Buscar

APOSTILA DE contabilidade básica aula 5 até 10 EAD ESTACIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estamos acompanhando os lançamentos feitos na forma de diário, de razonete e agora vamos conferir e confirmar os lançamentos utilizando o balancete de verificação, já que a contabilidade é um trabalho contínuo.
O balancete de verificação nada mais é do que um relatório utilizado antes da elaboração das demonstrações contábeis e que, confrontando os saldos, verifica se o método das partidas dobradas foi seguido. 
É, portanto, uma ferramenta importante que possibilita que seja feito um subtotal das rotinas contábeis, permitindo que a pessoa responsável pela elaboração das demonstrações contábeis possa descobrir determinados erros e inconsistências antes da elaboração final dessas demonstrações.
Você  lembra o que é razanote?
O razonete ― uma versão simplificada do livro razão ― é também conhecido como gráfico em “T” ou conta em “T” por causa da sua estrutura.
Isso permite que sejam conhecidos os seus saldos, possibilitando a apuração do resultado e a elaboração das demonstrações contábeis.
Notou que os elementos são os mesmos (débito e crédito)? Entretanto, para as contas do passivo, as entradas serão representadas pelos créditos e as saídas pelos débitos, reparou?
 
Clique aqui para observar uma série de lançamentos e como eles são demonstrados de forma cumulativa nos razonetes.
BALANCETE
Você se lembra que, de acordo com o método das partidas dobradas, todo valor lançado a débito possui um crédito correspondente? 
Como o próprio nome diz, ele serve para verificar se os saldos dos créditos são iguais ao saldo dos débitos.
Além disso, o balancete de verificação tem outras finalidades, como:
* Apresentar possíveis erros que acabem por distorcer a contabilidade, como o erro na natureza das contas.  
Se, por um acaso, a conta bancos apresentar saldo credor diferentemente da sua natureza que é devedora, o balancete de verificação apresentará este erro e será possível corrigi-lo antes de se efetuar o balanço patrimonial.
*Mostrar as variações em cada elemento patrimonial, ou seja, se a conta aumentou ou diminui naquele determinado período.
*O balancete de verificação poderá servir de base para a apuração do resultado e para a elaboração das mais diversas demonstrações contábeis.
*Como foi dito anteriormente, comprovar definitivamente o seguimento do princípio das partidas dobradas, em que a soma dos débitos é igual à soma dos créditos.
*Apresentar os saldos de todas as contas, uma vez que em suas colunas é possível ver o saldo inicial e as movimentações de cada conta apresentada nos razonetes.
Mesmo com tantas finalidades, o balancete não pode detectar alguns erros, como as contas com a natureza trocada, que acontece quando você esquece e lança a conta caixa com natureza credora. 
 Isso só será apresentado como uma inversão de valores, mas você precisa ficar extremamente atento e sempre lembrar-se da natureza das contas.
Você também deve ficar extremamente ligado na hora de debitar e creditar corretamente as contas, pois o balancete não previne erros de inversão de lançamentos nas contas.  
 Porém, existem algumas formas de se evitar esse tipo de erro. Clique aqui para saber mais.
Tipos de Balancete
Existem três tipos de Balancete, mas, antes de conhecê-los, é preciso ficar atento a alguns elementos que sempre devem constar, como:
1. A identificação da entidade em questão;
2. A data de elaboração;
3. O período a que se refere;
4. A identificação das contas afetadas;
5. Os saldos devedores e os credores e a soma destes saldos.
Agora conheça os tipos de Balancete:
Dica: Observe sempre se o valor lançado na conta de saldo anterior é igual ao movimento e o valor do saldo final.
