pescoço e 
tronco. Os ramos ventrais dos nervos espinhais torácicos (intercostais) tem trajeto paralelo (cada 
um seguindo seu espaço intercostal). Os ramos ventrais de outros nervos se anastomosam, 
entrecruzam e trocam fibras resultando na formação dos plexos. Assim, os nervos dos plexos são 
plurissegmentares (fibras de + de 1 segmento medular). Os intercostais são unissegmentares. O 
trajeto de um nervo pode ser superficial (predominantemente sensitivos) ou profundo 
(predominantemente motores). Mesmo quando penetra no músculo o nervo não é puramente 
motor, pois sempre há fibras aferentes que veiculam impulsos proprioceptivos nos fusos 
neuromusculares. Da mesma forma os nervos cutâneos não as puramente sensitivos, pois 
possuem fibras aferentes viscerais para as glândulas sudoríparas, musc eretores pelo e vasos. 
 Dermátomo é o território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal, recebendo o 
nome da raiz que o inerva. É importante para localização de lesões radiculares ou medulares, e 
também no caso do herpes zoster que acomete raízes dorsais e causa o aparecimento de dores e 
vesículas na área cutânea correspondente ao dermátomo. Nos membros a disposição dos 
dermátomos é irregular, ocorrendo aposição de dermátomos situados em segmentos distantes 
como C5 e T1 na parte proximal do braço. As fibras radiculares podem chegar aos dermátomos 
por nervos unissegmentares ou plurissegmentares (como no caso do mediano, cujas fibras 
constituem para vários dermátomos). 
 Campo radicular motor é o território inervado por uma única raiz ventral. Os músculos podem ser 
unirradiculares (intercostais) ouplurirradiculares (maioria dos músculos). 
 Unidade motora é o conjunto do neurônio motor com seu axônio e as fibras musculares por ele 
inervadas. Aplica-se apenas aos neurônios motores somáticos (inervação de músculos estriados 
esqueléticos). São as menores unidades funcionais do sistema motor. Por ação do impulso todas 
as fibras da unidade se contraem ao mesmo tempo. EX: queda de braço, onde há aumento da 
força e também de freqüência da contração das fibras 
 Unidade sensitiva é o conjunto do neurônio sensitivo com suas ramificações e receptores (de um 
só tipo, mas como há grande superposição, varias formas de sensibilidade podem ser percebidas 
em uma mesma área cutânea) 
 Luís Henrique T. Zorzetto 
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 O estudo da atividade elétrica dos músculos durante a contração realiza-se pela eletromiografia. 
Colocam-se eletrodos sobre a pele ou inserem-se sob a forma de agulhas nos musculos. Assim 
registra-se em diversas situações fisiológicas as características dos potenciais elétricos que 
resultam da atividade das unidades motoras. Permite avaliar o numero de unidades motoras 
assim como o tamanho das unidades. É de grande valor no diagnostico diferencial nas afecções 
que acometem unidades motoras permitindo distinguir as que afetam o músculo das que afetam 
os neurônios. No caso de lesão de nervo seguida de neurorrafia pode-se observar o processo de 
reinervação do músculo através do exame. 
Capítulo 12 – Nervos Cranianos 
 Nervos cranianos são os que fazem ligação com o encéfalo, sendo que a maioria deles se liga ao tronco 
encefálico com exceção dos nervos olfatório e óptico que se ligam respectivamente ao telencefalo e 
diencéfalo. Os nervos III, IV e VI inervam os músculos do olho. O V par (trigêmeo)possui três ramos: 
oftálmico, maxilar e mandibular. O VII (facial) compreende o n. facial e o n. intermédio (raiz sensitiva e 
visceral do facial). O VIII par (vestíbulo-coclear/n. esteato-acustico) tem dois componentes, sendo a parte 
vestibular ligada ao equilíbrio e a coclear com a audição. O nervo vago (X) também é chamado de 
pneumogástrico. O acessório (XI) é formado por raiz craniana (bulbar) e outra espinhal. 
 Componentes Aferentes: 
 Fibras aferentes somáticas gerais: originam-se em exteroceptores e proprioceptores, conduzindo 
impulso de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção. 
 Fibras aferentes somáticas especiais: originam-se na retina e ouvido interno relacionando com 
visão, audição e equilíbrio. 
