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Aplicação Comercio Internacional 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES
 Alunos
Anderson dos Reis Soares
Felipe Martins Bezerra
Ugleiton Gomes Angelico
Valdinei Rodrigues Cardoso
 Aplicação: Comércio Internacional
Cacoal/RO, 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES
 Alunos
Anderson dos Reis Soares
Aplicação: Comércio Internacional 
	
	Trabalho apresentado ao curso de Administração, da Universidade Federal de Rondônia, Campus Professor Francisco Gonçalves Quiles, como parte das exigências da disciplina de Introdução a Economia ministrada pelo Professor: Ms. Ademir Luiz Vidigal Filho.
 Alunos: Anderson dos Reis Soares, Felipe Martins Bezerra, Ugleiton Gomes Angelico, Valdinei Rodrigues Cardoso.
Cacoal/RO, 2018
Aplicação: Comercio Internacional
Introdução a Economia
A palavra economia deriva do grego oikonomía : oikos - casa, moradia; enomos - administração, organização, distribuição. Deriva também do latino economìa : disposição, ordem, arranjo, pode ser concebida de diversas formas, mas segundo Adam Smith, David Ricardo e jhon Stuart Mill, “ A economia é o estudo de processos de produção, distribuição, circulação e consumo de bens e serviços, ( riqueza ).
 Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, ele nunca afirmou que o mercado era independe do Estado, ideia está difundida pelos neoliberais. 
Economicamente o Brasil se tornou um grande produtor e importador de mercadorias como commodities minerais, agrícolas e manufaturados, tanto a agricultura quanto a indústria, tiveram em grande expansão, sendo o Brasil ocupante da 7° economia do mundo, fonte (PIB, IBGE 2014), baseado nas primeiras simulações, a partir de 2015 o Brasil, não conseguiu sustentar a 7° posição, sendo superado pela Índia e caindo para a 8° colocação no ranking mundial. (IBGE, 2015), em 2017 vivendo uma crise provocada principalmente por problemas políticos, o Brasil ainda apresenta uma economia forte e sólida. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking das maiores economias do mundo (em volume de PIB de 2017). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização. 
Com um crescimento diferente da realidade nacional, o estado de Rondônia, com grande extensão territorial, possui sua economia baseada em agropecuária 20,4%, indústria 14,6% e serviços 65%, (Dados de 2017, IBGE), com o 2° maior PIB da região norte e 21° a nível nacional, com contribuição de 0,7%.
Com intuito de beneficiar a todos de forma isonômica, a economia possui mecanismos assim como legislações pré-ordenadas para subsidiar as necessidades de permuta entre países, sendo a ALCA – Área de Livre Comércio das Américas, um pressuposto para adequação organizacional dos setores, assinado por 34 países em 1994, tem como intuito a formação de um bloco econômico, objetivando eliminar paliativamente as barreiras alfandegarias entre países. 
A economia baseia-se na sociedade e nas decisões tomadas por estas. Existem dois tipos de decisões, sendo elas individuais e sociais. 
Decisões individuais também podem ser chamadas de corriqueiras, onde o indivíduo opta pelo livre arbítrio que gerara consequências afetando de forma direta a sua vida,(Cada ação, possui uma reação, lei de Newton), socialmente as decisões são realizadas por uma representatividade vislumbrando o anseio de várias pessoas que estão interligadas por um único sistema, o mercado é em geral uma boa forma de organizar a atividade econômica tendo ênfase social, nacional e internacional, cada qual com seus aspectos diferenciados, contudo integrantes de um modulo sistemático.
O conceito de economia social surge cerca de 1830, quando Charles Dunoyer publica em Paris um tratado de economia social, surgindo na mesma década na Universidade de Lovaina um curso com a designação de economia social. A economia sócial fundamenta-se na perspectiva de uma melhoria em prol de uma coletividade, buscando de forma igualitária manter um equilíbrio entre comercio, proletário e burguesia.
