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Anatomia Veterinária 3

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Apostila De Anatomia 
Vol. 3
Temas:
- Ossos Pélvicos
- Osso Coxal
- Fêmur
 
Ossos do membro pélvico
O membro pélvico compreende quatro segmentos: quadril coxa, perna e pé. O quadril tem como base o osso coxal. A base óssea da coxa é constituída pelo fêmur. A perna tem como base óssea a tíbia e a fíbula, esta última rudimentar nos ruminantes. O pé compreende os ossos do tarso, do metatarso e dos dedos, estes últimos englobando falange e ossos sesamóides.
 
A evolução dos membros pélvicos
Segundo as teorias em vigor acerca da transição dos animais marinhos para os animais terrestres com quatro patas, o desenvolvimento de patas traseiras adaptadas à marcha só aconteceu depois de os primeiros vertebrados terem saído da água. Mas novos fósseis agora descritos de Tiktaalik roseae, um peixe pré-histórico de água doce que viveu há 375 milhões de anos, sugerem que as suas barbatanas traseiras já estavam preparadas para conquistar a terra firme. A descoberta foi publicada esta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. “As teorias anteriores, baseadas nos melhores dados disponíveis, propõem que a mudança que fez a locomoção animal passar da ‘tração dianteira’ dos peixes para a ‘tração às quatro rodas’ aconteceu nos tetrápodes”, diz em comunicado Neil Shubin, da Universidade de Chicago (EUA), um dos autores do novo estudo. “Mas afinal, parece que, na realidade, esta mudança começou a verificar-se nos peixes e não nos animais com patas.” 
O primeiro equídeo de que há registos foi classificado pelo nome de Hyracotherium. Era um pequeno animal de floresta nos primórdios do Eoceno.
Este pequeno animal, que não media mais de 30 cm ao garrote era muito diferente em aparência dos cavalos que vemos hoje em dia. Era na verdade um pouco parecido com um cão: dorso arqueado, pescoço curto, pernas curtas e uma longa cauda.
A sua alimentação era à base de frutas e folhagem de árvores. Graças à sua morfologia, este pequeno animal tinha tanta facilidade em saltar como um veado, sendo apenas mais lento e um pouco menos ágil.
Este pequeno equídeo foi em tempos conhecido pelo nome de Eohippus, que significa “cavalo do amanhecer”.
O Hyracotherium tinha algumas características que devem ser referidas:
- Sendo um animal de floresta/pântano, possuía quatro dedos em cada membro anterior e três em cada membro posterior. Aquilo que é atualmente o casco era uma das unhas, estando ainda presente em alguns cavalos a segunda unha vestigial. A forma como o Hyracotherium apoiava as patas era semelhante à dos cães, excetuando o facto de ter pequeninos “cascos” em cada dedo, em vez de ter garras.
- Cérebro pequeno, com lobos frontais especialmente pequenos.
- Baixa inserção dos dentes, sendo a dentição composta por três incisivos, um canino, quatro pré-molares distintos e três molares “moedores” em cada lado de cada mandíbula (esta é a constituição dentária dos mamíferos mais primitivos). As cúspides dos molares foram ligeiramente unidas em cristas baixas, dentição típica de um animal omnívoro.
Osso Coxal
O Coxal é um osso pertencente do membro pélvico. É formador da região do cíngulo pélvico. É um osso irregular formado por 6 ossos planos, 2 ossos Ílios, 2 ossos Ísquios e 2 ossos Pube. É localizado no plano mediano.
Classificação: Osso Irregular.
Partes do Osso:
2 ossos Ílios
2 ossos Ísquios
2 ossos Pube
Articulações
Articula-se ao osso Sacro por meio da face auricular.
Articula-se ao osso Fêmur por meio do acetábulo.
Face Glútea
Face dorsal do osso Ílio. Permite a fixação dos músculos Glúteos Superficial, Médio e Profundo.
Face Sacropélvica.
Parte lateral da face ventral do osso Ílio.
Face Auricular
Parte medial (rugosa) da face ventral do osso Ílio.
Tuberosidade Coxal
Tuberosidade lateral no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação dos músculos Reto da Coxa, Tensor da Fascia Lata, Glúteo Superficial e Glúteo Médio.
Tuberosidade Sacral
Tuberosidade medial no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação do músculo Glúteo Médio.
Crista Ilíaca
Bordo cranial do osso Ílio.
Corpo do Ílio