A elaboração do balancete requer alguns passos seguidos para que não ocorram erros. Veja quais são eles:
 1. Inicialmente os fatos deverão ser lançados no livro diário;
2. Depois, os lançamentos devem ser registrados no livro razão ou nos razonetes;
3. Após o término de todos os lançamentos, deverá ser feita a soma dos valores a débito e a crédito e deverá ser apurado o saldo de cada conta;
4. Posteriormente o balancete, de preferência o de seis colunas, que é o mais completo e permite a conferência de todos os valores, deverá ser elaborado;
5. Todas as contas utilizadas no razonetes deverão ser registradas no balancete;
6. Deverá ser transferido, caso haja, o saldo inicial das contas devedoras e credoras nas duas primeiras colunas do balancete;
7. Depois, deverá ser transferido para a coluna Movimento os valores movimentados nos razonetes, ou seja, tudo o que entrou e o que saiu durante o período de elaboração dos demonstrativos;
8. Por fim, deverão ser transferidos para a coluna Saldo Final os valores devedores e credores de cada conta. Estes valores serão obtidos nos razonetes confrontando-se o saldo inicial mais as entradas, menos as saída;
9. Deverá ser feita uma verificação final de todos os totais das colunas: checar se Saldo Inicial, Movimento e Saldo Final estão batendo, ou seja, se débito e crédito têm o mesmo valor em cada uma destas colunas;
10. Além disso, já na finalização da elaboração do balancete, deverão ser conferidas as naturezas das contas, isto é, se todas as contas foram contabilizadas corretamente e não estão com a natureza trocada, o que fará com que existam problemas na hora de finalizar as demonstrações contábeis.
Balancete de verificação
Conforme a Resolução CFC nº 685/90 que aprova a NBC T 2.7, no que diz respeito ao balancete, deve ser observado:
• O balancete de verificação do Razão é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraída dos registros contábeis em determinada data;
• O grau de detalhamento do balancete deverá ser adequado à sua finalidade;
• Os elementos mínimos que devem constar do balancete;
  
• O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC;
• O balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.
Anteriormente foi abordado o conceito de contas patrimoniais, que são aquelas que compõem o balanço das entidades: bens, direitos e obrigações. Agora veremos os dois últimos grupos de contas e que servem para que seja apurado o resultado das entidades: as contas de despesas e receitas. 
Essas contas são extremamente importantes para que as entidades possam verificar se estão tendo lucro ou prejuízo, e, assim, possam maximizar seus ganhos ou tentar reverter suas perdas. 
Vamos entender, nesta aula, o que são essas contas, qual a sua natureza, como são contabilizadas, como funcionam e qual o seu impacto no resultado das entidades.
Receitas e Despesas
Como você acha que a empresa sabe se está tendo lucro ou prejuízo? 
 Como ela sabe se a atividade dela está sendo rentável?
Bem, esse processo começa pela apuração do resultado, mas para você chegar nele, inicialmente, precisa estudar os conceitos de receita e despesa. Vamos lá?
Receita
Já vimos na aula 3 que as receitas de uma entidade podem ser caracterizadas mais comumente por ingressos de elementos para a estrutura do Ativo das empresas, seja por dinheiro ou direitos a receber no curto ou no longo prazo. 
 Estes ingressos estão ligados à prestação de serviços, venda de mercadorias ou de produtos fabricados. Lembrando que as receitas têm natureza credora. 
 Veja como fica a contabilização de dois tipos de receitas diferentes:
Note que o que muda é à conta de Ativo, de Caixa para Clientes. 
 Isso acontece porque a receita, na contabilidade, ocorre de acordo com o Regime de Competência, que será explorado em breve.
De maneira adicional, as empresas podem obter receitas que decorrem de investimentos em outras empresas, caracterizados por dividendos ou juros sobre capital próprio.  
 
Lembre-se que a receita também pode ser gerada por um desconto (parcial ou total) recebido de um fornecedor ou qualquer outro credor da empresa, mas que isso é não tão comum quanto as duas situações explicadas anteriormente.  
 Nesta situação éimportante ressaltar que não há ingresso imediato de recursos nem promessa de ingresso de recursos no futuro.  
 
 Isso ocorre, muitas vezes, para fidelizar clientes novos ou antigos, gerando maior estreitamento de relações empresariais.  
Como já estudamos, as receitas podem ser definidas como entradas de elementos para o Ativo, caracterizadas como dinheiro ou por direitos a receber. 
 Essas entradas são advindas de vendas de mercadorias, produtos ou prestação de serviços. 
 Pode-se dizer também que estas podem ser derivadas de juros a receber, depósitos bancários, títulos ou outros ganhos esporádicos. 
Agora veremos que a receita pode ser dividida quanto a sua Natureza, Características e Reconhecimento:
NATUREZA DA RECEITA
Em relação à sua natureza, as receitas podem ser de:
*Natureza Operacional: As operacionais são derivadas das vendas ou prestação de serviços. 
