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Unidade 7 Introdução á Contabilidade Gerencial

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Capítulo 7
 Introdução à Contabilidade Gerencial
Introdução à Contabilidade Gerencial
Objetivos do Capítulo
Apresentar a classificação dos custos e os principais conceitos
Mostrar como é possível analisar o comportamento do custo no tempo
Apresentar o resultado dos custos na forma gerencial
Aplicar a análise Custo-Volume-Lucro no processo decisório
Mostrar qual o custo relevante para o processo decisório
Silva e Rodrigues, 2015
Introdução
Quando a contabilidade surgiu sua principal preocupação era o proprietário da empresa. Em outras palavras, a origem da contabilidade era principalmente gerencial. Somente a partir da necessidade de captação de recursos externos é que o foco da contabilidade voltou-se para o usuário externo. 
O objetivo da contabilidade gerencial é ajudar o administrador a responder: quanto devo produzir, qual o produto devo enfatizar, se é rentável continuar produzindo determinado item, se a empresa deve produzir internamente ou comprar de um fornecedor, entre outras.
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Silva e Rodrigues, 2015
Classificação dos Custos
O termo custo diz respeito a uma quantidade de recursos usada para algum propósito específico. 
Apresentamos a seguir as várias categorias em que o custo pode ser classificado:
Função Administrativa: custo de fabricação ou despesa operacional;
Relação ao objeto: custo direto ou custo indireto;
Confrontação com a receita: custo do período ou custo do produto; 
Controlabilidade: controlável ou não controlável; e
Relação com a mudança na atividade: custo variável, fixo ou misto.
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Silva e Rodrigues, 2015
Introdução à Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Os chamados custos de fabricação são aqueles relacionados com as atividades de fabricação de um produto em uma indústria. Estes custos fazem parte, na demonstração do resultado, do custo do produto vendido. 
Já as despesas operacionais estão relacionadas com as despesas de vendas, gerais e administrativas. 
Silva e Rodrigues, 2015
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Classificação dos Custos
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Silva e Rodrigues, 2015
Classificação dos Custos
Relação com o Objeto
O objeto é qualquer saída possível de um sistema de informação gerencial. Definido o objeto de custo, um custo pode ser considerado direto ou indireto. 
O custo direto é aquele que possui uma relação imediata, um vínculo direto, com o objeto de custo. 
O custo indireto é aquele que existe uma dificuldade de associar com determinado objeto. Se o objeto é o produto fabricado, os custos que não estão associados diretamente ao produto, como a depreciação, por exemplo.
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Silva e Rodrigues, 2015
Classificação dos Custos
Confrontação COM A Despesa
O custo pode ser considerado como do período ou do produto. Neste caso, a classificação dos custos está associada ao processo de confrontação da despesa. 
O custo do produto está identificado com o estoque: eles “acompanham” o produto. Os custos do produto transitam pelo ativo antes de serem considerados no resultado da empresa. 
O custo do período não faz parte do custo do produto, como é o caso das despesas de propaganda.
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Silva e Rodrigues, 2015
Classificação dos Custos
Controlabilidade
Se um determinado funcionário da empresa consegue aumentar ou reduzir um custo com suas decisões, este será um custo controlável. 
O custo é considerado como não controlável quando o funcionário não possui influência sobre o mesmo. 
Ex: o gerente pode controlar o consumo de energia da sua sala, mas não consegue controlar o uso deste insumo por parte do seu chefe.
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Silva e Rodrigues, 2015
Classificação dos Custos
Relação com a atividade
Esta é a classificação mais importante para a análise gerencial dos custos de uma empresa. 
Os custos podem ser classificados de acordo com o seu comportamento diante de uma variação nas atividades em:
Os custos variáveis: aqueles que se modificam na proporção direta da alteração da atividade da empresa. Quando existe um aumento na atividade da empresa estes custos aumentam também. Ex: matéria-prima
Os custos fixos: conforme o nome já indica, não se alteram com uma mudança na atividade. Ex: aluguel
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Silva e Rodrigues, 2015
Comportamento dos Custos
A separação do custo em fixo, variável ou misto é muito utilizada na contabilidade gerencial: decisões de comprar ou fazer, de oferta especial, de quanto produzir, se é vantajoso manter uma linha de produção, etc. 
Em termos práticos, existem duas formas de fazer a classificação dos custos: 
o método intuitivo: neste método, o responsável pelo sistema de custos usa sua observação prática e sua experiência para fazer a classificação do custo em fixo ou variável.
o método da regressão: pode ser usada desde que a empresa tenha dados confiáveis sobre suas atividades no passado. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Apresentação do Resultado
Quando se faz a segregação dos custos em fixos e variáveis, o formato da apresentação se altera.