 Fibras aferentes viscerais gerais: visceroceptores e conduzem impulsos da dor visceral 
 Fibras aferentes viscerais especiais: receptores gustativos e olfatórios, considerados viscerais por 
estar nos sist digestivo e respiratório. 
 Componentes Eferentes 
 Fibras eferentes viscerais especiais: musculatura branquiomerica e estriado esquelético. 
 Fibras eferentes viscerais gerais: músculos liso, cardíaco e glândulas. 
 Fibras eferentes somáticas: músculos estriados esqueléticos miotomicos. 
 Estudo Sumário dos Nervos Cranianos 
 Nervo Olfatório (I par): numerosos feixes nervosos que se originando na região olfatória das 
fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do etmóide e terminam no bulbo olfatório. É 
exclusivamente sensitivo, e suas fibras são aferentes viscerais especiais. 
 Nervo Óptico (II par): grosso feixe de fibras que se originam na retina, emergem próximo ao pólo 
posterior de cada bulbo ocular penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada um une-se com o do 
lado oposto formando o quiasma, com cruzamento parcial de fibras que continuam ate o trato 
óptico e corpo geniculado lateral. É exclusivamente sensitivo, conduzindo impulsos visuais, e suas 
fibras são aferentes somáticas especiais. 
 Nervos Oculomotor (III par), Troclear (IV par) e Abducente (VI par): penetram na orbita pela 
fissura orbital superior distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo (elevador da pálpebra 
superior, reto superior, inferior, medial e lateral e obliquo inferior e superior). Todos eles são 
inervados pelo oculomotor com exceção do reto lateral e obliquo superior inervados 
respectivamente pelos nervos abducente e troclear. Admite-se que os músculos extrínsecos do 
olho sejam derivados dos somitos pré-ópticos e, portanto de origem miotomica. As fibras são 
classificadas em eferentes somáticas. Além disso, o oculomotor tem fibras responsáveis pela 
inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo (m. ciliar, que regular a convergência 
do cristalino, e o m. esfíncter da pupila) que são lisos, e essas fibras são eferentes viscerais gerais. 
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 Nervo Trigêmeo (V par): nervo misto sendo o componente sensitivo o maior. Possui raiz motora e 
raiz sensitiva. A sensitiva é formada por prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos 
situados no gânglio trigeminal que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do 
temporal. Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio formam 3 
divisões/ramos: n. oftálmico, maxilar e mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática 
geral da cabeça por fibras chamadas aferentes somáticas gerais. Estas fibras conduzem impulsos 
exteroceptivos e proprioceptivos, sendo que os primeiros (dor, pressão, tato) originam-se da pele 
da face e fronte, conjuntiva ocular, parte ectodérmica das cavidades mucosas, dentes, 2/3 
anteriores da língua. Os proprioceptivos vêm de receptores nos músculos mastigadores e na 
articulação temporo-mandibular. 
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o n. mandibular 
distribuindo-se aos músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigóideo lateral, medial, milo-
hioideo e ventre anterior do m. digastrico). Todos são derivados do 1º arco branquial e as fibras 
são consideradas eferentes viscerais especiais. O problema médico mais freqüente do trigêmeo 
(nevralgia) traz crises dolorosas no território de um dos ramos do nervo. Realiza-se então a 
termocoagulação controlada do ramo do trigêmeo afetado a fim de destruir as fibras sensitivas. 
 Nervo Facial (VII par): Possui relações com n. vestíbulo-coclear e com estruturas do ouvido médio 
e interno, no trajeto intrapetroso e parótida (não a inerva, quem faz isso é o glossofaríngeo). 
Emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora (n. facial propriamente dito) e uma 
raiz sensitiva e visceral (n. intermédio). Junto com o vestibulo-coclear, os dois componentes 
penetram no meato acústico interno no interior do qual o intermédio perde a individualidade, 
formando-se um tronco único que penetra no canal facial. Depois de um trajeto, o fácil curva-se 
para trás e forma o joelho externo (na ponte) ou geniculo do n. facial onde há o gânglio sensitivo 
ou gânglio geniculado. Curva-se novamente para baixo e emerge do crânio pelo forame 
estilomastoideo, atravessa a parótida e distribui ramos para os mm. mímicos, estilo-hioideo e 
ventre posterior do músculo digastrico. Estes derivam do 2º arco branquial e as fibras são 
eferentes viscerais especiais, sendo o componente funcional mais importante do VII par. Os 4 
outros componentes funcionais do VII par pertencem ao intermédio que possui fibras aferentes 
viscerais gerais e especiais e aferentes somáticas gerais. As fibras aferentes são prolongamentos 
periféricos de neurônios sensitivos do gânglio geniculado e os componentes eferentes se 
originam do tronco encefálico. 