 Observe que a receita operacional não poderia existir se a entidade não fosse capaz de gerar ou produzir, utilizando seus recursos (e, como se verá, incorrendo em despesas), produtos ou serviços que o mercado aceitasse. 
 Assim, antes de tudo, receita é um fluxo de produtos ou serviços durante certo período contábil. Não esqueça!
*Outra natureza: Já os juros, por exemplo, são considerados receitas indiretas ou de outra natureza dentro da empresa, por não derivarem da atividade desta.
CARACTERÍSTICA DA RECEITA
Pode-se afirmar que as três principais características das receitas são:
• Para que a receita seja produzida, precisa haver, de forma direta ou indireta, uma despesa;
• O mercado é que dá a palavra final de seu valor;
 • Está relacionada à produção de bens e serviços.
RECONHECIMENTO DA RECEITA
Um dos princípios inerentes ao conceito de receita é o relacionado a um aumento no Ativo e ao mesmo tempo um acréscimo de patrimônio líquido.  
 Conforme o Regime de Competência, no que diz respeito ao reconhecimento das receitas, é preciso que o produto ou serviço já tenha sido totalmente transferido ao cliente, para que estas possam ser reconhecidas.
 Dessa forma, a receita é a aceitação por parte do mercado do esforço de produção da empresa.
Para que uma receita seja reconhecida são necessários alguns fatores. Veja: 
 • Seu valor pode ser medido com segurança;
• Deve existir a probabilidade dos benefícios futuros fluírem para a empresa;
• Os custos incorridos e futuros podem ser medidos de modo confiável.
Além disso, devem ser observados também os seguintes aspectos com relação a mercadorias e serviços:
• Os riscos relevantes e também os benefícios devem ser transferidos a quem os comprou;
• Não existe mais controle por parte do vendedor sobre as mercadorias ou serviços.
O momento exato de reconhecimento das receitas pode, contabilmente, ocorrer de três formas: 
Ganhos x Receitas
 Os ganhos são diferenciados das receitas, pois são itens não recorrentes. 
 Eles possuem o mesmo efeito no patrimônio líquido, mas podem ou não surgir da atividade normal da empresa. 
 Inclui-se nesta categoria os que surgem de vendas e baixos de Ativos não circulantes (imobilizados, por exemplo).
Despesas
 As despesas são o sacríficio dos Ativos realizado em troca de obtenção de receitas. 
 Outro entendimento das despesas é que estas geram benefícios econômicos durante determinado período e que tem em contrapartida a saída de recursos, a redução de Ativos ou ainda uma criação de Passivos, ocasionando simultaneamente um decréscimo no patrimônio.
 Como vimos, as despesas podem ser consideradas o uso ou consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas. 
 Desta forma, pode-se destacar com relação a estas:
 • A utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir bens;
• Os gastos realizados no passado ou presente com realização futura;
• O fato gerador.
Você tem muitas despesas?
As despesas são caracterizadas pelo consumo de bens ou serviços que ajudam na geração de receitas.
Seguindo a lógica, espera-se que no conjunto as despesas possam ser inferiores às receitas para que o patrimônio da empresa possa ser elevado. 
Os custos das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados são exemplos de despesas ligadas diretamente às receitas geradas.
Contudo, algumas despesas podem não possuir ligação direta com estas receitas, mas são imprescindíveis para que estas sejam geradas.
É o caso, por exemplo:
• da contratação de seguros para os veículos ou para a estrutura predial de uma empresa;
 • a contratação de mão de obra administrativa ou de vendas;
 • o pagamento de aluguel, condomínio ou de contas corriqueiras, como telefone, água; e 
 • as despesas ligadas às atividades de limpeza e manutenção.
Algumas despesas não estão diretamente ligadas ao processo produtivo, como:
 
• Vendas;
• Administrativas;
• Financeiras;
• Impostos e taxas;
• Pesquisa e desenvolvimento.
 Já algumas delas estão diretamente ligadas ao processo produtivo. Podem variar de acordo com o modelo de custeio, absorção, variável ou intermediários e são diretamente ligadas aos produtos.
 Podem ser consideradas despesas diretamente relacionadas ao processo produtivo:
 • Custos de matéria-prima e de mão de obra direta; 
• Desperdício natural de matéria-prima e custo da ociosidade da mão de obra; 
• Custos indiretos de fabricação.