Novamente começamos com as receitas e retiramos os custos variáveis. A diferença entre estes dois valores é denominada de margem de contribuição. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Análise Custo, Volume e Lucro
A partir da análise CVL, poderemos responder a questões como:
 qual a quantidade de vendas necessária para que a empresa não tenha prejuízo; 
qual o volume de vendas para que um pedido possa ser aceito; 
qual o efeito sobre o lucro de um determinado aumento ou diminuição nas vendas; 
quais os reflexos da mudança no preço do produto sobre o resultado; como a mudança na combinação de produtos vendida pode influenciar no resultado, entre outras questões.
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Silva e Rodrigues, 2015
Análise Custo, Volume e Lucro
Lucro = Receita - Custos Variáveis - Custos Fixos
Preço = p
Quantidade = q
Receita = p q
Custos Variáveis = v q
Custos Fixos = F
Lucro = p q - v q – F
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Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio (Break-even point) é o nível no qual a receita é igual aos custos.
 No ponto de equilíbrio a empresa não consegue obter nem lucro nem prejuízo.
Lucro = p q - v q - F
0 = p q - v q – F
p q - v q = F
q (p - v) = F
q = F / (p - v)
Ponto de Equilíbrio = (Custos Fixos) / (Preço - Custo Variável Unitário)
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Silva e Rodrigues, 2015
Ponto de Equilíbrio
Ex: Um professor que decidiu fazer um curso. 
Os custos são: Aluguel de uma sala de aula: R$ 1.000; Salário de um funcionário: R$ 400; Gastos com propaganda? R$ 1.700; O material do curso: R$ 900. Apostila com uma caneta e bloco de anotações: R$ 30 por aluno. Cafezinho e lanches: R$ 20. Distribuição de brindes para os participantes: R$ 10.
O professor fixou o preço do curso em R$ 460 por participante.
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Silva e Rodrigues, 2015
Ponto de Equilíbrio
1º PASSO: Separar os custos fixos dos variáveis:
2º PASSO: Usar a expressão do ponto de equilíbrio:
Ponto de Equilíbrio = F / (p - v)
Ponto de Equilíbrio = 4.000 / (460 - 60)
Ponto de Equilíbrio = 10 alunos
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Ponto de Equilíbrio
3º PASSO: Elaborar a DRE
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Silva e Rodrigues, 2015
Ponto de Equilíbrio
No exemplo apresentado, deixamos de considerar um custo importante: a remuneração do professor.
Vamos considerar que seu objetivo é receber R$ 2 mil. O que isto altera no ponto de equilíbrio?
Podemos recalcular na expressão do ponto de equilíbrio, agora considerando este valor. Como o professor
deseja obter R$ 2 mil, independente do número de alunos, este valor também é fixo. 
Assim:
Ponto de Equilíbrio = 6.000 / (460 – 60) = 15 alunos
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Silva e Rodrigues, 2015
Margem de Contribuição
A margem de contribuição é uma informação muito relevante para os gestores, pois: 
deve ser positiva para que um serviço ou produto sejam ofertados. Isto pode ser comprovado facilmente pela expressão do lucro que usamos anteriormente:
Lucro = (p q - v q) - F = Margem de Contribuição Total - Custo Fixo
Caso a margem de contribuição seja negativa significa necessariamente que o lucro também será. Assim, a margem de contribuição deve ser positiva para que o serviço ou produto seja viável. Quando a margem é negativa, a melhor alternativa para uma empresa é não ofertar o serviço ou produto. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Margem de Contribuição
a margem de contribuição unitária mostra quanto de acréscimo no lucro uma empresa terá por uma unidade adicional vendida. No exemplo, sabemos que com dez alunos o professor não terá nem lucro nem prejuízo. Qual será o resultado se forem inscritos um aluno além do ponto de equilíbrio? Com 11 alunos, o lucro seria obtido da seguinte forma:
Lucro = (460 x 11 - 60 x 11) - 4.000 = 400
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Silva e Rodrigues, 2015
Margem de Contribuição
Suposição da análise CVL e do Ponto de Equilíbrio
A análise CVL e o ponto de equilíbrio são importantes para o processo decisório pelo fácil entendimento e grande utilidade prática.