a) Eferentes Viscerais Especiais: músculos mímicos, estilo-hioideo e ventre posterior do 
digastrico. 
b) Eferentes Viscerais Gerais: inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, 
submandibular e sublingual. As fibras do submandibular e sublingual acompanham o 
trajeto descrito para as fibras aferentes visceraisespeciais mas terminam no gânglio 
submandibular, gânglio parassimpático anexo ao n. língua, de onde saem as fibras pós-
ganglionares que se distribuem as glândulas submandibular e sublingual. As fibras da 
glândula lacrimal se destacam do facial ao nível do joelho e percorrem o n. petroso maior, 
do canal pterigóideo atingindo o gânglio pterigopalatino de saem fibras para a glândula. 
c) Aferentes Viscerais Especiais: impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua 
e seguem junto com o n. lingual. A seguir passam para o n. corda do tímpano através do 
qual ganham o facial pouco antes de sua emergência no forame estilomastoideo. Passam 
pelo gânglio geniculado e penetram no tronco encefálico pela raiz sensitiva do VII par (n. 
intermedio) 
 Nervo Vestibulo-Coclear (VIII par): exclusivamente sensitivo que penetra na ponte na porção 
lateral do sulco bulbo-pontino entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo, na região 
chamada ângulo ponto-cerebelar. Ocupa com facial e intermedio o meato acústico interno na 
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porção petrosa do temporal. Compoe-se de parte vestibular e parte coclear. A primeira é formada 
por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos 
relacionados com equilíbrio originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A 
segunda é formada de fibras originadas dos neurônios sensitivos do gânglio espiral e conduz 
impulsos ligados a audição originados no órgão espiral, receptor da audição na cóclea. As fibras 
do vestíbulo-coclear são aferentes somáticas especiais. Lesões nesse nervo causam diminuição da 
audição, equilíbrio e enjôo. Há também nistagmo alem da ocorrência de tumores ligados a células 
de Schwann (neurinomas) que crescem comprimindo o próprio nervo e fácil e intermedio, 
podendo comprimir também o trigêmeo e o pedúnculo cerebelar médio. 
 Nervo Glossofaringeo (IX par): nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a 
forma de filamentos radiculares. Estes reúnem-se para formar o tronco do glossofaríngeo que sai 
do crânio pelo forame jugular, e neste trajeto apresenta 2 gânglios, superior (jugular) e inferior 
(petroso) formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, ramifica-se na raiz da língua e 
faringe. Componentes funcionais são similares ao vago e facial, sendo que o mais importante é de 
fibras aferentes viscerais gerais responsável pela sensibilidade geral do terço posterior da língua , 
faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, seio e corpo carotídeos. Também merecem destaque as 
eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do SNA e que terminam no 
gânglio ótico. Desse saem as fibras do nervo auriculo-temporal que vão inervar a parótida. Das 
afecções deste nervo destaca-se a nevralgia, cujas crises dolorosas se manifestam na faringe, e no 
terço posterior da língua podendo irradiar para ouvido. 
 Nervo Vago (X par): é o maior dos n. cranianos e é misto e essencialmente visceral. Emerge do 
sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem pra formar 
o vago. Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no 
abdome. No percurso, da origem a vários ramos que inervam laringe e faringe entrando na 
formação dos plexos viscerais (inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais). Possui 2 
ganglios sensitivos, o superior (jugular, ao nível do forame) e inferior (nodoso, abaixo do forame). 
Entre eles temos o ramo interno do acessório. 
a) Aferentes viscerais gerais: numerosas, conduzem impulsos aferentes da faringe, laringe, 
traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome 
b) Eferentes viscerais gerais: inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais 
c) Eferentes viscerais especiais: inerva músculos da faringe e laringe. N. motor mais 
importante da laringe é o laríngeo, recorrente do vago, cujas fibras são originadas do 
ramo interno do acessório. 