Normalmente uma despesa é reconhecida quando bens ou serviços são consumidos para a obtenção de receitas. 
 As despesas devem ser reconhecidas no exercício em que a receita correspondente é reconhecida (confrontação das despesas com as receitas).
As perdas
A definição de despesa inclui perdas e evita o subjetivismo da segregação. 
 Geralmente são apresentadas em separado, pois facilita a compreensão e decisão dos usuários. 
 Veja as características básicas da perda:
 • Não estão associadas às receitas;
• Não estão associadas a outros exercícios; 
• Decorrem de eventos imprevisíveis.
Observe também que o reconhecimento das perdas é semelhante ao das despesas, pois não podem ser vinculadas a receitas.
Elas devem ser registradas no exercício em que se torna evidente que um Ativo proporcionará à empresa menos do que se esperava na avaliação. 
 As perdas podem ser exemplificadas por itens resultantes de desastres, inundações, fogo etc. Além da desincorporação de Ativos.
Você sabe o que é depreciação?
A depreciação é a perda do valor econômico dos bens do imobilizado (veículos, imóveis, móveis e utensílios, computadores). 
 Esta perda ocorre devido ao desgaste pelo uso, obsolescência e ação da natureza.
A depreciação basicamente ocorre porque a empresa pode utilizar como despesa o valor gasto para comprar determinado bem, no caso de perda de valor devido ao desgaste que sofre com o tempo. 
 O método mais comum utilizado é a depreciação linear, em que são aplicadas taxas anuais estabelecidas anteriormente pelo tempo estimado de vida útil do bem.
Regimes contábeis: de caixa e de competência
O processo de escrituração contábil deve seguir regras, ditames legais e, corroborando com este fato, existem diversas normatizações acerca dos regimes de escrituração.
 A mais recente regulamentação é a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n°1.282 , do ano de 2010, que, em seu artigo 9°,  estabelece o uso do Princípio da Competência nos registros de transações. 
Ela torna obrigatório o registro completo das operações independentemente do recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.
Não esqueça! : As receitas e despesas deverão ser consideradas sempre no momento de seu fato gerador, ou seja, independentemente de recebidas ou pagas, elas devem compor o resultado.
Você já compreende a diferença das contas patrimoniais e de resultado e sabe que estas contas deverão ser confrontadas para se apurar o lucro ou prejuízo. Então, podemos estudar os procedimentos necessários para que finalmente seja apurado o resultado. 
Nesta aula, você vai aprender a fazer o encerramento do resultado, ou seja, como encerrar as contas de despesa e receita e, desta forma, apurar se aempresa obteve lucro ou prejuízo — o que quer dizer que suas atividades estão sendo lucrativas ou não. 
Além disso, analisaremos a importância de uma sequência que é bastante lógica, necessária e simples para que possamos ter a Demonstração do Resultado do Exercício.
Encerramento do resultado do exercício
Você já viu o que são contas de resultado, mas será que você sabe qual é o mecanismo de encerramento destas contas e como acontece a transferência do resultado (lucro ou prejuízo) para o balanço patrimonial?
Não é na Demonstração do Balanço Patrimonial como você pode ter pensado. Então, onde é?
É a Demonstração do Resultado do Exercício que congrega e apresenta os saldos das contas de resultado. Mas como isso é possível?
Na verdade, é preciso que, em primeiro lugar, haja muita organização, depois é necessário uma série de procedimentos, que veremos a seguir, para que se chegue à apuração do resultado do exercício.
Para exemplificar, apresentaremos a apuração dos resultados de duas formas:
• a primeira de uma prestadora de serviços, que é um processo bem mais simplificado; e 
• a segunda de uma indústria, que é um processo mais complexo.
O outro passo é transferir os saldos das contas de resultado para uma conta chamada de Apuração do Resultado do Exercício (ARE). 
 No caso da prestadora de serviço que estamos analisando existem somente duas contas de resultado e estas contas deverão ser transferidas à ARE.
 Para que seja feito o encerramento do resultado, o saldo das contas (neste caso as despesas) deverá ser zerado.
Isso quer dizer que o saldo das contas de despesa deverá ser transferido para a conta de Apuração do Resultado do Exercício (ARE)?
Exatamente! Os valores são zerados nas contas de despesa, ou seja, são creditados e são debitados na conta ARE. 