Entretanto esta análise está sujeita a algumas suposições:
As receitas e os custos possuem comportamento linear e são afetados somente pela quantidade de atividade. Assim, um aumento na quantidade não afeta o preço do produto, por exemplo. Outras variáveis relevantes para análise, como a qualidade do produto, também não são consideradas na análise CVL. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Margem de Contribuição
Suposição da análise CVL e do Ponto de Equilíbrio
Os custos são classificados como fixos ou variáveis. Entretanto, nem sempre é fácil fazer esta classificação, já que existem os custos mistos. E mesmos os custos fixos podem variar quando ocorre uma grande variação no volume de atividade. É também óbvio que um erro de classificação poderá afetar os resultados obtidos na análise.
A análise geralmente é realizada com base em um único produto ou quando o mix de produtos é constante. Finalmente, não se leva em consideração as alterações no nível de estoques. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Incremental
Diz respeito aos valores que diferem entre duas ou mais alternativas que estão sendo analisadas. 
Quando estou avaliando dois automóveis com preços iguais, mas com consumo de combustível e custo de manutenção diferente, o custo incremental corresponde ao custo do combustível e de manutenção, pois são aqueles que diferem entre as alternativas avaliadas. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Incremental
Ex: Considere um gestor de uma empresa que pretenda em adquirir um automóvel. Após diversas pesquisas, a escolha encontra-se entre três marcas: alfa, beta e gama. Todos os veículos custam R$ 40 mil e possuem um valor residual de R$ 15 mil ao final de cinco anos. A estimativa é que os automóveis rodem 30 mil quilômetros por ano. 
O foco será no custo da revisão, do seguro e do combustível. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Incremental
Neste caso o modelo escolhido é o Beta. Seu custo anual é de R$ 10.318. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Perdido
 O custo perdido também é conhecido como sunk cost ou custo afundado. Basicamente não devemos considerar os custos já incorridos no processo decisório; são custos perdidos, pois não afetam a decisão. 
 Considere uma empresa que decidiu construir uma fábrica. Após a fase inicial do projeto, começam a surgir dúvidas sobre a viabilidade do investimento. Neste momento, a análise que deve ser feita é se a empresa continua ou não o projeto. Assim, deve considerar somente os valores futuros; aquilo que já foi investido é considerado "perdido" para fins de análise. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
 É o custo esperado futuro que será diferente entre duas ou mais alternativas disponíveis. 
 O custo relevante desconsidera os custos perdidos e os custos que são idênticos entre duas decisões.
 Assim, para ter o custo relevante para uma decisão é necessário: (1) deixar de lado os custos perdidos; e (2) só apurar os custos que são incrementais associados a cada alternativa. Com isto, pode-se selecionar a alternativa que apresenta menor custo. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Pedidos Especiais
A regra básica para decisão de pedidos especiais é a margem de contribuição positiva. A empresa só irá aceitar o pedido se a margem, seja unitária ou total, apresentar um valor maior que zero. 
Ex: uma editora publica uma obra cujo preço de venda é de R$ 70,00. Deste valor, metade é da livraria e 10% são os direitos autorais. Custos de impressão por exemplar: R$ 5,00, sendo R$ 2,00 o custo de transporte e R$ 8,00 outros custos variáveis. Assim, os custos variáveis totalizam R$ 57,00. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Pedidos Especiais
Ex: A editora recebeu uma proposta em mil exemplares por R$ 25,00, que pode ser feita num papel de qualidade inferior, com custo de impressão para R$ 4,00; o custo do transporte unitário será menor, de R$ 1,50; e os outros custos variáveis também irão reduzir, para R$ 4,50. Finalmente, não é necessário pagar a comissão da livraria e a editora conseguiu a aceitação dos autores em ganhar menos, em termos nominais, com a obra. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Pedidos Especiais
Ex:
Apesar de a margem ser menor, ela ainda é positiva. A aceitação do pedido especial permitirá um aumento no lucro da editora de R$ 12.500, o que reforça a decisão. (R$ 12,50 x 1.000 exemplares = R$ 12.500).
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Comprar ou Fazer
A decisão de fazer internamente um produto ou serviço ou comprar externamente também pode ser objeto de análise. 
Novamente neste caso, somente os custos relevantes devem ser considerados. 
A comparação deverá apontar a decisão com menor valor, que será escolhida pela empresa. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Comprar ou Fazer
Ex: uma empresa possui um automóvel com motorista. O custo de manutenção é R$ 3 mil por ano e consome R$ 9 mil em gasolina, além de outros R$ 4 mil em despesas diversas (seguro, imposto, etc.). O motorista recebe uma remuneração de R$ 36 mil por ano, incluindo benefícios. O veículo foi adquirido por R$ 40 mil há dois anos. O valor de mercado é de R$ 28 mil. Em lugar do automóvel, a empresa utilizaria um serviço de aluguel com motorista incluso, que custaria R$ 1 por quilômetro rodado. O controller estima que seriam alugados 30 mil quilômetros por ano. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Comprar ou Fazer
Ex: Na situação atual, os custos relevantes são o salário, a manutenção, a gasolina e despesas diversas. 