As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo e as fibras sensitivas nos 
gânglio superior (somáticas) e inferior (viscerais). 
 Nervo Acessório (XI par): formado por raiz craniana (bulbar) e raiz espinhal. Esta é formada por 
filamentos radiculares que emergem da face lateral dos 5 ou 6 segmentos cervicais da medula e 
constituem um tronco comum que penetra pelo forame magno. A este se unem os filamentos da 
raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo. O tronco comum atravessa o 
forame jugular em companhia do glossofaríngeo e vago, dividindo-se em ramo externo e interno. 
O ramo interno (fibras cranianas) reune-se ao vago e se distribui com ele. O ramo externo 
(espinhal) tem trajeto próprio e dirige-se obliquamente pra baixo, inervando trapézio e o 
esternocleidomastoideo (podem ser consideradas musc branquiomerica, e desse ponto de vista 
as fibras são eferentes viscerais especiais). 
a) Eferentes viscerais especiais: laringe pelo n. laríngeo recorrente 
b) Eferentes viscerais gerais: vísceras torácicas junto com fibras vagais. 
 Luís Henrique T. Zorzetto 
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 Nervo Hipoglosso (XII par): essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a 
forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este emerge do 
crânio pelo canal do hipoglosso, tem trajeto descendente dirigindo-se aos músculos intrínsecos e 
extrínsecos da língua. Fibras consideradas eferentes somáticas. Nas lesões temos paralisia da 
musculatura de uma das metades da língua, com ela desviando para o lado lesado no momento 
da protrusão, por ação da musculatura do lado normal. 
 A língua é inervada pelos nervos trigêmeo, hipoglosso, glossofaríngeo e facial, porem apenas 3 chegam a 
língua (hipoglosso, glossofaríngeo e lingual/ramo do trigêmeo), pois o facial se anastomosa com o lingual 
no nervo corda do tímpano: 
 Trigêmeo: sensibilidade geral (temperatura, dor, etc.) nos 2/3 anteriores 
 Facial: sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores 
 Glossofaríngeo: sensibilidade geral e gustativa no terço posterior 
 Hipoglosso: motricidade 
Questões Dirigidas 
1) Como se dá a formação do nervo espinhal? 
Cada um é formado pela união das raízes dorsal e ventral que se ligam respectivamente aos sulcos lateral 
posterior e anterior da medula por filamentos radiculares. Na raiz dorsal temos o gânglio espinhal (corpos dos n. 
sensitivos cujos prolongamentos formam a raiz). A raiz ventral é formada pelos axônios das colunas anterior e 
lateral. Da união da raiz dorsal (sensitiva) com ventral (motora) temos o tronco do nervo espinhal que é 
funcionalmente misto. 
2) O que é dermatomo e qual a importância do seu estudo? 
O território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal, recebendo o nome da raiz que o inerva. 
É importante para localização de lesões radiculares ou medulares, e também no caso do herpes zoster que 
acomete raízes dorsais e causa o aparecimento de dores e vesículas na área cutânea correspondente ao 
dermátomo. Nos membros a disposição dos dermátomos é irregular, ocorrendo aposição de dermátomos 
situados em segmentos distantes como C5 e T1 na parte proximal do braço. As fibras radiculares podem chegar 
aos dermátomos por nervos unissegmentares ou plurissegmentares (como no caso do mediano, cujas fibras 
constituem para vários dermátomos). 
3) Quais os componentes do complexo oculomotor? 
 
4) Quais são os nervos que penetram na fissura orbital superior? 
Nervos Oculomotor (III par), Troclear (IV par) e Abducente (VI par) 
5) Quais os núcleos pertencentes ao parassimpático craniano? Como são classificados seus componentes 
funcionais? 
Núcleo de Edinger-Westphal (nervo oculomotor– III – controle da musculatura ciliar,esfíncter da pupila e musc 
extrínsecos do bulbo), Núcleo salivatório superior (nervo facial – VII – musculo facial e percepção gustativa no 
terço anterior da lingua), Núcleo salivatório inferior (nervo glossofaríngeo – IX –percepção gustativa no terço 
posterior da língua, palato, faringe e laringe), Núcleo motor dorsal do vago (nervo vago - X), Núcleo ambíguo ( 
nervo vago – X – sensações da orelha, vísceras abdominais e torácicas, estomago, rins e uretra) 
 Luís Henrique T. Zorzetto 
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6) Esquematize a inervação do bulbo ocular. 