Mas de que forma?
Veja nos passos abaixo:
Primeiro Passo: 
Os lançamentos ficariam no Diário da seguinte forma:
 Resultado do exercício
Despesas Administrativas
Transferência da conta para apuração do resultado do exercício ................ 2.000
Quinto Passo
No quinto passo, deverá ser transferido o saldo da conta ARE para, neste caso, a conta Reservas, que figura no Balanço Patrimonial. 
 Se houvesse prejuízo, deveria ser utilizada a conta Prejuízo.
Osni Moura Ribeiro (2010) ressalta que na vida real o resultado do exercício, quando for apresentado na forma de lucro, tem várias destinações: 
 • Uma parte vai para o governo, como imposto de renda e contribuição social;
• Outra vai para aqueles agentes que tenham direito à participação na empresa, como empregados e administradores;
• Outra parte vai para a constituição de reservas;
• Outra poderá ser destinada ao aumento de capital;
 • Também poderá haver destinação aos acionistas na forma de dividendos; 
• Além disso, no caso de prejuízos acumulados, os lucros poderão ser utilizados na compensação desses valores.
O saldo das contas de despesa deverá ser transferido para a conta de Apuração do Resultado do Exercício (ARE).
Os valores são zerados nas contas de despesa, ou seja, são creditados e são debitados na conta ARE.
No diário, os lançamentos ficariam da seguinte forma:
Resultado do exercício
a Despesas Administrativas
 Transferência da conta para apuração do resultado do exercício ................ 1.000
(2) Resultado do exercício
a Despesa com aluguel
Transferência da conta para apuração do resultado do exercício ................ 1.000
Já vimos como funciona o encerramento do exercício, agora é necessário aprender como as contas estão dispostas nesta nova demonstração, que se chama Demonstração do Resultado do Exercício.
Vamos analisar também a integração dessa demonstração com o Balanço Patrimonial, já que ela apresenta as chamadas contas de Resultado que não são dispostas no Balanço.
Você sabe o que é DRE?
A DRE ― Demonstração do Resultado do Exercício ― é uma demonstração extremamente importante para a Contabilidade e para a tomada de decisão, pois apresenta o fluxo de informações econômicas das entidades, comprovando como ela obteve seu resultado.
Isso quer dizer que a DRE mostra o lucro ou prejuízo de uma empresa em um determinado período, permitindo que saibamos se ela está ganhando ou perdendo com suas atividades.
Clique no ícone para ler um trecho da Lei nº6.404/76 que fala sobre a Demonstração do Resultado do Exercício.
SAIBA MAIS: Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
 I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
 II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
 III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
 IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
 V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
 VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
 VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
 § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
 a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e
 b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
A DRE pode causar alteração no patrimônio líquido?
Sim. Basicamente a DRE apresenta as alterações que o Patrimônio Líquido sofre pelas receitas e pelas despesas, já que, como sabemos, as receitas aumentam o valor do patrimônio e as despesas o diminuem. 
Entretanto, o fluxo dessas contas não aparece no Balanço Patrimonial, pois são contas de resultado.
O princípio da competência
Como vimos, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado de receitas e despesas, evidenciando o resultado econômico da empresa, em um período, normalmente, de 12 meses. 
 Essa demonstração tem como base o princípio da competência e está delineada conforme outros dois princípios:
*Principio da Realização da Receita: Para o Regime de Competência  a realização da Receita ocorre no momento em que há a transferência de um bem ou de um serviço a terceiros, independentemente do seu  recebimento (Regime de Caixa).
*Princípio do Confronto das despesas com as Receitas: Para este princípio, após a realização da receita, todos os esforços (despesas) para a sua obtenção devem ser deduzidos. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
E quanto à Apuração?
DRE termina na apuração do lucro ou prejuízo.
 No caso de resultado positivo e havendo distribuição de lucros, este valor vai aparecer em outra demonstração, chamada Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. 
 A DRE ao lado é considerada uma DRE completa. Ela é exigida por lei e possui todos os grupos de forma detalhada e destaque para os impostos. 
 Entretanto, para pequenos comércios e empresas de pequeno porte poderá ser usada uma DRE simplificada.
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita operacional Bruta
(-) Deduções
(=) Receita operacional líquida
(-) Custos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas
(=) Lucro Operacional
(-) IRPJ/CSLL
(=) Lucro Líquido
E as devoluções e abatimentos?