Objetivo Geral
Compreender as principais formas de ingressar em outros patamares de mercados, identificando quais os mecanismos utilizados e quais os prejuízos e benefícios gerados, além das normatizações utilizadas para padronização do sistema. 
3. Política Econômica: Intervenção do Governo sobre Oferta e Demanda
Pode ser definida como intervenção do governo na economia com o objetivo de manter elevados níveis de empregos e elevadas taxas de crescimento econômico com estabilidade de preços, tendo como propulsor a arrecadação de impostos ou gastos públicos, a arrecadação em si pode influir na renda disponível de cada indivíduo, podendo ser esta modificada, sendo cortados impostos para estimular a economia ou inverso caso o objetivo seja diminuir o nível de atividade.
O governo em detrimento do desenvolvimento amplifica várias funções, sendo elas o controle do comercio no meio interno e externo a nível internacional, mantendo a balança em um equilíbrio desejável por meio de mecanismos estabilizadores.
Para a mantença do comercio internacional utiliza-se o princípio da vantagem comparativa, na qual permite aos países beneficiar-se do comercio uns com os outros, o comercio faculta que cada País se especialize naquilo que faz de melhor, sendo que quando não há uma abrangência local do comercio internacional a comercialização interna se auto equilibra para beneficiar os compradores e vendedores (Oferta e Demanda), este equilíbrio permite uma lucratividade de forma a atender as necessidades momentâneas e corriqueiras internamente. 
4. Mercado Internacional 
Em sua base formada pela união dos interesses de Países, estrategicamente remontadas mediante a demanda de produtos defasados e os excedentes que internamente não há um consumo substancial, além de servir como meio de barganha, “Moeda de troca” para abastecer parte dos produtos que não possui produção internamente, ou não seria viável produzi-los devido aos custos operacionais, logística ou condição de infraestrutura modernizada, faz-se indispensável adquirir do exterior por meio de permutas commodities, para sanar um déficit interno.
A participação dos países no comercio internacional influência nas condições internas de produção, podendo ter que busca de fora o que antes era produzido com alto custo, deve se ter em mente que, as influências de países compradores geram de certa forma um vínculo de conveniência em detrimento dos laços pré-ingressado, deixando o adquirente de produzir em grande escala, ficando este à mercê de outros produtores. 
	As economias relativamente pequenas inclina-se a seguir tendencialmente o mercado como um todo sendo sua base, por não ter significância suficiente para dirimir os valores, sendo estes nomeados como “tomadores de preço”, uma vez se realizada a tomada de produtos por exportação, os preços internos tendem a subir até se igualar o valor mundial, no meio interno haverá uma quantidade maior de produção do que a quantidade demandada internamente, contudo haverá agora outro participante o resto do mundo, sendo imprescindível a venda para outros países a exportação do remanescente em quantidade agradável para subsidiar os custos e permuta com os adquirentes.
 4.1 Afetações do bem-estar em um País Exportador ou Importador
O livre comércio pode enfim influenciar no bem-estar em um país exportador, sendo que na medida em que há uma elevação de preços para igualar o valor praticado mundialmente, os vendedores lucrarão com um valor regularizado e maior do que antes praticados, os consumidores externos poderão termaior diversidade de produtos proporcionando adquiri uma produção de melhor qualidade, contudo sofrera por pagar um valor acima do praticado anteriormente, tendo que se submeter aos preços com valores acima do teto antes estipulado. 
Contudo se antes do livre comercio o preço praticado era maior que o mundial, este retroagira para garantir isonômicas vantagens para todos, isso decorre quando países possui uma oferta menor que a demanda interna, sendo forçado o mesmo a tornar-se importador da matéria, contrariamente ao tópico anterior, nessa ocasião os compradores internos ficam em melhor situação, podendo adquiri o produto com um preço menor, já os produtores têm que vender por preços menores.