N. ótico (II - se originam na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular penetrando no 
crânio pelo canal óptico), Nervos Oculomotor (III), Troclear (IV) e Abducente (VI) – penetram pela fissura orbital 
superior e inervam músculos extrínsecos do bulbo (elevador da pálpebra superior, reto superior, inferior, medial 
e lateral e obliquo inferior e superior). Todos eles são inervados pelo oculomotor com exceção do reto lateral e 
obliquo superior inervados respectivamente pelos nervos abducente e troclear. 
 
7) Quais os núcleos pertencentes a coluna do trigêmeo e qual a função dos mesmos? 
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o n. mandibular distribuindo-se aos 
músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigóideo lateral, medial, milo-hioideo e ventre anterior do m. 
digastrico). Todos são derivados do 1º arco branquial e as fibras são consideradas eferentes viscerais especiais 
A raiz sensitiva é formada por prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos situados no gânglio 
trigeminal que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do temporal. Os prolongamentos periféricos 
dos neurônios sensitivos do gânglio formam 3 divisões/ramos: n. oftálmico, maxilar e mandibular, responsáveis 
pela sensibilidade somática geral da cabeça por fibras chamadas aferentes somáticas gerais. 
8) Quais os ramos do trigêmeo e qual a origem aparente no crânio dos mesmos? 
O nervo oftálmico, ou primeira divisão do nervo trigemeo sai da extremidade superior do ganglio 
trigeminal, portanto de dentro da cavidade craniana, para alcançar a orbita pela fissura orbital superior. 
O nervo maxilar, tem origem dentro do crânio, no gânglio trigeminal, e sai do crânio pelo forame 
redondo. É um nervo exclusivamente sensitivo. 
O nervo mandibular é atravessa o crânio pelo forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro 
ramalhete, sendo que os dois ramos principais são o nervo lingual e alveolar inferior. 
9) Quais os núcleos e nervos responsáveis pela inervação dos musculos de origem branquiomerica? 
N . trigêmeo – núcleo motor (V) , n . facial (VII) ,n. glossofaríngeo (IX) e n. vago (X). 
10) Qual a inervação motora e sensitiva da língua? 
Trigêmeo (sensibilidade geral - temperatura, dor, etc - nos 2/3 anteriores), Facial (sensibilidade gustativa 
nos 2/3 anteriores), glossofaríngeo (sensibilidade geral e gustativa no terço posterior) e Hipoglosso (motricidade) 
11) Qual/Quais os nervos responsáveis pela inervação das glândulas salivares? 
N. Glossofaríngeo (Parótidas), N. hipoglosso (submandibular) e n. facial (sublingual) 
12) Quais são e onde se localizam os núcleos do VIII par craniano? 
Compoe-se de parte vestibular e parte coclear. A primeira é formada por fibras que se originam dos 
neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos relacionados com equilíbrio originados em 
receptores da porção vestibular do ouvido interno. A segunda é formada de fibras originadas dos neurônios 
sensitivos do gânglio espiral e conduz impulsos ligados a audição originados no órgão espiral, receptor da audição 
na cóclea. As fibras do vestíbulo-coclear são aferentes somáticas especiais. 
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13) Qual o principal par craniano responsável pela inervação das vísceras torácicas e abdominais? 
N . vago 
14) Qual nervo que não possui fibras exclusivamente de origem craniana? 
Nervo Acessório (XI par), formado por raiz craniana (bulbar) e raiz espinhal. Esta é formada por filamentos 
radiculares que emergem da face lateral dos 5 ou 6 segmentos cervicais da medula e constituem um tronco 
comum que penetra pelo forame magno. A este se unem os filamentos da raiz craniana que emergem do sulco 
lateral posterior do bulbo 
15) Quais os nervos que penetram no forame jugular? 
Nervo Vago e Glossofaringeo 
16) Qual núcleo recebe toda sensibilidade visceral e onde se localiza? 
Núcleo dorsal do n. vago localizado no bulbo 
17) Qual nervo lesado nas seguintes situações: estrabismo convergente, perda da sensibilidade do mento, 
ptose palpebral e desvio de comisura labial? 
 N. abducente, n. trigemeo , n. oculomotor, n. facial

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