Não podemos esquecer de que também devem ser reconhecidas as possíveis devoluções ― vendas canceladas por algum motivo (qualidade, preço, avarias) —, que podem ser parciais ou totais.
Além das devoluções, devem ser considerados os abatimentos, que são descontos já dados na nota fiscal.
A Hora do Lucro Bruto
Agora o próximo passo é apurar o Lucro Bruto, que basicamente éa diferença entre a venda de Mercadorias e o Custo para as vendas desta, ou seja, o Custo da Mercadoria Vendida (CMV).
Nesta etapa de apuração do Lucro Bruto, só serão utilizados os gastos como Custo da Mercadoria Vendida ou do Serviço Prestado. 
O que sobrar servirá para o pagamento das despesas de vendas, administrativas e financeiras, além da remuneração do governo (impostos) e dos sócios (lucro líquido).
Você sabe qual é a diferença entre custo e despesa?
Então arraste as peças para os seus respectivos conceitos:
Agora você deve estar se questionando:
Como despesas podem estar relacionadas à obtenção de Receita e não estarem associadas à produção?
Que despesas são essas?  Por que elas existem?  Como funcionam?
As despesas operacionais são utilizadas para a venda de produtos, administração da empresa e financiamento das operações. 
Portanto, envolve tudo que é utilizado para a manutenção da atividade da empresa, mas não tem relação direta com a produção. 
Veja como elas estão divididas:
VENDA
A venda abrange despesas diversas, como:
 • Salário da área de vendas;
• Comissões sobre vendas; 
• Publicidade e propaganda;
• Provisão para devedores duvidosos (que são parcelas destinadas às perdas com vendas a prazo, que não serão recebidas);
• Marketing;
• Fretes e carretos;
• Materiais de embalagens, entre outros.
ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas são aquelas geralmente gastas no escritório, utilizadas para a manutenção do negócio:
 • As despesas com salários e encargos do pessoal que trabalha na área administrativa;
• Aluguéis;
• Materiais de escritório; 
• Seguro;
 • Depreciação;
• Assinaturas de jornais, revistas e outros gastos.
FINANCEIRAS
As despesas financeiras estão diretamente relacionadas aos:
• Juros pagos ou incorridos; 
• Comissões bancárias;
• Descontos, entre outros. 
 O importante é notar que nesta categoria as receitas devem ser compensadas com as despesas, ou seja, o valor colocado nesta categoria deverá ser o valor líquido do confronto dos dois grupos.
Se por um acaso o valor de Receitas Financeiras for maior do que a Despesa Financeira, o valor será deduzido de outras Despesas Operacionais.
Lucro Operacional
Na próxima etapa deverá ser apurado o Lucro Operacional, ou seja, a diferença entre o Lucro Bruto e as Atividades
Operacionais da Empresa.
Você conhece as formas de tributação nas empresas?
No Brasil existem diferentes formas de tributação nas empresas, de acordo com vários critérios previstos em lei. 
 Agora vamos ver quais são os tipos mais comuns de lucro e sua relação com a tributação.
LUCRO REAL: No Lucro Real, o cálculo do imposto será feito mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o valor do lucro real (ajustado) calculado em 31 de Dezembro. Adicionalmente, a parcela que exceder ao valor de R$240.000,00 estará sujeita à incidência adicional de uma alíquota de Imposto de Renda de 10%.
LUCRO PRESUMIDO: Calcula o valor do imposto de acordo com percentuais fixados pela legislação sobre a receita total da entidade.
SIMPLES NACIONAL: Especial para microempresas e empresas de pequeno porte.
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA)
Depois da elaboração da DRE é necessária a elaboração da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. Vamos a ela.
A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros (do exercício) ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido.
Com o advento da Lei nº 11.638/07  não pode mais permanecer, nos balanços, saldo na conta de Lucros Acumulados. 
Por isso, todo resultado (Lucro do Exercício) deverá ser destinado na forma de reservas, podendo haver saldo somente na forma de Prejuízo Acumulado.
 Pode-se dizer, assim, que a DLPA é um instrumento de ligação entre a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial.
O Balanço Patrimonial é uma das últimas etapas do processo que começa com os Lançamentos Contábeis, passa pelos Razonetes e pelo Balancete de Verificação, e termina na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial. 