Situação Atual = Manutenção + Gasolina + Despesas Diversas + Motorista
Situação
Atual = R$ 3.000 + R$ 9.000 + R$ 4.000 + R$ 36.000 = R$ 52 mil por ano
A proposta corresponde ao valor a ser pago por quilômetro rodado:
Situação Proposta = 1 x 30.000 = R$ 30 mil por ano
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Vender ou Processar Mais
Neste tipo de situação, a empresa está diante do dilema entre efetuar a venda num determinado ponto do processo produtivo ou processar mais o produto, com possibilidade de aumentar o preço de venda e sua lucratividade. 
Novamente, a decisão deve ser considerada tendo em vista os custos relevantes. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Vender ou Processar Mais
Ex: uma empresa extrai um determinado minério. O preço de venda da tonelada é de R$ 10 e seus custos variáveis unitários são R$ 6 por tonelada do produto. Os custos fixos correspondem a R$ 40 mil. A empresa está estudando a possibilidade de processar mais o minério, gerando um produto mais caro. O novo produto terá um preço de venda de R$ 15, com um custo variável unitário de R$ 10. Além disto, haverá um custo fixo adicional de R$ 20 mil.
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Vender ou Processar Mais
Ex: Para determinar se a proposta é vantajosa ou não podemos usar o conceito de custo incremental. No processamento adicional, a empresa irá aumentar o preço, em R$ 5 por tonelada, assim como o custo variável unitário, em R$ 4. Ou seja, haverá um acréscimo de R$ 1 por tonelada na margem de contribuição unitária. Como o custo fixo adicional é de R$ 20 mil, a proposta somente será vantajosa se a margem de contribuição total for pelo menos igual ao aumento no custo fixo. 
R$ 1 x Quantidade = R$ 20.000
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Vender ou Processar Mais
Ex: Assim, é fácil perceber que somente produzindo e vendendo 20 mil toneladas do produto é que a proposta é vantajosa. 
Outra forma de analisar a situação é considerar a situação atual e comparar com a proposta. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Vender ou Processar Mais
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Adicionar ou Retirar um Produto
A decisão de adicionar ou retirar um produto do mix da empresa também pode ser tomada tendo por base os seus números de custos.
Ex: uma empresa que vende quatro produtos. 
O Produto 3 é o mais relevante, pois gera uma margem de contribuição de R$ 18 mil. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Adicionar ou Retirar um Produto
É interessante notar que o Produto 2 possui um lucro reduzido. Sua eliminação seria interessante para a empresa? 
Houve uma redução no lucro no montante da margem de contribuição do Produto 2. Portanto, deve-se manter todo produto que possua margem de contribuição positiva e eliminar aqueles com margem de contribuição negativa. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Adicionar ou Retirar um Produto
Como o produto D possui margem negativa de R$ 2.500, vamos verificar a decisão de retirar esse produto:
A decisão de eliminar o Produto 4 foi interessante em termos de lucratividade para a empresa. 
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Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Recursos Escassos
Ex: uma empresa que produz dois itens: X e Y. O produto X possui um preço de venda de R$ 10, com um custo variável por unidade de R$ 7. O produto Y tem um preço de venda de R$ 8, com custo variável unitário de R$ 4. Assim, o produto Y é mais rentável, em termos de margem, do que o produto X. 
Os produtos utilizam água na sua fabricação e existe uma crise, com imposição de racionamento. A empresa não tem condições de fabricar os dois produtos, sendo necessário priorizar um deles. Qual deveria ser a escolha? 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Recursos Escassos
Ex: Baseado na margem de contribuição, a resposta seria o produto Y. Mas não estamos considerando a quantidade de água utilizada na produção de cada um deles. 
Suponha que para cada unidade fabricada de X a empresa utilize 0,5 litro de água e para cada unidade de Y o uso seja de 0,8 litros. 
A decisão aqui deve contemplar a margem por insumo com escassez. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
Custo Relevante para Decisão
Custo Relevante
Recursos Escassos
Ex:
Outra forma de olhar este problema é considerar que a empresa terá disponível na próxima semana 10 mil litros de água. 
Introdução à Contabilidade Gerencial
Silva e Rodrigues, 2015
BONS ESTUDOS!!!

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