AS TRANSFORMAÇÕES NO OCIDENTE E AS NOVAS FORMAS DE PENSAR A SOCIEDADE

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AS TRANSFORMAÇÕES NO OCIDENTE E AS NOVAS FORMAS DE PENSAR A SOCIEDADE. 
 Sociologia = ciência da sociedade=ciência da crise. 
 A desagregação da sociedade feudal/medieval e a constituição da sociedade capitalista. 
 Uma nova concepção de mundo territorialmente mais amplo, com diferentes povos e culturas exigiram a 
reformulação da visão de mundo e do pensamento europeu. 
 
1 Transformações ocorridas no mundo ocidental: alguns destaques importantes: 
 Século XV: A expansão marítima 
O comércio ultramarinho: ampliação territorial e novos mercados; 
A acumulação do capital e fortalecimento da burguesia comercial; 
A formação dos Estados Nacionais e seu aparato jurídico-burocrático-militar. 
 Século XVI-XVII: A Reforma Protestante, a Contra Reforma e a Revolução Inglesa 
A reforma protestante e seu questionamento quanto às estruturas e dogmas da Igreja. Novo jeito de se 
relacionar com as coisas sagradas, valorizando, sobretudo a razão. A reação da Igreja. 
Século XVII: a Revolução Inglesa e as novas formas de organização política. 
 Século XVIII - XIX: As revoluções (Francesa e Americana) e o novo quadro político social 
O investimento nos “inventos” e o fenômeno denominado de “maquinofatura” (máquina a vapor). O 
trabalho manual ou com ferramentas agora é realizado pela máquina elevando assim o volume da 
produção de mercadorias e a produtividade no trabalho. 
Século XIX: Novas fontes energéticas: a eletricidade, o petróleo, a indústria pesada, a expansão do 
modelo capitalista de produção. 
2 O desenvolvimento da Sociologia 
A expansão industrial, o desemprego e a miséria possibilitaram o fortalecimento de associações e 
organizações de trabalhadores. Inovações e problemas sociais se faziam presentes no cotidiano do mundo 
urbano despertando em alguns pensadores o interesse e a preocupação de compreender, analisar e discutir os 
problemas da sociedade de seu tempo. A sociologia como saber acadêmico, se desenvolveu especialmente em 
três países: França, Alemanha e Estados Unidos. 
 Émile Durkheim (1858 —1917) foi o fundador da escola francesa de sociologia. Combinava a pesquisa 
empírica com a teoria sociológica. Procurou estabelecer objeto e método para a sociologia e discordava das 
ideias socialistas. Segundo ele, os problemas da sociedade são mais morais que econômicos. Para Durkheim 
a raiz de modos os males da sociedade era a fragilidade da moral (ideias, normas e valores), daí o conceito 
de coesão/integração social, consciência coletiva, solidariedade social e articulação funcional. 
 Max Weber (1864-1920), intelectual alemão e um dos fundadores da Sociologia. Para Weber o indivíduo é 
o núcleo da análise histórico-comparativa, porque é o único que pode definir intenções e finalidades para 
seus atos. O ponto de partida da sociologia weberiana é a compreensão da ação dos indivíduos, atuando e 
vivendo situações sociais com determinadas motivações e intenções.Definiu como objeto da sociologia a 
ação social. Segundo Weber criou esta teoria entendendo que as atitudes explicam a conduta social e 
interações entre os indivíduos e a conduta social é o caminho para compreender a teia de relações. Ao 
contrário de Marx, via no capitalismo a expressão da modernização e racionalização do homem moderno. 
 Karl Heinrich Marx (1818-1883). A sociologia assume novo papel em Marx: contribuir para a realização 
de mudanças radicais na sociedade. Enfatizou os condicionamentos históricos da desigualdade social e de 
dominação nas sociedades. Ao lado de Engels, elaborou o pensamento sociológico crítico, no qual se 
destaca os conceitos de materialismo histórico, luta de classes, alienação e mais valia. Apontou o 
socialismo como uma fase de transição entre o capitalismo e o comunismo. Para ele os homens têm na mão 
o poder de mudar a sociedade. 
 Nos EUA a sociologia ocorre simultanemante ao desenvolvimento da sociologia na França e na 
Alemanha, cuja produção tem grande influência no mundo todo. Temas como imigração, 
comportamento desviantes, aculturação, conflitos étnicos e políticas públicas tiveram prsença 
importante na sociologia inicalmente desenvolvida naquele país. 
 A Escola de Frankfurt: Após a morte de Max Weber abriu-se um novo horizonte para a sociologia 
alemã com a criação do Instituto de Pesquisa Social, vinculado à Universidade de Frankfurt – uma 
teoria crítica da sociedade capitalista, ao positivismo e ao pragmatismo. 
Curvelo, agosto de 2014.