Como verificaremos nesta aula, esta demonstração é obrigatória e extremamente importante, pois demonstra o fluxo financeiro na empresa.
É no Balanço Patrimonial que é possível verificar os bens, direitos e obrigações, bem como o fluxo financeiro que ocorre nas entidades. 
Além disso, é uma demonstração extremamente importante para vários tipos de análises que fornecem aos interessados — como acionistas, sócios e proprietários — informações para a tomada de decisão.
Você lembra o que é Balanço Patrimonial?
É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática, sintética e ordenada da mesma.
SAIBA MAIS: Vamos relembrar o que o Balanço apresenta?
• Os Ativos (bens e direitos), que são considerados como aplicações dos recursos;
• Os Passivos (exigibilidades e obrigações); e 
• O Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total do Ativo e do Passivo.
Note que o Balanço apresenta a situação patrimonial da empresa de forma equilibrada, apresentando bens, direitos e obrigações em um único relatório.
Ativo
Característica, sentido e definição
Cada um dos elementos que integram o Ativo tem a característica de oferecer um benefício econômico futuro ou provável e que são obtidos ou controlados por uma determinada entidade, em consequência de transações que ocorreram no passado, certo?
Outro sentido possível para o Ativo, é que seus valores são controlados por uma determinada entidade, e podem, de alguma forma, gerar fluxos de caixa, ou seja, gerar dinheiro para a empresa.
Além disso, podemos defini-lo como a potencialidade de serviços em sua essência, que irão gerar, de forma direta ou indireta, imediatamente ou no futuro, fluxos de caixa.
Para que determinado bem seja considerado um Ativo é preciso considerar as seguintes características simultâneas:
• Bens ou direitos;
• Propriedade (há exceções, que podem ser ilustradas pela figura do leasing financeiro);
• Mensurável em dinheiro;
• Benefícios presentes ou futuros.
Tipos de Ativos
Pode-se afirmar que o ativo possui quatro grupos principais:
ATIVOS TANGÍVEIS
Como vimos na aula 2, podem ser consideráveis tangíveis os Ativos que de certa forma podem ser tocados, medidos, ou mensurados de alguma forma. 
 Pode-se afirmar que estes integram o patrimônio físico das entidades, e podem ser exemplificados por máquinas, instalações, terrenos, entre outros.
Neste grupo surgirá a seguinte estrutura:
 Veículos
(-) Depreciação acumulada de veículos
 Máquinas e equipamentos
(-) Depreciação acumulada de máquinas e equipamentos
 Esses valores são retificadores das contas do Permanente, ou seja, corrigem o valor dos itens deste grupo, e isto é utilizado para evidenciar a perda do valor econômico destes bens.
ATIVOS INTANGÍVEIS
Vimos também na aula 2 que os ativos intangíveis (que deverão possuir as mesmas características de reconhecimento dos tangíveis) são aqueles oriundos da aquisição de direitos ou serviços. 
 Entram neste contexto os direitos autorais, marcas e patentes, fundo de comércio, licenças, locações, entre outros que possibilitem benefícios futuros, mas que não possuam as mesmas características corpóreas dos tangíveis.
ATIVOS MONETÁRIOS
São aqueles que podem ser expressos ou transformados em moeda, e cujos valores nominais são definidos pelo título ou documento que o suporta.
Nesta categoria também podem ser reconhecidos os valores como as disponibilidades em forma de caixa, bancos, títulos a receber, depósitos entre outros que possuam estas características.
 Neste grupo será apresentada, em algumas empresas, a seguinte estrutura:
 Clientes
(-) Provisão Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa
ATIVOS NÃO MONETÁRIOS
Os Ativos Não Monetários são representados basicamente por bens e direitos de existência física. 
 Esteconceito aplica-se aos bens imobilizados e suas depreciações, bem como investimentos, estoques, adiantamentos a fornecedores, funcionários e estoques.
Nas empresas industriais, por exemplo, o estoque é dividido em etapas, de acordo com o processo produtivo:
• Estoque de produtos em processo — são os itens necessários à fabricação de um determinado produto final, que se encontram nas diversas fases da produção;
• Estoque de matéria-prima ― composto pelo estoque das principais matérias que irão compor o produto;
 • Estoque de produtos acabados — é aquele estoque composto por produtos que já tiveram o seu processo finalizado. São materiais que estão em depósito e que estão prontos para expedição ou entrega.