Permite a fixação dos músculos Glúteo Profundo e Sartório.
Tuberculo do Psoas
Também chamado Tubérculo para o músculo Psoas Menor. Pequena área rugosa no bordo medial do osso Ílio. Permite fixação do músculo Psoas Menor.
Eminência Iliopúbica
Protuberância formada pela união entre os ossos Ílio e Pube.
Pecten
Permite a fixação do músculo Pectíneo.
Sínfise Púbica
Linha formada pela união dos ossos pube.
Sínfise Isquiática
Linha formada pela união dos ossos Ísquio.
Sínfise Pélvica
União das sinfises púbica e isquiática. Permite a fixação dos músculos Adutor e Grácil.
Crista Sinfisial
Protuberância ventral da sínfise pélvica. Presente apenas nos Bovinos.
Espinha Isquiática
Localizada no bordo dorsal do osso ísquio.
Incisura Isquiática Maior
Concavidade entre a espinha isquiática e a tuberosidade sacral.
Incisura Isquiática Menor
Concavidade entre a tuberosidade isquiática e a espinha isquiática.
Tuberosidade Isquiática
Tuberosidade no bordo caudal do osso ísquio. Permite a fixação dos músculos Bíceps da Coxa, Semitendinoso e Semimembranoso.
Arco Isquiático
Formado pelos bordos caudais dos ossos ísquios.
Acetábulo
Área articular para articulação com o fêmur.
Diferenças
Canino
A tuberosidade sacral é mais evidente que a tuberosidade coxal.
Bovino
Forma mais quadrangular (vista dorsal). Forma mais côncava (vista lateral). Acetábulo apresenta duas áreas articulares. Apresenta crista sinfisial.
Equino
Forma mais triangular (vista dorsal). Forma mais plana (vista lateral). Acetábulo apresenta uma única área articular.
Fêmur
O Fêmur é um osso pertencente do membro pélvico. É formador da região da coxa.
Classificação: Osso Longo.
Partes do Osso
Epífise Proximal
Epífise Distal
Diáfise
Forma: Quatro faces.
Face Cranial
Face Caudal
Face Lateral
Face Medial
Articulações
Proximal: Articula-se ao Coxal.
Distal: Articula-se à Patela e Tíbia.
Cabeça do Fêmur
Segmento de esfera que permite a articulação com o coxal. Localizado na face medial da epífise proximal.
Fóvea da cabeça do Fêmur
Depressão localizada na cabeça do fêmur. Permite a fixação do Ligamento da cabeça do Fêmur. Nos equinos permite também a fixação do Ligamento Acessório.
Trocanter Maior
Localizado na face lateral da epífise proximal. Permite a fixação dos músculos Glúteo Médio e Glúteo Profundo.
Trocanter Menor
Localizado na face medial da parte proximal da diáfise. Permite a fixação do músculo Iliopsoas.
Terceiro Trocanter
Localizado na face lateral da parte proximal da diáfise. Permite a fixação do músculo Glúteo Superficial nos equinos. Permite a fixação dos músculos Vasto Intermédio e Adutor nos caninos.
Diáfise do Fêmur
Faces medial, cranial e lateral permitem a fixação do músculo Quadríceps da Coxa. Face caudal permite a fixação do músculo Bíceps da Coxa.
Fossa Supracondilar
Depressão na face caudal da diáfise. Permite a fixação do músculo Flexor Superficial dos Dedos.
Tuberosidade Supracondilar Medial e Lateral
Áreas rugosas nas laterais da fossa supracondilar. Permite a fixação do músculo Gastrocnêmio.
Epicôndilo Medial
Projeção na face medial do côndilo medial. Permite a fixação do músculo Adutor.
Epicôndilo Lateral
Projeção na face lateral do côndilo lateral. Permite a fixação do músculo Extensor Longo dos Dedos.
Fossa para o Músculo Poplíteo
Pequena depressão na parte distal da face lateral da epífise distal. Permite a fixação do músculo Poplíteo.
Fossa Intercondilar
Grande depressão localizada entre os côndilos. Permite a fixação dos Ligamentos Cruzados Cranial e Caudal.
Diferenças
Canino
Apresenta Terceiro Trocanter. Fóvea da cabeça do fêmur bastante rasa.
Equino
Apresenta Terceiro Trocanter. Fóvea da cabeça do fêmur profunda. Permite a fixação do ligamento acessório.
Bovino
Não apresenta Terceiro Trocanter.Fóvea da cabeça do fêmur bastante rasa.
Fontes:
- http://anatovet.wikidot.com/osso:femur
- http://anatovet.wikidot.com/osso:coxal
- http://www.mundodosanimais.pt/animais-de-quinta/origem-evolucao-cavalo/
- http://www.publico.pt/ciencia/noticia/a-evolucao-das-patas-traseiras-dos-animais-terrestres-comecou-na-agua-concluem-cientistas-1619533
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncias_da_evolu%C3%A7%C3%A3o

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