Oque decide se um País será importador ou exportador é as condições em que o mesmo se encontrava antes de adentra ao comercio externo, toda balança comercial ira impactar na nova distribuição de serviços e bens, contudo em suma definição utilizara de mais coesa as vantagens em produzir tal produto para que possa posteriormente servir como barganha, sem que o mesmo se desdobre subdividir sua economia, concentrando-a apenas no que lhe é mais favorável e produtivo.
4.2 Efeitos de uma Tarifa e Cotas de Importação
A tarifação decorrera se o País estiver predominantemente importando os produtos, não sendo relevante a taxa por exportação, em sintaxes o valor da tarifa é anexado ao produto importado, sendo estes elevados acima dos valores praticados mundialmente, contudo, os produtores internos ira de forma controlada aumenta o valor de mercado praticado igualando com a tarifa cobrada do importador e os preços se aproximariam, portanto, dos valores praticados com a ausência do livre comercio.
Com esta manobra de mercado os importadores e produtores internos ficam em melhor situação, já os compradores prejudicam-se e o governo obtém receitas. Em meio a tarifação encontra-se a evasão dos impostos, por meio do subfaturamento das importações é hoje uma das maiores preocupações das administrações aduaneiras, além de reduzir a receita tributária, ainda impõe perdas de competitividade aos importadores, que assumem todos os encargos tributários, reduzindo o grau de proteção a produção doméstica.
Segundo, Bhagwatti (1964) este que foi o primeiro a analisar essa associação e introduziu a clássica medida de subfaturamento das importações, calculada pela diferença entre o valor das exportações registrado nos países de procedência da mercadoria e o valor declarado no país importador. No período recente, a partir do estudo de Fisman &Wei (2004), o tema passou a merecer destaque na literatura, sendo seguido pelos estudos de Mishra et al. (2007) e Javorcik & Narciso (2008)
Podemos chegar a um entendimento que as tarifas fazem com que haja uma elevação nos preços que produziriam ganhos reais ao País, contudo em meio a valoração e proporcional pagamento de impostos ocorre em grande maioria sonegações que afetam diretamente a economia dos Países. 
 Posterior a estes fatos introduz a cota de importação, “é um mecanismo que determina um limite sobre a quantidade de um bem que pode ser produzido no exterior e vendido internamente” (Mankyw, N. Gregory 2009, pág. 185), estas cotas de importação tendem a diminuir a quantidade importada, deslocando o mercado para o mais perto do equilíbrio que existiria na ausência do comercio internacional.
Os efeitos econômicos da adoção por um desses instrumentos de intervenção no mercado levam, basicamente, a um aumento de preço “forçado”, que desequilibra a “mão invisível do mercado”. Já na imposição de cotas de importação, que, na prática, restringem a quantidade possível de algum produto ser importada, é importante fixar a idéia de que também ocorre o aumento do preço ao consumidor doméstico.
E nesse caso, o aumento se dá para, mais uma vez, comprovar a existência da mão invisível do mercado. Pois se é necessário limitar a importação, a tendência é que exista latente uma procura maior desse produto (e o Governo só permite o acesso a um número menor do que aquele que o mercado “quer comprar”). Sendo assim, o efeito imediato no mercado interno é que, existindo menos produtos do que o desejado para consumo, o vendedor consiga subir o seu preço até o ponto em que o mercado entre “novamente em equilíbrio” e que menos consumidores estejam dispostos (e em condições financeiras) de adquirir esse produto objeto de cota.
5. Restrição ao Livre Comércio e Argumentação da Segurança Nacional
Também chamada de barreiras alfandegarias, barreiras comerciais estabelecidas pelos governos para com controlar o intercâmbio internacional de mercadorias. É uma da forma mais comum de proteger o mercado interno. Essas barreiras são medidas e instrumentos com finalidades políticas e comerciais, normalmente utilizadas para estimular setores econômicos específicos internos de cada país, que impedem o livre comércio.