Você sabia que existem vários tipos de Passivo?
O passivo apresenta as obrigações em ordem decrescente de liquidez. Veja:
Passivos Monetários
São obrigações em termos nominais, ou seja, envolvem o pagamento de quantias pré-determinadas.
*Passivo Circulantes: Com relação aos Passivos Circulantes, normalmente têm vencimento de curto prazo.
Assim, podem ter o seu valor apresentado pelo valor de face.
*Passivo Não Circulantes: Já nos Passivos Não Circulantes, o valor tende a ser representativo. 
Dessa forma, eles devem ser avaliados por seu valor presente.
Passivos Não Monetários
São configurados como obrigações de fornecimento de bens e serviços que possuem uma determinada quantidade e qualidade. 
Como exemplos temos os adiantamentos de clientes, que foram valores recebidos anteriormente e que deverão ser honrados pela empresa na forma de entrega de bem ou serviço.
Passivos Onerosos
São aqueles que custam à empresa mensalmente juros e encargos. 
Como, por exemplo, financiamentos e empréstimos.
Passivos Não Onerosos
São aqueles sobre os quais a empresa não paga encargos, pois decorrem da atividade normal dela.
Exemplos: duplicatas a pagar, fornecedores, empréstimos, entre outros que não possuem juros em sua composição.
Passivos Exigíveis Fixos
Não variam com o volume de Renda da empresa. 
Os exemplos mais comuns são as contas de salários dos funcionários, que recebem valores fixos todos os meses. 
Os Passivos Exigíveis também podem ser:
*Exigíveis de Coligadas: Nesse modelo, as dívidas com coligadas são as mantidas com as empresas do mesmo grupo.
*Exigíveis de Terceiros: São advindas de dívidas junto a empresas que não possuem nenhuma ligação com a empresa, tendo, assim, maior risco.
*Exigíveis de Quirografários: Neste modelo, em caso de falência, as dívidas serão liquidadas nessa ordem:
• Empregados e Encargos Sociais; 
• Dívidas com garantias reais (hipotecas, penhor mercantil);
• Governo (impostos, outros).
Passivos Variáveis
Guardam certa relação com o volume de vendas.
São exemplos os impostos que aumentam ou diminuem conforme a quantidade vendida.
Vamos revisar? Lembrando-se do que foi estudado, coloque no espaço abaixo a ideia principal do significado de Patrimônio Líquido:
De forma simples, Patrimônio Líquido pode ser definido como a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo. 
Porém, o detalhamento deste grupo pode ser aprofundado, pois contém, entre outros recursos conferidos pelos acionistas, reservas que representam distribuição de lucros, ajustes de capital, entre outros.
Também fazem parte do Patrimônio Líquido:
• Valores pagos por acionistas; 
• Doações para investimentos recebidas de terceiros; 
• Valores integralizados pelos sócios;
• Capital integralizado pelos sócios;
• Reservas de lucros;
• Reservas especiais de capital;
•  (-) Prejuízos Acumulados;
•  (-) Ações em tesouraria.
Para que serve uma reserva?
Sua criação pode ser exigida por disposição estatutária ou legal e serve para proteger a entidade e seus credores dos efeitos de possíveis perdas. 
 Muitas vezes, a existência e o valor dessas reservas são considerados relevantes para a tomada de decisões. 
 As reservas estão distribuídas da seguinte forma:
a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007); 
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007);
g) Até 31/12/2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01/01/2008, a respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.
Você tem mais uma tarefa muito importante! 
Agora você precisa apresentar o Balanço Patrimonial da Cia. Bagunçada Ltda., que começamos a organizar na aula passada, lembra?
 Esta empresa apresenta as contas, relacionadas a seguir. Porém, há um probleminha: ela não classifica os saldos em devedores ou credores. 
 Portanto, você deverá identificar a natureza das contas, organizar o Balanço Patrimonial de acordo com a estrutura delineada em lei e informar quais são os valores reais dessas contas.
LEMBRE-SE:
•Na primeira etapa, marque a natureza da conta;
•Na segunda, classifique como Credor ou Devedor;
•Na terceira, informe os valores reais dessas contas.

Outros materiais