 Pode ser visto de uma ótica pessimista ou mesmo especulativa, uma das causas da não implantação do livre comercio seria a queda dos preços e consequentemente o desemprego generalizado por não suportar tamanha carga de funcionários e rendimento em pouca escala, contudo, pode ocorre que ocorra um aumento de emprego decorrente a especialização do País em outro setor da indústria realizando uma migração de mão-de-obra, podendo elevar o padrão de vida social.
Dentre as mais citadas podem se destacar as seguintes: o aumento da quantidade e da variedade de bens disponíveis para consumo; a possibilidade de o país exportar os produtos nos quais é mais eficiente que seus parceiros comerciais, redução dos custos para a aquisição de insumos produtivos não disponíveis ou de alto custo no país, o que permite à indústria instalada ganhar em produtividade e tornar-se mais competitiva,
os ganhos de competitividade e a geração de empregos nos setores domésticos capacitados a competir nos mercados mundiais, a livre alocação dos insumos entre as indústrias e identificação dos setores e insumos mais competitivos dentre outros fatores.
A Segurança Nacional é um termo inserido quando há uma ameaça de outros Países na indústria vigente, como exemplo seria a dependência de um País a outro quanto ao fornecimento de certos produtos, se por motivo ignorado eclodir um atrito entre partes, o importador estaria incapacitado de produzir e abastecer seu mercado interno. Dentre outros argumentos vigentes, assim como instrumento de barganha, competição desleal.
Os Países podem adotar duas abordagens para se chegar ao livre comercio, sendo unilateral ou multilateral, ele procura em parceria reduzir as restrições comerciais em todo o mundo. 
“Abordagem Unilateral temos, a adotada pela Grã-Bretanha, no século XIX e plo Chile e Coréia do Sul, “Multilateral temos o Acordo de Livre Comercio do Norte o NAFRA entre Estados Unidos, México e Canadá”, (Mankyw, N. Gregory 2009, pág. 193), dentre outros acordos de grande importância na economia internacional.
6. Considerações Finais
A inserção ou não de um país no comercio internacional, depende da baixa ou alto nos preços, da necessidade de produtos que pouco se é ofertado no País, além da agregação e elevação de valores em um mercado interno, capacitado em uma produção que atendera a demanda de outros Países, consequentemente a melhoria e elevação do padrão social até então praticados.
Conquanto vale salientar que economicamente cria-se um vínculo de dependência entre países podendo haver atritos se posterior ocorre uma quebra na oferta do bem decorrente de questões políticas, sociais ou em caso iminente de guerra, o importador não terá estrutura para se manter por determinado período, portanto esta quebra de laços pode gera uma deficiência economicamente destrutível a economia vigente.
Podendo ter como base a escalonação de legislações pertinentes com vigor organizacional para que não possa definhar as relações extra comerciais, equilibrando as necessidades de cada pais resguardando-os de problemas futuros.
Há ainda controvérsias diante da inserção de um Pais em uma relação exterior,pois pode agregar valor em seus produtos antes não visados, assim como pode haver interdependência multilaterais, sendo a balança influenciada pela situação econômica vigente no País.
Em sintaxe inseri em um contexto econômico complexo, permite expandir economicamente e aumentar os padrões socioeconômicos de toda uma sociedade, agregando valoração em suas atividades que antes não eram visionadas, permitindo que possa ocorre uma maior geração de empregos, além de ser visto com outros olhos perante o mundo. 
7. Referencias Bibliográficas
Mankyw, N. Gregory. Introdução a Economia 3° ed. São Paulo: Cengage Learning. 2009. Acesso em 23 Mar. 2015 as 14:21 hs.
Pena, H. O Dinamismo do Comércio Internacional do Brasil: Uma Aplicação da Ferramenta Tradecan. Disponível em < http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/11/hp.htm > acesso em 19 Mar. 2015, as 16:48 hs.
Junior, Toneto. Rudnei, etal. Economia Brasileira. Disponível em: < http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_brasileira.htm> Acesso em: 11 Abr. 2015.
ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. Disponível em <http://www.suapesquisa.com/alca/> Acesso em: 09 Abr. 2015.

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